Cocô dia sim, dia não? O que é mais saudável na hora de ir ao banheiro?

15/08/2019 às 08:00•2 min de leitura

Brasil, um país de todas... as polêmicas imagináveis. A mais recente veio de uma declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre uma alternativa que, na opinião dele, resolveria a questão da preservação ambiental. Para ele, se a pessoa optar por fazer cocô em dias alternados, o meio ambiente seria poupado com a diminuição de dejetos e cada um estaria fazendo a sua parte quando o assunto for meio ambiente.

O Mega Curioso nem vai entrar na polêmica da afirmação questionável de Bolsonaro, mas resolveu ir atrás de evidências para tentar responder à pergunta: existe uma frequência correta que uma pessoa deve seguir para ir ao banheiro fazer o número dois?

De maneira bem simples, não.

Hora do troninho!

Os especialistas afirmam que é impossível ter uma regra para essa questão e que fazer cocô três vezes ao dia ou três vezes na semana é perfeitamente normal. É claro, que a pessoa precisa observar se a algo de diferente em sua rotina, pois a expressão “o meu intestino funciona como um relógio”, costuma ser verdadeira para a maior parte das pessoas.

Entre os fatores que podem afetar a regularidade com a qual as pessoas vão ao banheiro estão a dieta. Uma dieta pobre em fibras, por exemplo, pode diminuir significativamente suas idas ao banheiro. A idade também é um fator que interfere nos números de vezes que você faz cocô: quanto mais velho, mais chances de você ter um intestino preguiçoso. A falta de atividades físicas também interfere na saúde intestinal. Por isso, movimente-se. Algumas doenças no sistema digestivo e no intestino também podem estar associados com o número de vezes que a pessoa faz cocô.

Uma pesquisa realizada com duas mil pessoas pela Healthline, sobre padrões intestinais trouxe alguns números gerais:

50% das pessoas fazem cocô uma vez por dia
28% duas vezes
5,6% afirma que número 2 só uma ou duas vezes na semana
Para a maior parte dos entrevistados (61,3%), a hora de ir ao banheiro é pela manhã.

A conclusão então é que quando o assunto é cocô, não há certo ou errado e que qualquer mudança importante nessa parte da sua vida deve ser acompanhada por um médico especialista.

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