Imagem de Monumento relembra “batalha épica” entre humanos e elefantes em Nova York no megacurioso

Só um detalhe: a tal batalha na verdade nunca existiu! Confira essa história pra lá de divertida

Se voc&ecirc; entende um pouco de hist&oacute;ria, talvez voc&ecirc; saiba o que aconteceu em Nova York no dia 29 de outubro de 1929: conhecida como Ter&ccedil;a-Feira Negra, essa data ficou marcada pelo crash da bolsa de valores da cidade, que levou &agrave; Grande Depress&atilde;o dos anos 30 e ao pior per&iacute;odo da economia dos Estados Unidos.
Muitas pessoas que perderam fortunas de uma hora para a outra cometeram suic&iacute;dio nesse dia, que tamb&eacute;m ficou marcado por outra trag&eacute;dia: a fuga de tr&ecirc;s elefantes de um circo, incluindo a estrela chamada Jumbo, que viraram not&iacute;cia e atra&iacute;ram uma multid&atilde;o, que encurralou os animais na ponte do Brooklyn. Nisso, eles se assustaram e sa&iacute;ram atropelando todo mundo, em uma trag&eacute;dia sem precedentes!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/11/estatua-11173553733454.jpg" alt="Est&aacute;tua" />Retrato de uma trag&eacute;dia?
&ldquo;Pera l&aacute;, Mega! Eu conhe&ccedil;o a hist&oacute;ria do crash da bolsa de valores, mas nunca ouvi falar desse lance a&iacute; dos elefantes, n&atilde;o...&rdquo;, deve estar pensando algum leitor mais atento. Bem, de fato isso &eacute; uma mentirinha, mas que deixou muitos nova-iorquinos encucados j&aacute; que ela ganhou um memorial no Parque Brooklyn Bridge com toda a descri&ccedil;&atilde;o do evento, falando inclusive que Jumbo foi o &uacute;nicos tr&ecirc;s elefantes a sobreviver e terminar seus dias em um santu&aacute;rio.
O autor da est&aacute;tua que mostra os animais pisoteando os humanos &eacute; o escultor Joe Reginella, que costuma misturar sua arte com hist&oacute;rias fict&iacute;cias e deixam a galera com uma pulga atr&aacute;s da orelha. Afinal, uma obra com tantos detalhes da hist&oacute;ria deveria retratar a verdade, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Anteriormente, Reginella j&aacute; havia criado outra est&aacute;tua em homenagem a uma trag&eacute;dia &ndash; tamb&eacute;m inventada &ndash; supostamente ocorrida em 1963, quando um ferryboat de Staten Island,&nbsp; em Nova York, foi puxado para o fundo do mar por um polvo gigante. Na historinha de Reginella, 400 pessoas teriam sucumbido nessa cat&aacute;strofe.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/11/monumento-11173731077455.jpg" alt="Monumento" />Primeiro monumento criado por Joe Reginella em homenagem a trag&eacute;dia fict&iacute;cia
A ideia de criar esse tipo de arte surgiu quando ele inventou a hist&oacute;ria do ataque do polvo para seu sobrinho, de 11 anos, que vivia perguntando se havia tubar&otilde;es na regi&atilde;o de Staten Island. Segundo Reginella, a parte divertida de suas obras &eacute; reparar no quanto as pessoas s&atilde;o cr&eacute;dulas sem questionar se o que veem &eacute; verdade.
O escultor conta que de vez em quando se senta anonimamente perto de suas esculturas para ouvir a rea&ccedil;&atilde;o da galera. A maioria se mostra surpresa e reclama de eventos &ldquo;t&atilde;o grandiosos&rdquo; nunca serem noticiados. Ele, &eacute; claro, d&aacute; risada com isso!
J&aacute; a hist&oacute;ria dos elefantes tem um pinguinho de verdade: Jumbo de fato existiu e atravessou a ponte do Brooklyn, mas n&atilde;o causou nenhuma trag&eacute;dia! Ele e outros animais do Circo de Barnum e Bailey, que aportou na Big Apple em 1884 com muita festividade. Claro que ningu&eacute;m ficou ferido nessa travessia, que tinha 21 elefantes, 7 camelos e 10 dromed&aacute;rios!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/11/parada-dos-elefantes-11173338437445.jpg" alt="Parada dos Elefantes" />Desenho da &eacute;poca mostra como foi a Parada dos Elefantes

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Monumento relembra “batalha épica” entre humanos e elefantes em Nova York

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Conheça um pouco melhor alguns tipos de soldados que já lutaram pelo mundo

Se voc&ecirc; gosta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia" target="_blank">Hist&oacute;ria</a> e tem especial interesse em <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras" target="_blank">batalhas</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=batalhas+sangrentas" target="_blank">sangrentas</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45170-7-classes-de-guerreiros-de-elite-que-ja-existiram-na-historia.htm" target="_blank">guerreiros de elite</a>, aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/" target="_blank">Mega Curioso</a> voc&ecirc; tem a oportunidade de conferir v&aacute;rias mat&eacute;rias sobre esses temas. Ali&aacute;s, j&aacute; publicamos artigos a respeito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41885-6-dos-cavaleiros-mais-celebres-da-era-medieval.htm" target="_blank">cavaleiros medievais</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/37480-conheca-quem-foram-alguns-dos-samurais-mais-importantes-do-japao.htm" target="_blank">samurais</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42189-conheca-a-historia-de-5-dos-ninjas-mais-lendarios-do-japao.htm" target="_blank">ninjas</a> c&eacute;lebres, e como o que n&atilde;o faltam por a&iacute; s&atilde;o soldados interessantes dos quais falar, decidimos reunir outras cinco classes de combatentes na lista a seguir. Confira:
<h2>1 &ndash; Legion&aacute;rios romanos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/29/29172644756801.jpg" />
Sem d&uacute;vida nenhuma, os antigos romanos est&atilde;o entre os guerreiros mais c&eacute;lebres da Hist&oacute;ria, e uma de suas caracter&iacute;sticas era a falta de preconceito na hora de incorporar equipamentos e forma&ccedil;&otilde;es que viam em suas campanhas e que consideravam eficientes. As legi&otilde;es consistiam nas divis&otilde;es b&aacute;sicas do ex&eacute;rcito romano e eram compostas por, em m&eacute;dia, 5 mil soldados &mdash; armados, bem preparados e extremamente disciplinados.
Esses guerreiros de infantaria eram treinados para manusear armas defensivas e ofensivas, e entre os equipamentos que carregavam estavam o gl&aacute;dio &mdash; uma espada curta de dois gumes &mdash;, o pilo (um dardo de madeira com ponta de ferro), a hasta (uma lan&ccedil;a feita de madeira ou ferro), escudo, a lorica (uma coura&ccedil;a de couro e metal), assim como a g&aacute;lea e a casse, que eram um capacete e um elmo, respectivamente.
A maioria dos soldados era proveniente das classes mais pobres, enquanto os oficiais normalmente eram patr&iacute;cios que, al&eacute;m de custear as pr&oacute;prias armas e armaduras, eram respons&aacute;veis por manter os pr&oacute;prios cavalos. E os legion&aacute;rios s&oacute; podiam se aposentar depois de, no m&iacute;nimo, 25 anos de servi&ccedil;o, e quando isso ocorria, eles recebiam de Roma uma pequena pens&atilde;o e um peda&ccedil;o de terra em uma das prov&iacute;ncias.
<h2>2 &ndash; Mong&oacute;is</h2>
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Com a miss&atilde;o de conquistar, dominar e destruir tudo o que encontrassem pelo caminho, n&atilde;o &eacute; a toa que os mong&oacute;is chegaram t&atilde;o longe e foram t&atilde;o temidos no passado &mdash; estabelecendo o maior imp&eacute;rio que o mundo j&aacute; vira durante o s&eacute;culo 13. Esses disciplinados guerreiros eram arqueiros incrivelmente h&aacute;beis que disparavam contra os inimigos ainda montados sobre seus cavalos.
Os guerreiros mong&oacute;is, portanto, iam para as guerras equipados com v&aacute;rios tipos de flechas &mdash; incluindo uma capaz de produzir sons uivantes quando lan&ccedil;adas para desorientar seus oponentes &mdash;, e suas armaduras consistiam em v&aacute;rias camadas de couro endurecido revestidas com chapas de a&ccedil;o.
<h2>3 &ndash; Espartanos</h2>
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O ingresso na vida militar come&ccedil;ava bem cedo para os espartanos, que eram tirados de casa por volta dos 6 anos de idade para serem treinados. Aos 12 anos os exerc&iacute;cios se intensificavam dramaticamente, e o objetivo era criar um ex&eacute;rcito sempre pronto para a guerra. Portanto, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que o ex&eacute;rcito espartano fosse considerado como o mais forte de sua &eacute;poca, composto por guerreiros eficientes dispostos a lutar at&eacute; a morte.
Tanto as armaduras como as armas utilizadas pelos espartanos mudaram bastante longo da Hist&oacute;ria, mas o uniforme mais conhecido &eacute; aquele que vimos no filme &ldquo;300&rdquo;, baseado na Batalha das Term&oacute;pilas. Mas, basicamente, os soldados contavam com um peitoral de metal para proteger o torso, grevas sobre as canelas, coura&ccedil;a de bronze, o h&oacute;plon (ou escudo) e capacete. Com respeito &agrave;s armas, as mais usuais eram as espadas curtas e as Dory &mdash; que eram longas lan&ccedil;as com ponta de metal.
<h2>4 &ndash; Vikings</h2>
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Tremendamente temidos por toda a Europa, os vikings eram conhecidos pela brutalidade de seus ataques e por lutarem empunhando machados de guerra. Ali&aacute;s, imagine os povos que tinham a infelicidade de cruzar com esses guerreiros sentiam ao ver embarca&ccedil;&otilde;es com cabe&ccedil;as de drag&atilde;o e velas vermelhas se aproximando da costa repletas de guerreiros armados e sedentos por sangue. Medo &eacute; pouco!
Ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, os vikings <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/27580-mito-ou-verdade-os-vikings-usavam-capacetes-com-chifres-.htm" target="_blank">n&atilde;o usavam capacetes com chifres</a>, e sim artefatos feitos de couro, metal ou uma combina&ccedil;&atilde;o dos dois materiais. Esses guerreiros n&atilde;o costumavam vestir armaduras, preferindo t&uacute;nicas com algum revestimento em couro ou casacos quando fazia muito frio, contanto que nada disso limitasse seus movimentos.
Al&eacute;m dos machados de guerra, os vikings tamb&eacute;m carregavam belas espadas, lan&ccedil;as e facas, assim como escudos (circulares ou, com menos frequ&ecirc;ncia, triangulares), mas sua &ldquo;arma secreta&rdquo; eram os Berserkers. Esse era o nome que recebiam os guerreiros vikings mais tem&iacute;veis de todos, famosos pelo comportamento enlouquecido que apresentavam antes das batalhas &mdash; provavelmente provocado pelo consumo de ervas com efeito t&oacute;xico.
<h2>5 &ndash; Guerreiros eg&iacute;pcios</h2>
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Conhecidos como os &ldquo;Bravos do Rei&rdquo;, os guerreiros eg&iacute;pcios aos quais nos referimos atuaram durante o Imp&eacute;rio Novo &mdash; entre 1550 a.C. a 1070 a.C. &mdash;, e compunham um ex&eacute;rcito formado em sua maioria por prisioneiros de guerra que, depois de capturados, recebiam treinamento para desenvolver habilidades de batalha, e por civis de classes mais abastadas.
Dentre os guerreiros, existiam grupos com diferentes especialidades &mdash; como os que lideravam as batalhas e os que cuidavam da seguran&ccedil;a pessoal do fara&oacute;, por exemplo &mdash;, e a estrutura do ex&eacute;rcito se dividia entre os mesha (ouinfantaria), os Medjay (ou tropas auxiliares da N&uacute;bia), a marinha e os sennyw (ou soldados que conduziam os carros de guerra).
Com respeito &agrave;s armas, os guerreiros eg&iacute;pcios costumavam ir para as batalhas armados com arco e flecha, lan&ccedil;as, machados de guerra, clavas e atiradeiras, e muitos n&atilde;o contavam com armaduras adequadas ou at&eacute; mesmo escudos para sua prote&ccedil;&atilde;o.
*Publicado em 29/10/2014

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Mais 5 classes de guerreiros de elite que já existiram na História

Imagem de Veja como o sal e as especiarias ajudaram a “temperar” a História no megacurioso

Descubra como esses dois produtos influenciaram o desenvolvimento da humanidade

J&aacute; pensou em como seriam as nossas vidas sem o sal e a especiarias para temperar um pouco as coisas? Pois esses dois ingredientes n&atilde;o se limitam apenas ao uso na culin&aacute;ria! Como voc&ecirc; deve se lembrar das aulas de Hist&oacute;ria, sua populariza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; est&aacute; intimamente ligada &agrave; nossa sobreviv&ecirc;ncia, como tamb&eacute;m ao desenvolvimento de civiliza&ccedil;&otilde;es ao logo da exist&ecirc;ncia humana.
Tanto o sal como as especiarias foram usados no passado como moeda de troca, e foram indiretamente respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o e queda de Imp&eacute;rios. Al&eacute;m disso, ambos chegaram a ser considerados t&atilde;o &mdash; ou at&eacute; mais &mdash; valiosos do que o ouro, e ajudaram a moldar o mundo como conhecemos atualmente.
<h2>Uma pitadinha de sal</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22180912231776.jpg" />Dep&oacute;sitos de sal no Salar Uyuni, na Bol&iacute;via
Um dos registros mais antigos de que se tem not&iacute;cia e que faz men&ccedil;&atilde;o ao sal &eacute; um manuscrito chin&ecirc;s de farmacologia de 4,7 mil anos, que traz uma longa discuss&atilde;o sobre o emprego, m&eacute;todos de extra&ccedil;&atilde;o do elemento e a descri&ccedil;&atilde;o de mais 40 tipos diferentes de sal. Entretanto, o elemento come&ccedil;ou a ser usado pelos seres humanos muito antes do surgimento da hist&oacute;ria escrita, e foi gra&ccedil;as a ele que cidades inteiras se desenvolveram e se tornaram pr&oacute;speras.
O sal teve um enorme impacto no desenvolvimento das civiliza&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que seu papel fundamental na preserva&ccedil;&atilde;o de alimentos n&atilde;o s&oacute; facilitou a sobreviv&ecirc;ncia, como permitiu a mobilidade das popula&ccedil;&otilde;es. Os nossos ancestrais seguiam animais em busca de alimento e sal, e suas trilhas foram se transformando em estradas &mdash; ao longo das quais pequenos grupos come&ccedil;aram a se fixar, dando origem a comunidades, cidades e, eventualmente, pa&iacute;ses inteiros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181009982777.jpg" />Solnitsata
O sal tamb&eacute;m teve um papel econ&ocirc;mico crucial ao longo da Hist&oacute;ria. A cidade europeia mais antiga de que se tem not&iacute;cia, Solnitsata, situada no territ&oacute;rio que hoje corresponde &agrave; Bulg&aacute;ria, floresceu por volta dos anos 4.700 e 4.200 a.C. nos arredores de valiosas nascentes de &aacute;gua salobra. Mais tarde, os fen&iacute;cios se transformaram em verdadeiros mestres na extra&ccedil;&atilde;o e com&eacute;rcio de sal, e foi com os antigos romanos que o com&eacute;rcio se expandiu de verdade.
<h2>Influ&ecirc;ncia romana</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181333345783.jpg" />Via Salaria
Roma e Cartago entraram em guerra por volta do ano 250 a.C. pelo dom&iacute;nio da produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de sal pelo Mediterr&acirc;neo e Adri&aacute;tico. Os romanos venceram &mdash; aproveitaram para salgar as terras dos inimigos para torn&aacute;-las est&eacute;reis &mdash; e constru&iacute;ram uma verdadeira rede de rotas e estradas para viabilizar o transporte e a comercializa&ccedil;&atilde;o do produto.
Os soldados inclusive costumavam receber ra&ccedil;&otilde;es especiais de sal chamadas salarium argentum como pagamento &mdash; e da&iacute; teria surgido a palavra &ldquo;sal&aacute;rio&rdquo;. Vale lembrar que alguns historiadores negam que os romanos recebiam parte de seu pagamento na forma de sal. Segundo dizem, os militares ganhavam tudo em dinheiro, e a origem da palavra &ldquo;sal&aacute;rio&rdquo; estaria relacionada com a Via Salaria, a estrada usada para o transporte de sal at&eacute; Roma.
E j&aacute; que estamos no assunto da origem de palavras, o voc&aacute;bulo &ldquo;salada&rdquo; tamb&eacute;m tem seu surgimento relacionado com os romanos e o sal, j&aacute; que eles costumavam salgar verduras e legumes para dar mais sabor a esses alimentos. Mas, voltando &agrave; import&acirc;ncia econ&ocirc;mica do sal...
<h2>Dom&iacute;nios</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181357213784.jpg" />
Na Gr&eacute;cia Antiga, o sal era utilizado no com&eacute;rcio de escravos, e na China, por volta do ano 110 a.C., o Imperador Han Wu Di proibiu o com&eacute;rcio do sal no mercado negro, punindo quem fosse pego negociando com a pena de morte &mdash; estabelecendo, assim, o monop&oacute;lio do com&eacute;rcio de sal no pa&iacute;s.
J&aacute; no s&eacute;culo 16, a Pol&ocirc;nia estabeleceu um vasto dom&iacute;nio gra&ccedil;as &agrave;s suas minas de sal, mas acabou perdendo tudo quando os alem&atilde;es introduziram o sal marinho na Europa, que at&eacute; hoje &eacute; considerado mais valioso do que o sal obtido a partir de dep&oacute;sitos minerais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181437743786.jpg" />Antiga mina de sal Wieliczka, localizada na Pol&ocirc;nia
Mais tarde, no s&eacute;culo 18, o aumento de um imposto sobre o sal &mdash; criado l&aacute; no s&eacute;culo 14 &mdash; inclusive foi um dos fatores que levou &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, j&aacute; que a popula&ccedil;&atilde;o era for&ccedil;ada a comprar todo o sal de que precisava dos reis, e ainda era obrigada a pagar taxas abusivas pelo produto. E a cobran&ccedil;a de impostos pelos ingleses tamb&eacute;m serviu de motivo para o in&iacute;cio do movimento de desobedi&ecirc;ncia civil liderado por Gandhi na &Iacute;ndia durante os anos 30.
<h2>Uma pitadinha de pimenta</h2>
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Assim como aconteceu com o sal, o com&eacute;rcio de especiarias tamb&eacute;m foi extremamente importante para a civiliza&ccedil;&atilde;o humana. Sua hist&oacute;ria remonta h&aacute; mais de 4 mil anos, e teve origem gra&ccedil;as aos mercadores &aacute;rabes que traziam produtos de locais como a China, Indon&eacute;sia, Ceil&atilde;o &mdash; ou o atual Sri Lanka &mdash; e a &Iacute;ndia at&eacute; o Mediterr&acirc;neo atrav&eacute;s da Rota da Seda.
No in&iacute;cio, as especiarias eram transportadas em caravanas puxadas por camelos que saiam de Chang'na, a ent&atilde;o capital chinesa, passando pela &Iacute;ndia e pelos territ&oacute;rios que hoje correspondem ao Afeganist&atilde;o e Paquist&atilde;o, com destino ao leste do Mediterr&acirc;neo. E os mercadores n&atilde;o vendiam barato n&atilde;o! Eles criavam todo um ar de mist&eacute;rio contando hist&oacute;rias fabulosas sobre como os itens haviam sido obtidos, garantindo bons pre&ccedil;os para os produtos.
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Os romanos, que dominavam o peda&ccedil;o, assumiram o controle do com&eacute;rcio de especiarias entre os anos de 200 a.C. &nbsp;e 1.200 d.C., e foi com eles que as antigas caravanas come&ccedil;aram a ser substitu&iacute;das por embarca&ccedil;&otilde;es.
A expans&atilde;o aconteceu depois que os europeus decidiram explorar novos caminhos e, al&eacute;m de o com&eacute;rcio de especiarias se transformar na maior ind&uacute;stria do planeta, ele motivou na&ccedil;&otilde;es inteiras a desbravar o mundo em busca de novas rotas.
<h2>Apimentando a briga pelo poder</h2>
O com&eacute;rcio de especiarias era incrivelmente rent&aacute;vel, e produtos como a canela, a noz-moscada, o gengibre, o cravo e a pimenta, eram vendidos a pre&ccedil;o de ouro pela Europa. Portanto, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que tantas na&ccedil;&otilde;es brigassem pelo controle desse mercado.
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No final do s&eacute;culo 13, Veneza se tornou o principal porto de com&eacute;rcio, controlando a entrada e distribui&ccedil;&atilde;o de especiarias para o norte e oeste do continente europeu at&eacute; o final do s&eacute;culo 15. E os mercadores venezianos cobravam t&atilde;o alto por seus produtos, que logo os espanh&oacute;is e os portugueses decidiram sair em busca de novas rotas para encontrar as especiarias.
Assim, foi procurando por uma nova forma de chegar &agrave; &Aacute;sia que Vasco da Gama navegou pelo Cabo da Boa Esperan&ccedil;a at&eacute; chegar a Calcut&aacute;. Na mesma &eacute;poca, Crist&oacute;v&atilde;o Colombo tamb&eacute;m saiu em busca de uma rota alternativa e veio parar na Am&eacute;rica &mdash; de onde levou baunilha e algumas variedades de pimenta.
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Os holandeses entraram em cena fornecendo navios e tripula&ccedil;&otilde;es aos portugueses, e o sucesso dos exploradores acabou causando uma bela confus&atilde;o entre portugueses, espanh&oacute;is e holandeses &mdash; que brigaram feio entre os s&eacute;culos 15 e 17 pelo controle do com&eacute;rcio de especiarias.
Nesse meio tempo, mais precisamente, entre os s&eacute;culos 16 e 18, os ingleses aproveitaram para estabelecer a Companhia Brit&acirc;nica das &Iacute;ndias Orientais. E, por volta do s&eacute;culo 18, os norte-americanos entraram no mercado, negociando diretamente com os fornecedores asi&aacute;ticos e expandindo o com&eacute;rcio at&eacute; as Am&eacute;ricas.
Com as rotas de com&eacute;rcio abertas, n&atilde;o foram apenas as especiarias que come&ccedil;aram a circular livremente pelo mundo. As plantas tamb&eacute;m passaram a ser levadas de um pa&iacute;s a outro, e o cultivo de determinadas variedades acabou se popularizando. Isso acabou levando a uma maior disponibilidade de produtos, fazendo com que os pre&ccedil;os ca&iacute;ssem &mdash; juntamente com os monop&oacute;lios que um dia ajudaram a estabelecer o com&eacute;rcio de especiarias.
<h2>Mais curiosidades</h2>
<ul>
<li>At&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, barras de sal chamadas amoleh eram usadas como moeda oficial na Eti&oacute;pia;</li>
<li>A pimenta-do-reino, nativa da &Iacute;ndia, costumava ser usada pelos antigos eg&iacute;pcios durante rituais funer&aacute;rios que envolviam colocar seus gr&atilde;os nas cavidades nasais dos fara&oacute;s;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182442013801.jpg" />
<ul>
<li>O sal tamb&eacute;m era usado pelos antigos eg&iacute;pcios durante rituais religiosos e na mumifica&ccedil;&atilde;o dos mortos;</li>
<li>As civiliza&ccedil;&otilde;es antigas costumavam presentear a realeza com canela &mdash; que na antiguidade geralmente era trazida do Sri Lanka e da Indon&eacute;sia;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182527565804.jpg" />
<ul>
<li>Nos antigos teatros japoneses era costume jogar um pouquinho de sal sobre o palco antes das apresenta&ccedil;&otilde;es para afugentar esp&iacute;ritos malignos;</li>
<li>Os antigos gregos e romanos acreditavam que o consumo de cominho podia tornar a pele mais clara;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182556628807.jpg" />
<ul>
<li>Pescadores europeus j&aacute; salgavam o arenque e o bacalhau para poder armazen&aacute;-los antes da Idade M&eacute;dia;</li>
<li>Apesar de o sal ser utilizado para preservar os alimentos, na Idade M&eacute;dia, devido &agrave; falta de refrigeradores, as comidas acabavam estragando mais depressa. Assim, as especiarias eram utilizadas para dar sabor aos alimentos que j&aacute; estavam um pouco &ldquo;passados&rdquo;;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182729387810.jpg" />
<ul>
<li>Existem diversas men&ccedil;&otilde;es ao sal na B&iacute;blia, e ele &eacute; um dos s&iacute;mbolos utilizados no batismo;</li>
<li>E voc&ecirc; j&aacute; ouviu aquela hist&oacute;ria de que derrubar sal d&aacute; azar? Essa supersti&ccedil;&atilde;o surgiu gra&ccedil;as &agrave; pintura &ldquo;A &Uacute;ltima Ceia&rdquo; de Leonardo Da Vinci, que posicionou um recipiente com sal derramado diante da figura de Judas. N&atilde;o se preocupe se voc&ecirc; derrubar o sal... existe um ant&iacute;doto! Basta jogar um punhadinho para tr&aacute;s sobre o ombro esquerdo.</li>
</ul>
*Publicado em 22/07/2015

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Veja como o sal e as especiarias ajudaram a “temperar” a História

Imagem de 9 culturas que praticavam sacrifícios humanos no megacurioso

Confira uma série de povos que sacrificavam seus pares

<h2>1. A chinesa</h2>
Os chineses praticaram sacrif&iacute;cios humanos durante milhares de anos e, vira e mexe, times de arque&oacute;logos se deparam com antigos cemit&eacute;rios e tumbas contendo v&iacute;timas desses rituais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/02/02124303531057.jpg" />
Segundo os pesquisadores, a pr&aacute;tica parece ter sido abandonada e se tornado bastante rara depois da unifica&ccedil;&atilde;o da China, no ano de 221 a.C., tanto que o primeiro imperador chin&ecirc;s, Qin Shi Huang, optou por ser sepultado com um ex&eacute;rcito composto por milhares de est&aacute;tuas de guerreiros feitas em terracota em vez de sacrificar seus soldados.
<h2>2. A inca</h2>
A cultura inca floresceu durante o s&eacute;culo 15 e dominou um vasto territ&oacute;rio nas Am&eacute;ricas, incluindo os Andes. Pois n&atilde;o &eacute; segredo que essa cultura praticava sacrif&iacute;cios humanos e n&atilde;o poupava nem as crian&ccedil;as &ndash; e prova disso s&atilde;o os diversos corpos mumificados de pequenos que j&aacute; foram descobertos por arque&oacute;logos no topo de montanhas ou vulc&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/02/02124331453058.jpg" />
Um exemplo famoso &eacute; o de tr&ecirc;s corpinhos que foram encontrados pr&oacute;ximo &agrave;s ruinas de um antigo templo no Monte Llullaillaco, um vulc&atilde;o ativo situado na fronteira entre o Chile e a Argentina. An&aacute;lises nas m&uacute;mias revelaram que as crian&ccedil;as foram submetidas a uma dieta de engorda antes de serem sacrificadas e consumiram cerveja de milho e folhas de coca antes de morrer. No entanto, como, exatamente, o trio foi morto &eacute; um mist&eacute;rio.
<h2>3. A asteca</h2>
A cultura asteca come&ccedil;ou a florescer um pouquinho antes que a inca, por volta do s&eacute;culo 14, e existem diversos registros hist&oacute;ricos e arqueol&oacute;gicos sobre a realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos frequentes, especialmente em Tenochtitl&aacute;n &ndash; principal cidade da civiliza&ccedil;&atilde;o asteca e que hoje corresponde &agrave; Cidade do M&eacute;xico.
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De acordo com as evid&ecirc;ncias, boa parte dos rituais eram conduzidos no Templo Mayor, principal templo da cidade &ndash; onde foram encontrados vest&iacute;gios de estruturas chamadas Tzompantli, isto &eacute;, esp&eacute;cies de prateleiras repletas de cr&acirc;nios humanos. Os sacrif&iacute;cios acabaram com a chegada dos conquistadores espanh&oacute;is, que dizimaram os astecas, principalmente com as doen&ccedil;as que eles trouxeram da Europa.
<h2>4. A maia</h2>
N&atilde;o tem como falar sobre os rituais praticados pelos astecas e incas e n&atilde;o mencionar os maias, certo? Pois essa cultura realizava sacrif&iacute;cios humanos com certa frequ&ecirc;ncia e em ocasi&otilde;es espec&iacute;ficas. Geralmente, as v&iacute;timas consistiam em prisioneiros de guerra, e era comum que em Chichen Itza, uma das principais cidades da civiliza&ccedil;&atilde;o maia, os indiv&iacute;duos que seriam sacrificados tivessem seus corpos pintados de azul e, depois, fossem jogados em po&ccedil;os.
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Outra curiosidade &eacute; que, baseados em evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas, alguns pesquisadores acreditam que um jogo de bola praticado pelos maias acabava com o sacrif&iacute;cio do time perdedor &ndash; ou do vencedor! &ndash; em determinadas ocasi&otilde;es.
<h2>5. A eg&iacute;pcia</h2>
Existem registros de que sacrif&iacute;cios humanos eram realizados no Egito Antigo &ndash; isso por volta de 5 mil anos atr&aacute;s.
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Arque&oacute;logos encontram indiv&iacute;duos que foram sacrificados no interior de tumbas de fara&oacute;s, mas a pr&aacute;tica foi caindo em desuso com o passar do tempo e, na &eacute;poca em que as grandes pir&acirc;mides foram constru&iacute;das, h&aacute; cerca de 4,5 mil anos, os rituais j&aacute; n&atilde;o eram mais realizados.
<h2>6. A israelita</h2>
De acordo com os historiadores, a B&iacute;blia Hebraica menciona a realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos pelos israelitas em diversas ocasi&otilde;es. Um dos eventos mais famosos &eacute; o de Abra&atilde;o que, segundo &eacute; descrito no G&ecirc;neses, recebe a ordem de Deus de sacrificar Isaque, seu pr&oacute;prio filho &ndash; embora o personagem b&iacute;blico descubra na &uacute;ltima hora que tudo n&atilde;o passa de um teste e a vida do rapaz acabe sendo poupada.
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Entretanto, apesar dos relatos, na falta de evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas que provem que as hist&oacute;rias s&atilde;o reais, ningu&eacute;m sabe dizer ao certo com qual frequ&ecirc;ncia os sacrif&iacute;cios humanos aconteciam, muito menos se realmente eram realizados de verdade.
<h2>7. A havaiana</h2>
Existem relatos a respeito da realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos no Hava&iacute; at&eacute; meados do s&eacute;culo 19. Aparentemente, a pr&aacute;tica servia como uma forma de a elite exercer controle sobre a popula&ccedil;&atilde;o e, segundo testemunhos de europeus que estiveram no local, um dos m&eacute;todos utilizados consistia em atacar a v&iacute;tima com uma clava at&eacute; a morte.
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Al&eacute;m disso, arque&oacute;logos descobriram que os nativos j&aacute; constru&iacute;am templos contendo altares para a condu&ccedil;&atilde;o de rituais envolvendo pessoas e animais por volta de 1,3 mil a.C.
<h2>8. O Reino de Dahomey</h2>
O Reino de Dahomey, um estado africano que floresceu entre os anos de 1600 e 1894 &ndash; quando essa cultura foi incorporada ao Imp&eacute;rio Franc&ecirc;s &ndash;, praticava sacrif&iacute;cios humanos com bastante frequ&ecirc;ncia.
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Segundo relatos de europeus e norte-americanos que estiveram na regi&atilde;o no final do 19, os membros dessa cultura podiam sacrificar mais de mil pessoas durante uma &uacute;nica ocasi&atilde;o.
<h2>9. A Cidade de Ur</h2>
Arque&oacute;logos descobriram na antiga Cidade de Ur, situada no territ&oacute;rio que hoje corresponde ao Iraque, uma estrutura chamada o Grande Po&ccedil;o da Morte datada em cerca de 4,6 mil anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/02/02124801746066.jpg" />
Nesse po&ccedil;o foram encontrados os corpos de 68 mulheres e seis homens sacrificados, juntamente com in&uacute;meras oferendas na forma de tesouros e estatuetas adornadas com pedras preciosas, e os cientistas argumentam que esse local era usado para sepultar os governantes de Ur.
*Esta lista foi elaborada a partir de um artigo publicado por Owen Jarus, do site <a href="https://www.livescience.com/59514-cultures-that-practiced-human-sacrifice.html" target="_blank">Live Science</a>.

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9 culturas que praticavam sacrifícios humanos

Imagem de Você sabia que os antigos egípcios não chamavam sua nação de Egito? no megacurioso

Os habitantes usavam outro nome para se referir ao seu país na antiguidade

Apesar de existirem tantos registros arqueol&oacute;gicos e hist&oacute;ricos sobre a terra dos fara&oacute;s que nos permitem saber como essa civiliza&ccedil;&atilde;o viveu, uma coisa que nem todo mudo sabe &eacute; que, na Antiguidade, os habitantes locais n&atilde;o se referiam a ela como &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Egito &ndash; saiba mais sobre o cart&atilde;o postal do Mundo Antigo">Egito</a>&rdquo;. O nome usado atualmente para designar o pa&iacute;s africano &eacute; derivado do grego Aygiptos &ndash; que significa &ldquo;al&eacute;m do Egeu&rdquo;. E voc&ecirc; sabe como &eacute; que os eg&iacute;pcios chamavam seu pr&oacute;prio pa&iacute;s? Kemet ou Terra Negra.
<h2>Terra com muitas cores</h2>
Kemet, na realidade, vem de km.t, a translitera&ccedil;&atilde;o de uma sequ&ecirc;ncia de hier&oacute;glifos que os antigos eg&iacute;pcios usavam para chamar sua terra. S&oacute; que a tradu&ccedil;&atilde;o do termo causou um pouco de pol&ecirc;mica at&eacute; os linguistas finalmente chegarem a um consenso sobre o seu significado. Isso porque alguns estudiosos propunham que, em vez de Terra Negra, Kemet queria dizer Terra dos Negros, em refer&ecirc;ncia aos antigos n&uacute;bios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/04/04114357575125.jpg" />
Atualmente, no entanto, a maioria dos estudiosos parece concordar com a primeira tradu&ccedil;&atilde;o, isto &eacute;, a de que Kemet significa Terra Negra. Mais precisamente, os pesquisadores acreditam que o termo est&aacute; associado &agrave;s enchentes peri&oacute;dicas que ocorriam &agrave;s margens do Rio Nilo e que cobriam o solo com uma escura e rica camada de nutrientes que permitia que os eg&iacute;pcios cultivassem a terra.
Pois imagine o contraste que essa camada enegrecida de nutrientes n&atilde;o devia ter com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; paisagem do deserto! Pois os antigos eg&iacute;pcios se referiam &agrave;s terras des&eacute;rticas como Desheret &ndash; outra translitera&ccedil;&atilde;o, desta vez de DSR.T cujo significado &eacute; &ldquo;Terra Vermelha&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/04/04114514683127.jpg" />
Mas, voltando &agrave; discuss&atilde;o sobre a correta tradu&ccedil;&atilde;o do nome do pa&iacute;s &ndash; Terra Negra ou Terra dos Negros &ndash;, os linguistas se apoiaram no tradicional dualismo eg&iacute;pcio e em como os termos Kemet e Desheret est&atilde;o relacionados. Um se refere &agrave;s terras negras e f&eacute;rteis, o outro, &agrave;s vermelhas e des&eacute;rticas. Uma interpreta&ccedil;&atilde;o seria que os termos est&atilde;o associados a Os&iacute;ris, que representaria o negro, o verde e a regenera&ccedil;&atilde;o, e a Seth, que simbolizaria o vermelho, a desola&ccedil;&atilde;o e a morte.
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Por fim, os linguistas tamb&eacute;m se basearam no fato de que os eg&iacute;pcios do per&iacute;odo ptolomaico se referiam a eles mesmos como km.tauy, termo que pode ser traduzido como &ldquo;os habitantes da terra negra&rdquo;. Com rela&ccedil;&atilde;o ao nome oficial em uso atualmente, ele tamb&eacute;m n&atilde;o soa como Egito em &aacute;rabe! Sua translitera&ccedil;&atilde;o seria &ldquo;Junhuriyah Misr al-Arabiyah&rdquo; ou apenas Misr, uma palavra de origem sem&iacute;tica e cuja tradu&ccedil;&atilde;o significa &ldquo;estreito&rdquo;.
Curiosamente, Misr tem a mesma raiz etimol&oacute;gica que o voc&aacute;bulo Mitzr&aacute;yin do hebraico e que quer dizer &ldquo;dois estreitos&rdquo; &ndash; em refer&ecirc;ncia &agrave; separa&ccedil;&atilde;o que existia entre as dinastias do Alto e Baixo Egito. Al&eacute;m disso, essa palavra tamb&eacute;m pode ser interpretada como civiliza&ccedil;&atilde;o, pa&iacute;s, metr&oacute;pole e fronteira.

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Você sabia que os antigos egípcios não chamavam sua nação de Egito?

Imagem de Que tal abastecer o seu cérebro com estas 13 curiosidades interessantes? no megacurioso

1 &ndash; A Am&eacute;rica Latina &eacute; a regi&atilde;o que apresenta as maiores desigualdades sociais do planeta. Para voc&ecirc; ter uma ideia, em 2014, os latinos que compunham os 10% mais ricos acumulavam 71% de toda a riqueza da &aacute;rea.
2 &ndash; Um estudo revelou que as pessoas que pensam ter opini&otilde;es superiores &agrave;s dos demais s&atilde;o mais propensas a achar que s&atilde;o mais espertas que os outros e, por conta disso, acabam perdendo oportunidades de aprender mais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/06/bebe-fofinho-06134354501123.jpg" alt="Beb&ecirc; fofinho" />(Mental_Floss)
3 &ndash; Desde que nascem at&eacute; que aprendem a pedir para ir ao banheiro, &eacute; estimado que as crian&ccedil;as &ldquo;sujem&rdquo;, em m&eacute;dia, 8 mil fraldas.
4 &ndash; E j&aacute; que estamos no assunto dos pequenos, sabia que, ao nascer, os corpinhos dos beb&ecirc;s s&atilde;o desprovidos de bact&eacute;rias?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/06/cerveja-muito-forte-06134445750227.jpg" alt="Cerveja muito forte" />(Beverage Daily)
5 &ndash; A cerveja com o maior conte&uacute;do de &aacute;lcool no mundo se chama Brewmeister Snake Venom, e possui um volume alc&oacute;olico de 67,5%.
6 &ndash; Sabia que bastam com 5 a 10 minutos de falta de oxig&ecirc;nio no c&eacute;rebro para que um indiv&iacute;duo sofra danos permanentes? Ali&aacute;s, o nosso c&eacute;rebro consome 20% de todo o oxig&ecirc;nio e sangue do nosso corpo para se mantar em funcionamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/06/piramides-do-egito-06134527233124.jpg" alt="Pir&acirc;mides do Egito" />(Travel Health Pro)
7 &ndash; Entre os s&eacute;culos 4 e 6, o cristianismo era a principal religi&atilde;o praticada no Egito. Atualmente, o pa&iacute;s &eacute; predominantemente mu&ccedil;ulmano.
8 &ndash; O animal mais alto da Terra &mdash; como voc&ecirc; deve ter deduzido &mdash; &eacute; a girafa, criatura que pode chegar a medir cerca de 5,5 metros de altura. No entanto, voc&ecirc; sabia que nunca, jamais, algu&eacute;m viu um desses bichos nadando? Outra curiosidade &eacute; que as girafas apenas precisam dormir entre 5 e 30 minutos por dia!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/06/girafa-fofa-06134612092229.jpg" alt="Girafa fofa" />(Animal Corner)
9 &ndash; De acordo com levantamentos realizados pelo mundo, por volta de 10 mil pessoas morrem todos os anos em consequ&ecirc;ncia de picadas de cobras &mdash; e as 10 esp&eacute;cies mais venenosas do planeta se encontram na Austr&aacute;lia (surpresa!).
10 &ndash; No entanto, a verdade &eacute; mais pessoas morrem por conta de picadas de abelhas do que de cobras no mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/06/missao-apollo-11-06134653810125.jpg" alt="Miss&atilde;o Apollo 11" />(Popular Mechanics)
11 &ndash; A nave usada durante a miss&atilde;o Apollo 11 tinha apenas o equivalente a 20 segundos de combust&iacute;vel quando pousou.
12 &ndash; O enxaguante bucal Listerine foi desenvolvido em 1879 como um antiss&eacute;ptico cir&uacute;rgico, depois, comercializado como desinfetante para limpar o ch&atilde;o e at&eacute; como rem&eacute;dio para gonorreia.
13 &ndash; Al&eacute;m de nos picar para sugar o nosso sangue, os mosquitos ainda urinam em nossa pele!
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Que tal abastecer o seu cérebro com estas 13 curiosidades interessantes?

Imagem de 20 curiosidades aleatórias sobre o Suriname no megacurioso

O menor país da América do Sul tem o holandês como língua oficial

Dos nossos vizinhos na Am&eacute;rica do Sul, o Suriname &eacute; um dos menos comentados. Argentina, Chile e Peru s&atilde;o grandes destinos tur&iacute;sticos, Venezuela e Col&ocirc;mbia est&atilde;o sempre nos notici&aacute;rios por quest&otilde;es pol&iacute;ticas, o Paraguai &eacute; o para&iacute;so das mercadorias baratas e por a&iacute; vai. E o que voc&ecirc; sabe sobre o Suriname? Praticamente nada, n&atilde;o &eacute; mesmo? Que tal descobrir um pouco mais sobre esse pequenino pa&iacute;s? Confira:
1. O Suriname &eacute; um dos tr&ecirc;s pa&iacute;ses que fazem fronteira com o estado do Par&aacute;, ficando entre a Guiana e a Guiana Francesa &ndash; anteriormente, inclusive, era chamado de Guiana Holandesa, at&eacute; a sua independ&ecirc;ncia em 1975
2. Com a independ&ecirc;ncia, muitos cidad&atilde;os surinameses resolveram emigrar para a Holanda j&aacute; que possu&iacute;am a nacionalidade do pa&iacute;s europeu
3. A principal l&iacute;ngua do pa&iacute;s &eacute; o holand&ecirc;s, falado por 60% da popula&ccedil;&atilde;o. Os outros 40% a t&ecirc;m como segunda l&iacute;ngua, costumeiramente falando em crioulo local, que mistura holand&ecirc;s, portugu&ecirc;s e l&iacute;nguas africanas
4. O Suriname &eacute; o menor pa&iacute;s da Am&eacute;rica do Sul, com uma &aacute;rea de 163 mil km&sup2;, um pouquinho menor que o estado do Acre
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/suriname-08123444875057.jpg" alt="suriname" />Mapa do Suriname
5. Os rios Coppename, Courantyne e Maroni s&atilde;o os principais do pa&iacute;s, desaguando no Oceano Atl&acirc;ntico
6. Segundo Censo realizado em 2016, existem 558 mil habitantes no pa&iacute;s, pouco menos do que em Cuiab&aacute;, no Mato Grosso
7. O prato nacional &eacute; o arroz com frango
8. Dois patrim&ocirc;nios mundiais da Humanidade tombados pela UNESCO ficam no Suriname: o centro hist&oacute;rico de Paramaribo, capital do pa&iacute;s, &eacute; um patrim&ocirc;nio cultural; enquanto a Reserva Natural do Suriname Central &eacute; um patrim&ocirc;nio natural
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/paramaribo-08123540468059.jpg" alt="paramaribo" />Centro Hist&oacute;rico de Paramaribo
9. A maior montanha do pa&iacute;s tem 1.280 metros de altura e se chama Juliana Top, sendo tamb&eacute;m &eacute; conhecida como Pico Juliana, Montanha Juliana e Montanha Julianatop
10. O Suriname &eacute; o 9&ordm; maior produtor de bauxita do mundo
11. Apesar da localiza&ccedil;&atilde;o na Am&eacute;rica do Sul, a sele&ccedil;&atilde;o de futebol do Suriname responde &agrave; CONCACAF (Confedera&ccedil;&atilde;o de Futebol da Am&eacute;rica do Norte, Central e Caribe). Eles nunca participaram de uma Copa do Mundo e atualmente ocupam a posi&ccedil;&atilde;o 153 (de 211) no ranking da FIFA
12. Cerca de 90% do pa&iacute;s &eacute; coberto por florestas tropicais. A Reserva Natural do Suriname Central &eacute; uma das maiores &aacute;reas do mundo de prote&ccedil;&atilde;o de floresta tropical
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/reserva-08123725343060.jpg" alt="reserva" />Reserva Natural do Suriname Central
13. Apenas 1% das terras &eacute; destinada a planta&ccedil;&otilde;es, sendo que, na pr&aacute;tica, apenas metade delas tem sido usada para cultivo de alimentos. E o arroz &eacute; plantado em metade dessa &aacute;rea cultivada
14. Estradas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o desenvolvidas assim, por isso os rios servem como uma importante rota de transporte no pa&iacute;s, principalmente pelos madeireiros
15. A maior parte da popula&ccedil;&atilde;o est&aacute; em regi&otilde;es costeiras
16. Os principais jornais do pa&iacute;s s&atilde;o o <a href="http://www.dwtonline.com/" target="_blank">De Ware Tijd</a> e o <a href="http://dagbladdewest.com/" target="_blank">De West</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/bandeira-08124053597063.png" alt="bandeira" />Bandeira do Suriname
17. A Albufeira de Brokopondo, tamb&eacute;m chamada de Brokopondostuwmeer, &eacute; um dos maiores lagos artificiais do mundo, ocupando cerca de 1% do territ&oacute;rio do Suriname e tendo surgido ap&oacute;s a constru&ccedil;&atilde;o da principal hidrel&eacute;trica do pa&iacute;s
18. Os crist&atilde;os representam 48% da popula&ccedil;&atilde;o, enquanto os hindus s&atilde;o 22% e os mu&ccedil;ulmanos 14%
19. Cada d&oacute;lar surinam&ecirc;s equivale a 50 centavos de real brasileiro
20. O presidente D&eacute;si Bouterse, de 72 anos, assumiu em 2010, ap&oacute;s ser um dos principais nomes durante a guerra civil que ocorreu no pa&iacute;s logo ap&oacute;s sua independ&ecirc;ncia. Ele foi condenado por tr&aacute;fico de coca&iacute;na na Holanda e, por conta disso, n&atilde;o pode sair do pa&iacute;s para n&atilde;o ser extraditado
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/dolar-surinames-08124223936064.jpg" alt="dolar surinames" />O d&oacute;lar surinam&ecirc;s entrou em vigor em 2004, substituindo o gulden
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20 curiosidades aleatórias sobre o Suriname

Imagem de Conheça a curiosa história dos gizes de cera no megacurioso

Descubra quais são as possíveis origens desse material adorado por crianças de todo o mundo

H&aacute; algum tempo postamos aqui no Mega Curioso uma mat&eacute;ria na qual inclu&iacute;mos um v&iacute;deo que revela como funciona o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o dos gizes de cera. Voc&ecirc; pode assistir &agrave; demonstra&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/52343-saiba-como-gizes-de-cera-sao-fabricados-video.htm" target="_blank">deste link</a>, mas, basicamente, a produ&ccedil;&atilde;o envolve colocar parafina derretida em um misturador que a mant&eacute;m em estado l&iacute;quido. Depois, &eacute; adicionado o pigmento que dar&aacute; cor ao giz, assim como um material que ajudar&aacute; a tornar parafina s&oacute;lida.
Uma vez que todos os materiais tenham sido completamente misturados, parte da parafina &mdash; j&aacute; colorida &mdash; &eacute; colocada em um recipiente menor e, ent&atilde;o, despejada sobre o molde que dar&aacute; forma aos gizes. E ap&oacute;s cerca de cinco minutos, quando a parafina endurece, eles s&atilde;o removidos dos moldes, organizados, embalados e encaixotados. Todo o processo &eacute; fascinante, sem d&uacute;vida, mas voc&ecirc; sabe quando os gizes de cera surgiram e como eles foram inventados?
<h2>P&oacute;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02113202720336.jpg" />
Tal como acontece com muitas coisas que fazem parte de nossas vidas atualmente, &eacute; dif&iacute;cil tra&ccedil;ar a hist&oacute;ria exata dos gizes de cera. Os antigos gregos, romanos e eg&iacute;pcios, por exemplo, costumavam misturar pigmentos &agrave; cera de abelha para us&aacute;-la na cria&ccedil;&atilde;o de pinturas &mdash; no que se conhece como "t&eacute;cnica enc&aacute;ustica" &mdash; por volta do ano 3000 a.C.
Os gizes com formato alongado semelhantes aos atuais surgiram na Europa no s&eacute;culo 16 e eram feitos a partir de um p&oacute; contendo pigmento misturado a uma base derivada da celulose. Hoje eles s&atilde;o conhecidos pelo nome de &ldquo;pastel seco&rdquo;, e existem registros de que Leonardo da Vinci e Michelangelo chegaram a empregar esse material em alguns trabalhos. E foi por volta dessa &eacute;poca que a palavra crayon apareceu na Fran&ccedil;a, para designar esses &ldquo;l&aacute;pis de giz&rdquo;.
<h2>Cera</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02113225122337.jpg" />
J&aacute; os gizes de cera como os de hoje em dia foram inventados pelos primos Harold Smith e Edward Binney no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. A dupla fundou a companhia Binney &amp; Smith em 1885 e se dedicava a produzir pigmentos. Mas foi entre final dos anos 1890 e in&iacute;cio dos 1900 que os primos come&ccedil;aram a desenvolver v&aacute;rias linhas de produtos para serem usados por crian&ccedil;as e em col&eacute;gios.
Em 1903, a dupla desenvolveu o giz de cera a partir de uma mistura at&oacute;xica a base de parafina e pigmentos. A novidade foi batizada com o nome de &ldquo;Crayola&rdquo;, que representa a jun&ccedil;&atilde;o das palavras craie e ola &mdash; ou, do franc&ecirc;s,&nbsp;giz e oleaginoso, respectivamente &mdash;, al&eacute;m de tamb&eacute;m ser inspirado na palavra &ldquo;crayon&rdquo;, que designava os past&eacute;is secos usados pelos artistas no passado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02113246791338.jpg" />
A primeira caixa de &ldquo;Crayola crayons&rdquo; a ser comercializada trazia gizes de oito cores diferentes &mdash; amarelo, vermelho, laranja, azul, preto, verde, marrom e roxo &mdash; e era vendida por um n&iacute;quel. E em 1949, a companhia lan&ccedil;ou um estojo contando com 48 cores.
No entanto, quando os gizes de cera foram lan&ccedil;ados, a Binney &amp; Smith j&aacute; havia criado 54 nomes para 38 cores diferentes. No final da d&eacute;cada de 50, a companhia j&aacute; contava com uma lista de 138 nomes para 108 cores &mdash; e, atualmente, esses n&uacute;meros s&atilde;o de 759 nomes para 331 cores.
Curiosamente, a Crayola produziu o giz de n&uacute;mero 100.000.000.000 em 1996, e ele foi moldado durante um programa de TV apresentado por Mr. Rogers, o mesmo homem que aparece <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/52343-saiba-como-gizes-de-cera-sao-fabricados-video.htm" target="_blank">no v&iacute;deo que mencionamos</a> l&aacute; no comecinho desta mat&eacute;ria!
*Publicado em 02/06/2015

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Conheça a curiosa história dos gizes de cera

Imagem de 4 coisas que a Previdência faz além da aposentadoria no megacurioso

Existem outros benefícios assegurados pela Previdência, veja quais são eles

A Previd&ecirc;ncia Social n&atilde;o est&aacute; relacionada apenas com o pagamento da aposentadoria aos trabalhadores: existem outros benef&iacute;cios que s&atilde;o assegurados por ela, tornando-a ainda mais importante na vida das pessoas. Confira alguns recursos oferecidos pela Previd&ecirc;ncia, al&eacute;m da aposentadoria.
<h2>1. Sal&aacute;rio-maternidade</h2>
Aux&iacute;lio dado &agrave;s mulheres que se afastam de suas atividades profissionais por motivo de nascimento de filho, aborto n&atilde;o criminoso, ado&ccedil;&atilde;o ou guarda judicial para fins de ado&ccedil;&atilde;o. Tem dura&ccedil;&atilde;o de 120 dias. Nos casos de abortos espont&acirc;neos ou previstos em lei, o benef&iacute;cio dura 14 dias.
<h2>2. Aux&iacute;lio-doen&ccedil;a</h2>
Benef&iacute;cio que o trabalhador recebe quando fica incapacitado de realizar sua atividade profissional em consequ&ecirc;ncia de doen&ccedil;a ou acidente por per&iacute;odo superior a 15 dias. A pessoa precisa passar por uma per&iacute;cia m&eacute;dica e receber&aacute; o aux&iacute;lio enquanto estiver afastada.
<h2>3. Aux&iacute;lio-reclus&atilde;o</h2>
Pagamento devido aos dependentes de presos em regime fechado, durante o per&iacute;odo de deten&ccedil;&atilde;o. O segurado n&atilde;o pode estar recebendo sal&aacute;rio nem outro tipo de benef&iacute;cio. Al&eacute;m disso, seu &uacute;ltimo sal&aacute;rio n&atilde;o pode ter sido maior que R$ 1.364,43 (teto em vigor desde janeiro de 2019).
<h2>4. Pens&atilde;o por falecimento</h2>
Quando um trabalhador segurado ou aposentado morre, seus dependentes podem passar a receber uma pens&atilde;o. O per&iacute;odo pelo qual a pessoa receber&aacute; esse aux&iacute;lio varia conforme a sua idade na data do &oacute;bito do segurado.
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Considerando que a popula&ccedil;&atilde;o brasileira, em 2050, ter&aacute; mais av&oacute;s do que netos, a Nova Previd&ecirc;ncia tenta garantir que todos possam receber os benef&iacute;cios no futuro. Mas as al&iacute;quotas de contribui&ccedil;&atilde;o para quem recebe menos ser&atilde;o iguais &agrave;s de quem recebe mais? N&atilde;o! Quem ganha menos pagar&aacute; menos e quem ganha mais pagar&aacute; mais.
Outra informa&ccedil;&atilde;o importante sobre a Nova Previd&ecirc;ncia &eacute; que todas as classes trabalhadoras participar&atilde;o. Militares, servidores p&uacute;blicos, colaboradores da iniciativa privada e at&eacute; pol&iacute;ticos. E, para quem j&aacute; se aposentou, nada mudar&aacute;.&nbsp;&nbsp;N&atilde;o fique com d&uacute;vidas, acesse o site <a href="http://brasil.gov.br/novaprevidencia" target="_blank">brasil.gov.br/novaprevidencia</a> e confira todos os detalhes sobre a Nova Previd&ecirc;ncia.
Publieditorial patrocinado pela Secretaria Especial de Comunica&ccedil;&atilde;o Social do Governo Federal.

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4 coisas que a Previdência faz além da aposentadoria

Imagem de O que o governo propõe com a Nova Previdência? no megacurioso

Confira quais são as mudanças que estão sendo propostas pelo governo

Como voc&ecirc; deve estar acompanhando no notici&aacute;rio, o Governo Brasileiro est&aacute; trabalhando para aprovar uma s&eacute;rie de medidas na Previd&ecirc;ncia Nacional. Mas voc&ecirc; sabe o que realmente vai mudar para os trabalhadores? Para responder a essa pergunta, produzimos o infogr&aacute;fico que est&aacute; nesta mat&eacute;ria.
Ele mostra o que muda nas al&iacute;quotas previdenci&aacute;rias e tamb&eacute;m conta um pouco mais sobre quem vai estar inserido nos novos pacotes. Est&aacute; em d&uacute;vida sobre o que acontece tamb&eacute;m com quem j&aacute; est&aacute; aposentado? A resposta tamb&eacute;m est&aacute; neste material.
E se quiser saber ainda mais sobre o que est&aacute; sendo defendido pelas propostas do Governo, acesse o <a href="http://brasil.gov.br/novaprevidencia" target="_blank">site oficial da Nova Previd&ecirc;ncia</a>.
Publieditorial patrocinado pela Secretaria Especial de Comunica&ccedil;&atilde;o Social do Governo Federal.

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