Imagem de Mel e outras receitas caseiras para tosse funcionam mesmo? no megacurioso

Todo mundo tem alguma receita caseira para tosse na família, mas será que elas realmente ajudam a melhorar os sintomas ou são apenas crendice?

Com o friozinho chegando em grande parte do Brasil, especialmente no Sul e Sudeste, a tosse e a dor de garganta se tornam cada vez mais comuns. A&iacute;, aparece todo tipo de sugest&atilde;o para aliviar os sintomas: ch&aacute; quente com mel, leite quente, evitar bebidas geladas... Toda fam&iacute;lia tem uma receita caseira para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124304-o-que-fazer-com-uma-tosse-que-nao-vai-embora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tosse</a> ou dor de garganta. Mas ser&aacute; que essas coisas realmente ajudam a melhorar ou n&atilde;o passam de supersti&ccedil;&atilde;o?&nbsp;
Para responder essa quest&atilde;o, primeiro &eacute; importante entender o que &eacute; a tosse. Como a pediatra Dra. Ana Escobar explicou ao podcast Bem Estar, a tosse &eacute; um mecanismo do nosso corpo para expulsar alguma coisa que est&aacute; incomodando. O tempo seco, comum no inverno, pode incomodar as vias respirat&oacute;rias &mdash; mas a tosse tamb&eacute;m pode servir para expulsar v&iacute;rus e bact&eacute;rias, que se proliferam nessa esta&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/getty-images-25112446381085.jpg" alt="Getty Images" />(Fonte: Getty Images)
Pensando nisso, tamb&eacute;m precisamos diferenciar aquela tosse al&eacute;rgica da tosse decorrente de infec&ccedil;&otilde;es. A tosse al&eacute;rgica &eacute; seca, sem catarro e qualquer outro sinal de infec&ccedil;&atilde;o (como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104097-por-que-trememos-de-frio-quando-estamos-com-febre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">febre</a>) &mdash; logo, um xarope calmante, um antial&eacute;rgico e outras coisas para diminuir a irrita&ccedil;&atilde;o j&aacute; ajudam muito. Mas se a tosse vier com secre&ccedil;&atilde;o, a hist&oacute;ria &eacute; outra.&nbsp;
Em todo caso, as receitas caseiras &mdash; como mel e lim&atilde;o, ch&aacute;s ou tomar bastante &aacute;gua &mdash; auxiliam na hidrata&ccedil;&atilde;o da garganta. Isso diminui a irrita&ccedil;&atilde;o e, por isso, diminui a tosse. Dessa maneira, a resposta geral para a pergunta do t&iacute;tulo &eacute;: sim, as receitas caseiras ajudam.
<h2>Como tratar a tosse causada por infec&ccedil;&otilde;es?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/getty-images-25112619270086.jpg" alt="Getty Images" />(Fonte: Getty Images)
Como mencionado, existe a tosse al&eacute;rgica e a tosse decorrente de infec&ccedil;&otilde;es. A primeira costuma ser mais simples de resolver e a segunda demanda mais aten&ccedil;&atilde;o &mdash; nesse caso, os xaropes expectorantes ajudam a quebrar a secre&ccedil;&atilde;o e facilitam a expuls&atilde;o dos agentes que est&atilde;o causando a infec&ccedil;&atilde;o.&nbsp; 
Dito isso, &eacute; importante identificar se a infec&ccedil;&atilde;o &eacute; viral ou bacteriana &mdash; e quem pode fazer isso &eacute; um m&eacute;dico. Em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121684-virus-entenda-o-que-sao-o-porque-precisamos-deles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infec&ccedil;&otilde;es virais</a>, n&atilde;o h&aacute; muito o que fazer al&eacute;m esperar o ciclo de atua&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. Mas a hidrata&ccedil;&atilde;o da mucosa (com mel, ch&aacute;s e outros l&iacute;quidos) diminui o desconforto, assim como as pastilhas para garganta. Muitas delas, inclusive, t&ecirc;m analg&eacute;sicos.&nbsp;
Se a infec&ccedil;&atilde;o for causada por bact&eacute;rias, pode ser necess&aacute;rio tomar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121315-da-penicilina-a-amoxicilina-conheca-a-historia-dos-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antibi&oacute;tico</a>. Como nos outros casos, hidratar a garganta sempre ajuda. Al&eacute;m disso, manter o pesco&ccedil;o quente causa a vasodilata&ccedil;&atilde;o e aumenta a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea no local, o que tamb&eacute;m pode diminuir a dor.
Ali&aacute;s, &eacute; comum dizer que tomar sorvete ou coisas geladas piora a dor de garganta &mdash; e a Dra. Ana Escobar explica que essa afirma&ccedil;&atilde;o tem um fundamento cient&iacute;fico. Isso porque uma das defesas da garganta &eacute; o batimento ciliar, um movimento das c&eacute;lulas da garganta. H&aacute; estudos que comprovam que o frio diminui esse movimento, diminuindo tamb&eacute;m as defesas do corpo contra infec&ccedil;&otilde;es na garganta. Logo, &eacute; melhor evitar o frio nessa regi&atilde;o.
Por fim, &eacute; interessante observar que a tosse est&aacute; relacionada com a dor de garganta por conta das infec&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m pode existir na tosse al&eacute;rgica. Afinal, n&oacute;s deslocamos uma grande quantidade de ar quando tossimos e isso pode inflamar um pouco a garganta.
Mas, como dissemos, sua fam&iacute;lia est&aacute; certa: o mel ou um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121806-6-chas-que-vao-ajudar-voce-a-dormir-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chazinho</a> sempre faz bem. N&atilde;o cura a tosse, mas diminui o desconforto.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:06:54.796Z

Mel e outras receitas caseiras para tosse funcionam mesmo?

Imagem de Quais são os melhores azeites, de acordo com a ciência? no megacurioso

Estudo conduzido em universidade na Espanha explica de forma científica quais são os melhores azeites

O azeite de oliva &eacute; um produto muito apreciado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122369-5-alimentos-poderosos-capazes-de-prevenir-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">culin&aacute;ria</a> e para a sa&uacute;de, mas voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os melhores segundo a ci&ecirc;ncia? Uma pesquisa realizada pela Universidade de Ja&eacute;n, na Espanha, desenvolveu um m&eacute;todo preciso para avaliar a qualidade baseado em par&acirc;metros qu&iacute;micos e sensoriais. O estudo, publicado na revista Food Chemistry, analisou 53 amostras de diferentes pa&iacute;ses e regi&otilde;es, e revelou alguns resultados surpreendentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/22/22175601737304.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
Segundo o processo, os melhores azeites s&atilde;o aqueles que apresentam um alto teor de compostos fen&oacute;licos, que s&atilde;o antioxidantes naturais que protegem o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122044-oleo-de-cozinha-qual-e-a-diferenca-entre-os-oleos-vegetais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&oacute;leo</a> da oxida&ccedil;&atilde;o e trazem benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de. Al&eacute;m disso, eles tamb&eacute;m devem ter um baixo teor de &aacute;cidos graxos livres, que indicam o grau de acidez e de deteriora&ccedil;&atilde;o, e um alto teor de &aacute;cido oleico, o principal &aacute;cido graxo monoinsaturado do azeite, que tem efeitos positivos no colesterol e na press&atilde;o arterial.
O procedimento tamb&eacute;m considera as caracter&iacute;sticas sensoriais, como o cheiro, o sabor, a cor e a textura. Eles devem ter um aroma frutado, que pode variar dependendo do grau de matura&ccedil;&atilde;o das azeitonas. O paladar deve ser equilibrado entre o amargo, o picante e o doce, sem apresentar defeitos como ran&ccedil;o, mofo ou sabor avinagrado.
A cor pode ir do verde ao amarelo, mas n&atilde;o isso &eacute; um crit&eacute;rio de qualidade, pois depende da variedade da azeitona e do processo de extra&ccedil;&atilde;o. J&aacute; a textura deve ser fluida e untuosa, sem deixar uma sensa&ccedil;&atilde;o gordurosa na boca.
<h2>Quais s&atilde;o os pa&iacute;ses com os melhores azeites?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/22/22160930932257.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Segundo o estudo, os melhores azeites segundo a ci&ecirc;ncia s&atilde;o os produzidos na Espanha, especialmente na regi&atilde;o da Andaluzia, a maior produtora mundial. Os produtos espanh&oacute;is se destacaram pela sua riqueza em compostos fen&oacute;licos e pelo seu equil&iacute;brio sensorial.&nbsp;
Outros pa&iacute;ses que tamb&eacute;m se sa&iacute;ram bem no teste foram Portugal, It&aacute;lia e Gr&eacute;cia, que s&atilde;o tradicionais produtores do alimento na Europa. J&aacute; os da Am&eacute;rica do Sul, como Argentina, Chile e Brasil, apresentaram uma qualidade inferior, com baixo teor de compostos fen&oacute;licos e alto teor de &aacute;cidos graxos livres.
Portanto, se quiser escolher um bom azeite de oliva para usar na sua cozinha ou para consumir puro, fique atento aos r&oacute;tulos e procure por aqueles que tenham a denomina&ccedil;&atilde;o de origem protegida (DOP) ou indica&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica protegida (IGP), que garantem a proced&ecirc;ncia e a qualidade. Al&eacute;m disso, prefira os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123001-qual-a-diferenca-entre-azeite-virgem-e-extravirgem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extravirgens</a>, que s&atilde;o os mais puros e naturais, com acidez m&aacute;xima de 0,8%. E lembre-se de armazen&aacute;-lo em um local fresco, seco e escuro, para evitar que perca as suas propriedades.

thumb-image-2024-02-29T14:06:54.726Z

Quais são os melhores azeites, de acordo com a ciência?

Imagem de Tetraplégico volta a andar com ajuda de implantes cerebrais no megacurioso

A nova BSI restaura a comunicação entre o cérebro e a região lesada da medula espinhal que produz a marcha, e o paciente anda

<head></head><body>Cientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (EPFL), na Suíça, criaram e implantaram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124335-o-implante-cerebral-capaz-de-curar-quadros-severos-de-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma interface cérebro-espinhal (BSI) inédita</a> que conecta o cérebro humano à medula espinhal. Com isso, um paciente com tetraplegia crônica conseguiu se levantar e caminhar normalmente em espaços públicos.De acordo com o estudo publicado quarta-feira (24) na revista científica Nature,&nbsp;essa BSI "consiste <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121518-implante-cerebral-traduz-os-pensamentos-de-homem-paralisado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em sistemas de gravação e estimulação totalmente implantados</a> que estabelecem uma ligação direta entre os sinais corticais e a modulação analógica da estimulação elétrica peridural visando as regiões da medula espinhal envolvidas na produção da caminhada".Como o objetivo da equipe de pesquisa era tirar logo o dispositivo do ambiente laboratorial e levá-lo logo à clínica, um voluntário holandês de 40 anos chamado Gert-Jan Oskam teve os dispositivos eletrônicos implantados em seu cérebro. A delicada cirurgia foi realizada pela neurocirurgiã e professora da Universidade de Lausanne Jocelyne Bloch.<h2>Como foi a implantação da BSI no paciente?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Lorach et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://media.springernature.com/full/springer-static/image/art%3A10.1038%2Fs41586-023-06094-5/MediaObjects/41586_2023_6094_Fig1_HTML.png?as=webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/26/26135636699204.jpg" alt="Design, tecnologia e implantação de uma BSI.&nbsp;">Design, tecnologia e implantação de uma BSI.&nbsp;A dra. Bloch, que também é coautora do artigo, fez a operação em Gert-Jan em julho de 2021. O primeiro procedimento foi fazer dois orifícios circulares de 5 cm de diâmetro em cada um dos lados do cérebro, logo acima das regiões envolvidas no controle do movimento.&nbsp;Nos furos, foram colocados dois implantes em forma de disco, que transmitem os sinais cerebrais (as intenções do holandês), via wireless, para dois sensores presos a um capacete.&nbsp;O circuito é "fechado" com um algoritmo desenvolvido pela equipe de pesquisadores, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122854-tecnologia-que-le-mentes-esta-cada-dia-mais-perto-de-existir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que consegue traduzir esses sinais sinápticos em instruções</a> para mover os músculos das pernas e dos pés através de um segundo implante que Bloch também inseriu em volta da medula espinhal de Gert-Jan, nas terminações nervosas relacionadas à caminhada.&nbsp;<h2>Como está vivendo o paciente que recebeu o implante cerebral?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/wsUyZSRyJIk" title="Paralysed man able to stand and walk with an aid after doctors implant device" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Embora o sistema ainda esteja em fase experimental, fez toda diferença na vida de Gert-Jan Oskam. "Eu me sinto como uma criança aprendendo a andar de novo", disse o ex-ciclista à BBC. Capaz hoje de ficar de pé sozinho e até subir escadas, ele comemora: "Foi uma longa jornada, mas agora posso me levantar e tomar uma cerveja com meus amigos".<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/257276-neuralink-empresa-musk-criou-chip-implantado-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A tecnologia dos implantes cerebrais</a> se baseia em um trabalho preliminar do professor Grégoire Courtine, da EPFL, que também liderou o atual projeto. No estudo anterior, só o implante espinhal era utilizado para recuperar os movimentos, amplificando os sinais fracos do cérebro para a parte lesada da coluna vertebral.&nbsp;Agora, na nova pesquisa, esses sinais são intensificados ainda mais pelo algoritmo. Com algumas semanas de treinamento, Oskam já conseguia ficar de pé e andar com o auxílio de um andador, disse Courtine à BBC. "Vê-lo andar tão naturalmente é muito comovente. É uma mudança de paradigma em relação ao que existia antes", conclui o professor.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:55.197Z

Tetraplégico volta a andar com ajuda de implantes cerebrais

Imagem de O que é a cirurgia de aumento de altura e quando ela é indicada? no megacurioso

Procedimento para aumentar a altura é coberto pelo SUS, mas sua recuperação é dolorosa e longa

<head></head><body>Não é segredo para ninguém que o número de pessoas que submetem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113614-a-segunda-guerra-mundial-e-a-revolucao-da-cirurgia-plastica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">procedimentos estéticos</a> é bem alto. Em 2020, os brasileiros fizeram mais de 1,4 milhão de procedimentos desse tipo, segundo a UFRGS.Mas algumas dessas cirurgias podem ser bem dolorosas e com um pós-operatório muito complicado. Além disso, nem sempre os resultados alcançados são satisfatórios — e esse pode ser o caso da cirurgia de aumento de altura.Sim, existe uma cirurgia para pessoas que querem ganhar alguns centímetros a mais na altura. Recentemente, vídeos desses procedimentos viralizaram no Twitter e Tik Tok, acendendo um alerta: será que vale a pena se submeter a elas?<h2>Quando a cirurgia de aumento de altura é indicada?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25130405652170.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesA cirurgia de aumento de altura, ou alongamento ósseo, pode ser indicada em alguns <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122829-o-que-e-o-nanismo-entenda-a-condicao-genetica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos de nanismo</a>, condição que impede que as pessoas cresçam e acaba fazendo com que adultos tenham uma altura semelhante a de uma criança. Mesmo nesses casos, não são todos os pacientes que fazem o procedimento.O alongamento ósseo pode ser feito em ossos como a tíbia e o fêmur, na perna. Dessa forma, a pessoa pode ganhar alguns centímetros de altura, principalmente quando o procedimento é feito em crianças. Isso também pode ser feito nos ossos do braço, possibilitando que o paciente alcance objetos e consiga se limpar sem ajuda, por exemplo.Como as crianças estão em formação, seu corpo consegue se adaptar às mudanças, fazendo com que elas ganhem qualidade de vida. O quão mais alto cada paciente ficará vai depender de suas condições físicas, mas, normalmente, o procedimento na tíbia garante um crescimento de um milímetro ao dia durante a recuperação.<h2>Cirurgias que viralizaram não são de casos de nanismo</h2>Contudo, os pacientes que compartilharam suas cirurgias na internet não são portadores de nanismo. São pessoas que tinham uma altura considerada "normal" — o que leva a crer que se submeteram ao procedimento de aumento de altura por uma questão de vaidade.<h2>Quais os riscos desse procedimento?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25130048940160.jpg" alt="Fonte: Reprodução BBC">Fonte: Reprodução BBCAlém dos riscos comuns em toda cirurgia, como lidar com uma infecção, o paciente ainda terá que enfrentar um pós-operatório complexo.Os pinos fixadores usados para afastar os ossos precisarão ser usados por semanas. Nesse período, o paciente se locomoverá com andadores. Para não perder função muscular, ele terá que fazer seções de fisioterapia por meses.A recuperação ainda é considerada muito dolorosa. Além de fazer uso de medicamentos analgésicos que podem sobrecarregar os rins, a pessoa vai lidar com as dores após a cirurgia e em todo o tratamento fisioterapêutico — que pode se estender por anos. Tudo isso, é claro, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123498-bichectomia-os-danos-colaterais-da-cirurgia-plastica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se o procedimento for um sucesso</a>.A cirurgia de aumento de altura custa mais de R$ 100 mil, podendo chegar a R$250 mil. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento desde que comprovada a necessidade, o que não é o caso dos pacientes que têm altura "normal".</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:55.182Z

O que é a cirurgia de aumento de altura e quando ela é indicada?

Imagem de Existem microplásticos em nosso cérebro — e agora? no megacurioso

A presença deles no nosso organismo pode trazer consequências graves

<head></head><body>Em 2004, um estudo italiano publicado na revista científica Polymers descobriu quantidades significativas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123280-microplasticos-sao-descobertos-no-leite-materno-pela-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microplástico no leite materno</a> de 26 das 34 mães saudáveis que foram estudadas uma semana após terem dado à luz. As amostras de leite estavam contaminadas por polipropileno, PVC e polietileno, que são extremamente nocivos à saúde.Os pesquisadores apontaram que a presença dessa quantidade de plástico se dá pelo consumo de bebidas e alimentos comercializados em embalagens plásticas, bem como a ingestão de frutos-do-mar contaminados. Uma vez que os microplásticos se tornaram onipresentes no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125239-franceses-e-americanos-ja-debateram-projeto-para-inundar-o-saara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a>, ficou praticamente impossível evitar a exposição do ser humano a eles, e recentemente isso têm aumentado.Além de terem sido detectados no sangue e no leite de vaca, microplásticos foram encontrados no cérebro humano.<h2>O fator desconhecido</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25215359436001.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Um estudo publicado em 19 de abril de 2023 no MDPI, realizado por um time de pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, também detectou microplásticos no cérebro de ratos apenas duas horas após ingerirem água potável contendo o material. Ou seja, as minúsculas partículas conseguiram saltar a barreira hematoencefálica em apenas duas horas após a ingestão. Uma vez lá, o plástico pode aumentar o risco de inflamação, distúrbios neurológicos ou mesmo de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer ou Parkinson. Isso muda muito o que conhecemos sobre de onde vêm essas doenças.Além disso, Lukas Kenner, um dos pesquisadores, acredita que a contaminação microplástica em nossos cérebros pode causar efeitos de saúde a curto prazo, como comprometimento cognitivo, neurotoxicidade e níveis alterados de neurotransmissores, que contribuem para mudanças comportamentais. Outros potenciais problemas de saúde associados às partículas no nosso corpo são doenças autoimunes, problemas reprodutivos e certos tipos de câncer.A equipe de pesquisa usou modelos de computador para rastrear a dispersão dos plásticos durante o estudo no corpo dos camundongos, que foram infectados pelas partículas com menos de 0,001 milímetro por meio de um mecanismo de transporte biológico até então desconhecido. Geralmente, esses plásticos são absorvidos pelas moléculas de colesterol na superfície da membrana cerebral e, ao serem guardados em seus pequenos pacotes lipídicos, só então atravessam a barreira hematoencefálica – que protege o cérebro de toxinas e outras substâncias nocivas.<h2>Ritmos diferentes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25215527499003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Essa, no entanto, não é a primeira vez que os humanos acabam consumindo plástico de maneira diferente. Ano passado, um estudo na China relatou que os humanos estão inalando nanoplásticos que podem afetar o cérebro. Uma vez aspiradas, essas partículas levam ao exercício reduzido de certas enzimas cerebrais que também funcionam mal no cérebro de pacientes com doença de Parkinson e Alzheimer.Tudo isso mostra que os plásticos não só dominaram o meio ambiente como também cada canto de nossos corpos, do cérebro à placenta. Ainda é incerto em quais circunstâncias os plásticos afetam essas diferentes partes do nosso corpo, apesar de muitos produtos químicos encontrados em vários tipos de plásticos sejam conhecidos como cancerígenos e responsáveis por serem desreguladores hormonais, podendo ser associados até à obesidade e deficiências neurológicas em fetos.O Observatório Global de Saúde Planetária do Boston College foi o primeiro a analisar os riscos à saúde que o plástico causa em todo seu ciclo de vida, descobrindo que os padrões atuais de produção, uso e descarte de plástico não são sustentáveis, além de responsáveis por danos significativos à saúde humana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25215713098004.jpg" alt="(Fonte:GettyImages/Reprodução)">(Fonte:GettyImages/Reprodução)Muito embora isso seja sabido, piora o cenário descobrir que a produção de plástico acelera a cada ano. A organização Plastic Ocean aponta que os humanos produzem mais de 380 milhões de toneladas de plástico por ano, sendo que 50% disso é para fins de uso único, e isso permanece no planeta por centenas de anos.Atualmente, mais de 100 países proibiram total ou parcialmente sacolas plásticas descartáveis, que se enquadram na categoria "plástico de consumo único".&nbsp;É bom saber que 75% das pessoas em todo mundo apoiam que o plástico causa complicações na saúde humana e que precisa ser reduzido imediatamente, mas a regulamentação global de plásticos continua muito fora de sintonia com a opinião pública e, sobretudo, a comunidade científica.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:55.158Z

Existem microplásticos em nosso cérebro — e agora?

Imagem de Mulher visita o próprio coração exposto em museu após transplante no megacurioso

Já imaginou passar por uma cirurgia e alguns anos depois ver o órgão retirado em uma exposição? Esse caso aconteceu na Inglaterra

<head></head><body>Cirurgias de remoção ou transplante de órgãos são realizadas aos montes diariamente e, muitas vezes, eles acabam descartados de alguma forma. Porém, uma mulher inglesa decidiu doar o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124418-4-coracoes-reais-em-exposicao-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coração</a> para um museu e agora pode vê-lo em uma exposição sempre que quiser.O caso em questão tem Jennifer Sutton como protagonista. Aos 22 anos, ela percebeu estar com dificuldades ao realizar atividades físicas simples enquanto estava na faculdade, e pouco tempo depois recebeu o diagnóstico de que sofria com cardiomiopatia restritiva (condição rara que faz os compartimentos do coração ficarem mais rígidos gradualmente, prejudicando o bombeamento do sangue).<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120853-transplante-de-coracao-de-porco-para-humano-e-bem-sucedido-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Transplante de coração de porco para humano é bem-sucedido pela 1ª vez</a></li></ul>Dessa forma, a única saída para voltar a ter uma vida saudável era fazendo um transplante de coração, o que aconteceu em 2007 quando apareceu um doador compatível. Foi após a cirurgia que ela tomou a decisão de doar o órgão para um museu.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/26/26103754196100.jpg" alt="Jennifer acordando após a cirurgia de coração realizada em 2007. (Fonte: BBC/Reprodução)">Jennifer acordando após a cirurgia de coração realizada em 2007. (Fonte: BBC/Reprodução)<h2>Órgão em exposição</h2>Após a doação, Jennifer viu seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124227-por-que-o-simbolo-do-coracao-nao-parece-um-coracao-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coração</a> pela primeira vez na exposição Wellcome Collection em 2007, o que ela havia classificado como algo capaz de trazer uma poderosa mistura de emoções - afinal, ela o via como um símbolo impactante para o início de conversas relacionadas a doenças cardíacas, transplantes e doações de órgão.Atualmente, o coração está exposto no Museu Hunterian, um prestigiado museu que fica em Londres e integra o Royal College of Surgeons of England. Por lá, os visitantes podem encontrar uma vasta coleção de artefatos ligados à medicina, anatomia e cirurgia, além de diversos órgãos preservados, esqueletos e preparações anatômicas consideradas únicas.Jennifer visitou o local em 2023, 16 anos depois do seu transplante, e falou à BBC sobre a experiência."Na hora em que o vi eu pensei 'aquilo estava dentro do meu corpo'. Mas, ao mesmo tempo, é legal - como um amigo. Ele me manteve viva por 22 anos e estou orgulhosa dele. Já vi muitas coisas em um pote durante toda minha vida, mas saber que aquele coração era meu é algo esquisito", comentou Jennifer."Os últimos 16 anos foram fantásticos e isso não teria acontecido se não fosse pelo meu doador. Estou realmente ocupada, ativa e mantendo esse coração o mais saudável possível - me mantendo bem da melhor forma", finalizou a protagonista dessa história.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:55.081Z

Mulher visita o próprio coração exposto em museu após transplante

Imagem de Os prós e contras da controversa pílula do exercício físico no megacurioso

Os cientistas descobriram um meio de condensar os benefícios da atividade física em um comprimido, mas será que vale a pena?

<head></head><body>Dados lançados em 2021 pela Organização Mundial da Saúde indicaram que uma em cada quatro pessoas pelo mundo é fisicamente inativa, colocando-a em situação de risco de doenças que podem ser fatais — e igualmente comuns —, como hipertensão e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124192-8-formas-de-lidar-com-a-diabetes-de-forma-tranquila.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabetes</a>.A revista médica Lancet Global Health&nbsp;revelou que 28% dos adultos não se exercitam, um número que permanece inalterado em relação a 2001. Ou seja, isso significa que mais de 1,4 bilhão de adultos estão sob risco de desenvolver ou exacerbar doenças relacionadas a inatividade, podendo ter sua saúde mental e a qualidade de vida drasticamente afetadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04233808416000.jpg" alt="(Fonte: The List/Reprodução)">(Fonte: The List/Reprodução)Essas pessoas não estão se <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/115665-e-possivel-ficar-mais-alto-praticando-exercicios-fisicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exercitando</a> porque não têm acesso a locais seguros e financeiramente acessíveis para isso; ou se sentem envergonhadas, carecem de apoio social, não sabem por onde começar, tiveram experiências negativas na infância que as desanimam, ou simplesmente detestam atividades físicas. Paralelamente, estima-se que entre 30 a 40% dos homens estão ansiosos com seu peso e que até 85% deles estão insatisfeitos com sua aparência física.É cientificamente provado que a atividade física reduz o risco de derrame, doenças cardíacas, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, demência e morte precoce.&nbsp;Diante disso, pesquisadores do Baylor College of Medicine publicaram um estudo na revista Nature sobre uma "pílula do exercício físico", que visa oferecer os benefícios de um estilo de vida ativo – mas nem tudo são flores.<h2>A alternativa "revolucionária"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04233852807001.jpg" alt="(Fonte: New Scientist/Reprodução)">(Fonte: New Scientist/Reprodução)Os pesquisadores descobriram uma molécula produzida pelo corpo durante a atividade física que pode reduzir o apetite e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124246-semaglutida-tudo-sobre-o-medicamento-que-trata-a-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obesidade</a>. Analisando amostras de sangue de camundongos que correram em uma esteira, eles concluíram que um aminoácido modificado chamado Lac-Phe é produzido a partir de lactato e fenilalanina.Quando esses camundongos obesos foram colocados em uma dieta rica em gordura recebendo Lac-Phe, a ingestão de alimentos caiu cerca de 50% em 12 horas, sendo que essa redução no percentual não estava relacionada ao movimento ou ao gasto de energia dos roedores.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04233939625002.jpg" alt="(Fonte: Exame/Reprodução)">(Fonte: Exame/Reprodução)Administrando o aminoácido ao longo de 10 dias, os pesquisadores descobriram que reduzia a ingestão de alimentos e gordura corporal, melhorando a tolerância à glicose. Os altos níveis de Lac-Phe encontrados em cavalos de corrida e humanos após exercícios físicos, reforçou a ideia de que essa resposta bioquímica é um sistema regulador que sempre esteve presente em muitas espécies.Colocar essa molécula em forma de pílula para obter os benefícios de algumas horas de atividade física se tornou uma possibilidade interessante para os pesquisadores, sobretudo por oferecer uma maneira de melhorar a saúde daqueles que são impedidos de praticar exercício devido a vários fatores.&nbsp;<h2>O outro lado da moeda</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NCOA&nbsp;" data-fonte-url="https://assets-us-01.kc-usercontent.com/ffacfe7d-10b6-0083-2632-604077fd4eca/23b18e4e-a9bb-4858-bba4-2519492bbd32/The-Anti-Aging-Benefits-of-Exercise-iStock-1308292203-2022-06-Facebook-1200x630.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04234019999003.jpg" alt="(Fonte: NCOA/Reprodução)">(Fonte: NCOA/Reprodução)Os benefícios da atividade física não se resumem ao corpo, muito pelo contrário, questões emocionais e mentais que um estilo de vida ativo pode oferecer são um dos fatores que mais causam impacto. Afinal, o exercício está associado à autoestima, confiança, cognição, senso de propósito, capacidade de conexão interpessoal, e senso de realização ao atingir metas personalizadas e sob medida. Nada disso a pílula do exercício físico poderia suprir, além do caráter estético muito desejado pelas pessoas que lutam contra a própria imagem.Ainda que os estudos sobre isso estejam no começo, é uma grande incógnita o quão longe a pílula conseguiria chegar para se assemelhar aos benefícios de se movimentar. Está comprovado que a prática de atividade física desde criança cria indivíduos com melhor cognição e aumenta a capacidade de concentração, servindo também como um termômetro emocional. A substituição por uma pílula poderia desequilibrar toda essa estrutura.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BetterUp&nbsp;" data-fonte-url="https://www.betterup.com/hs-fs/hubfs/A-woman-watching-television-and-eating-popcorn.jpg?width=964&amp;name=A-woman-watching-television-and-eating-popcorn.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/04/04234106107004.jpg" alt="(Fonte: BetterUp/Reprodução)">(Fonte: BetterUp/Reprodução)Alguns especialistas chegaram a comparar a possível pílula ao comportamento de um pai ausente presenteando o filho em vez de dar o que não é palpável: atenção, afeto e outros tipos de sentimentos. A pílula não só seria uma substituição, como, no futuro, poderia atuar como potencializadora de uma onda de solidão que a sociedade já sofre.No final das contas, a saúde e bem-estar geral são compostos por elementos físicos, mentais e emocionais que não são mutuamente exclusivos, mas devem coexistir em uma harmonia paralelamente perfeita.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:54.973Z

Os prós e contras da controversa pílula do exercício físico

Imagem de Tomar banho frio ou gelado: será que faz bem para a saúde? no megacurioso

Descubra os segredos da terapia com água fria e saiba se a prática oferece riscos à saúde

<head></head><body>Você provavelmente já se deparou com vídeos nas redes sociais de pessoas comuns ou de atletas entrando em banheiras cheias de gelo e água gelada, ou até mesmo mergulhando em lagos alpinos supergelados.Embora tenha se popularizado como uma espécie de desafio nas mídias sociais, a prática da terapia com água fria, um tipo de crioterapia, é bem antiga. Apesar dos benefícios tradicionalmente associados a essa prática, resta a dúvida: será que a temperatura excessivamente fria pode causar danos à saúde?<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Adobe Stock&nbsp;" data-fonte-url="https://stock.adobe.com/br/images/a-disabled-man-in-a-wheelchair-in-winter-in-frost-extreme-swimming-at-20-in-ice-water/379806141?content_id=379806141&amp;asset_id=379806141"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/18/18023936713006.png" alt="Terapia com água fria pode fornecer benefícios terapêuticos, como melhor recuperação muscular e melhora do humor. (Fonte: Adobe Stock)">Terapia com água fria pode fornecer benefícios terapêuticos, como melhor recuperação muscular e melhora do humor. (Fonte: Adobe Stock)<h2>O que é a terapia com água fria?</h2>A prática da terapia com água fria consiste em expor o corpo a temperaturas muito baixas, seja por meio de banhos gelados, mergulhos em água fria ou até mesmo imersão em banheiras com gelo. Desde os tempos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125101-6-tesouros-do-museu-britanico-que-os-paises-de-origem-querem-de-volta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia Antiga</a>, a imersão em água fria era utilizada para fins <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123647-6-mitos-sobre-saude-mental-desmentidos-por-psicologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terapêuticos</a>, como relaxamento e como tratamento para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122266-qual-a-melhor-parte-do-corpo-para-medir-a-temperatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">febre</a>.<h2>Benefícios da terapia com água fria</h2>Quando praticada de forma correta e segura, a terapia com água fria pode trazer uma série de benefícios. Entre eles, podemos destacar:<h3>Recuperação muscular</h3>A exposição ao frio na terapia com água fria promove a constrição dos vasos sanguíneos, auxiliando na redução da inflamação e acelerando a recuperação muscular após atividades físicas intensas. Por isso, podemos ver muitos atletas e esportistas adotando esta prática.<h3>Melhora a circulação sanguínea</h3>Na terapia com água fria, a baixa temperatura estimula o fluxo sanguíneo, contribuindo para a melhora da circulação e a oxigenação dos tecidos.<h3>Aumento da imunidade</h3><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Adobe Stock&nbsp;" data-fonte-url="https://stock.adobe.com/br/images/woman-in-pink-hat-extreme-winter-swimming-in-winter-in-frost-swims-in-ice-water/395614163?asset_id=395614163"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/18/18024155760007.png" alt="Tenha cuidado ao mergulhar em água fria, não fique muito tempo. (Fonte: Adobe Stock)">Tenha cuidado ao mergulhar em água fria, não fique muito tempo. (Fonte: Adobe Stock)Alguns estudos sugerem que a terapia com água fria também é capaz de fortalecer o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente a doenças.<h3>Alívio do estresse e da ansiedade</h3>Durante o choque térmico proporcionado pela contato com água fria, há uma liberação de endorfinas, que são substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124913-6-beneficios-da-meditacao-cientificamente-comprovados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relaxamento</a>.<h3>Estímulo à perda de peso</h3>Outro benefício atribuído a prática da terapia com água fria é a aceleração do metabolismo, que auxilia no processo de queima de calorias e na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123828-como-emagrecer-afeta-seu-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perda de peso</a>.<h2>Cuidados e precauções</h2>Mesmo com tantos pontos positivos, é importante ter alguns cuidados ao praticar a terapia com água fria. Confira algumas precauções:<ul><li>Consulte um especialista: busque orientação de um médico ou especialista para avaliar se a prática é adequada para você;</li><li>Evite riscos: não exagere no tempo de exposição, pois isso pode causar hipotermia ou outros danos ao organismo;</li><li>Respeite seus limites: cada pessoa reage de forma diferente ao frio. Respeite seus próprios limites e não force além do que é confortável para você.</li></ul></body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:54.638Z

Tomar banho frio ou gelado: será que faz bem para a saúde?

Imagem de Veja como as IAs imaginam um corpo 'perfeito' de homem e mulher  no megacurioso

O Projeto Bulimia entende que perspectivas irrealistas dos corpos humanos reproduzidos por IA afetam a forma como jovens e adultos elaboram sua imagem corporal

<head></head><body>O Projeto Bulimia, um grupo de investigação e intervenção <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124174-sindrome-de-realimentacao-por-que-nao-se-resolve-facilmente-a-desnutricao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na clínica dos transtornos alimentares</a>, está centrando seus olhares sobre as geradoras de imagens baseadas em IA, e a forma como essas ferramentas disseminam padrões irrealistas de beleza a partir das informações da internet onde foram treinadas.Para comprovar sua hipótese, os pesquisadores do projeto programaram os geradores de imagens mais conhecidos — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124510-6-familias-do-mundo-de-acordo-uma-inteligencia-artificial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dall-E 2, Stable Diffusion e Midjourney</a> — para criar o corpo feminino perfeito especificamente de acordo com a mídia social no ano de 2023. Em seguida, repetiram o prompt, mas dessa vez para o corpo masculino.Em uma postagem chamada "Rolando entre Vieses" no seu site, o Projeto Bulimia concluiu que “Mulheres menores apareceram em quase todas as imagens criadas por Dall-E 2, Stable Diffusion e Midjourney, mas o último apresentou as representações mais irrealistas do corpo feminino”. No caso dos homens, todos "parecem versões photoshopadas de fisiculturistas".<h2>Qual é o corpo “ideal” da mídia social conforme a IA?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/22/22182607100316.jpg" alt="Mulher &quot;perfeita&quot; em 2023 segundo as mídias sociais.">Mulher "perfeita" em 2023 segundo as mídias sociais.Tentando chegar a um corpo "ideal" nas mídias sociais, a equipe percebeu que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/37504-personal-trainer-avisa-desconfie-das-fotos-de-transformacao-corporal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">40% das IAs geraram corpos irreais</a>, o que foi mais pronunciado para homens do que para mulheres. Quanto ao tom da pele, 53% das imagens exibiram tons de pele oliva, enquanto 37% das "pessoas" geradas tinham cabelos louros.O desafio seguinte foi solicitar aos geradores que fizessem uma “mulher perfeita” e também um “homem perfeito” segundo uma perspectiva mais geral da internet em 2023. Conforme os resultados, a principal diferença entre os dois prompts foi que as imagens vindas de mídias sociais mostravam maior apelo sexual e partes do corpo mais desproporcionais e irrealistas.&nbsp;<h2>Buscando um olhar real através de lentes artificiais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/22/22183838088328.jpg" alt="Homem &quot;perfeito&quot; em 2023 segundo as mídias sociais.">Homem "perfeito" em 2023 segundo as mídias sociais.Buscando compreender quais são os corpos "ideais" promovidos por bilhões de imagens nas mídias sociais, a equipe concluiu que as renderizações de IA com viés mais sexualizado podem ser explicadas pelo fato de esse tipo de mídia usar algoritmos. Ou seja, uma sequência de instruções que privilegia conteúdos que recebem olhares mais demorados.&nbsp;Então, temos a questão das versões bizarras e distorcidas, e a explicação é que essas aberrações derivam de plataformas que, propositalmente, "promovem tipos de corpos irreais", diz a equipe. Por que então fazer isso, levando-se em conta que, com base nos filtros do Instagram e do Snapchat, ninguém consegue alcançar esses padrões idealizados?&nbsp;A resposta a essa pergunta — criar um senso de insatisfação para obter lucro — pode ser <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/264276-saber-inteligencia-artificial-sendo-usada-etica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma estratégia profundamente prejudicial à saúde mental e física das pessoas</a>. Tudo começa com uma redução na autoestima que logo conduz a dietas extremas e transtornos alimentares. O resultado, dizem os especialistas, são&nbsp;imagens corporais distorcidas e quadros de ansiedade, depressão e comportamentos autodestrutivos.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:54.610Z

Veja como as IAs imaginam um corpo 'perfeito' de homem e mulher 

Imagem de Tirar Band-Aid rápido realmente dói menos? no megacurioso

Se você sempre fica no dilema de tirar um Band-Aid rápido ou devagar, descubra aqui o que de fato faz sentido

<head></head><body>Se você se machucou ou fez um corte, é comum utilizar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113341-cientistas-criam-band-aid-que-muda-de-cor-sobre-infeccoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Band-Aid</a> para cobrir o ferimento. Ele acaba ficando sobre a pele por alguns dias, e quando chega o momento de removê-lo, a pergunta que paira no ar é: para doer menos, é melhor fazer isso rapidamente ou devagar?Caso esteja neste grupo, veja aqui o que é melhor fazer na hora de remover o curativo e passe a adotar essa estratégia quanto antes para diminuir as dores.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103505-depois-desta-dica-voce-nunca-mais-vai-usar-band-aid-do-mesmo-jeito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Depois desta dica, você nunca mais vai usar Band-Aid do mesmo jeito</a></li></ul><h2>O que é melhor: remover o Band-Aid rápido ou devagar?</h2>Para quem fica em cima do muro na hora de decidir a melhor forma de remover o curativo, um estudo publicado no The Medical Journal of Australia revelou que fazer isso rapidamente é mais eficaz para sentir menos dor.O estudo em questão foi feito com 65 estudantes da James Cook University, e no processo eles foram convidados a remover um Band-Aid rapidamente ou de maneira lenta. Eles tinham que escolher um desses processos e depois indicar seu grau de desconforto em uma escala de 0 a 10.Dessa forma, os que removeram o Band-Aid rápido tiveram uma média de 0,92 na escala de dor, enquanto quem fez isso de maneira lenta (entenda lenta como qualquer número superior a dois segundos) agregou uma nota de 1,58 para o desconforto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/17/17233539433003.jpg" alt="De acordo com um estudo feito com universitários da Austrália, a melhor forma de diminuir a dor na hora de remover o Band-Aid é fazer isso de maneira rápida. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">De acordo com um estudo feito com universitários da Austrália, a melhor forma de diminuir a dor na hora de remover o Band-Aid é fazer isso de maneira rápida. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Outro ponto importante é que os Band-Aids foram aplicados em partes diferentes do corpo: a mão, o ombro e o calcanhar, sendo que em alguns casos eles também ficaram sobre partes com pelos. Neste caso, o estudo concluiu que a quantidade de pelo em contato com a cola do item pode interferir na dor sentida ao remover a aplicação. &nbsp;<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121466-como-nosso-cerebro-influencia-na-percepcao-da-dor-que-sentimos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como nosso cérebro influencia na percepção da dor que sentimos?</a></li></ul>Por fim, o estudo não considerou questões como a sensibilidade na pele que surge como resultado do machucado ou mesmo a quantidade de cola que acaba grudando na pele — o que, com toda certeza, pode contribuir para aumentar a dor na hora de remover o famoso Band-Aid.</body>

Saúde/bem-estar

Novidades