Ciência
03/01/2018 às 08:03•2 min de leitura
Ettore Majorana foi um físico italiano que desenvolveu diversos trabalhos relacionados com a Física de partículas — em especial, com os neutrinos — que desapareceu misteriosamente durante uma viagem de barco entre Palermo e Nápoles em março de 1938, e seu corpo jamais foi descoberto.
(Wikimedia Commons/Domínio Público)
Contudo, em 1955 surgiu uma foto capturada na Argentina mostrando um homem extraordinariamente parecido com Majorana. O retrato chegou a ser analisado por especialistas — que encontraram ao menos 10 pontos de semelhança entre o rosto de Ettore e o do sujeito fotografado — e, considerando que os dois eram assustadoramente parecidos, não demorou até que começassem a circular boatos de que o físico tinha construído uma máquina do tempo.
Billy Meier é um suíço que, nos anos 70, ganhou certa notoriedade depois de vir a público e dizer que tinha sido levado ao passado por uma raça de seres extraterrestres chamada Plejaren. Esses alienígenas teriam levado Billy até a pré-história para conferir o nosso planeta na época em que ele era dominado pelos dinossauros — e inclusive o apresentaram a Jmmaneul, o homem que seria (segundo o suíço) o verdadeiro Jesus Cristo.
(They Fly)
O viajante no tempo — e coleguinha de aliens bem-relacionados — inclusive teria clicado fotografias de suas andanças pelo passado e feito retratos de dinossauros e tal, que foram publicados em seu livro “Life Before Man” (“Vida antes do Homem” em tradução livre). Entretanto, como você já deve ter imaginado, especialistas apontaram que as ilustrações não passam de composições forjadas.
(Unveiled Secrets and Messages of Light)
O Cronovisor seria uma suposta engenhoca construída por um cientista e padre italiano chamado Pellegrino Ernetti que permitiria vislumbrar acontecimentos passados e futuros. Essa fascinante máquina foi mencionada pelo francês Françoise Brune — que também é padre — em um livro intitulado “Le nouveau mystère du Vatican” (“O Novo Mistério do Vaticano” em tradução livre) que foi lançado em 2002, mas seu funcionamento nunca foi descrito e sua existência jamais foi confirmada.
Dizem que, em 2002, um investidor desconhecido teria feito uma série de operações de alto risco na bolsa de valores de Wall Street, nos EUA, e convertido US$ 800 em US$ 350 milhões de uma hora para outra. A coisa toda teria chamado a atenção das autoridades norte-americanas — que acabaram prendendo o tal sortudo.
(Infinity Explorers)
Durante as investigações, os policiais teriam descoberto que o investidor se chamava Andrew Carlssin — e esse cara teria confessado que era um viajante do tempo e que ele teria voltado do ano 2256 para se tornar um milionário. O problema com essa história? Ela foi publicada por um tabloide sensacionalista chamado Weekly World News especialista em criar notícias fictícias. No entanto, apesar de a fonte ser conhecida por divulgar informações fabricadas, o caso até hoje circula pela internet.
(Disclose.tv)
Segundo dizem, Rudolph Fentz teria sido um homem vestindo roupas do século 19 que foi atropelado na cidade de Nova York em 1951. De acordo com os relatos, o cara não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo — só que quando seu corpo foi examinado, foram descobertos documentos em seus bolsos que teriam revelado que Rudolph seria um homem que desapareceu em 1876. Assim como no item anterior, relacionado com Andrew Carlssin, o caso é tratado como uma mera lenda urbana, mas, vira e mexe, a história volta a circular pela internet.