
Ciência
14/03/2017 às 13:54•2 min de leitura
Como você poderá ver no infográfico a seguir, as taxas de impotência em homens são relativamente elevadas e, de modo geral, a disfunções sexuais são frequentemente associadas com uma diminuição na qualidade de vida do casal. No entanto, apesar da atenção crescente sobre o assunto, o impacto dessas desordens na mulher não é muito bem compreendido. Confira:
De acordo com o portal euroClinix — responsável pela elaboração do infográfico — um grupo de pesquisadores explorou o efeito da impotência masculina na saúde sexual das mulheres, e os resultados sugerem que a disfunção sexual nos homens pode levar a distúrbios sexuais femininos. O impacto foi descrito principalmente na literatura clínica, e o consenso geral é de que os problemas sexuais masculinos afetam o psicológico feminino.
Sentimento de angústia, frustração, raiva, confusão e autoculpa são muito comuns nas mulheres que lidam com esse tipo de situação. No entanto, para algumas delas, curiosamente, a disfunção sexual masculina pode ajudar a sustentar um equilíbrio sexual preferido no relacionamento.
Mulheres internalizam as situações e tendem a culpar a si mesmas em primeiro lugar, pensando que a impotência possa ser resultado de algo de errado que elas fizeram ou, ainda, que elas já não são atraentes para o parceiro. “Na verdade, a primeira coisa que uma mulher pensa quando um homem não consegue ter uma ereção é que há algo de errado com o relacionamento emocional entre eles”, diz McCullough, MD, diretor de saúde sexual e infertilidade masculina no NYU Medical Center em Nova York.
Praticamente todos os homens já passaram pela situação de não conseguir uma ereção em algum momento da vida. Isso pode ser o resultado de estresse, depressão ou, às vezes, até acontecer sem razão aparente. Para alguns, o problema se torna crônico e, quando isso acontece, é necessário que o indivíduo busque ajuda para que o diagnóstico seja realizado — e, nesse momento, o apoio de sua parceira é fundamental.
Esses dados indicam a extrema importância da inclusão da parceira ao estabelecer o tratamento dessa condição médica, e vale destacar que ela também deve ser considerada uma paciente!
*Com informações do portal euroClinix