As 6 punições criminais mais estranhas já documentadas

25/10/2021 às 11:012 min de leitura

Ao longo da história humana, as autoridades desenvolveram métodos de punições que deveriam ser aplicados como forma de readequação social, visando o controle adequado dos grupos e restrições contra práticas que pudessem representar violações às leis impostas. Porém, enquanto alguns dos castigos eram leves ou soavam apenas como advertências, outros se destacaram por sua brutalidade e forma estranha de serem aplicados, gerando humilhação, pavor e sensações extremas para qualquer indivíduo que cometesse delitos.

Conheça abaixo algumas das sentenças mais estranhas e brutais aplicadas nas mais variadas épocas da história.

1. Manto do bêbado

(Fonte: The Detailed History / Reprodução)(Fonte: The Detailed History/Reprodução)

Também conhecida como “Capa de Newcastle”, a punição consistia em penalizar pessoas alcoolizadas que não conseguiam apresentar comportamentos adequados após um dia de bebedeira. Para conter os reincidentes, as autoridades colocavam os bêbados em barris apropriados, ou seja, com espaço para passar os braços, cabeça e pernas, e os obrigavam a passar longos períodos com a camisa de madeira enquanto desfilavam pelas ruas locais e sofriam humilhação pública.

2. Máscaras da vergonha

(Fonte: Flickr / Reprodução)(Fonte: Flickr/Reprodução)

Feitas de metal frio e com designs animalescos, as máscaras da vergonha eram ferramentas estranhas colocadas na face de mulheres acusadas de praticar fofocas em exagero, também eram aplicadas em homens, porém em menor frequência. Quem fosse classificado como desonesto, espião ou guloso também seria levado para ter o “freio de repreensão” instalado em sua cabeça. 

3. Amputação nasal

(Fonte: Metropolitan Museum of Art / Reprodução)(Fonte: Metropolitan Museum of Art/Reprodução)

No Antigo Egito, o rosto era visto como a parte mais importante do corpo, especialmente para pessoas envolvidas com as altas castas sociais. No país, os acusados de adultério tiveram seus narizes parcialmente amputados enquanto estavam vivos, como forma de punição para prejudicar a qualidade de vida e causar grandes danos à personalidade e à autoexpressão. A prática de corte de nariz se destacou como um método eficiente de repreensão e chegou a ser utilizada por outros povos, como gregos, romanos, bizantinos, hindus e civilizações pré-colombianas.

4. Cozimento em touro de metal

(Fonte: Pinterest / Reprodução)(Fonte: Pinterest/Reprodução)

O cozimento em touro de bronze, considerado um dos métodos de tortura mais brutais da Idade Antiga, era reservado para crimes bárbaros e consistia na colocação da vítima dentro de uma escultura de metal oca. Segundo relatos, após incendiar a superfície inferior do touro, os presos gritavam de dor e medo, emitindo sons apavorantes que se assemelhavam aos berros de um touro real, aparentemente ocorrendo graças a uma estranha acústica projetada para aumentar a intensidade e crueldade da invenção.

5. Águia de sangue

(Fonte: Ninja Theory / Reprodução)(Fonte: Ninja Theory/Reprodução)

Você já deve ter visto uma cena parecida com a águia de sangue em algum filme de terror ou mesmo na série Vikings. Isso porque a punição extremamente agressiva e violenta foi um castigo viking conhecido pelo banho de sangue, que consistia na instalação de ganchos em todo o tronco do acusado, fixados diretamente nos ossos ao perfurarem a pele. Em seguida, as alavancas que seguravam as cordas eram abertas e imediatamente os ossos do criminoso eram expostos, simulando o surgimento de asas, porém ósseas e ensanguentadas. Até hoje essa tortura gera controvérsias entre os estudiosos, que chegam a duvidar da existência do método.

6. Julgamento do porco

(Fonte: Getty Images / Reprodução)(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Entre os séculos XIV e XVI, a Europa vivenciou diversos julgamentos estranhos, incluindo um evento em que tomates foram acusados de bruxaria. Porém, um dos maiores destaques ficou com a execução de uma porca, sentenciada à morte em tribunal público após matar uma criança. Estranhamente os filhotes do animal foram levados à corte como cúmplices do assassinato, mas foram absolvidos no fim do processo. E para piorar, o porco vestia roupas humanas — um colete e calças — antes de ser levado à forca.

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