
Estilo de vida
12/09/2016 às 11:08•1 min de leitura
Durante quase toda a gravidez, as gêmeas Savannah e Scarlett foram fonte de preocupação constante para a mãe, Jackelin Clark. Isso porque, em um ultrassom realizado ainda no começo da gestação, os médicos perceberam que as irmãs estavam unidas pelo coração.
Gêmeos siameses – que nascem ligados por alguma parte do corpo – ocorrem em uma a cada 49 mil gravidezes e têm baixas taxas de sobrevivência. Daqueles que superam o parto, apenas 5% resistem ao primeiro dia de vida.
A situação não era diferente com as gêmeas, que nasceram unidas por coração, fígado, esterno e diafragma. Quando uma análise mais aprofundada mostrou que cada uma tinha seu próprio coração, as chances de uma possível cirurgia aumentaram, embora ainda fossem extremamente baixas.
Para treinar antes de realizar o procedimento, a equipe de médicos do Hospital Pediátrico da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, criou uma impressão em 3D dos corações das bebês. Mesmo com muita prática e preparação, a cirurgia durou oito horas de apreensão total por parte da família.
Embora a probabilidade de que tudo desse certo fosse praticamente nula, as garotas resistiram, estão estáveis e se preparam para finalmente ir para casa. Uma das gêmeas tem uma condição cardíaca e precisará passar por cirurgia novamente, mas as chances de que elas cresçam saudáveis já são mais altas do que nunca.