Como Rowling superou a morte da mãe e se tornou a maior referência infantil

26/02/2019 às 11:013 min de leitura

Joanne Rowling nasceu em Yate, na Inglaterra, em 31 de julho de 1965

Ela cresceu com os pais e a irmã e revela que sempre soube que seria escritora

Sua adolescência não foi fácil: durante 10 anos, a família lutou contra a esclerose múltipla de sua mãe

Casa onde a autora de Harry Potter passou a infância e a adolescência

J. K. Rowling estudou francês e literatura clássica na Universidade de Exter e foi pesquisadora na Anistia Internacional, em Londres

Durante uma viagem de trem, entre Manchester e Londres, ela teve a inspiração e começou a escrever a saga do bruxinho que conquistou o planeta

No Ano-Novo de 1991, quando fazia 6 meses que ela começara a escrever a saga de Harry Potter, Rowling perdeu a sua mãe. A autora tinha 25 anos e lamenta que a mãe nunca soube de sua obra

Ela transferiu a dor pela morte da mãe para seu personagem principal: Lilian e Tiago Potter, pais de Harry, representados nesta foto pelos atores da saga cinematográfica, foram vítimas do vilão Voldemort

Em 2006, a autora explicou que toda sua história gira em torno da mortalidade: não apenas os pais de Harry são falecidos; o próprio vilão tem uma obsessão pela imortalidade

“Eu entendo por que o Voldemort quer conquistar a morte: na verdade, estamos todos com medo dela”, revelou Rowling

A morte da mãe foi muito traumática para Rowling, que resolveu se mudar para Portugal e passou a dar aulas de inglês

Lá ela conheceu Jorge Arantes, com quem ficou por 3 anos e teve um filho, depois de sofrer um aborto espontâneo

O casamento foi turbulento e durou, oficialmente, 13 meses

Após a separação, no começo de 1995, Rowling se mudou para a Escócia, levando consigo sua filha Jessica e três capítulos prontos de Harry Potter

Na Escócia, ela comeu o pão que o diabo amassou: não tinha emprego nem dinheiro e chegou a cogitar o suicídio

Ela passava horas em cafés, como o The Elephant House, com sua filha no colo e escrevendo a saga que transformou a sua vida

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi rejeitado por inúmeras editoras

Tanto que Rowling pendurou a primeira carta de rejeição na parede da cozinha, como forma de incentivo para jamais desistir

Em 1997, a editora londrina Bloomsbury comprou o manuscrito do primeiro livro por £ 2,5 mil

Ela acrescentou a letra “K” ao seu nome como homenagem à avó paterna, chamada Kathleen, mas abreviou os dois primeiros nomes por sugestão da editora – o público-alvo, jovens rapazes, rejeitavam livros escritos por mulheres e essa seria uma forma de disfarçar o sexo da autora

Apenas 3 dias após a publicação de “A Pedra Filosofal” no Reino Unido, a editora norte-americana Scholastic ofereceu US$ 100 mil para lançar o livro nos Estados Unidos

A cifra não encontrava precedentes na literatura infantil

A autora se tornou a primeira pessoa do mundo a ganhar US$ 1 bilhão escrevendo livros

A saga vendeu 450 milhões de cópias ao redor do planeta

A mudança repentina na vida de Rowling a fez procurar um terapeuta

“Tudo mudou tão rapidamente e eu não conhecia ninguém que tivesse passado pelo mesmo e eu pudesse perguntar: ‘O que eu devo fazer?’”, revelou a autora em uma entrevista em 2012

Com a chegada da riqueza, J. K. Rowling criou uma ONG que ajuda órfãos em abrigos e instituições ao redor do mundo

Ela alega que a fortuna trouxe o sossego de não se preocupar com as contas, mas também trouxe muita pressão

Seu primeiro livro adulto, “O Chamado do Cuco”, foi escrito sob um pseudônimo masculino

Ela novamente recebeu rejeições, inclusive com sugestões de procurar uma “escola para autores”

O romance foi aceito pela Sphere Books e publicado sob o pseudônimo de Robert Galbraith

O livro se tornou um best-seller depois que a identidade real de sua autora foi descoberta

O professor Wharton Adam Grant considera Rowling a pessoa viva mais influente nos dias de hoje

Tudo por conta do impacto que seus livros causam nas crianças

Uma pesquisa recente revela que os leitores de Harry Potter têm uma consciência social maior

A discriminação e o preconceito são menores em crianças que crescem lendo a saga do bruxinho

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