AIDS já não é mais a principal causa de mortes na África

24/08/2017 às 12:391 min de leitura

Em 2012, estima-se que pouco mais de 1,1 milhão de pessoas tenham morrido em todo o continente africano em decorrências de complicações da AIDS, de acordo com a ONG Africa Check. Já em 2015, o último ano com dados oficializados, esse número caiu para cerca de 760 mil.

Boa parte dessa redução se deve às campanhas de conscientização e aos tratamentos médicos que estão se tornando cada vez mais populares por lá. A malária é outra doença que também teve números de vítimas fatais reduzidos nos últimos anos.

A má notícia, entretanto, é que isso abriu portas para doenças mais “ocidentais”: atualmente, a principal causa da morte na África está relacionada a problemas do trato respiratório, como bronquite e pneumonia. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas morram todos os anos por conta de algumas dessas doenças.

Campanhas de prevenção estão aumentando em todo o continente

Na terceira posição, com 643 mil mortes em 2015, está a diarreia. A falta de saneamento básico é o principal fator que faz com que esse problema se torne um dos maiores em todo o continente. Mortes por acidente vascular cerebral estão em quarto lugar, subindo 4,9% entre os anos pesquisados e vitimando 451 mil africanos.

A cardiopatia isquêmica completa o Top 5 com 403 mil mortes. Os AVCs, os problemas cardíacos e a cirrose hepática estão em franco crescimento em toda a África, que agora está sofrendo com essas doenças que são normalmente decorrentes de estilos de vida que não prezam pela saúde e pelo bem-estar.  Elas acontecem por conta da urbanização que vem crescendo em todo o continente e tornam a rotina cada vez mais ocidentalizada. 

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