
Ciência
03/03/2016 às 10:02•1 min de leitura
Na história da humanidade, os presidiários foram cobaias de diversos tipos de experimentos para descobrir curas para doenças. Muitos foram infectados com gripes, sífilis e outras doenças para elaborar medicamentos contra elas.
Nos EUA, o doutor Leo Stanley foi responsável por algumas experiências na área, concentrando-se principalmente na virilidade masculina. Entre as bizarrices praticadas por ele, nas três primeiras décadas do século passado, está o transplante de testículos em idosos de um asilo.
Ele também foi responsável por inúmeras outras pesquisas para potencializar o “brinquedinho” dos homens, sendo que a maioria delas era realizada em detentos. Entre elas, estava o implante de testículos de bode em cerca de mil presidiários e o transplante de testículos “fresquinhos” de detentos recém-executados para presos idosos.
Dr. Stanley analisa recuperação de paciente após transplante de testículos
A ideia do Dr. Stanley não era apenas melhorar a atividade sexual dos homens: ele acreditava que os crimes cometidos pelos presidiários tinha relação direta com sua “masculinidade frágil”. Ao deixá-los mais potentes, o médico esperava curá-los socialmente.
Um homem de 72 anos recebeu as “joias” de um bode e declarou estar tão disposto quanto um “potro novinho”. Apesar das experiências serem controversas vistas hoje em dia, quase nenhum efeito colateral foi notado na época. Um dos mais estranhos foi o de um presidiário que mudou um pouco o seu timbre de voz.
Além de melhorar a vida sexual dos mais idosos, os tais transplantes também teriam poder de curar a acne, a diabetes e a asma! Tudo porque a produção de esperma e o fluxo sanguíneo na região genital foram aumentados. Já “cobaias” mais jovens disseram ter tido uma melhora na visão e na condição física do corpo, além de uma diminuição da sua agressividade.
Prisão San Quentin, em 1910, onde os testes do doutor Stanley eram realizados
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