Amelia Earhart: a piloto de avião cujo sumiço é um mistério até hoje

15/07/2019 às 07:002 min de leitura

A desbravadora Amelia Earhart é uma das principais referências quando o assunto é aviação, especialmente por se tratar de uma mulher e por ter se aventurado em uma tentativa de volta ao mundo em uma aeronave em 1937. Antes disso, foi a primeira mulher do mundo a sobrevoar o Atlântico.

Nascida em 1897, Amelia teve experiências difíceis de vida: seu pai era alcoolista e, por causa disso, ela e a irmã foram morar com os avós, em uma realidade bastante conflituosa, com muitas mudanças de escolas e pouca qualidade educacional. Ainda assim, desde nova ela percebeu que tinha afinidade com Química e com algumas áreas que, até então, eram vistas como exclusivas do gênero masculino.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Earhart trabalhou como enfermeira da Cruz Vermelha em um hospital militar no Canadá. Depois dessa experiência, chegou a cursar Medicina por algum tempo, mas seus estudos foram interrompidos mais uma vez, quando precisou ficar perto dos seus pais, na Califórnia.

Nova casa, novos interesses

Amelia Earhart

A mudança foi crucial para que Earhart começasse a se interessar de verdade por aviação, e foi aí que esse se tornou seu passatempo oficial. Em 1920, fez um passeio de avião que durou dez minutos, e esse foi o tempo suficiente para que ela soubesse que realmente queria voar e, por isso, começou a fazer uma poupança.

Em 1921 comprou seu primeiro avião – sim, ela tinha um avião –, que era um modelo usado amarelo brilhante, batizado por ela de “O Canário”. Em 1928, foi convidada a ser a primeira mulher a cruzar o Oceano Atlântico voando e, claro, aceitou o desafio. No dia 17 de junho de 1928, depois de 21 horas de voo, Earhart completou a ambiciosa viagem.

Como boa aventureira, depois do primeiro grande feito, ela queria mais, e, graças à sua viagem, acabou criando novas amizades, sendo que uma delas foi com o editor George Putnam, com quem se casou em 1931. O casamento foi feliz, mas todos sabiam que o verdadeiro amor de Earhart era a aviação e, nos anos que se seguiram, ela foi acumulando prêmios e participando de voos importantes.

Desafio não cumprido

Amelia Earhart

Depois de uma vida quebrando recordes em aviação, Earhart decidiu que estava na hora de ousar ainda mais e fazer uma viagem de volta ao mundo, passando por toda a linha do Equador. A decolagem aconteceu no dia 1 de junho de 1937 – com Amelia estava o navegador Fred Noonan, mas os dois acabaram sofrendo um acidente depois de percorrerem mais de 35 mil Km de viagem.

A piloto perdeu o contato com a torre de comando quando estava entre Nova Guiné e a ilha Howland. Cerca de US$ 4 milhões foram investidos nas buscas pelos dois, mas nem mesmo vestígios da aeronave foram encontrados. Em 1938, um farol em homenagem à piloto foi construído em Howland.

Até hoje ninguém sabe exatamente o que houve com o avião de Amelia, até mesmo porque a última transmissão de rádio que ela fez foi de péssima qualidade. O fato é que depois da busca intensa, que durou 17 dias, a procura foi cancelada e o paradeiro de Amelia e seu avião continua um mistério até hoje.

Inspiração

Geraldine Mock

Inspirada na história da piloto desaparecida, Geraldine Mock se tornou, oficialmente, a primeira mulher a pilotar uma aeronave ao redor do mundo, sozinha. A viagem foi em 1964 e levou 29 dias para ser concluída e cobriu um percurso de 37 mil Km.

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