5 histórias claustrofóbicas que vão deixá-lo sem ar

25/09/2019 às 10:004 min de leitura

Das riquezas naturais às paisagens estonteantes das cavernas ao metrô que transporta milhares de pessoas todos os dias, muitas pessoas passam pelo subsolo. O problema é que, em alguns casos, elas não conseguem sair de lá.

Preparamos uma lista com as cinco histórias mais aterrorizantes (e claustrofóbicas) de pessoas presas embaixo da terra.

5. Desastre da Mina de Sago

(Fonte: Listverse/Divulgação)

A manhã de 2 de janeiro de 2006 era para ser normal para os trabalhadores da Mina de Sago, na Virgínia Ocidental (EUA), mas enquanto voltavam ao trabalho após as férias, por volta das 6h30 da manhã, os trabalhadores foram surpreendidos por uma explosão que abalou a mina.

O desmoronamento manteve 13 mineiros presos a 80 metros de profundidade. Apesar de estarem equipados com pacotes de oxigênio de emergência, nem todos os dispositivos estavam funcionando; e, devido ao nível de monóxido de carbono dentro da mina, os trabalhadores perderam a consciência. Com atenção total da imprensa, os corpos foram encontrados mais de 40 horas após a explosão. O único sobrevivente, Randal McCloy, estava em estado crítico e não recuperou a consciência por dias.

A causa do acidente foi alvo de muita polêmica. O International Coal Group, dono da mina, e duas agências estaduais declararam que um relâmpago provavelmente acendeu o metano do local, causando a explosão. Enquanto isso, os Trabalhadores das Minas Unidos atribuíram o desastre ao atrito entre rochas e suportes de metal e às faíscas do equipamento que estava sendo reiniciado após as férias.

A Mina de Sago foi reaberta alguns meses depois, mas suas atividades foram encerradas pelo International Coal Group logo depois.

4. Resgate de Alpazat

(Fonte: Listverse/Divulgação)

Em março de 2004, 6 soldados britânicos, membros da Combined Services Caving Association, estavam dentro das Cavernas Alpazat, localizadas no estado mexicano de Puebla. A expedição que foi planejada para durar 36 horas se tornou muito mais longa quando inundações os impediram de sair do local. Os homens se viram presos em uma borda de 4,6 metros acima de um violento rio subterrâneo.

Felizmente, os espeleólogos estavam preparados para emergências e tinham comida suficiente para dias, muitas fontes de luz, roupas secas e o rio para "necessidades de higiene". Seis membros do grupo estavam do lado de fora da caverna e puderam chamar os socorristas. Oito dias depois, os homens foram conduzidos, um a um, pelos mergulhadores, em um processo que durou 6 horas.

O retorno aconteceu em meio a uma tensão entre o México e o Reino Unido. Por quê? Quando se descobriu que os britânicos entraram no México apenas com vistos de turista, sem notificar as autoridades sobre a expedição de espeleologia, surgiram algumas suspeitas de uma busca por urânio. Os profissionais recusaram a ajuda do México e optaram por esperar que 2 especialistas britânicos em mergulho em cavernas chegassem ao país. No fim, os mergulhadores ainda trabalharam com 5 espeleólogos locais e cerca de 40 soldados mexicanos para resgatar os homens.

3. Tentativa de resgate em Yorkshire

(Fonte: Listverse/Divulgação)

Em 1º de junho de 2019, Harry Hesketh, de 74 anos, explorava uma caverna em Fountains Fell, Yorkshire (EUA). Por volta de 11h30, ele caiu cerca de 6 metros e quebrou a perna. Dois amigos foram imediatamente pedir ajuda e 94 pessoas trabalharam incansavelmente para salvá-lo, mas as passagens eram estreitas e não mapeadas.

Mesmo assim, os socorristas conseguiram alcançar Hesketh com suprimentos médicos e começaram a monitorar sua condição e mantê-lo aquecido. Estava claro que ele teria que ser imobilizado para ser retirado da caverna, e a equipe tentou ampliar a passagem o mais rápido possível. Cerca de 12 horas após a queda, Harry Hesketh morreu, e foram necessárias mais 5 horas e meia para remover seu corpo do local.

2. Resgate de Quecreek

(Fonte: Listverse/Divulgação)

Na noite de 24 de julho de 2002, 18 mineiros estavam trabalhando no segundo turno na Mina de Quecreek, na Pensilvânia. O trabalho estava sendo realizado perto da antiga Mina Saxman, que estava desativada. Acreditava-se que cerca de 90 metros de rocha separavam os homens da mina em desuso. Não era o caso. Por volta das 21h, os trabalhadores entraram na Mina Saxman, que estava cheia de água, e milhões de litros correram para a Mina de Quecreek enquanto todos corriam para salvar sua vida. Eles ficaram a 73 metros de profundidade em uma câmara de apenas 1,2 metro de altura.

Os socorristas passaram as primeiras horas da manhã de 25 de julho perfurando um buraco de 15 centímetros de largura até o ponto em que os mineiros estavam presos. Depois que a broca atingiu o local, eles ouviram batidas, indicando que os homens ainda estavam vivos. Ar quente foi bombeado através do poço estreito para mantê-los aquecidos e a água, afastada. Naquela tarde, a chamada "superbroca" chegou sob escolta policial.

A perfuração de um poço de resgate com 76 centímetros de largura começou naquela noite e inicialmente deveria durar 18 horas. No entanto, em poucas horas, a broca quebrou. Uma peça substituta foi levada às pressas para o local de helicóptero, enquanto um eixo reserva perfurava as proximidades. Às 20h de 26 de julho, a perfuração do eixo primário foi retomada.

No entanto, a preocupação se instalou entre a equipe de resgate, que não ouvia nenhum barulho dos mineiros desde 12h do dia anterior. Finalmente, depois das 22h de 27 de julho, o túnel chegou à câmara. Comida e um telefone logo foram transportados até eles, e pouco tempo depois as equipes de resgate começaram a sorrir e acenar positivamente. Os homens estavam vivos.

1. 69 dias embaixo da terra

(Fonte: Listverse/Divulgação)

Em 5 de agosto de 2010, ocorreu um desmoronamento na mina de cobre e ouro de San Jose, perto de Copiapo, no Chile, e 33 trabalhadores ficaram presos a 700 metros abaixo da superfície. A situação ficou ainda mais complicada em 7 de agosto, quando outro desmoronamento interrompeu o acesso aos poços de ventilação. As equipes de resgate começaram a criar acessos para descobrir o estado dos trabalhadores.

Os mineiros estavam presos no ar quente e úmido a uma temperatura de 35 °C, o que levou alguns deles a desenvolverem infecções fúngicas, além de problemas respiratórios e oculares. Eles só tinham comida suficiente para 2 dias, portanto comiam duas colheres de atum, meio copo de leite e meio biscoito a cada 2 dias. Radiadores e uma nascente forneciam água, e eles resistiram dessa maneira por 17 dias.

Em 22 de agosto, as equipes de resgate finalmente detectaram uma batida em uma das sondas; quando puxaram, havia uma nota indicando que todos estavam vivos. Desse ponto em diante, foi possível enviar comida, água e suprimentos aos homens pelo poço, assim como filmes e músicas, e um cabo permitiu que eles se comunicassem com o mundo exterior, incluindo suas famílias. No entanto, o resgate real ainda estava longe.

Os 33 homens desenvolveram uma rotina. Eles formaram três equipes que trabalhavam, jogavam cartas ou dormiam em intervalos de 8 horas e se exercitavam subindo e descendo os túneis. Enquanto isso, três plataformas de perfuração separadas foram levadas ao local e três poços estavam sendo escavados.

Em 9 de outubro, um dos três recursos invadiu uma câmara à qual os mineiros tinham acesso. Depois veio a tarefa de revestir o eixo de resgate com metal para as extrações. Finalmente, logo após a 0h01 de 13 de outubro, o primeiro mineiro foi resgatado, e no fim do dia o último homem foi retirado. Todos os 33 sobreviveram a um total de 69 dias no subsolo.

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