Imagem de Banhos quentes ajudam no combate à depressão, diz estudo no megacurioso

De acordo com estudiosos, tomar banhos quentes diariamente é tão efetivo quanto a prática de exercícios para o bem-estar da saúde mental

<head></head><body>Banhos quentes — mas não demais — podem ser bons para a pele, ajudando-a a reter alguns óleos naturais e ainda simbolizam relaxamento para o corpo. Afinal, poucas coisas são tão reconfortantes quanto desfrutar de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121553-o-que-acontece-se-tomarmos-2-ou-mais-banhos-em-um-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ducha</a> quente após um dia cansativo ou quando você está apresentando um desconforto muscular.Porém, esses não são os únicos benefícios relacionados a esse tema. De acordo com pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, tomar banhos quentes pode ser tão efetivo no combate à depressão quanto a prática diária de exercícios. Conheça mais sobre esse estudo ao longo dos próximos parágrafos!<h2>Relaxando a mente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14122134283166.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para a obtenção de dados, os estudiosos alemães reuniram 45 indivíduos com depressão moderada a grave medida pela Escala de Avaliação de Depressão Hamilton (HAM-D). Então, os participantes foram instruídos a se exercitar por 45 minutos duas vezes por semana ou tomar <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122286-com-que-frequencia-voce-deve-dar-banho-no-seu-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banhos</a> quentes de 30 minutos — a água estando a 40 °C — e depois relaxar com bolsas de água quente e um cobertor por 20 minutos duas vezes cada semana.&nbsp;Após oito semanas de experimentações, cada participante foi testado novamente na escala HAM-D. O estudo mostra que aqueles que tomaram banho relataram uma queda de seis pontos no teste, que no início havia apresentado uma média de 21,7 pontos em uma escala que vai de 1 a 50. Os pacientes que cumpriram uma rotina de exercícios, por sua vez, viram apenas uma queda de três pontos.Porém, é importante ressaltar que existem ressalvas significativas para esse estudo, que ainda não foi revisado por pares. Além do tamanho da amostra de "cobaias" ser pequeno, 13 das 23 pessoas designadas para estar dentro do grupo que realizaria atividades físicas não conseguiram concluir os testes ou não quiseram continuar com esse tipo de tarefa.<h2>Função da água quente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14122137177167.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Segundo os pesquisadores, existem algumas boas teorias para explicar o motivo da água quente ser tão efetiva para a nossa <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123647-6-mitos-sobre-saude-mental-desmentidos-por-psicologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental</a>. Principalmente se o banho foi tomado de banheira, a imersão é vista como uma prática ótima para melhorar o humor, ajudando a normalizar a temperatura corporal e os ritmos circadianos.Uma vez que o nosso relógio biológico fica estabilizado, conseguimos regular nosso ciclo de sono. Dormir bem proporciona uma maior qualidade de vida, incentiva o bom humor e facilita na luta contra distúrbios psicológicos. De acordo com os estudiosos, o uso das bolsas de água quente pode ser tão eficiente quanto os banhos diários.Um estudo de 2017 conduzido pela Universidade de Madison-Winsconsin demostrou que aumentar regularmente a temperatura central de um indivíduo para 38,5 °C tende a causar uma redução de 4,27 pontos na escala HAM-D após seis semanas — algo que é possível se obter através do uso das bolsas térmicas.Embora nenhum artigo seja realmente conclusivo e também seja cedo para concluirmos se os banhos quentes devem se tornar um "remédio" para casos de depressão e ansiedade, evidentemente esse tipo de prática não possui efeitos colaterais e provavelmente resultará em mais efeitos positivos do que o contrário.</body>

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Banhos quentes ajudam no combate à depressão, diz estudo

Imagem de Por que acordamos rápido quando morremos em nos nossos sonhos? no megacurioso

Já se perguntou a razão pela qual sempre que vamos morrer em um sonho, acordamos?

J&aacute; se perguntou a raz&atilde;o pela qual sempre que vamos morrer em um sonho, acordamos? Isso acontece porque somente conhecemos o que vivemos. Somos um "objeto de nossas mem&oacute;rias", ou seja, apenas conseguimos assimilar o que vivemos, as experi&ecirc;ncias que j&aacute; tivemos.
Quando estamos sonhando, entramos no denominado de sono REM (movimento r&aacute;pido dos olhos). O sono REM &eacute; apenas um pouco mais "profundo" do que o est&aacute;gio 1 do n&atilde;o-REM, ou seja, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil acordar neste est&aacute;gio.
Mesmo que seja apenas em sonho, experienciar a morte &eacute; um evento que nos estressa e faz com que nosso c&eacute;rebro libere adrenalina. Como &eacute; imposs&iacute;vel dormir e ter uma descarga de adrenalina ao mesmo tempo, ent&atilde;o acordamos.
Mais de 95% das vezes as pessoas conseguem lembrar-se destes sonhos. Primeiramente, porque se acorda logo ap&oacute;s acontecer e depois porque &eacute; uma experi&ecirc;ncia marcante pela tem&aacute;tica. &Eacute; o inverso do que estamos programados: a sobreviv&ecirc;ncia.
Quando s&atilde;o particularmente assustadores ou amea&ccedil;adores, os pesadelos podem provocar respostas de "luta e fuga", e a libera&ccedil;&atilde;o de adrenalina enquanto ainda estamos dormindo. Depois que voc&ecirc; acorda de um pesadelo, pode demorar um pouco a sentir-se estabilizado, impedindo voc&ecirc; seja capaz de voltar a dormir t&atilde;o f&aacute;cil ou rapidamente.
***
Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias, mestre em Psicologia, p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia entre outras p&oacute;s-gradua&ccedil;&otilde;es, licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em Antropologia, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.

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Por que acordamos rápido quando morremos em nossos sonhos?

Imagem de Possível vacina contra o HIV funciona em 97% voluntários no megacurioso

Resultados promissores animaram os pesquisadores 

<head></head><body>Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde quando o HIV&nbsp;passou a ser considerada uma epidemia, algo entre 33,6 e 48,6 milhões de pessoas morreram em decorrência do vírus.No final do ano passado, cerca de&nbsp;38,4 milhões de indivíduos viviam com o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123577-o-gibi-porno-usado-para-o-combate-do-hiv-no-carandiru.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV no mundo</a>. Ainda conforme a entidade, as estimativas apontam que 0,7% dos indivíduos adultos com idade entre 15 e 49 anos têm o vírus, embora as dificuldades e dramas variem de um país para outro.Mas, recentemente, a notícia sobre uma&nbsp;nova vacina para prevenção do HIV trouxe novas esperanças.<h2>A vacina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/10/10202817493033.jpg" alt="(Fonte: Artem Podrez / Pexels/ Reprodução)">(Fonte: Artem Podrez / Pexels/ Reprodução)Antes de tudo, é preciso ressaltar que a vacina para prevenir o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda está em estágio experimental. Contudo, os resultados observados pelos pesquisadores já foram suficientemente bons para deixá-los animados. O estudo preliminar sobre a vacina preventiva envolveu um pequeno grupo de voluntários.Nas pesquisas, ela se mostrou promissora quanto a estimulação da produção de células imunológicas raras, essenciais para existir a criação ou geração de anticorpos capazes de combater o HIV que, aliás, é um vírus de mutação rápida.A pesquisa em questão foi publicada de forma detalhada no início de dezembro na revista especializada Science. Conforme descreve o texto, a vacina conseguiu produzir uma resposta ampla em termos de anticorpos com ação neutralizante/inibidora em 35 dos 36 indivíduos receptores, vacinados com as duas doses (elas foram aplicadas em um intervalo de oito semanas). Aqui, estamos falando de um sucesso de 97%.O autor do estudo, William Schief, PhD, que atua como imunologista da Scripps Research, em La Jolla, no estado da Califórnia (EUA), disse, por meio de um comunicado à imprensa: “Com nossos muitos colaboradores na equipe de estudo, mostramos que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123247-contraceptivo-masculino-mostra-se-promissor-no-combate-ao-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas podem ser projetadas para estimular células imunes raras</a> com propriedades específicas, e essa estimulação direcionada pode ser muito eficaz nos seres humanos”.<h2>Mais pesquisas serão necessárias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/10/10203002509035.jpg" alt="(Fonte: Artem Podrez/ Pexels/ Reprodução)">(Fonte: Artem Podrez/ Pexels/ Reprodução)A notícia em questão, sem dúvidas, é animadora. Contudo, ainda serão necessários muitos estudos, especialmente envolvendo um grupo maior de participantes, de maneira a ser possível avaliar e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122585-pesquisadores-confirmam-4-caso-de-paciente-curado-do-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">provar se a vacina é ou não funcional nos humanos.</a>A pesquisa conduzida por William Schief e sua equipe é bastante restrita, visto que, basicamente, consistiu na análise laboratorial do sangue dos participantes.Especialistas no assunto alertam que ainda é muito cedo para se tirar alguma conclusão. Afinal, frequentemente acompanhamos casos de vacinas ou medicamentos que se mostraram promissores em testes feitos nos laboratórios e em animais, mas, uma vez que chegaram aos humanos, as coisas não foram tão eficazes.No que diz respeito ao HIV e as pessoas afetadas pela AIDS, a região africana, segundo a OMS, continua a ser a mais prejudicada em todo mundo. Por lá, 1 em cada 25 adultos vive com HIV. Ao nível global, mais de dois terços da população que vive com o vírus está no continente africano que, como bem sabemos, carece de recursos financeiros, médicos e de ajuda internacional em várias questões, incluindo na saúde.</body>

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Possível vacina contra o HIV funciona em 97% voluntários

Imagem de O que são cuidados paliativos? no megacurioso

Tratamento visa levar mais conforto aos pacientes que enfrentam doenças graves

<head></head><body>No final de novembro, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122790-fuga-para-a-vitoria-a-vez-em-que-pele-quebrou-o-dedo-de-stallone.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pelé</a> foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein para tratar do agravamento de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122193-novo-tratamento-consegue-curar-pacientes-com-cancer-de-colon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> de intestino. Porém, no início de dezembro, foi revelado que o ex-jogador <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111552-estudo-revela-por-que-alguns-canceres-resistem-a-quimioterapia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não estava mais respondendo à quimioterapia</a> e foi colocado sob cuidados paliativos desde então.Esse tipo de tratamento não significa que o paciente ou a família tenha desistido de lutar para salvar a vida. Porém, ainda existem muitas dúvidas sobre o tema, o que facilita que informações equivocadas acabem sendo compartilhadas. Então, o que realmente são os cuidados paliativos?<h2>Lutando contra o sofrimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/08/08020208679475.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Cuidados paliativos são cuidados médicos especializados para pessoas que vivem com uma doença grave — como câncer ou insuficiência cardíaca. Os doentes em cuidados paliativos podem receber cuidados médicos para os seus sintomas juntamente com o tratamento destinado a curar a sua doença grave.Isso significa que nem sempre o paciente que recorre a esse tipo de tratamento está com uma doença terminal. Também não significa que ele seja aplicado apenas para pessoas idosas, uma vez que existem especialidades para pessoas de diferentes idades, como o cuidado paliativo pediátrico.Ou seja, os cuidados paliativos destinam-se a melhorar os cuidados atuais de uma pessoa, concentrando-se na qualidade de vida para ela e sua família. Segundo a médica geriatra Natália Souza Campos, por muito tempo o cuidado paliativo foi associado com um tratamento de segunda categoria e que não possuía um efeito benéfico.“É uma coisa que vem mudando”, explicou a médica. “Ainda existe essa ideia de que paliativo é algo meia boca, que não vai resolver de verdade o problema, mas o próprio termo vem de uma definição de proteção, de cuidado. Cuidado paliativo é compreender que uma pessoa está passando por um processo difícil, que causa muito sofrimento, e a equipe de cuidado paliativo entra com a proposta de aliviar esse sofrimento”.<h2>Conforto para o paciente e para a família</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/08/08021812253476.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A decisão por iniciar com o tratamento paliativo pode vir do próprio paciente, quando não se sentir confortável durante o tratamento de uma doença grave. Em outros casos, o tratamento também pode ajudar os familiares a lidar com esse período delicado, de maneira mais tranquila.&nbsp;“O cuidado paliativo trabalha muito em equipe, nunca vai ser só o médico”, comentou Campos. “O médico tem uma importância para fazer diagnóstico e receitar medicamentos [quando necessário], mas é um trabalho coletivo. Inclusive, o cuidado paliativo é para o paciente e para a família. Em alguns casos, o paciente não precisa tanto dos cuidados paliativos, mas a família precisa. Então é feito um trabalho de acolhimento e explicação sobre o processo de adoecimento e perda da qualidade de vida”.Como Campos explicou, é comum que o atendimento realizado seja prestado por uma equipe de vários profissionais. Além de médicos e enfermeiros, a equipe pode ser formada também por assistência social, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Com isso, espera-se que a pessoa tenha mais conforto para enfrentar uma doença grave e, nos casos de algum tipo de doença terminal, permitir que o paciente e sua família passem por esse momento com o mínimo de sofrimento possível.</body>

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O que são cuidados paliativos?

Imagem de Natural ou cesárea: tipo de parto influencia resposta às vacinas no megacurioso

Estudo indica que as crianças nascidas de parto normal produzem mais anticorpos após a vacinação

<head></head><body>A resposta imune às vacinas é diretamente influenciada pela forma como nascemos, se de parto natural&nbsp;ou cesárea. A conclusão aparece em um estudo realizado por pesquisadores escoceses e holandeses, publicado na revista Nature Communications no dia 15 de novembro.Conforme os cientistas, os&nbsp;bebês nascidos de parto normal apresentam o dobro do nível de anticorpos produzidos após a vacinação&nbsp;infantil, em comparação com as crianças que vieram ao mundo via <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122209-cesariana-por-que-o-parto-cirurgico-tem-esse-nome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cesariana</a>. Esta diferença é causada pelos tipos de “bactérias boas” com as quais temos contato logo ao nascer.Para quem nasce de parto vaginal, os primeiros micro-organismos encontrados são aqueles que vivem na vagina da mãe. Já os bebês nascidos de cesárea vão ter como colonizadores iniciais os micróbios residentes na pele humana e nos ambientes hospitalar e doméstico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/09/09100048328063.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Interessados em saber quais os impactos desses contatos na vacinação infantil, especialistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, do Centro Médico da Universidade de Utrecht e do Hospital Spaarne, ambos nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112378-holanda-nada-disso-agora-so-vale-paises-baixos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Países Baixos</a>, monitoraram o microbioma intestinal de 120 bebês. Eles foram acompanhados do nascimento até completarem um ano de idade.<h2>Parto natural em vantagem</h2>Segundo a investigação, os bebês nascidos de parto vaginal apresentaram níveis maiores de Escherichia coli&nbsp;e Bifidobacterium. Essas bactérias benéficas geraram o dobro da quantidade de anticorpos em resposta às vacinas meningocócica e pneumocócica nas crianças.Outros tipos de imunizantes, como a BCG (vacina contra a tuberculose) e a de prevenção à gripe também já se mostraram suscetíveis à influência do microbioma. O mecanismo tem a ver com a liberação de substâncias químicas pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122313-homens-que-bebem-cerveja-todo-dia-tem-mais-bacterias-no-intestino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias intestinais</a>, responsáveis pela ativação do sistema imunológico no momento certo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/09/09100050497064.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Sem as substâncias, também chamadas de ácidos graxos de cadeia curta, o organismo desenvolve uma menor quantidade de células B, que desempenham um importante papel na produção de anticorpos, como explicou a chefe de medicina pediátrica da Universidade de Edimburgo, Debby Bogaert. Ela é uma das coautoras do artigo.É importante destacar que todos os recém-nascidos produziram anticorpos depois da vacinação, embora os que vieram ao mundo por meio de cesárea possam ter apresentado uma imunidade menor. Outro detalhe é que todos os participantes da amostra eram saudáveis e não nasceram de parto prematuro.<h2>Reforçando a proteção</h2>Na tentativa de repor os micróbios ausentes nos bebês de cesariana, têm surgido técnicas como a&nbsp;semeadura vaginal, em que as crianças são cobertas com fluido vaginal materno, e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222898-transplante-fezes-reverte-envelhecimento-cerebro-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transplante fecal</a>, levando as bactérias intestinais da mãe para o filho. Porém, os pesquisadores alertam que esses métodos não são as melhores escolhas.Conforme Bogaert, uma alternativa mais segura está nos probióticos, uma espécie de coquetel de bactérias benéficas ao organismo oferecido às crianças. Ela cita também a possibilidade de aplicar uma dose extra de vacina em quem não nasceu de parto natural, como forma de reforçar o sistema imunológico.</body>

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Natural ou cesárea: tipo de parto influencia resposta às vacinas

Imagem de 4 dicas para evitar problemas de barriga em viagens no megacurioso

Saiba quais são as melhores formas de manter o funcionamento da sua barriga em dia mesmo estando longe de casa

<head></head><body>Poucas coisas são tão divertidas na vida quanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123445-os-6-paises-mais-visitados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viajar</a> para novos lugares, viver novas experiências e explorar o mundo afora. Porém, todos os seus planos podem ir pelo ralo em questão de segundos se você não cuidar direito da sua saúde, o que inclui ficar resfriado ou simplesmente sofrer de uma forte dor de barriga.E falando em barriga, a drástica mudança de rotina causada por uma viagem pode acabar deixando o seu estômago bastante frágil e gerar um desconforto totalmente desagradável. Então, qual é a melhor forma de se prevenir e garantir que você evitará dores de barriga durante a sua viagem? Veja só as quatro dicas que separamos para você!<h2>1. Planeje-se com antecedência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05121917644138.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando você está em trânsito, restaurantes <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122873-5-promocoes-insanas-feitas-por-redes-de-fast-food.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fast food</a>, comidas de avião ou comidas de rua de procedência duvidosa acabam virando opções bastante comuns para se alimentar — seja para poupar tempo ou dinheiro. Entretanto, esse tipo de comida tende a ser repleta de calorias vazias, açúcar e ingredientes processados.Não demorará muito para você se sentir inchado, lento e até mesmo rabugento. Por isso, o melhor conselho é colocar alguns alimentos adequados para viagens na sua lista de compras. Uma possibilidade é levar queijo ralado, nozes, ovos cozidos, frutas cortadas ou até mesmo pipoca em recipientes na sua mochila.Caso não seja possível levar nada disso em sua bagagem, tente ser mais regrado no que for consumir na rua e busque sempre por opções com maior valor nutricional.<h2>2. Foco na hidratação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05121920352139.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Nessa altura da vida, você já deve estar cansado de saber que o consumo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122646-agua-nao-e-tudo-igual-conheca-os-tipos-e-qual-e-mais-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água</a> é uma das coisas mais importantes para o funcionamento do corpo humano. Afinal, a hidratação ajuda no funcionamento dos órgãos, diminui o inchaço do corpo e nos deixa mais dispostos para o dia a dia.O problema, no entanto, é que viagens aéreas costumam causar desidratação — assim como as noites intensas de bebedeira em uma viagem. Portanto, manter-se hidratado te fará reabastecer seus níveis de energia, prevenir contra doenças e liberar algumas toxinas que estão te fazendo mal.Segundo especialistas, uma coisa que você pode fazer é aumentar a sua hidratação três a cinco dias antes de uma viagem. O aumento da ingestão de água, junto com o consumo de porções de eletrólitos não açucarados, ajudam seu corpo a manter um equilíbrio de hidratação antes de meter o pé na estrada.&nbsp;<h2>3. Ingestão de fibras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05121923096140.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Você está com medo de ficar com a barriga solta? Nesse tipo de cenário, o consumo de fibras é o que mais deixará seu sistema digestivo em funcionamento correto. As fibras ajudam a combater qualquer eventual dor de barriga que normalmente pode rolar durante uma viagem.De acordo com os nutricionistas, o ideal é que seja consumido entre 25 e 36 gramas de fibras por dia. Esse valor pode ser dividido entre as fibras insolúveis, como aveia e maçã, e fibras solúveis, como batatas e vegetais.&nbsp;<h2>4. Tente manter uma rotina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05121925262141.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Um dos grandes erros de um viajador iniciante é mudar completamente seus hábitos a partir do momento que não se está mais em casa. Principalmente quando estamos nos movendo entre os fusos horários, uma medida importante é tentar manter seus padrões alimentares regulares.Isso fará com que você mantenha a energia ao longo do dia e evite picos e quedas de açúcar, fazendo com que seu sistema imunológico esteja em dia. Logicamente, você pode se deliciar durante as férias, mas exagerar em alimentos gordurosos e nada nutritivos pode simplesmente ser uma bomba para sua barriga.&nbsp;Transforme idas ao supermercado e mercearias em programas turísticos, aproveite para conhecer a cultura local e encha suas sacolas com alimentos saudáveis. Seguindo essas dicas, você evitará perder dias de entretenimento sentado na privada!</body>

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4 dicas para evitar problemas de barriga em viagens

Imagem de É possível se tornar uma pessoa matinal? Veja o que diz a ciência no megacurioso

Segundo pesquisadores, madrugadores e notívagos podem treinar seus ritmos circadianos para aproveitar mais o dia

<head></head><body>Na vida, existem dois tipos de pessoas: aquelas que adoram acordar cedo e aproveitar mais o período da manhã para produzir, e aquelas que preferem dormir quando o Sol está se pondo e viver enquanto os outros dormem. Logicamente, o segundo grupo tem mais dificuldade em se moldar aos padrões da sociedade do que o primeiro.Porém, seria possível transformar um madrugador em uma pessoa matinal? De acordo com pesquisadores, nosso ritmo circadiano — que funciona como um relógio biológico que dita os padrões de sono da nossa vida — pode ser completamente treinável, "curando" até mesmo alguns casos severos de notívagos. Entenda!<h2>Funcionamento do ritmo circadiano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/08/08162239067129.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A inclinação que uma pessoa tem para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122041-por-que-os-humanos-dormem-menos-que-outros-primatas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dormir</a> e acordar em determinado momento do dia é conhecida por especialistas como o nosso cronotipo, o que varia bastante entre cada indivíduo. O ritmo circadiano, por sua vez, é um mecanismo subjacente que dita quando passamos a sentir sono à noite e para acordar de manhã.Ambos estão diretamente relacionados, embora tenham suas diferenças. Segundo a Sleep Foundation, enquanto o ritmo circadiano pode ser "treinado" para seguir uma programação mais estrita, o cronotipo sugere uma forma mais permanente de ser — algo que sugere um componente genético no meio.O cronotipo permanece com a nossa existência ao longo de nossas vidas, mesmo que o padrão de sono mude ligeiramente ao passo que envelhecemos. Visto que fatores externos como trabalho, escola e criação dos filhos acaba ditando o horário em que precisamos acordar, é necessário ter em mente que o ritmo circadiano pode ser adaptado para cada fase da vida.&nbsp;<h2>Como se tornar uma pessoa matinal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/08/08162242521130.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Se você é uma pessoa que adora a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123433-por-que-sentimos-dores-mais-fortes-durante-a-noite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">noite</a>, mas precisa acordar cedo por conta de suas obrigações, não é preciso se desesperar. Alterar o comportamento do seu corpo para ser mais eficiente durante a manhã não é tão difícil assim. No fim das contas, basta escutar como o seu organismo reage ao mundo.Quando o Sol vai embora, a falta de luz e a queda na temperatura emite sinais ao corpo para liberar mais melatonina, que é o hormônio associado ao sono. No entanto, como estamos sempre expostos às <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122337-por-que-a-luz-da-manha-e-tao-importante-para-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">luzes</a> e ao calor artificial, o Sol já não possui a mesma força que tinha para nossos antepassados.E como diminuir o impacto da modernidade? Quando você está tentando entrar em um horário de sono mais parecido com uma pessoa matinal, a higiene do sono e as atividades matinais são de extrema importância. Tente ficar longe de aparelhos eletrônicos antes de dormir e evite bebidas com cafeína depois da hora do almoço, sem falar no álcool.&nbsp;Tentar mudar tudo drasticamente de um dia para o outro dificilmente dará certo. Então, outra recomendação importante é tentar se deitar 15 ou 20 minutos antes do que você normalmente faz a cada semana. Isso fará com que a sua rotina vá se reestabelecendo aos poucos. Por fim, o que você faz quando acorda também importa: exercitar-se logo cedo ou tomar uma xícara de café quando acordar mostra ao seu corpo que você está pronto para estar de pé. Com o passar do tempo, você se adaptará a essa rotina e sofrerá menos por estar vivendo fora do que o seu cronotipo "manda".</body>

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É possível se tornar uma pessoa matinal? Veja o que diz a ciência

Imagem de Garotas em jejum: o fenômeno das mulheres que diziam não se alimentar no megacurioso

Hoje vistos como possíveis casos de anorexia, por muito tempo foram tratados como histeria feminina

<head></head><body>Entre os séculos XVII e XX, algumas mulheres afirmavam conseguir ficar sem se alimentar por vários meses ou até anos. O caso, conhecido como garotas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123299-por-que-precisamos-jejuar-antes-de-um-exame-de-sangue.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jejum</a>, se repetiu em vários lugares, principalmente na Europa, e inspirou o filme da Netflix O Milagre, protagonizado por Florence Pugh. Mas o que se sabe sobre essas mulheres e o que é real nessas histórias?<h2>As verdadeiras garotas em jejum&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01074605002044.png" alt="Ilustração de Sarah Jacobs em seu quarto. (Fonte: The Daily Mail)">Ilustração de Sarah Jacobs em seu quarto. (Fonte: The Daily Mail)Um dos primeiros casos conhecidos de uma mulher que afirmou ficar sem comer foi o de Jane Balan. Ela foi uma francesa que viveu entre os séculos XVI e XVII e alegou ter passado três anos sem comer ou beber. Como não há muitos registros sobre este caso, é difícil saber o que de fato ocorreu com ela e como ou quando a alimentação da jovem voltou à normalidade. O que se sabe é que a maioria dessas mulheres comiam escondidas.&nbsp;Outro caso foi o de Sarah Jacobs, uma menina galesa que afirmava não ter comido nada dos 10 aos 12 anos. Seu caso foi amplamente divulgado e muitas pessoas a visitavam porque acreditavam que ela era milagrosa. Com o passar do tempo, os médicos decidiram levá-la a um hospital em Londres, onde as enfermeiras não deviam negar comida caso Sarah pedisse.&nbsp;Embora ela não o tenha feito, os médicos perceberam que ela estava literalmente morrendo de fome. Os pais dela se recusaram a forçá-la a comer, alegando que aquela situação era normal. Sarah acabou, de fato, <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/56628-sabia-que-na-india-existe-um-ritual-no-qual-as-pessoas-jejuam-ate-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morrendo de fome</a> e seus pais foram condenados por homicídio culposo e sentenciados a trabalhos forçados. Existiram outros casos em que os próprios médicos deixaram essas garotas morrerem em "nome da ciência".<h2>Um distúrbio alimentar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01074739869045.png" alt="Sir William Gull. (Fonte: History Collection)">Sir William Gull. (Fonte: History Collection)Durante anos, a maioria dos médicos classificou esses casos de garotas em jejum como “histeria feminina”. Eles acreditavam ser simplesmente insanidade e muitas dessas mulheres acabaram sendo internadas em manicômios. A primeira pessoa a considerar publicamente se tratar de um caso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42318-4-casos-surpreendentes-de-anorexia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anorexia</a> foi Sir William Gull, o médico pessoal da Rainha Vitória.Em 1873, ele publicou um artigo sobre uma condição médica que chamou de “anorexia nervosa”, e por muitos anos conseguiu ajudar pacientes, permitindo que as pessoas conseguissem voltar a um peso saudável. Seu "Método Maudsley" de tratamento ainda é usado com pacientes com anorexia.Mesmo tendo sido identificado no século XIX, a doença continuou sendo considerada um distúrbio mental ou uma simples vaidade feminina por mais de cem anos. Somente em 1978, quando a psiquiatra Hilde Bruch publicou um livro chamado The Golden Cage: The Enigma of Anorexia Nervosa (A Gaiola Dourada: O Enigma da Anorexia Nervosa, em tradução livre), a anorexia passou a ser melhor compreendida e aceita como uma doença.Além da anorexia nervosa, um outro diagnóstico também usado para explicar os casos das garotas em jejum é a “anorexia mirabilis” ou “anorexia sagrada”. A maioria destes casos aconteceram na Europa, durante a Idade Média, com freiras católicas. Em alguns casos, essas mulheres alegaram receber iluminação espiritual e que conseguiam se saciar em “banquetes com Deus”. Existem vários casos de freiras que realmente morreram de fome.</body>

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Garotas em jejum: o fenômeno das mulheres que diziam não se alimentar

Imagem de Sangue de jovens poderia conter o segredo para a juventude no megacurioso

Em estudo, pesquisadores notaram que camundongos idosos tiveram melhoras em diversas funções após receber sangue de camundongos mais jovens

<head></head><body>Em uma série de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120343-5-estudos-psicologicos-completamente-bizarros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos</a> realizados nos últimos 15 anos, o neurobiólogo Saul Villeda e pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que camundongos idosos, quando recebem o sangue de indivíduos mais jovens, passam a ser mais rápidos, pensar melhor e lembrar-se mais de trajetos testados em laboratório.Com isso, os cientistas passaram a se questionar se o mesmo poderia acontecer entre os seres humanos. Segundo os experimentos, quase todos os indicadores de envelhecimento entre os grupos de ratos investigados melhoraram significantemente após a transfusão sanguínea. Apesar de ser uma das pesquisas de envelhecimento mais provocativas dos últimos tempos, ainda existe um grande processo a ser seguido.<h2>Queda do envelhecimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/02/02013254000021.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Na visão de Villeda, envelhecer não é exatamente um processo natural dos seres humanos. Em seu artigo, o pesquisador comenta que raramente indivíduos alcançavam os 90 ou 100 anos no passado, mas passaram a ser casos mais comuns desde que a ciência apresentou significantes avanços nas últimas décadas.De acordo com a equipe, é possível que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123337-exame-de-sangue-pode-diagnosticar-transtornos-psiquiatricos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a> em si não se torne o tratamento exato para a velhice, mas fornece alguns indicadores. As descobertas feitas com camundongos em laboratórios mostra que existem mecanismos no sangue para reparar e restaurar um corpo, e que isso pode acabar se transformando em medicamentos poderosos.No passado, a ideia de que o sangue transmitia vigor e vitalidade já existia, com casos de humanos bebendo sangue na Roma do século I para tratar doenças e curar gladiadores feridos. Entretanto, muitas dessas hipóteses esbarram no nosso sistema imunológico.&nbsp;<h2>Barreiras no caminho</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/02/02013223085020.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Apesar dos experimentos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118869-como-acabar-com-uma-infestacao-de-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ratos</a> indicarem certo grau de sucesso, Villeda ressalta que os humanos agem de forma diferente. Entre nós, é bem provável que transfusões em idosos com sangue jovem exigiriam tratamentos repetidos, cada um trazendo mais riscos de infecções, reações alérgicas ou até mesmo lesões pulmonares.Como cada dosagem reinicia a divisão celular no corpo, isso também poderia despertar o surgimento de câncer. No entanto, o artigo apresenta grandes ambições. Nesse meio tempo, parte da indústria farmacêutica passou a disponibilizar plasma jovem — uma alternativa que tenta reestabelecer algumas funções em idosos.A troca de plasma terapêutica é vista pelos estudiosos como um processo legítimo para certas doenças autoimunes raras e problemas de coagulação, mas não exatamente para acabar com a velhice. O caminho mais direto seria identificar um fator pró-envelhecimento no sangue idoso que uma droga seria capaz debloquear, como a proteína CCL11, a qual está associada a redução do nascimento de células cerebrais.Embora os dados iniciais sejam promissores, a busca por um tratamento está longe de ter um final satisfatório. Atualmente, nós sabemos que o sangue realmente realiza um processo de alquimia capaz de restaurar e remodelar a carne ou acelerar sua decadência. No entanto, ainda é necessário decifrar todos os outros códigos que podem estar escrito no nosso sangue para atingirmos um novo patamar.</body>

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Sangue de jovens poderia conter o segredo para a juventude

Imagem de Cientistas debatem papel de vírus em casos de esclerose múltipla no megacurioso

Com mais de três milhões de casos no mundo todo, pesquisadores acreditam ter encontrado causa misteriosa para doença incurável

<head></head><body>A esclerose múltipla é uma doença progressiva que afeta mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo e que não possui uma cura definitiva. Ela acontece quando nosso próprio <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120028-como-funciona-nosso-sistema-imunologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema imunológico</a> se volta contra os neurônios e passa a desestabilizar nosso controle sobre o corto. No fim das contas, o impacto pode ser devastador.Por muito tempo, o que fazia nosso sistema imunológico agir dessa maneira permaneceu um grande mistério e foi objeto de grande debate na comunidade médica. Entretanto, um novo estudo publicado na revista Science em janeiro de 2022 parece ter conseguido se aprofundar nesse tema. Veja só!<h2>Vírus Epstein-Barr</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30144300250377.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Segundo o estudo criado pela Universidade de Harvard, existem fortes indícios de que a infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), ou herpes-vírus humano tipo 4, esteja diretamente relacionado aos casos de esclerose múltipla. O EBV é um vírus tão comum que quase todos nós podemos contraí-lo ao longo de nossas vidas.A maioria de nós nem notará que foi infectado, mas uma parcela dessas pessoas desenvolverá a chamada febre glandular ou mononucleose. A suspeita de que esse vírus está relacionado com os casos de esclerose múltipla existe há décadas, mas essa é a primeira vez na história que pesquisadores conseguiram identificar provas mais definitivas sobre a correlação.O principal dado veio dos militares dos Estados Unidos, que coletam amostras de sangue de soldados a cada dois anos. Então, uma equipe da Universidade de Harvard decidiu examinar amostras de 10 milhões dessas pessoas para estabelecer se, de fato, existia uma conexão entre o EBV e a esclerose múltipla.O documento mostra que 955 pessoas foram diagnosticadas com esclerose múltipla. Então, as amostras de sangue regulares se tornaram capazes de traçar o curso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/109662-10-celebridades-vivendo-com-doencas-incuraveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença</a>. De acordo com os pesquisadores, indivíduos que nunca foram infectados com o vírus Epstein-Barr praticamente nunca contraíram esclerose múltipla.<h2>Ligando os pontos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/07/07111958199097.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os dados indicam que o risco da doença aumenta em mais de 30 vezes caso a pessoa tenha sido infectada pelo EBV. A equipe verificou outras infecções, como o citomegalovírus, mas apenas o herpes-vírus tinha uma conexão clara com a doença neurodegenerativa.&nbsp;Para atingir certeza máxima nessa relação, os cientistas alegam que ainda será necessário um estudo capaz de impedir que as pessoas contraiam o EBV para ver se isso também previne os casos de esclerose múltipla — o que provaria definitivamente o papel crítico do vírus na doença.No entanto, já existem pesquisas em andamento que buscam desvendar como esse vírus atua dentro do nosso corpo. Dependendo de qual parte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106526-algoritmo-ja-pode-simular-nosso-cerebro-e-agora-falta-maquina-para-roda-lo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> ou da medula espinhal for afetada, a esclerose múltipla é uma doença que pode causar dormência, visão turva, dificuldades para andar, fala arrastada e até mesmo danos em memórias e emoções.&nbsp;Algumas empresas já estão trabalhando em vacinas contra o EBV, mas é preciso garantir que o imunizante não acionará o sistema imunológico da mesma forma nociva que acontece nos casos de esclerose.</body>

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