6 fatos sobre esperma e espermatozoides que você não conhecia

12/02/2022 às 06:003 min de leitura

O esperma e o espermatozoide são parte vital do processo reprodutivo, mas parece que há muito mais coisa por trás deles que pode passar despercebido por nós, como, por exemplo, seus usos "diferenciados", para dizer o mínimo.

Há quem aponte benefícios para a pele, no seu consumo, e até mesmo no seu mecanismo de funcionamento, para aplicá-lo em tecnologia. É por isso que trazemos a vocês 6 fatos sobre esperma e espermatozoides que você não conhecia. Acompanhe conosco.

1. O esperma na gastronomia

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Sabemos que soará estranho, mas o sêmen já foi utilizado como ingrediente culinário. Paul Photenhauer, enfermeiro norte-americano, publicou um livro de receitas em que o sêmen é o grande protagonista. O guia gastronômico foi publicado em 2008 e se chama Natural Harvest: a collection of semen-based recipes.

Ele contém uma seleção bem inusitada de sugestões para os mais variados perfis de apetite. Para os novatos, a sugestão são omeletes com sêmen. O perigo é que a receita sugere que o ingrediente seja posto fresco na frigideira quente. 

2. O tamanho varia conforme o animal

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Existem animais cujos espermatozoides são minúsculos quando comparados ao seu tamanho. A vespa, por exemplo, tem células sexuais menores que um milésimo de centímetro. Já as da mosca da fruta possuem uma cauda de 6 centímetros, tão grande que ela tem que se enrolar para caber na fêmea da espécie.

Cientistas afirmam que isso tem relação com o tamanho do sistema reprodutor feminino: quanto menor o animal da espécie, maior o espermatozoide. Isso porque seriam necessárias menos células sexuais masculinas para alcançar o óvulo.

Leia também: 6 melhores maneiras de se livrar de moscas nas frutas 

3. O esperma vive uma crise

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Ok, a chamada soa engraçada, mas estudos realizados nas últimas décadas em diversos países mostraram que a qualidade média do sêmen dos homens vem caindo mundo afora. As principais suspeitas para isso são o abuso de álcool, cigarro e substâncias químicas presentes em pesticidas, solventes e recipientes plásticos.

Tanto a concentração seminal quanto a porcentagem de espermatozoides com boa motilidade apresentam queda nos índices. Essa brecha tem sido utilizada por grandes indústrias de tecnologia, que buscam encontrar mecanismos para contornar a tendência de queda da qualidade do sêmen humano. Depois das big techs, vem aí as big sperms?

4. O espermatozoide mais velho do mundo

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Uma equipe de paleontólogos descobriu alguns espermatozoides fossilizados de um minúsculo crustáceo que teria 100 milhões de anos. São os mais antigos já encontrados.

A equipe da Academia Chinesa de Ciências publicou artigo em que narra o encontro do pedaço de âmbar com a célula sexual pertencente a um ostracode, chamado pelos cientistas de Myanmarcypris hui, a espécie com 500 milhões de anos mede menos de um milímetro e está presente em oceanos, lagos e rios.

Vale ressaltar que os espermatozoides descobertos estavam dentro de um espécime feminino, o que indica que foi fertilizado antes de se prender no âmbar.

5. O esperma vai ao espaço

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Piadas à parte, é quase isso mesmo. Um estudo sobre o comportamento do esperma em gravidade zero, de 2019, mostrou que quando congelado pode resistir à microgravidade — as condições nas espaçonaves que fazem parecer que não temos peso, ou o que chamamos de "gravidade zero".

Isso abriria espaço para que, em um futuro ainda distante, a humanidade pudesse povoar novos planetas utilizando bancos de esperma criados para uso no espaço. Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para o sêmen no espaço. Não, calma...

6. Sêmen como tinta invisível

(Fonte: iStock Photo)(Fonte: iStock Photo)

Não é história de filme de agente secreto. Ao longo da Primeira Guerra Mundial, espiões britânicos utilizaram sêmen como tinta invisível. O curioso método foi inventado por Sir Mansfield Cumming, fundador e chefe do MI6, serviço secreto de inteligência do governo britânico.

O historiador inglês Keith Jeffery, inclusive, afirma que existem relatos publicados em diários de funcionários da agência narrando o uso peculiar. A explicação estaria no fato de que o esperma não reagia aos métodos de detecção de tinta invisível utilizados à época, além de ser um material facilmente acessível aos agentes secretos...

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