Ciência
19/12/2020 às 12:00•2 min de leitura
Após o aniversário de 73 anos de um dos maiores relatos envolvendo objetos voadores não identificados (OVNIs), um diário secreto de um dos oficiais de inteligência aérea dos Estados Unidos voltou a ser ligado ao Caso Roswell, quando uma espaçonave colidiu próximo de uma base militar norte-americana no Novo México em julho de 1947.
Na época, o militar Jesse Marcel foi enviado ao local para coletar mais informações sobre um objeto que chegou a ser descrito em comunicado oficial como “um disco voador”. Porém, o relatório logo foi desmentido no dia seguinte ao seu anúncio e o OVNI reclassificado como apenas um “balão meteorológico”, levantando suspeitas sobre um acobertamento de um encontro alienígena por parte das forças armadas estadunidenses.
Nas fotos divulgadas pelos jornais em 1947, Marcel aparece segurando o que supostamente seria um pedaço de destroço do balão meteorológico equipado com um defletor de radar. Entretanto, o primeiro comunicado divulgado pelas autoridades locais seguiram instigando o imaginário das pessoas sobre a real situação das fotografias durante décadas.
Recentemente, a família de Jesse revelou que o homem mantinha um diário secreto sobre as suas missões, o qual poderia conter informações importantes sobre o Incidente de Roswell. As novas pistas deram origem ao documentário de três partes produzido pelo History Channel, intitulado de “Roswell: A Primeira Testemunha”, que teve seu primeiro episódio veiculado no dia 12 de dezembro.
Além de se aprofundar nos documentos deixados pelo oficial do exército dos EUA, a produção audiovisual também revisita o local do acidente, adiciona imagens aéreas e mapeia toda a região em busca de depressões no terreno que indiquem onde os destroços do suposto OVNI possam ter caído.
Para muitas pessoas ligadas à ufologia, o Incidente de Roswell é um dos primeiros grandes acontecimentos mundiais que podem indicar a interação humana com alguma forma de vida alienígena no passado, sobretudo pela forma controversa em que o governo norte-americano divulgou as informações do acidente na época do ocorrido.
Por fim, o caso ganha ainda mais força após um oficial do Pentágono ter confessado em 2017 que as autoridades estadunidenses possuem uma força-tarefa destinada única e exclusivamente para a análise de OVNIs no espaço aéreo do país desde 2007. Dessa forma, é possível que os acontecimentos no Novo México ainda sejam vastamente explorados em um futuro próximo.