A amizade do presidente Donald Trump com Michael Jackson

08/12/2020 às 04:002 min de leitura

Na década de 1980, o já quase ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump estava muito longe de ter a fama e o reconhecimento que tem atualmente, apesar de naquela época já ser um magnata do ramo empresarial que acumulava um patrimônio líquido de cerca de US$ 4,5 bilhões.

Só durante e após sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, em 2017, que o mundo passou a conhecer os posicionamentos políticos e ideias que defende com unhas e dentes. Em seus discursos e atos, ele sempre deixou clara sua opinião preconceituosa contra imigrantes, a comunidade LGBTQI+, negros e pobres. 

Em Triggered, novo livro de Donald Trump Jr., o filho mais velho do presidente dos Estados Unidos declarou nos capítulos iniciais que teve uma infância de luxo cercada por nomes famosos. Entre atores e atrizes mundialmente famosos, ele citou que conviveu boa parte de sua vida com Michael Jackson.

Donald Trump Jr. (Fonte: Center Street/Reprodução)
Donald Trump Jr. (Fonte: Center Street/Reprodução)

No entanto, a polêmica dessa sua convivência veio como resposta às “acusações” de seu pai ser abertamente racista e fazer de tudo para manter a esmagadora estrutura de ódio contra os negros que já existe no país.

 “Ah, e a propósito, dada todas as coisas que meu pai tem sido chamado ultimamente, racista, com certeza, me parece muito estranho, visto que ele deixava seus filhos passarem as férias com um homem negro como Michael Jackson”, escreveu Trump Jr. “Se meu pai é racista, com certeza ele estava sendo racista errado”.

Amigos íntimos

(Fonte: ABC News/Reprodução)
(Fonte: ABC News/Reprodução)

Com isso, Trump Jr. também falou sobre a conexão de sua família com o Rei do Pop quando ele e seus irmãos, Eric e Ivanka, eram apenas crianças. “Jackson morava na Trump Tower. Nós jogávamos videogame juntos”. 

Em adição a isso, Ivana Trump, a primeira esposa do presidente e mãe de seus três filhos mais velhos, chegou a mencionar em seu livro Raising Trump (lançado em 2017) que Michael era a “única pessoa que tinha passe livre para ir ao triplex [Trump Tower] para brincar com as crianças sempre que quisesse”.

“Ele parava para conversar comigo e com Donald por vinte minutos e depois ia até o andar das crianças para brincar com elas por horas e horas. Eles assistiam à MTV, jogavam Mario Bros., Tetris ou brincavam com Legos”, revelou Ivana. Ela nunca acreditou nas acusações de assédio sexual erguidas contra o cantor.

(Fonte: Vanity Fair/Reprodução)
(Fonte: Vanity Fair/Reprodução)

Michael se aproximou de Trump devido à constância com a qual ele alugava um andar inteiro do complexo de luxo para sua estadia. Na época, a suíte Alexandre, o Grande, onde costumava se hospedar, custava US$ 10 mil por noite. A relação amistosa que existiu entre Donald Trump e Michael Jackson se deu por causa de um laço comercial estável que eles estabeleceram depois que o empresário passou a prestar seus serviços particulares de segurança para quando o astro estivesse na movimentada Atlantic City, cidade de Nova Jersey, nos EUA.

Com o tempo, Michael teria entrado tanto para o círculo íntimo de Trump que chegara a apresentar sua namorada Lisa Marie para o empresário durante sua estadia em uma de suas residências em Palm Beach, na Flórida.

(Fonte: Jornals dos Sports/Reprodução)
(Fonte: Jornals dos Sports/Reprodução)

No final das contas, com relação à fala de Donald Trump Jr. sobre a impossibilidade de seu pai ser racista, um usuário do Twitter publicou um questionamento que pairou sobre todos os outros na mídia:

“Donald Jr: Como meu pai pode ser racista quando ele me deixava brincar com Michael Jackson quando criança?”, escreveu a conta @Nepotism45. “O que seria equivalente a perguntar: como um serial killer pode ser um serial killer se ele tem amigos que estão vivos?”.

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