A incrível história do pão, o alimento obrigatório nas casas

17/05/2025 às 03:252 min de leituraAtualizado em 17/05/2025 às 03:25

A história do pão é uma evidência da capacidade humana de transformar ingredientes simples em alimentos incríveis. Nesse caso, mostra a brilhante ideia de modificar cereais como o trigo e a cevada em uma comida que está presente em quase todas as culturas do mundo.

O pão vai muito além do alimento. Ele é um símbolo da união das famílias e da conexão com os nossos antepassados. A seguir, contamos a sua fascinante história.

A origem do pão

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Conhecemos a técnica do pão há pelo menos 10 mil anos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Quando pensamos no surgimento do pão, precisamos voltar cerca de 10 mil anos, na época que os seres humanos começaram a praticar a agricultura. Foi nesse período que os humanos passaram a usar os cereais como um elemento essencial da sua dieta. 

Acredita-se que o primeiro pão surgiu por acaso, quando nossos ancestrais misturaram farinha moída com água e tiveram a ideia de cozinhá-la no fogo. Isso deu origem a um pão achatado e duro conhecido como “pão ázimo”. 

Os grãos eram moídos em pedras e misturados em cima de superfícies quentes, que geravam uma farinha grossa. O produto nascido desse processo era nutritivo e fornecia a energia necessária para as árduas tarefas da época. 

O surgimento do fermento

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
O fermento possibilitou a criação de um pão mais agradável ao paladar. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Sem dúvida, um dos grandes avanços na história do pão foi a descoberta do fermento. Foi isso que possibilitou que o pão achatado e duro desse espaço a um pão mais esponjoso e agradável ao paladar. 

Não se sabe exatamente quando o fermento foi descoberto, mas temos a certeza que foram os antigos egípcios os primeiros a aproveitá-lo. Provavelmente o fermento foi conhecido por acaso, depois que uma massa crua foi deixada ao ar livre. Isso fez com que microrganismos naturais fermentassem a mistura. Mais tarde, evoluiu-se para o conhecimento da fermentação e da levedura, processos que foram aprimorados pelos gregos e romanos.

Durante a Idade Média, já havia padeiros que utilizavam massas fermentadas como base para novas preparações, abrindo caminho para a panificação moderna. A revolução industrial do século XVIII também influenciou a produção de pão com o uso de novas tecnologias, como os moinhos mecanizados e os fornos industriais.

Assim, o pão, antes feito apenas em pequenas oficinas artesanais, começou a ser produzido em fábricas. Por resultado ele foi se tornando cada vez mais popular entre as pessoas e um alimento onipresente nas casas.

O futuro do pão

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Pães artesanais têm sido cada vez mais consumidos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Hoje o pão se ressignificou e se multiplicou em vários tipos, voltados a diferentes consumidores e seus paladares. Além do pão industrializado, há toda uma tendência do retorno aos pães artesanais, sem aditivos, e produzido novamente por meio das técnicas mais ancestrais.

Há opções para todos os gostos, como os integrais, os pães sem glúten, o pão Sourdough (feito com massa fermentada através de lactobacilos e leveduras) e os funcionais, que podem incluir sementes, nozes e vegetais em seu preparo, tornando-se ainda mais nutritivos.

A verdade é que, mesmo milhares de anos depois, o pão continua sendo o elemento essencial nas mesas das pessoas, justamente por ser, ao mesmo tempo, tão simples e sofisticado. Que tal comer um agora?

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