Artes/cultura
10/04/2018 às 12:30•2 min de leitura
Normalmente, as drogas apreendidas pelas polícias ao redor do mundo são incineradas de tempos em tempos. Porém, um caso bizarro aconteceu na Argentina: misteriosamente, 540 kg de maconha sumiram de uma delegacia de Pilar, a 60 km de Buenos Aires. E o mais inusitado disso tudo é que os policias juram que foram os ratos que comeram a droga!
Essa história começou no ano passado, quando o comissário Emilio Portero notou que a quantidade de maconha no depósito da delegacia era inferior à quantidade que constava no relatório. Das 6 toneladas, apenas 5,46 toneladas ainda estavam lá. Por mais de meia tonelada – exatamente 540 kg – haviam sumido.
Portero procurou o antigo responsável pelo setor, Javier Specia, que tinha assumido o cargo há pouco tempo, no lugar de Gabriel Schefer, para entender o que ocorria – a cada troca de responsabilidade, é necessário fazer um inventário de tudo que o antigo responsável deixara no depósito.
Maconha apreendida normalmente é incinerada, mas talvez a do depósito argentino tenha sido queimada de outra forma
O caso foi parar nos tribunais argentinos: Specia, Schefer e um terceiro oficial, chamado Julio César Torres, alegaram que o desaparecimento tinha sido culpa dos ratos, que teriam comido a maconha do depósito! Isso obviamente não colou, com várias provas sendo apontadas para derrubar essa teoria.
Primeiro que a quantidade era muito grande para ser culpa dos ratos; segundo que se isso tivesse acontecido o depósito teria uma quantidade absurda de ratos mortos e terceiro que os depoimentos eram praticamente idênticos, dando a impressão de terem sido decorados pelos três oficiais. As investigações seguem em andamento, e os policiais continuam com suas funções. O julgamento deve acontecer no começo de maio, isto se nenhum rato comer o processo, é claro!