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16/04/2021 às 11:42•2 min de leitura
Uma “criatura misteriosa” que surgiu do nada em uma árvore na cidade de Cracóvia, na Polônia, criou um grande alvoroço entre os moradores e deixou alguns deles em pânico, conforme relatou o The Independent nessa quinta-feira (15).
De acordo com a publicação, uma moradora da rua onde fica a árvore na qual a suposta criatura apareceu procurou o serviço de captura de animais da cidade, relatando que algo “bizarro” estava por lá há dois dias, causando sustos.
Temendo que o estranho “animal” entrasse nos apartamentos, a mulher pediu ajuda à Sociedade do Bem-Estar Animal de Cracóvia (KTOZ). Durante o telefonema, ela foi questionada se a "besta" era parecida com uma ave de rapina ou algo do tipo e afirmou que não, o bicho se assemelhava a uma iguana.
(Fonte: Facebook/KTOZ)
Acreditando ser improvável um réptil sobreviver às baixas temperaturas registradas no município polonês nesta época do ano, a KTOZ levantou a hipótese de que se tratava de um animal de estimação abandonado pelos donos, que teria morrido de fome e/ou frio, ficando preso à árvore.
Um membro do serviço de resgate de animais que já tinha se deparado com vários casos de abandonos, incluindo gatos, cachorros, hamsters e peixes deixados por seus tutores em situações complicadas, resolveu ir ao local para verificar a denúncia.
Chegando lá, o oficial identificado apenas como Adam se deparou com um “bicho” imóvel, “de pele marrom que brilhava ao Sol” e também sem pés nem cabeça. Olhando o objeto mais de perto, ele logo notou que não era nenhum animal e conseguiu decifrar o mistério.
(Fonte: Pixabay)
Não se tratava de nenhum pet abandonado, ave de rapina, iguana ou outro tipo de réptil. O ser estranho que assustou os moradores de Cracóvia era na verdade um simples croissant, um bolo de massa folhada em formato de meia-lua, geralmente recheado, que pode ser encontrado em qualquer padaria.
Acredita-se que o croissant tenha sido arremessado por algum morador do prédio próximo para alimentar os pássaros na rua e acabou ficando preso aos galhos. A ocorrência foi encarada com bom-humor pela KTOZ, que disse ser melhor pecar por cautela do que não denunciar, referindo-se à preocupação com o bem-estar dos animais.