Ciência
30/09/2023 às 08:00•2 min de leitura
Desde os tempos antigos, cientistas e pensadores ajudaram a inventar, descobrir e melhorar diversos instrumentos que colaboraram para a construção das sociedades modernas. No entanto, muitas das mentes mais brilhantes da nossa história também foram diretamente responsáveis por ajudar na elaboração de algumas das armas de guerra mais mortais.
Robert Oppenheimer, que ficou ainda mais conhecido através do filme de Christopher Nolan lançado em 2023, é um forte exemplo de como a inteligência científica também pode resultar em coisas catastróficas. E quais outros nomes fazem parte dessa lista? Veja só cinco cientistas famosas que desenvolveram armas mortais!
(Fonte: Getty Images)
Quando o astrônomo italiano Galileu Galilei projetou um telescópio moderno, olhar para o espaço não era o único uso que ele tinha em mente. O objeto projetado era duas vezes mais poderoso que qualquer outro de sua época, o que fornecia aos soldados venezianos uma vantagem em campo de batalha.
Portanto, o telescópio foi primeiramente desenvolvido para conseguir identificar inimigos em campo aberto sem ser visto. Somente mais tarde Galileu melhorou seu projeto — o que o levou às suas descobertas astronômicas.
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Um verdadeiro gênio artístico, Leonardo da Vinci foi o pintor responsável por obras icônicas como Mona Lisa e A Última Ceia. Contudo, ele também foi um engenheiro talentoso que esboçou planos para muitas armas — muitas das quais até se assemelham a instrumentos de guerra modernos.
Entre suas invenções estava um dos primeiros exemplos de tanque que continha uma tripulação de oito pessoas e vários canhões leves dentro de uma carcaça de metal reforçada. Da Vinci não queria projetar armas, mas precisava cumprir com as obrigações de sua profissão.
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Embora seu nome seja usado pelo Prêmio da Paz, é irônico pensar que Alfred Nobel tenha feito grandes contribuições para a guerra moderna. Porém, isso é um fato. Enquanto seu pai inventou as primeiras minas marítimas para uso na Guerra da Crimeia, Nobel também é conhecido pela invenção da dinamite.
A princípio, o explosivo deveria ser usado apenas para meios industriais. No entanto, logo acabou sendo usado por soldados de ambos os lados da Guerra Franco-Prussiana e se popularizou entre as armas mais famosas em um campo de batalha.
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Considerado um dos inventores mais prolíficos da história, não é de se surpreender ao descobrir que Thomas Edison também teve ideia para a criação de várias armas de destruição. Durante a Primeira Guerra Mundial, inclusive, ele foi nomeado chefe do Conselho Consultivo Naval.
Ele também já havia ajudado a marinha norte-americana antes, durante a Guerra Hispano-Americana. Edison trabalhou pessoalmente em 49 ideias durante a guerra. Muitas delas eram de natureza defensiva e focadas em detectar ameaças. No entanto, ele também colaborou na construção de um míssil que poderia ser lançado no mar sem ricochetear na superfície.
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Nos últimos anos de sua vida, Nikola Tesla trabalhou em um de seus projetos mais esperados: um raio da morte. O projeto foi anunciado em 1915, proclamando que ele dispararia raios de energia semelhantes aos de Thor. Mas em vez de eletricidade, ele dispararia feixes de íons metálicos viajando a 434 mil km/h.
Em 1939, Tesla chegou a afirmar que tal arma poderia abater aviões a 386 km de distância. Em 1943, o governo norte-americano tentou entrar em contrato com o cientista, mas ele já estava morto. Então, eles apreenderam suas anotações e adaptaram a ideia do "raio da morte" para novos esforços de guerra que fizeram parte da Iniciativa de Defesa Estratégia de Reagan — apelidada de "Guerra nas Estrelas".