
Ciência
22/07/2011 às 08:01•1 min de leitura
Desde que inventaram aparelhos capazes de levar mensagens digitais de um lado para outro, a desconfiança entre casais – quer eles estejam casados ou não – aumentou bastante. As coisas ficam ainda mais complicadas quando o dispositivo em questão é de fácil acesso ou de uso compartilhado. Isto é, aquele computador central da casa ou um celular esquecido sobre a mesa.
Ainda que começar a “xeretar” a vida alheia seja considerado crime previsto em lei (violação de correspondência), muita gente confessa brincar de detetive e descobrir alguns segredinhos sobre a vida do parceiro. De acordo com a pesquisa publicada pela empresa de tecnologia Retrevo, as mulheres ainda são as maiores investigadoras da vida privada.
Fonte: retrevo.com
Quando perguntadas se já checaram o email ou o histórico de ligações dos seus parceiros escondidas, 41% disseram que já o fizeram. A mesma pergunta para os homens rendeu 32% de respostas positivas. No total, 37% dos casais disseram ter bisbilhotado a vida dos cônjuges escondidos.
A pesquisa considerou vários níveis de relação interpessoal como “pais e filhos”, “namorados” e “casados”. Ao comparar o índice da desconfiança de 2010 para 2011, percebe-se um aumento substancial. A taxa geral cresceu 10%, enquanto as parciais femininas chegaram aos 11%.
Com isso, percebe-se que não são apenas os grandes nomes da internet que colecionam informações valiosas sobre nossas vidas. Talvez seja hora de manter a preocupação com espiões que não trabalham para o Google ou Facebook.