Ciência
23/10/2022 às 09:00•3 min de leitura
Existem alguns capítulos da história da humanidade que foram escritos com muita violência. Porém, muitos dos líderes políticos procuraram se afastar dessa imagem e não se associavam às guerras.
Já outros, fizeram questão de nunca esconder quem realmente eram e foram temidos por inúmeras pessoas. Abaixo nós listamos cinco dos líderes militares mais brutais da história.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Oda Nobunaga foi um samurai que conseguiu conquistar quase todo o Japão durante o período Sengoku (1467 - 1573). Como líder militar, ele é lembrado por suas façanhas militares, que fizeram dele uma das figuras mais brutais da história do Japão.
Seu pai, Oda Nobuhide, foi um líder feudal de uma região conhecida como Owari, que morreu repentinamente. Seu tio Oda Nobutomo aproveitou a oportunidade para se declarar o governante de Owari, e foi nesse momento que Nobunaga começou sua trajetória política e militar.
Nobunaga derrotou seu tio em combate e a partir daí voltou seus olhos para os outros senhores que representavam uma ameaça. Durante sua tentativa de unificar o Japão, Nobunaga matou qualquer um que oferecesse alguma ameaça — em 1571 ele ordenou que um templo fosse queimado, matando cerca de quatro mil homens, mulheres e crianças no processo.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Vlad III é lembrado por dois motivos: ter inspirado Bram Stoker na criação de Drácula e por ter mandado empalar dezenas de milhares de pessoas. Ele foi feito refém pelos otomanos até 1448, quando retornou à Valáquia para recuperar o trono após a morte de seu pai.
Durante seu reinado, mais de 20.000 pessoas acabaram decorando as estacas, que eram exibidas publicamente para que todos assistissem às mortes horríveis e lentas. Seus métodos de tortura fizeram dele um dos mais temidos líderes da história.
Certa vez, ele ordenou que os turbantes de diplomatas otomanos fossem pregados em seus crânios depois que eles se recusaram a removê-los. Seu reinado de terror chegou ao fim somente quando ele foi decapitado em batalha – sua cabeça foi entregue ao sultão Mehmed II do Império Otomano para ser exibida nos portões da cidade.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Existem muitas lendas sobre Ivar Ragnarsson, o que deixa a sua biografia confusa e ambígua. A começar pelo seu nome, que pode ser uma referência aos ossos fracos, a ausência de pernas ou ainda uma tradução equivocada do latim para Ivar, o Odiado.
Independente disso, todas as lendas nórdicas se referem a ele como o responsável por liderar a invasão do que hoje é a Inglaterra. Anos mais tarde ele era mencionado pelos ingleses, não como um aleijado sem ossos, mas como um demônio pagão enviado do Inferno.
Ivar lutou ao lado de seus soldados, ficando conhecidos como o “Exército Pagão”. Quando dominou a capital da Nortúmbria, Ivar capturou seu governante, Ælla, e teria o submetido à morte através da “Águia de Sangue”, arrancando sua caixa torácica por trás e puxando em forma de asas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Idi Amin Dada foi um líder visto de maneira ambígua. Enquanto alguns o enxergam como um homem que ajudou a livrar Uganda de seu passado imperialista, outros o veem como um tirano violento responsável por matar cerca de 300.000.
Ele era carismático e dançava com plebeus, mas também comia carne humana e ordenou que 4.000 deficientes fossem jogados no Nilo. Dada chegou ao poder ao assumir o controle do país quando Milton Obote, então presidente, estava em uma missão diplomática em Cingapura.
Ele ordenou que soldados que acreditava serem leais a Obote fossem executados em seus quartéis. Durante todo o seu governo, que durou de 1971 a 1979, ele também continuou a execução de dezenas de milhares de cidadãos de Uganda por motivos étnicos, políticos e financeiros.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Átila, o Huno, é um dos mais famosos governantes da história e seu nome se tornou sinônimo de violência, conquista e destruição. Sob seu comando, os hunos foram tão implacáveis, que ele passou a ser conhecido como o “flagelo de Deus” pelos romanos.
Átila ordenou saques ao Império Romano e invadiu a metade oriental de todo o seu território. Ele também matou seu próprio irmão, Bleda, para unir o império Huno e governá-lo sozinho, ordenando massacres e muitas vezes mandando executar mosteiros inteiros na espada.
Apesar disso, Átila não foi apenas um bárbaro violento como é frequentemente retratado. O diplomata, Prisco, mencionou que o líder dos Hunos também era uma pessoa gentil com seu filho e possuía hábitos humildes