Imagem de Brasileira impressiona ao colorir fotos antigas digitalmente no megacurioso

Através das técnicas de Mariana Amaral, o passado ganha cores novas

<h2><span>Hiroshima, no Jap&atilde;o, em agosto de 1945, depois de ter sido destru&iacute;da pela bomba at&ocirc;mica&nbsp;</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31192938077213.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Imagem de 1916 mostra soldados ingleses deixando a vila alem&atilde; de Guillemont, durante a Primeira Guerra Mundial</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193000546214.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Cerim&ocirc;nia de coroa&ccedil;&atilde;o da rainha Elizabeth 2&ordf;, em junho de 1953</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193030703215.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Cidade de Nova York no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193047469216.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Martin Luther King, em agosto de 1963, durante a Marcha pelos Direitos Civis, realizada em Washington, capital norte-americana</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193103016217.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Ind&iacute;gena da etnia Cree, tribo que habitava os Estados Unidos e o Canad&aacute;, em foto de 1903</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193115610219.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Frida Kahlo, pintora mexicana, em retrato de 1919</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193135751220.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Virginia Woolf, escritora brit&acirc;nica, em registro de 1902</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193155829221.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></span></p>
<h2><span>Crian&ccedil;a portando a bandeira dos Estados Unidos durante o feriado de Independ&ecirc;ncia</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193205814222.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Registro do in&iacute;cio do s&eacute;culo 20 mostra uma mulher coreana e sua filha vestidas com roupas t&iacute;picas</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193221923223.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>
<h2><span>Sala de aula no estado americano de Kentucky fotografada em 1916</span></h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31193233455224.jpg" /><span class="desc">(Colora&ccedil;&atilde;o: Marina Amaral)</span></span></p>

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Brasileira impressiona ao colorir fotos antigas digitalmente

Imagem de Drops Históricos #43: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

Em 1808, a Família Real Portuguesa chegava ao Brasil. O que isso significou? Veja esse e outros fatos nas suas pequenas gotas de História da semana!

<p>Voc&ecirc; j&aacute; pensou em como um fato pode influenciar algo que ocorre anos depois em outros continentes? Que consequ&ecirc;ncias um acontecimento hist&oacute;rico de um pa&iacute;s pode gerar para outros? De que forma os momentos do passado de uma na&ccedil;&atilde;o e as decis&otilde;es de um grupo de governantes podem impactar os trabalhadores do povo de outra?</p>
<p>A hist&oacute;ria &eacute; cheia dessas implica&ccedil;&otilde;es. Os fatos que marcam os dias 21 e 22 de janeiro, por exemplo, mostram um espa&ccedil;o de 15 anos em que tudo mudou para a Fran&ccedil;a e, com isso, para Portugal e o Brasil&nbsp;<span>&mdash;</span> e tudo por causa de um &uacute;nico homem! Se o que aconteceu com esse homem fosse diferente, ser&aacute; que voc&ecirc; estaria lendo este texto agora e o Brasil teria a configura&ccedil;&atilde;o atual? &Eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o muito &ldquo;Efeito Borboleta&rdquo;, n&atilde;o acha?</p>
<p>Acompanhe com a gente outros fatos hist&oacute;ricos que podem muito bem ter contribu&iacute;do com o pa&iacute;s&nbsp;&mdash; e o mundo!&nbsp;<span>&mdash;</span> que temos hoje!</p>
<h2>21 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1793: Lu&iacute;s XVI da Fran&ccedil;a &eacute; executado</span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15011035479407.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Quase 4 anos ap&oacute;s a tomada da Bastilha &mdash; fato que deu in&iacute;cio oficialmente &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, em julho de 1789 &mdash;, o rei Lu&iacute;s XVI foi condenado por trai&ccedil;&atilde;o, pela forma como havia administrado o pa&iacute;s e seus atos considerados crimes contra a na&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Assim, depois de um julgamento com apenas um voto de diferen&ccedil;a, ele foi condenado &agrave; morte pela Conven&ccedil;&atilde;o Nacional Francesa e executado pela guilhotina.</p>
<p>A Revolu&ccedil;&atilde;o, que durou 1 d&eacute;cada, come&ccedil;ou com boas inten&ccedil;&otilde;es &mdash; como o fim da monarquia para a institui&ccedil;&atilde;o de uma democracia baseada nos direitos do povo &mdash;, mas culminou na radicaliza&ccedil;&atilde;o dos ideais iluministas que deram base a ela e abriu espa&ccedil;o para a ascens&atilde;o de Napole&atilde;o Bonaparte.</p>
<h2>22 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1808: Chegada da Fam&iacute;lia Real portuguesa ao Brasil</span></p>
<p><span class="image-title"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15011012558406.jpg" alt=" /></span></span></p>
<p>A vinda dos herdeiros da Coroa portuguesa para as terras da col&ocirc;nia&nbsp;&mdash; um dos fatos mais famosos da hist&oacute;ria brasileira &mdash; &eacute;, de certa forma, consequ&ecirc;ncia do fato que contamos ali em cima. N&atilde;o fosse a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, talvez Napole&atilde;o nunca tivesse se tornado imperador e n&atilde;o fosse possu&iacute;do por suas ambi&ccedil;&otilde;es de conquistador.</p>
<p>Quando a Fran&ccedil;a entrou em guerra com boa parte da Europa e deu a entender que logo o ex&eacute;rcito de Bonaparte daria as caras em Portugal, Dom Jo&atilde;o VI n&atilde;o quis pagar para ver. Embarcou a corte inteira em seus navios e atravessou o oceano, para se esconder por aqui.</p>
<p>Sua chegada, acompanhado da esposa Carlota Joaquina, significou uma transforma&ccedil;&atilde;o completa na forma de vida que as principais cidades brasileiras levavam&nbsp;&mdash; especialmente Salvador, onde a fam&iacute;lia permaneceu at&eacute; mar&ccedil;o, e o Rio de Janeiro, que era ent&atilde;o a capital nacional e viu nascer uma s&eacute;rie de institui&ccedil;&otilde;es, materializadas para o conforto da corte.&nbsp;<span style="background-color: transparent;">Foi com essa motiva&ccedil;&atilde;o que nasceram, entre outros, o Banco do Brasil e a primeira ag&ecirc;ncia dos Correios no territ&oacute;rio.</span></p>
<h2>23 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1912: Conven&ccedil;&atilde;o do &Oacute;pio</span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15010942480405.jpg" alt=" /></span></p>
<p>A cidade de Haia&nbsp;&mdash; ou Hague&nbsp;&mdash; &eacute; hoje uma das tr&ecirc;s mais populosas da Holanda, mas n&atilde;o exatamente um grande palco hist&oacute;rico de importantes eventos. Em 1912, no entanto, foi ela quem sediou a Conven&ccedil;&atilde;o Internacional do &Oacute;pio, que reuniu representantes da China, da Fran&ccedil;a, da It&aacute;lia e do Jap&atilde;o, entre quase uma dezena de outros, para deliberar sobre um tema que vinha preocupando a popula&ccedil;&atilde;o mundial &mdash; especialmente os habitantes da Europa e da &Aacute;sia: o consumo de drogas.</p>
<p>Sete anos depois, a decis&atilde;o tomada pelos pa&iacute;ses em Haia obteve abrang&ecirc;ncia quase mundial, quando todos os signat&aacute;rios do Tratado de Versalhes se tornaram parte da Conven&ccedil;&atilde;o Internacional do &Oacute;pio. Nela, 25 artigos em 6 cap&iacute;tulos discutiam o uso de &oacute;pio e morfina, aos quais tamb&eacute;m se somaram coca&iacute;na e hero&iacute;na, subst&acirc;ncias extremamente prejudiciais, mas sobre as quais ainda n&atilde;o se sabia muito.&nbsp; &nbsp;</p>
<h2>24 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1939: Sismo em Chill&aacute;n mata 28 mil pessoas</span></p>
<p>Oitenta anos atr&aacute;s, dezenas de milhares de pessoas foram dormir na pequena cidade de Chill&aacute;n, ao centro do Chile, e, mesmo sabendo que o pa&iacute;s &eacute; dado a grandes terremotos, n&atilde;o tinham a menor ideia de que um dos maiores da hist&oacute;ria do pa&iacute;s estava prestes a acontecer.</p>
<p>O sismo que atingiu o local &agrave;s 23h32 foi um dos mais mortais no nosso vizinho latino-americano: com magnitude de 7,8 graus na escala Richter, tirou a vida de cerca de 28 mil pessoas, levando para o ch&atilde;o metade das constru&ccedil;&otilde;es do munic&iacute;pio e impactando outros desde Valpara&iacute;so at&eacute; Temuco.</p>
<p>Veja o v&iacute;deo com depoimentos de sobreviventes do sismo de Chill&aacute;n:</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/hP8xVyviKzk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>25 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1934: Funda&ccedil;&atilde;o da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP)</span></p>
<p>Foi com o Decreto n&ordm; 6.283 que, em 25 de janeiro de 1934, ficaram autorizadas as atividades daquela que &eacute; uma das mais importantes universidades brasileiras: a USP.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15010920667404.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Uma importante fase da Hist&oacute;ria nacional, a d&eacute;cada de 1930 presenciava o crescimento de pequenas revoltas contra a pol&iacute;tica convencional que vinha sendo praticada. A necessidade de inova&ccedil;&otilde;es no &acirc;mbito intelectual se somava ao fato de que os filhos de fam&iacute;lias mais ricas precisavam ter onde estudar sem precisar, para isso, deixar o pa&iacute;s.</p>
<p>Seguindo a cria&ccedil;&atilde;o da Escola Livre de Sociologia e Pol&iacute;tica, em 1933, ent&atilde;o, nasceu o projeto da USP, criado pelo interventor Armando Sales. Na &eacute;poca, o projeto integrou a Faculdade de Sa&uacute;de P&uacute;blica da USP, que j&aacute; estava em opera&ccedil;&atilde;o desde 1918.</p>
<h2>26 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1905: Diamante Cullinan encontrado na &Aacute;frica do Sul&nbsp;</span></p>
<p><span class="image-title"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15010843574403.jpg" alt=" /></span></span></p>
<p>Ele tinha 3.106 quilates &mdash; mais de 600 gramas &mdash; e foi encontrado na mina Premier, na &Aacute;frica do Sul, sendo chamado de Cullinan em homenagem ao dono da mina, Thomas Cullinan.&nbsp;Seu descobridor, no entanto, se chama Frederick Wells, gerente da &aacute;rea de minera&ccedil;&atilde;o onde ele foi localizado.</p>
<p>Posteriormente, o diamante rar&iacute;ssimo foi dado de presente ao rei Eduardo VII. Depois de lapidado, ele foi dividido em 11 grandes gemas, vendidas e distribu&iacute;das pelo mundo. Hoje, as duas mais importantes est&atilde;o expostas na Torre de Londres, juntamente a outras joias da Coroa brit&acirc;nica.</p>
<h2>27 de janeiro</h2>
<p><span class="image-title">1973: Termina a Guerra do Vietn&atilde;</span></p>
<p><span class="image-title"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/15/15010655356399.jpg" alt=" /></span></span></p>
<p>Com um saldo de quase 3 milh&otilde;es de vietnamitas e outros 58 mil soldados norte-americanos mortos, a Guerra do Vietn&atilde; foi um dos mais sangrentos conflitos b&eacute;licos dos &uacute;ltimos anos. Iniciada na d&eacute;cada de 50, a guerra dividiu o pa&iacute;s entre Norte e Sul, sendo que este &uacute;ltimo teve apoio massivo dos norte-americanos.</p>
<p>Em janeiro de 1973, acordos realizados em Paris oficializaram a paz, encerrando oficialmente o conflito &mdash; embora, na pr&aacute;tica, ele tenha durado ainda cerca de 2 anos e tenha consequ&ecirc;ncias para a popula&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.122Z

Drops Históricos #43: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Saiba como os nazistas tentaram esconder seus crimes em Auschwitz no megacurioso

Apesar das ordens que vinham do alto comando, todos sabiam o tamanho da atrocidade que estavam cometendo

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-e4ad5e2a-7fff-34b5-aeed-15ecb1d7544b">Matar pessoas por sua religi&atilde;o, cor de pele ou condi&ccedil;&atilde;o social &eacute; algo que n&atilde;o possui justificativa, seja qual for o contexto. Quando l&iacute;deres de campos de concentra&ccedil;&atilde;o recebiam ordens superiores para encaminhar judeus a c&acirc;maras de g&aacute;s, sabiam muito bem que seus atos eram execr&aacute;veis.</p>
<p dir="ltr">Provavelmente existiam motivos para transformar uma ordem em milhares de mortes de pessoas inocentes, mas ao primeiro sinal de que a Alemanha Nazista estava com os dias contados, foram tomadas provid&ecirc;ncias para esconder do mundo os crimes que aconteceram nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2 dir="ltr">Fim iminente</h2>
<p dir="ltr">No final de 1944, com o avan&ccedil;o das for&ccedil;as aliadas e o colapso das organiza&ccedil;&otilde;es alem&atilde;s, os oficiais nazistas come&ccedil;avam a planejar a derrota. Por mais que n&atilde;o existissem mais op&ccedil;&otilde;es ofensivas, era preciso manter as apar&ecirc;ncias e tentar minimizar os danos que viriam no p&oacute;s-guerra.</p>
<p dir="ltr"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/12111938415073.jpg" alt="" /></span></p>
<p dir="ltr">Os campos de concentra&ccedil;&atilde;o funcionaram durante anos, mas quando a rendi&ccedil;&atilde;o se tornou inevit&aacute;vel a ordem foi para que as c&acirc;maras de g&aacute;s de Auschwitz fossem destru&iacute;das. O respons&aacute;vel pela decis&atilde;o foi Heinrich Himmler, chefe da SS e um dos arquitetos do Holocausto. Alguns historiadores discordam nesse ponto, pois essa ordem entraria em conflito com uma anterior do pr&oacute;prio Adolf Hitler, que determinava a morte de todos os judeus que ainda existiam na Europa.</p>
<p dir="ltr">Apesar da aproxima&ccedil;&atilde;o russa, os prisioneiros ainda n&atilde;o tinham sido liberados, e seu &uacute;ltimo trabalho foi o de desmontar a estrutura pe&ccedil;a por pe&ccedil;a. Quando a falta de tempo come&ccedil;ou a falar mais alto, eles utilizaram dinamite para explodir as edifica&ccedil;&otilde;es restantes.</p>
<h2 dir="ltr">Marcha da morte</h2>
<p dir="ltr">Ap&oacute;s a destrui&ccedil;&atilde;o de boa parte do campo de concentra&ccedil;&atilde;o de Auschwitz, teve in&iacute;cio uma caminhada nada confort&aacute;vel, onde os prisioneiros foram separados por suas condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas. Os mais fracos nem iniciaram a jornada, ficando no campo largados &agrave; pr&oacute;pria sorte. Quem foi selecionado precisou enfrentar condi&ccedil;&otilde;es extremamente adversas, como frio, fome e press&atilde;o psicol&oacute;gica dos comandantes.</p>
<p dir="ltr"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/12111948993074.jpg" alt="" /></span></p>
<p dir="ltr">Durante o trajeto, n&atilde;o era tolerado nenhum tipo de parada, atitude que resultava na morte do prisioneiro, seja qual fosse o motivo do seu sofrimento. A ideia &eacute; que essas pessoas servissem como escravos para o Reich, por isso alguns foram colocados em trens e levados diretamente para as cidades de destino.</p>
<p dir="ltr">A situa&ccedil;&atilde;o era desesperadora para todos os envolvidos, o que causou fugas de todos os lados. Para os prisioneiros, entrar em uma floresta g&eacute;lida podia significar a &uacute;nica chance de sobreviver; j&aacute; comandantes nazistas fizeram algo semelhante para tentar escapar de poss&iacute;veis puni&ccedil;&otilde;es pelos crimes que cometeram.</p>
<h2 dir="ltr">Cenas deplor&aacute;veis</h2>
<p dir="ltr">Quando o Ex&eacute;rcito Vermelho chegou a Auschwitz, no dia 27 de janeiro de 1945, encontrou pessoas deitadas sobre os pr&oacute;prios excrementos e esperando morrer de fome, al&eacute;m das crian&ccedil;as que foram utilizadas em experi&ecirc;ncias m&eacute;dicas e mostravam graves sequelas dos procedimentos.</p>
<p dir="ltr">Nesse dia, todos os oficiais nazistas j&aacute; tinham fugido, mas eles falharam quando tentaram destruir o dep&oacute;sito onde ficavam os pertences das pessoas que passaram pelo campo. Durante um conflito, todo tipo de suprimento pode ser utilizado e, por isso, l&aacute; estavam guardadas 7 toneladas de cabelo humano, 370 mil trajes masculinos e 837 mil casacos e vestidos femininos.</p>
<p dir="ltr"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/12111957712075.jpg" alt="" /></span></p>
<p dir="ltr">Mesmo na &eacute;poca, a chegada dos russos a Auschwitz n&atilde;o ganhou muita relev&acirc;ncia na imprensa, mostrando que os crimes eram encobertos de todas as formas poss&iacute;veis. Felizmente, os nazistas n&atilde;o obtiveram sucesso na destrui&ccedil;&atilde;o total do local, fato que tornou poss&iacute;vel &agrave;s futuras gera&ccedil;&otilde;es conhecerem a hist&oacute;ria.</p>
<p dir="ltr">Um local com essa finalidade, caso fosse idealizado em uma obra de fic&ccedil;&atilde;o, j&aacute; seria considerado absurdo. Quando nos damos conta de que seres humanos foram capazes de montar uma estrutura t&atilde;o grande apenas para matar pessoas de forma mais eficaz, precisamos pensar sobre o que levou tanta gente a executar ordens t&atilde;o desumanas.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:56.243Z

Saiba como os nazistas tentaram esconder seus crimes em Auschwitz

Imagem de Imagens da época da Revolução Cultural Chinesa exaltam o comunismo no megacurioso

Artistas trabalhavam para exaltar os avanços militares e tecnológicos entre as décadas de 1960 e 1970

<p>Mao Ts&eacute;-Tung, o primeiro presidente da China, declarou que toda arte deveria ser dedicada a promover o trabalhador e o campon&ecirc;s. Dava in&iacute;cio &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Cultural Chinesa, que durou de 1966 a 1976, censurando os contrarrevolucion&aacute;rios e impondo uma produ&ccedil;&atilde;o cultural mais voltada ao estado. Assim, era comum que as pinturas emanassem imagens positivas, retratando as melhorias na &aacute;rea da sa&uacute;de e o progresso nacional.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Tamb&eacute;m era muit&iacute;ssimo comum que o pr&oacute;prio Mao Ts&eacute;-Tung fosse o centro das pinturas, que seguiam um padr&atilde;o sovi&eacute;tico de mostrar o l&iacute;der sempre envolto em muito brilho. A cor vermelha, s&iacute;mbolo da revolu&ccedil;&atilde;o comunista, predominava nas artes, exaltando tamb&eacute;m as cores da bandeira da China.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">At&eacute; mesmo tradicionais pinturas com a t&eacute;cnica guohua, que refletiam apenas paisagens do pa&iacute;s, passaram a incorporar temas militares em suas obras. E essas obras estavam por todo lado, sendo imposs&iacute;vel ser avesso &agrave; propaganda pol&iacute;tica exaltando o pa&iacute;s &ndash; at&eacute; mesmo em caixinhas de f&oacute;sforo elas apareciam.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A Galeria William Morris, em Londres, acaba de inaugurar uma nova exposi&ccedil;&atilde;o com diversas obras de arte e cartazes de propaganda pol&iacute;tica feitos durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Cultural Chinesa. Confira algumas das litografias em exposi&ccedil;&atilde;o:<o:p></o:p></p>
<h3 class="MsoNormal">1. Yan Yongsheng une-se para uma maior vit&oacute;ria! (1974)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011511654365.jpg" alt="" /></span></p>
<h3 class="MsoNormal">2. Presidente Mao-Ts&eacute; Tung em Zhongnanhai (1969)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011456888364.jpg" alt="" /></span></p>
<h3 class="MsoNormal">3. Pintura coletiva (1976)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011437935363.jpg" alt="" /></span></p>
<h3 class="MsoNormal">4. Presidente Mao conversando com camponeses (1964)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011420810362.jpg" alt="" /></span></p>
<h3 class="MsoNormal">5. Novos aspectos do lago Tai (1973)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011326747361.jpg" alt="" /></span></p>
<h3 class="MsoNormal">6. Academia de teatro de Xangai (1974)<o:p></o:p></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16011301326360.jpg" alt="" /></span></p>

thumb-image-2024-02-29T14:03:58.329Z

Imagens da época da Revolução Cultural Chinesa exaltam o comunismo

Imagem de 5 castigos sinistros aos quais marujos desobedientes podiam ser submetidos no megacurioso

<p>Se voc&ecirc; tem familiaridade com as &ldquo;leis do mar&rdquo;, deve ter ouvido falar a respeito do castigo mais comum dado aos marinheiros que n&atilde;o se comportam. N&atilde;o sabe qual &eacute;? Ele consiste em deixar os marujos apenas a p&atilde;o e &aacute;gua durante um per&iacute;odo determinado.</p>
<p>Embora esse tipo de corretivo&nbsp;esteja caindo em desuso, alguns pa&iacute;ses ainda o usam para manter a tripula&ccedil;&atilde;o na linha. Mas, no passado, a coisa era bem mais tensa, com castigos bem mais sinistros e dolorosos para quem n&atilde;o se comportasse em alto-mar. Confira cinco deles a seguir:</p>
<h2>1 &ndash; Golpes de bast&atilde;o</h2>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090119421402.jpg" alt="" /></span></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Corpun)</em></p>
<p>Imagine a humilha&ccedil;&atilde;o de receber umas belas pauladas no traseiro com um bast&atilde;o, &agrave;s vezes, diante de toda a tripula&ccedil;&atilde;o. Esse tipo de castigo era destinado aos marinheiros mais jovens e que cometiam delitos leves, mas n&atilde;o deixava de ser doloroso, j&aacute; que era normal que os marujos recebessem de 6 a 12 golpes &ndash; al&eacute;m de ser bastante vergonhoso.</p>
<h2>2 &ndash; Varadas</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090245013403.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico)</em></p>
<p>Aqueles que n&atilde;o aprendiam com o castigo descrito acima &ndash; e continuavam aprontando das suas &ndash; eram submetidos a uma sess&atilde;o com um instrumento que consistia em uma por&ccedil;&atilde;o de varinhas de b&eacute;tula atadas juntas. O mais comum era que os marujos recebessem de 12 a 24 golpes, e as varinhas ficavam penduradas em contato com a &aacute;gua para que elas se mantivessem ligeiramente male&aacute;veis e fosse poss&iacute;vel incluir n&oacute;s em sua extens&atilde;o. Existem relatos de que as varas podiam inclusive ser mantidas em vinagre ou em &aacute;gua salgada para tornar o castigo ainda mais doloroso.</p>
<h2>3 &ndash; A&ccedil;oitamento</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090406168404.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Wikimedia Commons/Wellcome Collection Gallery)</em></p>
<p>Aplicado a marujos adultos que cometiam delitos mais graves, o a&ccedil;oitamento podia inclusive matar o sujeito. Esse castigo consistia em amarrar um marinheiro a um mastro e a&ccedil;oit&aacute;-lo diante de toda a tripula&ccedil;&atilde;o. O corretivo era aplicado com uma ferramenta de tortura conhecida como &ldquo;gato de nove caudas&rdquo;, que consistia em um chicote com v&aacute;rias cordas que continham n&oacute;s &ndash; e at&eacute; pequenas garrinhas de metal &ndash; nas pontas capazes de cortar e arrancar a carne do marujo castigado.</p>
<h2>4 &ndash; Passar o marinheiro pela quilha</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090510558405.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Wikimedia Commons/Bournville Village Trust)</em></p>
<p>Voc&ecirc; notou que os castigos est&atilde;o se tornando gradualmente mais tensos, certo? A passagem pela quilha consistia em amarrar o marujo a uma corda ou um cabo, jog&aacute;-lo ao mar e pass&aacute;-lo por debaixo da quilha da embarca&ccedil;&atilde;o. Para sair vivo do castigo, o sujeito tinha que suportar ficar sem respirar durante a travessia e passar pelos crust&aacute;ceos presos ao casco do navio antes de surgir do outro lado, o que significa que o risco de morte era bastante alto. Geralmente, eram os acusados de neglig&ecirc;ncia, covardia diante do inimigo, motim, inexperi&ecirc;ncia e comprometimento da seguran&ccedil;a da tripula&ccedil;&atilde;o que recebiam essa puni&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>5 &ndash; Enforcamento</h2>
<p class="uk-text-center"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090559964406.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(History)</em></p>
<p>Para quem aprontava feio mesmo, o castigo era a morte por enforcamento. O que acontecia aqui era que os demais marinheiros amarravam as m&atilde;os e os p&eacute;s do acusado, colocavam uma forca ao redor do pesco&ccedil;o e suspendiam o corpo at&eacute; que ele morresse por asfixia.</p>
<h2><em>B&ocirc;nus</em></h2>
<h3>Caminhar sobre a t&aacute;bua</h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/16/16090812979407.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Wikimedia Commons/Howard Pyle)</em></p>
<p>Apesar de esse ser o castigo mais famoso associado aos marujos, a verdade &eacute; que n&atilde;o existem registros de que ele tenha realmente sido aplicado alguma vez. De qualquer forma, como voc&ecirc; deve ter visto em filmes &ndash; ou talvez lido em algum livro &ndash;, a puni&ccedil;&atilde;o consistia em vendar o acusado e obrig&aacute;-lo a caminhar sobre uma t&aacute;bua at&eacute; cair no mar para morrer afogado.</p>

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5 castigos sinistros aos quais marujos desobedientes podiam ser submetidos

Imagem de 6 itens valiosos que naufragaram junto com o Titanic no megacurioso

Estima-se que apenas 5% dos artefatos naufragados tenham sido recuperados

<p>Quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/55534-21-fatos-curiosos-sobre-o-naufragio-do-titanic.htm" target="_blank">Titanic</a> naufragou, na madrugada de 15 de abril de 1912, vitimando mais de 1,5 mil pessoas, ele tamb&eacute;m arrastou um monte de objetos valiosos ao fundo do Atl&acirc;ntico Norte. Muitos desses itens nunca foram recuperados. Confira alguns deles:</p>
<h2>1. Dinheiros, joias e diamantes</h2>
<p>A quantidade exata &eacute; dif&iacute;cil de precisar, j&aacute; que muitos passageiros estavam saindo da Inglaterra para come&ccedil;ar uma nova vida nos Estados Unidos e, portanto, carregando muito dinheiro. Al&eacute;m disso, um carregamento de diamante de dois irm&atilde;os su&iacute;&ccedil;os poderia valer perto de US$ 500 milh&otilde;es atualmente.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/diamantes-13124753364257.jpg" alt="diamantes" /></span></p>
<h2>2. Correspond&ecirc;ncias e outros itens de valor</h2>
<p>O Titanic tamb&eacute;m estava carregando aproximadamente 60 mil cartas, que nunca chegaram a seus destinat&aacute;rios. Al&eacute;m delas, diversos itens de diferentes valores deveriam ser entregues nos EUA: vinhos, champanhe, comidas caras, casacos de pele, instrumentos m&eacute;dicos e at&eacute; mesmo dois barris carregados de merc&uacute;rio!</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/itens-13124806114258.jpg" alt="itens" /></span></p>
<h2>3. Manuscrito persa e outros livros raros</h2>
<p>Omar Caiam foi um dos maiores fil&oacute;sofos persas do in&iacute;cio do s&eacute;culo 11. Um de seus manuscritos, intitulado Rubaiyat, tinha sido traduzido em 1860 por Edward Fitzerald e estava a bordo do Titanic quando ele afundou. Uma perda inestim&aacute;vel para a literatura mundial. Outros livros importantes, como peda&ccedil;os de pergaminhos da Tor&aacute; e uma primeira edi&ccedil;&atilde;o dos ensaios de Francis Bacon tamb&eacute;m naufragaram.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/livro-13125108223260.jpg" alt="livro" /></span></p>
<h2>4. Obras de arte</h2>
<p>V&aacute;rios quadros estavam a bordo do Titanic e isso acabou gerando uma das maiores controv&eacute;rsias ap&oacute;s seu naufr&aacute;gio, j&aacute; que muitos estavam protegidos por seguros milion&aacute;rios. &Eacute; o caso do quadro &ldquo;La Circassienne au Bain&rdquo;, pintado em 1814 por Merry-Joseph Blondel. Na &eacute;poca, foi avaliado em US$ 100 mil &ndash; algo que hoje em dia chegaria f&aacute;cil a US$ 2,5 milh&otilde;es.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/quadro-13125155254263.jpg" alt="quadro" /></span></p>
<h2>5. M&uacute;mia</h2>
<p>Esta &eacute; uma lenda h&aacute; muito discutida: acredita-se que a m&uacute;mia de uma profetisa eg&iacute;pcio que viveu durante o per&iacute;odo do reinado do fara&oacute; Aquen&aacute;ton estava a bordo do Titanic. Muitos inclusive dizem que foi uma maldi&ccedil;&atilde;o da m&uacute;mia que afundou o navio. Um amuleto do deus Os&iacute;ris estaria adornando a tal m&uacute;mia. Ser&aacute;?</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/mumia-13125236238264.jpg" alt="mumia" /></span></p>
<h2>6. Carro valioso</h2>
<p>Sabe o carro em que Rose e Jack fazem amor no filme de 1997? Ele realmente estava a bordo do Titanic! Trata-se de um Renault Type CB Couple de Ville, de 1912, parcialmente desmontado, que pertencia a William Carter. Ele sobreviveu ao naufr&aacute;gio junto com a fam&iacute;lia e reivindicou US$ 5 mil pelo seguro do carro e US$ 300 pela perda de dois cachorros.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/13/carro-13125245378265.jpg" alt="carro" /></span></p>
<p class="uk-text-center">***</p>
<p><span>Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!</span></p>

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6 itens valiosos que naufragaram junto com o Titanic

Imagem de 5 curiosidades incomuns sobre a Grécia Antiga que você talvez desconheça no megacurioso

<p>Todo mundo conhece &ndash; ou pelo menos tem uma ligeira no&ccedil;&atilde;o sobre &ndash; quem s&atilde;o as divindades mais famosas da mitologia grega, bem como quais foram alguns de seus pensadores e fil&oacute;sofos mais ilustres. As batalhas &eacute;picas travadas por esse povo e imortalizadas por seus grandes poetas (<em>This is Spartaaaa!!!</em>) tamb&eacute;m s&atilde;o pra l&aacute; de conhecidas.</p>
<p>Entretanto, segundo Elizabeth Yetter, do site <a href="https://www.toptenz.net/10-things-you-probably-didnt-know-about-ancient-greece.php">TopTenz</a>, existem diversos aspectos relacionados com a Gr&eacute;cia Antiga que s&atilde;o menos populares &ndash; e n&oacute;s do Mega Curioso reunimos 5 deles para compartilhar com voc&ecirc;. Confira a seguir:</p>
<h2>1 &ndash; Sacrif&iacute;cios e oferendas</h2>
<p>A gente come&ccedil;ou a mat&eacute;ria falando sobre a rica mitologia grega, certo? N&atilde;o &eacute; segredo que os antigos gregos adoravam a uma por&ccedil;&atilde;o de deuses e, de acordo com Elizabeth, a religi&atilde;o exercia um importante papel na vida dos integrantes dessa cultura. Tanto que existiam todo tipo de festividade e celebra&ccedil;&atilde;o, e havia festejos, banquetes e rituais que eram realizados ao longo de todo o ano.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09003922786001.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Thought.Co/Culture Club/Hulton Archive/Getty Images)</em></p>
<p>Pois entre as cerim&ocirc;nias organizadas honrar os deuses estavam as oferendas e os sacrif&iacute;cios. No primeiro caso &ndash; o as oferendas &ndash;, o mais comum era que as pessoas deixassem toda classe de item (de alimentos a objetos pessoais, incluindo at&eacute; brinquedos) &agrave;s divindades em esp&eacute;cies de altares e, quando as pe&ccedil;as n&atilde;o eram queimadas, elas eram deixadas &agrave; sorte dos elementos ou consumidas por animais.</p>
<p>Mas voc&ecirc; deve estar curioso mesmo &eacute; sobre os sacrif&iacute;cios de sangue, certo? Sim, caro leitor, eles aconteciam na Gr&eacute;cia Antiga. Mas, ao contr&aacute;rio do que acontecia em outras culturas, eles n&atilde;o envolviam seres humanos, e sim o abate e animais. O mais comum era que apenas determinadas partes dos corpos dos bichos sacrificados fossem ofertados aos deuses (o que n&atilde;o virava oferenda era consumido pela popula&ccedil;&atilde;o), e uma curiosidade interessante &eacute; que, geralmente, as f&ecirc;meas eram associadas &agrave;s divindades femininas, enquanto os machos, &agrave;s masculinas.</p>
<h2>2 &ndash; Fedentina p&uacute;blica</h2>
<p>A antiga civiliza&ccedil;&atilde;o grega pode ter sido respons&aacute;vel por uma respeit&aacute;vel lista de avan&ccedil;os, mas nem tudo era um mar de rosas... Embora houvesse uma s&eacute;rie normas e &ldquo;regras de etiqueta&rdquo;, n&atilde;o existia saneamento b&aacute;sico na Gr&eacute;cia Antiga, e os excrementos eram jogados nas ruas das cidades &ndash; <em>ent&atilde;o, v&aacute; imaginando a fedentina!</em></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09004023786002.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Boing Boing)</em></p>
<p>Segundo Elizabeth, homens e mulheres usavam penicos diferentes &ndash; os deles contavam com uma abertura na parte da frente para que os &ldquo;donos&rdquo; pudessem fazer xixi com mais facilidade, enquanto os delas tinham formato de barquinho &ndash;, e inclusive foram desenvolvidos utens&iacute;lios para crian&ccedil;as, e tudo era esvaziado na rua mesmo, diante das resid&ecirc;ncias.</p>
<p>Uma curiosidade, no entanto, &eacute; que, apesar de os gregos n&atilde;o verem problema em emporcalhar as vias p&uacute;blicas com os conte&uacute;dos dos seus penicos, urinar em p&uacute;blico tinha suas peculiaridades. Existia, por exemplo, a cren&ccedil;a de que os homens n&atilde;o deviam fazer xixi voltados para sol, uma vez que isso poderia ofender a divindade associada com o Astro-Rei, nem em locais com muita gente, j&aacute; que os deuses que caminhavam entre as pessoas podiam n&atilde;o curtir muito o espet&aacute;culo.</p>
<h2>3 &ndash; N&atilde;o era s&oacute; a fedentina, n&atilde;o!</h2>
<p>Agora, pense c&aacute; conosco, caro leitor: imagine como n&atilde;o deveria ser a situa&ccedil;&atilde;o em grandes cidades, como Atenas, por exemplo, que chegou a abrigar uma popula&ccedil;&atilde;o estimada em 500 mil habitantes! Segundo Elizabeth, relatos deixados por antigos poetas e historiadores nos d&atilde;o uma ideia de como era o panorama, revelando que, em alguns locais, a porcaria acumulada no ch&atilde;o chegava &agrave; altura dos tornozelos. Pois &eacute;... <em>Eca!</em></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09004159145004.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(History of the Ancient World)</em></p>
<p>E n&atilde;o se esque&ccedil;a de que todo mundo &ndash; idosos, homens, mulheres e crian&ccedil;as, bem como animais &ndash; perambulavam sobre isso tudo e, consequentemente, acabavam emporcalhando mais ainda as ruas e arrastando fragmentos a suas casas. Tamb&eacute;m era comum que as pessoas contaminassem a &aacute;gua e os alimentos que consumiam, sem falar que insetos e roedores se deleitavam nessa sujeira toda. N&atilde;o &eacute; de se estranhar que epidemias catastr&oacute;ficas tenham assolado a Gr&eacute;cia Antiga, n&atilde;o &eacute; mesmo?</p>
<h2>4 &ndash; Quase todo mundo tinha escravos</h2>
<p>De acordo com Elizabeth, somente os mais miser&aacute;veis n&atilde;o tinham os escravos na Gr&eacute;cia Antiga &ndash; por motivos &oacute;bvios, n&eacute;? Entretanto, desde a galera da &ldquo;classe m&eacute;dia&rdquo; e at&eacute; os menos abastados tinham escravos, ainda que fosse um s&oacute;. Os mais ricos, obviamente, mantinham um n&uacute;mero maior de criados, e a quantidade servia para que as fam&iacute;lias demonstrassem sua riqueza.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09004357927006.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Brewminate)</em></p>
<p>A grande maioria dos escravos n&atilde;o eram gregos &ndash; geralmente, se tratava de indiv&iacute;duos capturados por mercadores e piratas ou, ainda, prisioneiros de guerra &ndash;, embora um dos destinos dos &oacute;rf&atilde;os era seguir a vida de servid&atilde;o. J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s atividades desempenhadas, elas n&atilde;o s&atilde;o nenhuma novidade: de limpar a cozinhar e at&eacute; criar os filhos dos amos, os servos eram respons&aacute;veis por tornar a vida dos antigos gregos mais simples.</p>
<h2>5 &ndash; A fila andava na Gr&eacute;cia Antiga!</h2>
<p>Sabia que na Gr&eacute;cia Antiga as pessoas podiam se divorciar? Tudo bem que a coisa era mais restrita do que hoje em dia, mas, em determinadas circunst&acirc;ncias, era poss&iacute;vel, sim, que casais colocassem um fim no relacionamento e seguissem com suas vidas. Na verdade, para os homens o processo era bastante f&aacute;cil: caso estivesse infeliz, bastava com que ele &ldquo;devolvesse&rdquo; a esposa &agrave; fam&iacute;lia juntamente com o dote recebido e pronto.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/09/09004437958007.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="uk-text-center"><em>(Greek Theatre and Thebes)</em></p>
<p>Para as mulheres, era um pouco mais complicado, uma vez que a que desejasse se divorciar precisa conseguir uma aprova&ccedil;&atilde;o oficial. Com esse documento em m&atilde;os, as gregas podiam p&ocirc;r fim em seus relacionamentos &ndash; e seguir com suas vidas. Por outro lado, abandonar o marido podia render &agrave; esposa m&aacute; reputa&ccedil;&atilde;o e complicar sua situa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Contudo, segundo Elizabeth, quando um matrim&ocirc;nio n&atilde;o produzia herdeiros, o pai ou irm&atilde;os da mulher podiam pedir o div&oacute;rcio para que ela pudesse se casar com outro indiv&iacute;duo &ndash; e esse, por sinal, era o motivo mais comum das separa&ccedil;&otilde;es &ldquo;legais&rdquo; na Gr&eacute;cia Antiga.</p>
<p>&Eacute; claro que de l&aacute; pra c&aacute; muita coisa mudou e hoje a Gr&eacute;cia &eacute; um dos para&iacute;sos tur&iacute;sticos do mundo. Ficou interessado em conhecer o pa&iacute;s? Confira aqui passagens <a href="http://bit.ly/2M1rm6q" target="_blank">de 1 m&ecirc;s para Atenas a partir de R$ 3.600</a>.&nbsp;</p>

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5 curiosidades incomuns sobre a Grécia Antiga que você talvez desconheça

Imagem de Drops Históricos #41: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

Vem conferir o que estava acontecendo no mundo no dia de hoje, em algum momento do passado!

<p>Passadas as festas de fim de ano, &eacute; hora de retomar o ritmo normal e fazer 2019 come&ccedil;ar a andar. Ou, assim como a hist&oacute;ria que abre a coluna de n&uacute;mero 41 dos nossos Drops Hist&oacute;ricos, deixar o vento nos levar at&eacute; nossas pr&oacute;ximas conquistas. Ao menos foi isso que fizeram dois balconistas franceses e americanos quando fizeram a primeira travessia a&eacute;rea por um importante canal mar&iacute;timo da Europa. Voc&ecirc; consegue saber qual?</p>
<p>Nessa semana, voc&ecirc; confere ainda dois momentos determinantes para a consolida&ccedil;&atilde;o do Brasil que temos hoje, al&eacute;m de acompanhar um inusitado fato envolvendo alien&iacute;genas &ndash; supostamente! Chega mais para ler a coluna desta semana!</p>
<h2>07 de Janeiro</h2>
<p>1785: Primeira travessia de bal&atilde;o sobre o Canal da Mancha</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115158320069.jpg" alt="" /></p>
<p>No come&ccedil;o do ano de 1785, o franc&ecirc;s Jean-Pierre Blanchard e o americano John Jeffries viajaram de Dover, na Inglaterra, at&eacute; Calais, na Fran&ccedil;a em um bal&atilde;o de g&aacute;s.<br />Eram quase 13h quando eles levantaram voo para uma jornada que durou cerca de duas horas e meia e tornou os dois as primeiras pessoas a cruzar o Canal da Mancha pelo ar.</p>
<p>Em um bal&atilde;o de cerca de 8 metros de di&acirc;metro capaz de suportar duas pessoas, eles cruzaram a uma baixa altitude, de forma que foram uma verdadeira atra&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o.</p>
<h2>08 de Janeiro</h2>
<p>1981: OVNI &eacute; avistado na Fran&ccedil;a</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115236602071.jpg" alt="" /></p>
<p>O s&eacute;culo 20 foi marcado por uma s&eacute;rie de avistamentos de Objetos Voadores N&atilde;o Identificados. Embora eles tenham sido mais comuns nos anos 50 e 60, relatos de apari&ccedil;&otilde;es de misteriosas luzes e de objetos que s&oacute; podiam ser naves de seres de outros planetas continuaram ocorrendo por d&eacute;cadas.</p>
<p>Em 08 de Janeiro de 1981, um fazendeiro da regi&atilde;o de Trans-em-Provence, na Fran&ccedil;a relatou e tentou documentar um objeto voador estacionado em seu pr&oacute;prio quintal.</p>
<p>No final da tarde, Renato Nicolai, de 55 anos, avistou um disco voador com cerca de 50 metros de di&acirc;metro flutuando sobre a terra. Ao se aproximar do local, no entanto, o objeto decolou e desapareceu de vista, deixando para tr&aacute;s no entanto um c&iacute;rculo que demarcou o espa&ccedil;o onde havia pousado.</p>
<p>A hist&oacute;ria at&eacute; hoje n&atilde;o foi muito bem explicada, j&aacute; que, depois de analisar o solo e a vegeta&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea, as autoridades francesas disseram que o solo havia sido comprimido por uma press&atilde;o de entre 4 e 5 toneladas e aquecido entre 300 e 600 graus, incompat&iacute;veis com ve&iacute;culos de teste que estavam em uso na &eacute;poca.</p>
<h2>09 de Janeiro</h2>
<p>1822: Dia do Fico</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115301477072.jpg" alt="" /></p>
<p>"Se &eacute; para o bem de todos e felicidade geral da Na&ccedil;&atilde;o, estou pronto! Digam ao povo que fico"</p>
<p>Voc&ecirc; certamente j&aacute; deve ter ouvido essa frase antes em uma aula de Hist&oacute;ria. A c&eacute;lebre senten&ccedil;a foi dita por D. Pedro de Alc&acirc;ntara, herdeiro da coroa portuguesa e ent&atilde;o regente do Brasil, para manifestar sua decis&atilde;o de n&atilde;o retornar a Portugal, junto ao restante da corte que deixava as terras brasileiras. A frase e o gesto do jovem pr&iacute;ncipe foram um passo importante rumo &agrave; independ&ecirc;ncia do pa&iacute;s, que ocorreu em setembro daquele mesmo ano.</p>
<h2>10 de Janeiro</h2>
<p>1939: Cria&ccedil;&atilde;o do Parque Nacional do Igua&ccedil;u</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115355272074.jpg" alt="" /></p>
<p>A regi&atilde;o no entorno das Cataratas do Igua&ccedil;u encanta os visitantes desde o s&eacute;culo 16, pouco depois do descobrimento do Brasil. No s&eacute;culo 19, surgiram as primeiras propostas de transformar a &aacute;rea em um espa&ccedil;o de turismo natural aberto &agrave; visita&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o, feitas pelo engenheiro Andr&eacute; Rebou&ccedil;as para o imperador Dom Pedro II. Em 1916, depois de uma visita do aviador Santos Dumont, que ficou impressionado com a beleza do lugar, o governador do Paran&aacute; &agrave; &eacute;poca, Afonso Camargo, desapropriou a &aacute;rea, tornando-a propriedade do Estado.</p>
<p>Em 1930, tiveram in&iacute;cio os trabalhos para a constru&ccedil;&atilde;o do parque, finalmente inaugurado em 1939, contendo em sua extens&atilde;o mais de 2 mil esp&eacute;cies de plantas e 400 aves.</p>
<h2>11 de Janeiro</h2>
<p>1886: Primeiro campeonato mundial de xadrez</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115340788073.jpg" alt="" /></p>
<p>O Xadrez j&aacute; era um esporte bastante apreciado no s&eacute;culo 19 quando foi realizado aquele que &eacute; considerado oficialmente o primeiro torneio de enxadristas do mundo. Iniciado &agrave;s 14h do dia 11 de janeiro de 1886, no Cartiers Academy Hall, em Nova Iorque, o torneio foi realizado ainda em Saint Louis. A partida foi intensa e o torneio mais ainda. S&oacute; terminou em 29 de mar&ccedil;o, tendo como campe&atilde;o Wilhelm Steinitz, um dos maiores enxadristas de todos os tempos, sobre Johannes Zukertort.</p>
<h2>12 de Janeiro</h2>
<p>1998: Clonagem humana &eacute; proibida</p>
<p>N&atilde;o &eacute; como se antes disso ela fosse permitida, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas foi nesse dia, pouco mais de 20 anos atr&aacute;s, que 19 pa&iacute;ses europeus entraram em consenso com rela&ccedil;&atilde;o a este tema pol&ecirc;mico.</p>
<p>Na ocasi&atilde;o, o mundo estava curios&iacute;ssimo com rela&ccedil;&atilde;o ao tema, especialmente depois que a ovelha Dolly se tornou a primeira clone animal feita a partir de uma c&eacute;lula adulta.</p>
<p>A possibilidade de o mesmo acontecer com um ser humano agu&ccedil;ava a curiosidade, mas tamb&eacute;m assustava a popula&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Na &eacute;poca, o parlamento europeu se reuniu para avaliar a quest&atilde;o e decidiu que, na Europa, a clonagem humana n&atilde;o seria permitida &ndash; status que permanece at&eacute; hoje.&nbsp;</p>
<h2>13 de Janeiro</h2>
<p>1750: Tratado de Madri</p>
<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/07/07115418599075.jpg" alt="" /></p>
<p>&Agrave; &eacute;poca das grandes navega&ccedil;&otilde;es, foi o tratado de Madri o documento que ajudou a definir boa parte das terras que atualmente s&atilde;o brasileiras. Firmado na capital espanhola, entre D. Jo&atilde;o V e D. Fernando VI, ele tinha como finalidade determinar o que seria col&ocirc;nia portuguesa e o que seria espanhola, de forma que as disputas entre os pa&iacute;ses europeus por territ&oacute;rio cessassem de vez.</p>
<p>At&eacute; ent&atilde;o, o que estava em vigor era o Tratado de Tordesilhas, por&eacute;m os limites estipulados ent&atilde;o j&aacute; n&atilde;o eram mais respeitados. A mudan&ccedil;a fez com que o mapa brasileiro ficasse muito parecido com o que &eacute; atualmente, salvo algumas altera&ccedil;&otilde;es.</p>

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Drops Históricos #41: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Karánsebes: a batalha de um exército só, uma das mais ridículas da história no megacurioso

Enquanto esperavam um ataque do exército inimigo, os austríacos se mataram por causa de seus hormônios à flor da pele e muita bebedeira

<p dir="ltr">A data era 17 de setembro de 1788 e a Batalha de Kar&aacute;nsebes havia acabado de come&ccedil;ar, onde hoje &eacute; a atual Rom&ecirc;nia. Naquela &eacute;poca, a &Aacute;ustria - aliada ao czar - e a Turquia estavam em conflito por conta do rio Dan&uacute;bio. O ex&eacute;rcito austr&iacute;aco, a estrela de toda essa confus&atilde;o, era composto por nada menos que poloneses, tchecos, alem&atilde;es, franceses, s&eacute;rvios, croatas e, por fim, os pr&oacute;prios austr&iacute;acos. Comunicar-se naquele ex&eacute;rcito era t&atilde;o desafiador quanto entender o filme Donnie Darko.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17222500366376.jpg" alt="" /></p>
<h3>Momentos antes da desgra&ccedil;a acontecer</h3>
<p dir="ltr">O conflito j&aacute; estava rolando h&aacute; cinco meses, mas nenhum soldado austr&iacute;aco havia encontrado um inimigo sequer e, apesar disso, todos j&aacute; estavam exaustos. Sem contar que um enorme contingente de homens foi abatido pela mal&aacute;ria. Contudo, as &uacute;ltimas not&iacute;cias diziam que os inimigos otomanos estavam a caminho.</p>
<p dir="ltr">Tudo come&ccedil;ou quando a cavalaria austr&iacute;aca, em uma patrulha noturna do outro lado do rio, avistou um bando de ciganos vendendo rum. Diante da oportunidade de relaxar os &acirc;nimos na v&eacute;spera de mais uma batalha, alguns oficiais compraram a bebida. Ap&oacute;s certo tempo, um grupo da infantaria encontrou a bebedeira e quis participar. Mas, &eacute; claro que os oficiais n&atilde;o iriam dividir o rum com uns &ldquo;p&eacute;s-rapados&rdquo;. A discuss&atilde;o foi ficando cada vez mais acalorada.</p>
<p dir="ltr"><br /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17222659741379.jpg" alt="" /></p>
<h3>O divisor de &aacute;guas: tiro disparado em uma "briga de bar"</h3>
<p dir="ltr">A discuss&atilde;o virou uma briga s&eacute;ria, com direito a porradaria e um tiro disparado (exatamente tiro, porrada e bomba - esta &uacute;ltima estava prestes a acontecer). A partir da&iacute;, foi s&oacute; ladeira abaixo. Algu&eacute;m escutou o estampido e, entendendo tudo errado, come&ccedil;ou a anunciar que os turcos haviam chegado. Foi, literalmente, o grito de derrota.</p>
<p dir="ltr">Os ciganos e a infantaria bateram em retirada na dire&ccedil;&atilde;o do acampamento. No meio de toda aquela confus&atilde;o, o ex&eacute;rcito austr&iacute;aco acreditou que estava sob ataque turco e recebeu seus pr&oacute;prios aliados &agrave; bala. Alguns soldados novatos, apavorados com a situa&ccedil;&atilde;o, estavam fugindo. Os oficiais alem&atilde;es tentaram impedir o ato, gritando &ldquo;Halt!&rdquo; (&ldquo;Parem!&rdquo;). Os novatos, por serem leigos em alem&atilde;o, acabaram confundindo com &ldquo;Allah!&rdquo; - eles entenderam como uma refer&ecirc;ncia aos turcos isl&acirc;micos gritando por seu Deus.</p>
<p dir="ltr"><br /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17222800101380.jpg" alt="" /></p>
<h3>Resultados de uma trag&eacute;dia est&uacute;pida</h3>
<p dir="ltr">O caos terminou de se instalar, e os soldados desesperados come&ccedil;aram a trocar tiros em um cen&aacute;rio bem pior que de uma partida em <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/mudancas-battlefield-5-sendo-feitas-confira_840412.htm" target="_blank" rel="noopener" title="Mudan&ccedil;as em Battlefield 5 j&aacute; est&atilde;o sendo feitas">Battlefield</a>. Logo ap&oacute;s isso, um comandante austr&iacute;aco, diante da suposta investida turca, ordenou que fosse feito um ataque de artilharia - sim, contra seu pr&oacute;prio ex&eacute;rcito!</p>
<p dir="ltr">O estrago foi enorme: mais de dez mil homens acabaram mortos ou feridos. Dois dias depois, os turcos chegaram e se deparam com a cena de um ex&eacute;rcito que causou sua pr&oacute;pria derrota. Sem d&uacute;vidas, eles ficaram muito felizes por tomarem a cidade de Kar&aacute;nsebes sem dificuldade alguma.</p>
<p dir="ltr"><br /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17222847851381.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Se formos pensar bem, o conflito acabou em um empate: no final das contas, os austr&iacute;acos sequer tiveram a oportunidade de enfrentar um combate e sa&iacute;rem derrotados pelo ex&eacute;rcito da Turquia. Talvez, por esse ponto de vista, os resultados n&atilde;o tenham sido t&atilde;o negativos assim.</p>
<p dir="ltr">Apesar de muitos confirmarem a exist&ecirc;ncia desse rid&iacute;culo conflito em Kar&aacute;nsebes, sua veracidade &eacute; extremamente questionada. O principal motivo &eacute; o tempo com que foram compilados e divulgados os registros desse epis&oacute;dio ic&ocirc;nico. O primeiro escrito sobre o assunto foi feito somente 40 anos depois, publicado em uma revista militar austr&iacute;aca. Alguns afirmam que essa demora toda foi equivalente ao tamanho da vergonha e, inclusive, motivada por ela.</p>

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Karánsebes: a batalha de um exército só, uma das mais ridículas da história

Imagem de Drops Históricos #37: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

O ano está chegando ao fim, mas a história da humanidade não tira folga nem perto do Natal. Venha conferir a coluna de fatos históricos do Mega nesta semana!

<p>O fim do ano se aproxima e, embora voc&ecirc; possa estar pensando que as grandes mentes que moldaram a Hist&oacute;ria poderiam muito bem aproveitar o recesso do Natal e Ano-Novo para pegar uma praia, a roda do tempo para.</p>
<p>Enquanto voc&ecirc; est&aacute; a&iacute; ansiando por uma &aacute;gua de coco bem gelada para curtir o ver&atilde;o &agrave; beira-mar, o S&iacute;mon Bol&iacute;var estava l&aacute; de farda planejando a independ&ecirc;ncia latino-americana da Espanha. Algu&eacute;m tem que trabalhar, n&atilde;o &eacute; mesmo?</p>
<p>Quem tamb&eacute;m ralou muito nessa &eacute;poca do ano foi a galera das equipes de emerg&ecirc;ncia do Hava&iacute; que, em 2005, teve que correr para lidar os estragos provocados por um vulc&atilde;o que decidiu fazer uma limpa de final de ano e mandar toda a lava embora.</p>
<p>Leia mais sobre essas e outras hist&oacute;rias no Drops Hist&oacute;ricos de hoje, o de n&uacute;mero 38!</p>
<h2>17 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">1819: Sim&oacute;n Bol&iacute;var declara independ&ecirc;ncia da Gr&atilde;-Col&ocirc;mbia</span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/15/15014457243026.jpg" alt=" /></span></p>
<p>Durante o final do s&eacute;culo 18 e o in&iacute;cio do 19, as fronteiras da Am&eacute;rica Latina ainda estavam em processo de redefini&ccedil;&atilde;o, e a rela&ccedil;&atilde;o das col&ocirc;nias espanholas com o pa&iacute;s europeu se encontrava conturbada, com muitas das na&ccedil;&otilde;es fervilhando em revolta.</p>
<p>Nessa &eacute;poca, um dos mais importantes l&iacute;deres militares liberais e revolucion&aacute;rios foi Sim&oacute;n Bol&iacute;var, conhecido em muitos pa&iacute;ses como o libertador da Am&eacute;rica Latina. Mesmo tento vivido muito pouco, ele foi um dos grandes respons&aacute;veis pela independ&ecirc;ncia de pa&iacute;ses como Bol&iacute;via, Col&ocirc;mbia, Equador, Panam&aacute;, Peru e Venezuela em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Espanha.</p>
<p>Foi ele que, em 17 de dezembro de 1819, quase 200 anos atr&aacute;s, deu o grito da independ&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica da Gr&atilde;-Col&ocirc;mbia na ent&atilde;o cidade de Angostura (hoje Ciudad Bol&iacute;var, na Venezuela). A na&ccedil;&atilde;o existiu oficialmente entre 1821, quando foi estabelecida como tal, e 1930, ano da morte de Bol&iacute;var e de separa&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses que a compunham. Nessa d&eacute;cada, fizeram parte da Gr&atilde;-Col&ocirc;mbia os lugares que hoje s&atilde;o Venezuela, Nova Granada, Panam&aacute; e Equador.</p>
<h2>18 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">2005: Vulc&atilde;o Kilauea entra em atividade</span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/2p2u-zggarE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Com 1.247 metros de altura, o vulc&atilde;o Kilauea, localizado no Hava&iacute; &eacute; considerado atualmente o mais ativo do mundo, tendo inclusive entrado em erup&ccedil;&atilde;o em maio de 2018. Mas foi no dia 18 de dezembro de 2005 que se deu uma de suas atividades mais marcantes nos &uacute;ltimos anos, talvez desde 1983, quando havia ocorrido sua erup&ccedil;&atilde;o mais longa.</p>
<p>Em 2005, a erup&ccedil;&atilde;o foi t&atilde;o forte que uma parede de rochas do vulc&atilde;o se rompeu, gerando um grande abismo &agrave; beira-mar que praticamente expandiu os limites da ilha.</p>
<h2>19 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">1912: Funda&ccedil;&atilde;o da Universidade Federal do Paran&aacute;</span></p>
<p>Em Curitiba, Victor Ferreira do Amaral e Silva &eacute; hoje o nome de uma avenida importante, mas muita gente na cidade n&atilde;o sabe a real relev&acirc;ncia desse nome para o estado do Paran&aacute;. Foi ele quem, em 1912, liderou um movimento pela cria&ccedil;&atilde;o de uma universidade na capital, em busca de emancipa&ccedil;&atilde;o intelectual em um universo em que os jovens precisavam sair do pa&iacute;s para estudar.</p>
<p>Considerada a universidade mais antiga do pa&iacute;s, ela foi criada oficialmente em dezembro de 1912 e come&ccedil;ou as atividades j&aacute; no ano seguinte, ainda como institui&ccedil;&atilde;o particular. Durante a 1&ordf; Grande Guerra, um decreto nacional proibiu a exist&ecirc;ncia de universidades particulares, de forma que os cursos foram desmembrados em faculdades aut&ocirc;nomas. Somente em 1946 o trabalho pela federaliza&ccedil;&atilde;o foi iniciado, tornando-se oficialmente a UFPR em 1950.</p>
<h2>20 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">1983: Roubo da ta&ccedil;a Jules Rimet</span></p>
<p><span class="image-title"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/15/15014339774025.jpg" alt=" /></span></span></p>
<p>Na d&eacute;cada de 80, um grupo de brasileiros levou um pouco a s&eacute;rio demais a can&ccedil;&atilde;o que diz &ldquo;a ta&ccedil;a do mundo &eacute; nossa&rdquo;. No dia 20 de dezembro de 1983, a Ta&ccedil;a Jules Rimet foi roubada da sede da Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol (CBF).</p>
<p>Para aproveitar o ouro com que a ta&ccedil;a era feita, um grupo de ladr&otilde;es a derreteu.</p>
<h2>21 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">1968: Lan&ccedil;amento da miss&atilde;o Apollo 8</span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/OfIlau2VVp4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Estamos acostumados a ver a transmiss&atilde;o de Neil Armstrong direto da Lua, dando seus primeiros passos sobre a superf&iacute;cie lunar. Mas, at&eacute; que isso acontecesse, foram diversas miss&otilde;es e muitos, mas muitos astronautas envolvidos no processo. Delas, uma das que mais trouxeram resultado foi a Apollo 8, que, em 1968, contribuiu para fazer com que a NASA compreendesse melhor o trajeto e aprimorasse seu planejamento.</p>
<p>Nela, Frank Borman, James Lovell e William Anders circum-navegaram a Lua e chegaram a fazer fotos do solo do sat&eacute;lite durante o passeio que, feito durante o Natal, tamb&eacute;m marcou a primeira transmiss&atilde;o de fora da Terra.</p>
<h2>22 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">2003: Estatuto do Desarmamento</span></p>
<p>Quinze anos atr&aacute;s, ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de um referendo para saber a opini&atilde;o dos brasileiros com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; quest&atilde;o da utiliza&ccedil;&atilde;o de armas por civis do pa&iacute;s, o governo federal decidiu que seria proibido manter armas de fogo sem registro em casa.</p>
<p>A lei, de 22 de dezembro de 2003, &eacute; a de n&uacute;mero n&ordm; 10.826 e ficou conhecida como o Estatuto do Desarmamento.</p>
<h2>23 de dezembro</h2>
<p><span class="image-title">1947: Primeira demonstra&ccedil;&atilde;o do transistor nos laborat&oacute;rios Bell</span></p>
<p><span class="image-title"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/15/15014742728027.jpg" alt=" /></span></span></p>
<p>William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain foram os nomes respons&aacute;veis pela inven&ccedil;&atilde;o de um aparato que, no final da d&eacute;cada de 1940, chegou para substituir alguns tipos de v&aacute;lvulas.</p>
<p>Em 1947, os pesquisadores desenvolveram nos laborat&oacute;rios da Bell Telephones um equipamento chamado de Transfer Resistor, ou simplesmente transistor, apresentado ao p&uacute;blico em dezembro daquele ano.</p>
<p>A descoberta revolucionou a ind&uacute;stria eletr&ocirc;nica na &eacute;poca, barateando os equipamentos do tipo, j&aacute; que o transistor utilizava como elemento base o sil&iacute;cio, que &eacute; bem mais barato do que as alternativas.</p>

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