Estilo de vida
10/05/2012 às 09:41•1 min de leitura
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Doyne Farmer, um matemático da Universidade de Oxford, revelou ao site New Scientist que, na década de 70, levava consigo um pequeno computador que o ajudava a melhorar suas chances na hora de acertar os números durante suas apostas na roleta. Em outras palavras, ele contou como fazia para trapacear nos cassinos.
Mas não pense que Farmer confessou seu passado por se sentir culpado. Ele revelou seu pequeno esquema depois que outros dois cientistas publicaram um estudo no qual apresentam um modelo parecido ao do matemático trapaceiro.
Eles dividiram o jogo em duas partes, uma na qual a bola percorre a parte superior da roleta e então cai em uma das casas — o que é facilmente previsível —, e outra na qual a bolinha começa a quicar de forma caótica, complicando bastante a previsão do resultado.
Como a primeira parte é previsível, os pesquisadores conseguiram calcular o provável ponto no qual a bolinha iniciaria o seu comportamento caótico e, portanto, em qual região da roleta ela seria mais propensa a cair.
Os matemáticos, então, empregaram um dispositivo de cálculo parecido ao de Farmer para descobrir em qual casinha da roleta a bola cairia, e conseguiram acertar 13 vezes em 22 tentativas, sendo que em 3 delas o modelo acertou a casinha exata. Isso significa que, com o uso desse pequeno artifício, as chances em favor do apostador poderiam aumentar em 18%.
Contudo, se você está se animando para tentar a sorte grande, os cientistas trapaceiros avisam que é perigoso usar esse mesmo método hoje em dia. Os cassinos provavelmente já conhecem a técnica e podem evitar esse tipo de trapaça simplesmente com fechar as apostas antes que seja possível realizar medições suficientes para predizer a casinha onde a bola deve cair. Que pena...
Fonte: New Scientist