Saúde/bem-estar
14/08/2017 às 14:00•1 min de leitura
Esta é Ishbel Taromsari, uma ciclista apaixonada por percorrer longas distâncias sobre duas rodas
Ela nasceu no Irã — país cujo líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, disse que as mulheres só podem pedalar em público se os costumes religiosos forem obedecidos
Na contramão dessa imposição, Ishbel escolheu dar uma volta ao mundo com sua magrela e, simbolicamente, lutar pelo direito de ir e vir das mulheres
Sem mapa ou bússola, ela passa as noites em barracas e tenta consumir o mínimo possível nas paradas que faz
No blog que mantém, o World Bike Girl, a iraniana descreve como é a experiência de conhecer os lugares mais fascinantes da Terra
Entre os países pelos quais ela já passou estão França, Espanha, Portugal, Turquia, Chile, Argentina, Bolívia e, mais recentemente, Brasil
“Quando minha roda dianteira tocou a areia da praia, eu sorri e pensei ‘uau!’. Puxei meu biquíni e abracei a praia” — relatou, em sua página na internet
Por aqui, ela passou para visitar um abrigo que acolhe cães abandonados
E, infelizmente, teve a sua câmera roubada na cidade de Anchieta, no Espírito Santo
Outra dificuldade enfrentada por ela no continente foi carregar 65 kg de equipamentos pela Cordilheira dos Andes: “Foi difícil. Não havia oxigênio suficiente”
Entre as coisas das quais a ciclista mais sente falta em sua jornada estão banhos de espuma, sofá e um bom filme
Para alguns, a atitude de Ishbel pode não significar nada; mas, para muitas mulheres e homens, seu exemplo é digno de admiração