Estilo de vida
19/12/2020 às 10:00•2 min de leitura
O homem identificado como Maurice Jewel Taylor foi preso no dia 4 de dezembro após ser o principal suspeito de um crime que chocou os moradores do condado de Lancaster, na Califórnia, Estados Unidos. Ele foi oficialmente acusado de decapitar dois de seus quatro filhos, forçando o restante a viver por cinco dias ao lado dos cadáveres dos irmãos.
Desde o início da pandemia, o personal trainer Maurice Jewel Taylor vinha dando aulas virtuais via Zoom, a fim de respeitar o decreto de isolamento social. Considerado uma pessoa “tranquila” por quem o conhecia, o homem acabou interrompendo os treinos aparentemente sem motivo, algo que imediatamente chamou a atenção de alguns de seus clientes.
Foi então que o advogado Howard Kern, interessado em entender o que aconteceu com seu professor após o repentino desaparecimento, decidiu entrar em contato com o corpo de bombeiros local para emitir um alerta sobre um suposto vazamento de gás na casa de Maurice. “Eu disse: estamos preocupados com um possível vazamento de gás. São quatro crianças e dois adultos – e estamos preocupados com a segurança deles”, explicou Kern.
Os corpos sem vida das crianças foram descobertos no dia 4 de dezembro, em pleno feriado de Ação de Graças. Segundo noticiado pela imprensa californiana, Maurice Jr. (12) e Maliaka (13) foram totalmente decapitados e encostados em diferentes quartos no residencial Century Circle, enquanto os outros dois filhos sobreviventes, de oito e nove anos, foram forçados a viver por cinco dias trancados e sem comida ao lado dos cadáveres.
A polícia nunca havia sido chamada para a residência do homem. Ele não possuía histórico de violência, levava uma vida estável com uma grande família e não apresentava sinais contraditórios de comportamento. O incidente surgiu como uma grande dor de cabeça para as autoridades, que ainda tentam entender a motivação dos hediondos assassinatos ao mesmo tempo que têm a certeza de quem cometeu o crime.
A mulher do acusado também foi encontrada no local, sendo inocentada após declarações dos filhos que saíram com vida. Existe a possibilidade da esposa de Maurice ter sido trancada em um quarto enquanto as atrocidades eram realizadas.
O homem será processado em 21 de dezembro e pode pegar até 57 anos de prisão.