Estilo de vida
22/01/2023 às 10:00•3 min de leitura
Crimes são uma parte inevitável do convívio em sociedade, não importa a época. E embora a estrutura de cárcere exista há muitos séculos, demorou muito para que assumisse um modelo similar ao que conhecemos na atualidade. Anteriormente, podia ser utilizada apenas com uma forma de conter os criminosos até que a verdadeira pena fosse aplicada, o que podia incluir castigos corporais severos e até execução.
No período colonial, as formas de penalização ainda eram extremamente brutais, envolvendo métodos assustadores que foram felizmente abandonados com o tempo. Pensando nisso, separamos seis formas horríveis de punição utilizadas nas colônias. Confiram abaixo:
(Fonte: Wikimedia Commons)
Voltado principalmente para mulheres, este método surgiu na Idade Média como uma forma de humilhação pública e censura para aquelas que eram julgadas como bruxas, reclamonas ou por falarem mal dos outros.
Basicamente, ele consistia em amarrar a pessoa em uma cadeira ligada a uma alavanca e desfilar com ela pela cidade, para que todos pudessem ver. Depois, o aparato era levado até um corpo d'água para que a vítima fosse submersa repetidamente até confessar e se arrepender de seus crimes.
Porém, não havia limite de quanto tempo o assento deveria ser mantido embaixo d'água, levando a diversas mortes por afogamento ou choque.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Outra forma de punição concebida na Idade Média, a Máscara da Vergonha era composta de uma estrutura de metal fixada na cabeça com uma placa que prendia a língua para baixo – contando algumas vezes com pontas afiadas – e sendo larga o bastante para fazer seu usuário engasgar por horas.
Na era colonial, ela foi mais utilizada em escravos e mulheres como um ato supremo de humilhação pública, recebendo em alguns casos sinos ou uma coleira para aumentar a degradação da vítima perante ao público. A pior parte é que não havia um tempo definido para sua utilização, que poderia variar de algumas horas a até vários dias.
(Fonte: Freepik/Reprodução)
O enforcamento era uma das formas mais comuns de execução do período colonial, voltado para aqueles que haviam cometidos crimes hediondos como assassinato, infanticídio e crimes sexuais; sendo uma sentença para homens, mulheres e até crianças.
Infelizmente, os carrascos responsáveis pelo processo geralmente não eram profissionais, e sim uma figura da lei dentro da colônia, o que levava a muitos casos malsucedidos pela utilização de cordas muito curtas, que matavam a vítima por estrangulamento, ou longas demais, que acabavam causando a decapitação.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
Uma das grandes vergonhas no período colonial era ser decapitado e ter sua cabeça exibida para o público. Bom, talvez a vítima não ligasse muito para isso no fim, mas com certeza era um vexame para os parentes.
Porém, esse método traz mais sofrimento do que aparenta, pois o pescoço não é tão frágil quanto acreditamos e, normalmente, os responsáveis pela punição também não recebiam nenhum treinamento específico.
Isso levava à necessidade de vários golpes para terminar o processo, com muitos deles atingindo a cabeça em vez do pescoço, o que tornava a guilhotina uma ferramenta muito útil para esse tipo de sentença de morte.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
Morrer em uma fogueira neste período era mais comum do que o esperado, e não apenas os considerados praticantes de bruxaria eram queimados, mas sim todos os acusados de crimes com cunho religioso.
O método também era extremamente racista, com mulheres negras recebendo a sentença enquanto sua contraparte caucasiana acabava geralmente enforcada. Além disso, a homossexualidade também era punível com o fogo, devido ao forte poder das figuras religiosas nas colônias.
Quando tinham "sorte", os indivíduos eram amarrados com pólvora, explodindo quando as chamas atingiam um certo nível, uma forma mais rápida do que queimar até a morte.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Esta pena capital agonizante consistia em enforcar o criminoso até certo ponto, para depois amarrar seus membros em quatro cavalos que eram então compelidos em direções opostas, causando o desmembramento. Outra variação incluía ser arrastado até a forca por um equino, enforcado até quase a morte, estripado em praça pública e então esquartejado.
Felizmente, não era uma sentença amplamente utilizada, aplicada poucas vezes em colônias inglesas para aqueles acusados de traição. Porém, ainda é extremamente brutal e trabalhosa, recebendo o primeiro lugar na lista de piores punições do período colonial.