'Rei do camarote' é real, afirma revista VejaSP

08/11/2013 às 07:583 min de leitura

A essa altura do campeonato, até que vive embaixo de uma pedra já ouviu falar de Alexandre de Almeida, o rei do camarote. O empresário virou motivo de escárnio pela internet afora após sua participação em uma matéria da revista VejaSP sobre os “sultões dos camarotes” da cidade (com direito a uma entrevista em vídeo no YouTube).

O tom de voz e a atitude de Almeida em um país cheio de desigualdades como o Brasil foram o suficiente para revoltar o internautas, que não perdoaram em prontamente transformaram o rei do camarote em um meme dos fortes, com direito a vídeos de paródia e tudo mais.

No entanto, após uma entrevista com o suposto empresário realizada por telefone pela rádio Bandeirantes, começou a levantar-se a hipótese de que tudo não passasse de uma grande trollagem. Ainda assim, cogita-se também que na verdade a fama instantânea prejudicou a carreira de Almeida e ele estaria negando a história para tentar recuperar os clientes perdidos.

Bombando

Fonte da imagem: Reprodução/VejaSP

Após toda a história começar a circular pela internet, o vídeo da entrevista já passou dos 4 milhões de visualizações no YouTube e o empresário ganhou uma fanpage no Facebook com mais de 170 mil fãs. O termo “rei do camarote” foi tuitado mais de 90 mil vezes e a conta de Almeida no Instagram saltou de 800 para 4.500 seguidores antes que ele a fechasse porque “não aguentava mais ser zoado”, como declarou ao repórter da VejaSP.

Agora, a revista voltou a abordar o assunto em uma matéria em que explicou todo seu processo de apuração. Segundo a publicação, o repórter João Batista Jr. Realizou mais de trinta entrevistas durante dois meses. Ele foi a seis das casas noturnas mais caras de São Paulo (Pink Elephant, Ballroom, Provocateur, Disco, Royal e Wood’s) e esteve na festa The 400 Club, ocasiões em que o nome de Alexandro foi citado por funcionários e frequentadores.

Fonte da imagem: Reprodução/VejaSP

Posteriormente, o jornalista acompanhou o empresário em três das baladas citadas e chegou a presenciar pessoalmente enquanto Almeida gastou cerca de R$ 50 mil em uma das noites. Na ocasião, ele pediu sessenta garrafas de champanhe Perrier-Jouet, cinco da marca Cristal (todo o estoque da casa), seis de vodka Absolut Flex, uma de uísque Royal Salute e várias latas de energético Red Bull.

Ele andava com um maço de notas de R$ 50 no bolso para gorjetas e deu R$ 150 para um manobrista que conseguiu uma vaga para sua Ferrari 458 na porta da balada Provocateur. O carro, um modelo do ano de 2012, foi comprado pelo empresário na concessionária Auto Rosso Comércio de Veículos, na Avenida Europa, em São Paulo.

Fonte da imagem: Reprodução/VejaSP

Medo e prejuízo

Segundo a revista, a repercussão da entrevista assustou Alexandre de Almeida. “Tem muita gente me ligando para criticar. Comprei ontem mesmo dois carros blindados, pois estou com medo de sequestro”, desabafou. “Também tenho medo da Receita Federal vir atrás de mim”, pontuou.

O empresário também se queixou da reação de alguns de seus clientes após a repercussão, afirmando que o ex-banco Panamericano havia dito que iria descredenciá-lo. Almeida é proprietário da Organização e Assessoria em Despachos 3ª Ltda., registrada em 4 de abril de 2010 na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

A empresa dele é especializada em administrar para bancos suas frotas de veículos recuperados de pessoas inadimplentes. Além de retirar os automóveis dos antigos proprietários, a companhia atualiza sua documentação e guarda os itens em pátios até a realização do leilão judicial, entre outras tarefas.

Fonte da imagem: Reprodução/Terra

É tudo verdade

Alexandre de Almeida afirmou à revista que chegou a procurar ajuda especializada para lidar com o assédio. Ele chegou a procurar a agência 9Nine, empresa do craque Ronaldo especializada em marketing esportivo, que teria aconselhado que o empresário tentasse sair dos holofotes. “Eles falaram pra eu desaparecer, sumir do mapa”, disse. A companhia confirmou a conversa, mas afirmou que o contato não foi adiante.

O rei do camarote se lamentou de não poder ir a uma festa no Pikadeiro, em Moema, por causa do assédio que sofreria no local. “Vários amigos do Pânico vão estar lá. Já implorei para eles não me zoarem no programa”, afirmou.

Segundo a publicação, o empresário já era um nome famoso no circuito paulista de baladas muito tempo antes da reportagem. Em abril, por exemplo, ele foi a uma festa da Ferrari e fez fotos ao lado da modelo Carol Prado. Suas contas do Instagram e no Facebook contavam com um grande número de fotos mostrando cenas de sua vida noturna. Por esses motivos, a revista reitera: Alexandre de Almeida é real, sim, para o desapontamento dos teoristas de conspiração.

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