Estilo de vida
25/02/2024 às 11:00•2 min de leitura
Conforme os anos passam, é natural que os seres humanos "evoluam" intelectualmente e aprendam a conviver com o novo com maior naturalidade. Porém, nem sempre as coisas foram assim. Enquanto alguns objetos e ações tornaram-se normais para os padrões modernos, existem alguns tópicos que sempre despertaram muito receio nos povos antigos.
Afinal, se um número suficiente de pessoas se reunir para não gostar de alguma coisa, uma sociedade inteira pode evitar isso e polemizar o assunto. Ao longo da história, existiram muitos tabus que não fazem o menor sentido para as sociedades modernas. Para exemplificar essa polêmica, separamos alguns casos do passado!
(Fonte: Getty Images)
Quando os europeus descobriram as bananas pela primeira vez, por volta de 1800, eles dedicaram muito tempo tentando criar uma forma de disfarçar o formato fálico da fruta para não ofender ninguém. Por esse motivo, nenhum cidadão britânico queria ser apanhado mordiscando a ponta da fruta para que a sua reputação não fosse manchada, por mais delicioso que eles achassem a fruta.
Posteriormente, filmes mudos também passaram a utilizar as bananas como uma metáfora muito explícita e o alimento virou ponto central de muitas piadas. Para a nossa sorte — exceto para os eternos alunos da quinta série —, porém, o ato de comer uma banana acabou sendo normalizado com o passar dos anos.
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Alguns tabus são na maioria uma coisa cultural, e um belo exemplo disso são os chapéus verdes na China. Nesse país, usar esse apetrecho significa que você está sendo traído, de acordo com a superstição chinesa. Em chinês, um homem cuja esposa o trai é chamado de "dai lu mao", que possui uma tradução literal de "usar um chapéu verde".
Aparentemente há uma ligação entre isso e a dinastia Yuan, quando foi dito que os parentes das prostitutas eram forçados a usar chapéus verdes em público. Independentemente da validade dessa história, é certo que esses itens de uso pessoal não estão na moda da região atualmente.
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Em geral, é comum não encontrar uma grande variedade de pratos com carne de porco no Reino Unido. Isso se deve a uma aversão histórica ao alimento com raízes difíceis de identificar na cultura escocesa. Em 1920, foi proposto que esta postura anti-porcos remontasse aos tempos pré-romanos.
Parte desse tabu parece estar enraizado, no entanto, na superstição local. Como os porcos não são nativos da Escócia, pessoas que os viram pela primeira vez pensavam que eles eram demônios ou causavam doenças como câncer e lepra.
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Se para os brasileiros isso pode parecer algo comum, beijar em público tem sido um tabu em muitos lugares diferentes do mundo. Historicamente, o beijo público era muitas vezes feito apenas entre homens, como num sujeito beijando a mão de seu Senhor ou mesmo um beijo platônico de saudação.
As mulheres solteiras geralmente não eram convidadas para as "festas de beijo" e, mesmo que você fosse casado, seu único beijo público deveria ser no dia do seu casamento. Países como a Índia e a Tailândia, por exemplo, evitam qualquer afeto público até hoje.
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Em geral, o Natal não era uma festividade bem-vinda em certas partes da América, sobretudo na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Nos anos 1600, os colonos puritanos da região promulgaram leis proibindo o Natal e punindo aqueles que pudessem celebrá-lo. Na Colônia da Baía de Massachusetts, qualquer pessoa que celebrasse a data entre 1659 e 1681 era multada.
O objetivo? A região concentrava-se em tradições pagãs. O tabu do Natal permaneceu em vários lugares da Nova Inglaterra até 1870, quando foi declarado feriado federal, tornando difícil escapar ou ser punido a nível local.