Composto que torna cocô fedido pode nos ajudar a viver mais e melhor

24/08/2017 às 07:422 min de leitura

Você há de concordar que, de todos os “produtos” produzidos pelo organismo humano, o cocô certamente está entre os menos cheirosos, certo? O odor desagradável é resultado de uma combinação de compostos, entre eles um chamado indol — que é o responsável por dar às fezes seu característico e intenso cheiro de... cocô. Pois sabe esse elemento fedorento? Segundo Bryan Nelson, do site Mother Nature Network, um estudo apontou que ele pode ter efeitos positivos sobre a saúde e, consequentemente, prolongar a vida. Vai uma pilulazinha aí?

De acordo com Bryan, os pesquisadores responsáveis pelo estudo não usaram voluntários humanos para tomar doses de indol — já que eles provavelmente teriam dificuldades em encontrar algum. A pesquisa foi conduzida com uma variedade de seres vivos, como ratinhos de laboratório, drosófilas (pequenas moscas) e vermes nematódeos, que foram expostos às delícias do indol, geralmente por meio da ingestão.

Experimentos fedidinhos

Após examinar os organismos que receberam o composto, os cientistas descobriram que praticamente todos permaneceram livres de complicações de saúde associadas com a idade por períodos mais longos — o que, consequentemente, resultou em um aumento em sua expectativa de vida.

Entre os benefícios observados, os pesquisadores identificaram que, após os (pobres) bichinhos serem expostos ao indol, a duração de aspectos como habilidade física, capacidade reprodutiva e resposta ao estresse foi significativamente prolongada ao longo da vida. Além disso, o interessante é que os pesquisadores observaram os benefícios tanto nos animais mais jovens como nos mais velhinhos.

Conforme mencionamos anteriormente, os pesquisadores não chegaram a conduzir os experimentos com humanos, mas explicaram que, considerando que os efeitos foram notados em uma variedade de organismos diferentes, eles esperam observar os mesmos resultados positivos em pessoas.

Segundo Bryan, os pesquisadores ainda não conseguiram descobrir o motivo de justamente esse composto fedorento ter esse efeito surpreendente, mas acreditam que os estudos sinalizam que talvez seja possível desenvolver medicamentos baseados no emprego do indol ou algum de seus derivados para melhorar a saúde e (consequentemente) a longevidade de humanos. 

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