4 mitos bastante difundidos sobre os papas

22/06/2018 às 09:002 min de leitura

Ser papa é o ponto mais alto e o sonho de qualquer padre, bispo e cardeal mais ambicioso  é a maior honra da Igreja. Talvez por isso a cadeira seja cercada por tantos mistérios e certo ar de suspense. Não é à toa que, quando um novo papa é escolhido, sua eleição é anunciada, literalmente, com um sinal de fumaça.

Isso sem esquecer toda a estrutura que existe em torno dele. O Vaticano é uma verdadeira fortaleza de segurança, e o pontífice só anda por aí em carros blindados  o que é bastante justificado, já que o Papa João Paulo II sofreu um atentado em 1981 que quase custou sua vida.

Acontece que nem todo o burburinho que cerca a vida do Papa é verdade e, no meio de uma série de histórias, alguns mitos acabaram se firmando como se fossem reais, embora sejam apenas isso: mitos. Confira alguns!

1. Todo papa é celibatário

Os papas precisam abdicar de qualquer tipo de relaçao sexual. O objetivo dessa tradição católica é que o religioso não perca o foco e não se distraia com relações amorosas, já que toda a sua atenção precisa estar focada no trabalho divino. Isso não garante, no entanto, que eles tenham sido celibatários a vida inteira.

Ao longo do tempo, existiram dez papas que eram casados antes de receber as ordens sagradas e quatro que já ativos sexualmente antes de se tornarem padres. Três seguiram ativos mesmo depois de serem padres, e cinco foram confirmados como ativos sexualmente mesmo depois de já serem papas. Além desses, quatro são suspeitos de terem mantido sexo com outros homens durante o pontificado. Todos os nomes acusados de amarem demais datam de antes do século XV, então os mais recentes podem ser mais certinhos ou acobertar melhor suas atividades. 

2. Papa não é santo

Embora eles possam ser canonizados após a finalização de seu papado  inclusive chamados de "Santo Padre" , o fato de serem escolhidos pontífices não faz deles os homens mais sagrados e certinhos da face da Terra. No fim das contas, Igreja também é política, e não se chega a esse posto sem mexer alguns pauzinhos e fazer muita amizade.

Alguns cometeram crimes graves durante o papado, os quais foram bem além de quebrar o celibato. Desde aceitar e dar subornos até assassinatos, há vários tipos de acusações contra papas de séculos atrás.

3. Infalibilidade papal

Um dos dogmas mais conhecidos da Igreja Católica é o de que o papa é infalível. Mas, em tempos de super-heróis em alta, muita gente intepreta esse princípio de forma incorreta: não significa que o Santo Padre esteja sempre correto e também não é uma atribuição exclusiva dele.

A infalibilidade do papa implica que, quando está deliberando em nome da Igreja ou seja, em nome de Deus , sua opinião deve prevalecer. Isso acontece porque entende-se que, nessas situações, ele está falando com a bênção do Espírito Santo e, por conta disso, a divindade se comunica por ele.

Os bispos também são dotados de infalibilidade, desde que suas falas não estejam em desacordo com o que o Papa já manifestou a respeito.

4. Papas não são ordenados

Um dos sete sacramentos da Igreja Católica diz respeito à ordem de consagração pela qual uma pessoa dedica sua vida ao trabalho religioso. 

Quando estamos falando dos homens, existem três ordenações possíveis: diáconos, padres e bispos, cada um com suas atribuições. Arcebispos e cardeais não são novas ordenações, mas sim uma espécie de evolução do cargo que esses bispos ocupam — e o mesmo vale para papa.

Talvez você já tenha acompanhado a ordenação de um bispo ou um padre, mas nunca a de um papa, pois ele é nomeado e eleito pelo conclave.

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