Ciência
05/03/2020 às 06:10•2 min de leitura
Em um dos casos mais cruéis da história norte-americana recente, um homem de 40 anos assassinou a sangue frio sua namorada enquanto cruzavam o deserto de Nevada para uma suposta viagem romântica.
A reportagem, apresentada pela CNN, desmistifica uma das investigações mais tensas para o FBI, que vem cobrindo o assassinato desde o final de setembro de 2019. Segundo informações, John Matthew Chapman havia convencido Jaime Feden, de 33 anos e portadora da associação de VATER, a viajar para o deserto de Nevada para comemorar sua relação, porém a mulher nunca imaginaria que seriam seus últimos momentos de vida, tornando-se um verdadeiro pesadelo após desembarcarem em Las Vegas, Estados Unidos.
O depoimento de Chapman às autoridades policiais revelou que, dias antes de sua viagem, o homem havia combinado com Feden para tirar fotos, no meio do calor desértico, com temas de 'bondage', relacionado a sadomasoquismo com a utilização de amarras e fitas adesivas. Dessa maneira, as intenções do assassino se concretizaram, já que, chegando nos arredores de Las Vegas, amarrou as mãos e pernas da futura vítima em uma placa, tapando sua boca com fita e deixando-a completamente impotente para o que viria a seguir.
"Chapman planejou matar antes mesmo de deixarem a Pensilvânia e ele estaca com um kit de morte antes de desembarcarem em Nevada", afirmou Jesse Laramee, do FBI, concluindo que o assassinato de Jaime havia sido premeditado pelo autor, que alegou que enganou sua namorada para que ela acreditasse em uma viagem romântica na qual buscariam uma casa para morar juntos.
Como se a situação não pudesse piorar, a equipe do FBI informou que, após a jovem ser dada como morta, Chapman a desamarrou da placa, tirou suas roupas por completo e deixou o corpo sem vida abandonado na região do crime, partindo, logo em seguida, para a casa de Feden, em Bethel Park, onde utilizaria as redes sociais da vítima para evitar desconfiança de amigos e familiares. Apesar disso, o desaparecimento da mulher gerou incômodo nos vizinhos, que não a viam há meses e percebiam movimentações constantes de um homem em sua casa.
Atualmente, o criminoso aguarda julgamento em corte federal, onde poderá pegar prisão perpétua ou pena de morte por conta do assassinato.