Imagem de Borboletas realmente fazem xixi? no megacurioso

Mesmo que sobrevivam apenas com uma dieta líquida, as borboletas não são animais que fazem xixi e cocô como os seres humanos

<head></head><body>Quando os mamíferos fazem xixi, eles estão trabalhando para remover o excesso de toxinas do seu corpo. Para isso, os rins precisam transformas essas substâncias em um líquido enviado para a bexiga: a urina. Porém, será que essa é uma necessidade biológica que outros animais também sentem? As borboletas, por exemplo, fazem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123448-por-que-os-homens-fazem-xixi-em-pe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xixi</a> como os humanos?Na realidade, elas não têm os órgãos necessários para fazê-las urinar. Sendo assim, a resposta é não, as borboletas não produzem esse mesmo tipo de líquido. Só que isso também não quer dizer que elas não possuem mecanismos para eliminar as toxinas que seus corpos absorvem no processo de alimentação. Entenda mais sobre esse assunto nos próximos parágrafos!<h2>Dieta das borboletas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24191339195557.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Embora a urina das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124009-6-borboletas-nativas-do-brasil-que-sao-incrivelmente-belas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">borboletas</a> não seja igual a nossa, elas podem borrifar o excesso de líquido que seu corpo não precisa mais por meio de um pequeno orifício sob seu abdômen. Afinal, a maioria dos insetos também requer um pouco de água para impedir que seus corpos desidratem ao longo dos dias.Uma borboleta obtém a maior parte da água através da sua dieta líquida de néctar. Embora esse alimento forneça toda a energia que precisam para sobreviver, ele não é exatamente uma substância com muitos nutrientes. Sendo assim, para obter sódio e outros minerais, essas pequeninas criaturas possuem outro truque.É comum entre esse tipo de inseto realizar uma ação chamada "poçar", que ocorre quando se acumulam ao redor de fezes de outros animais ou na cobertura morta de frutas podres. Nesse momento, as borboletas estão nada mais do que bebendo os sais e minerais que precisam da matéria líquida em que pousaram.<h2>Processos biológicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24191341363558.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para os machos, o processo de obtenção de sais e minerais também ajuda na criação de feromônios usados para atrair parceiros reprodutivos. Enquanto isso, as borboletas fêmeas também precisam desses minerais para ajudá-las na produção de seus ovos. E em relação ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123440-por-que-nossos-caes-nao-devem-fazer-coco-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cocô</a>? Parecido com o que falamos anteriormente sobre o ato de urinar, as borboletas também são bem diferentes do que nós.O sistema digestivo desses animais lhes permite somente consumir líquidos e, novamente, todo o excesso é mandado embora pelo abdômen. No entanto, quando elas ainda estão na fase de larvas, elas podem comer até 27 mil vezes o seu próprio peso corporal.Agora que sabemos que elas não fazem realmente xixi e cocô em termos científicos, o que é esse líquido que elas liberam? Como todo o objetivo das borboletas é tentar reter o máximo de sódio e quaisquer outros minerais que possam estar presentes em suas dietas, o que sobra para elas liberarem é basicamente o conteúdo de água.Portanto, é sim possível afirmar que esses insetos têm a mesma necessidade de "ir ao banheiro" em sua rotina diária, mas isso não quer necessariamente dizer que o conteúdo liberado pode ser chamado de urina e fezes, entendeu?&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:39.142Z

Borboletas realmente fazem xixi?

Imagem de 6 fatos sobre como as pessoas viam os animais na Idade Média no megacurioso

Saiba mais sobre como os humanos se relacionavam com os animais no passado e o que mudou até agora

<head></head><body>Mesmo que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120995-conheca-6-leis-ridiculas-da-idade-media.htm#:~:text=Muita%20gente%20pensa%20na%20Idade,o%20nariz%20at%C3%A9%20jogar%20futebol." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a> tenha durado aproximadamente entre os anos 500 e 1500, as pessoas já eram tão fascinadas por animais de todos os tipos quanto nós atualmente — o que vai de criaturas comuns, como cavalos e cachorros, até animais míticos, como unicórnios e dragões. Afinal, os animais representavam temas e lições do cristianismo, sem contar que eram personagens importantes em contos alegóricos.Para o público moderno, no entanto, a representação de animais na Idade Média poder ser realmente intrigante, gerando uma série de dúvidas sobre como nossos ancestrais enxergavam essas criaturas. Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis fatos sobre a relação de humanos e animais na Idade Média. Olha só!<h2>1. Animais de estimação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173538061509.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Assim como na modernidade, os animais de estimação mais comuns em tempos medievais também eram os cães e gatos. Porém, existem alguns registros históricos de pessoas que mantinham animais mais exóticos, como pássaros e macacos, em cativeiro.&nbsp;Alguns castelos também apresentavam peixes em seus fossos, que se reproduziam rapidamente.&nbsp;<h2>2. Domesticação de animais selvagens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173540464510.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Uma das lendas medievais mais populares era sobre como as pessoas faziam para capturar tigres jovens e mantê-los como animais de estimação. Para isso, seria preciso distrair a mãe tigre de alguma forma e capturar seu filhote. Existem evidências de que animais exóticos eram mantidos em zoológicos reais naquela época, mas não necessariamente que foram "domesticados".&nbsp;Sendo assim, ter por perto uma criatura como essas era muito mais um sinal de dominância, poder e luxo do que de fato o desejo de ter um animal desses como pet.<h2>3. Criaturas lendárias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173542204511.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Herdado da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124030-4-bizarrices-desconhecidas-sobre-mitos-e-lendas-famosas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mitologia</a> egípcia, grega e romana, a fênix era um exemplo de animal que se destacava nos contos da Idade Média. Segundo a crença das pessoas naquela época, essa ave vivia cerca de 500 anos e depois voava em direção ao fogo, onde morreria e renasceria das cinzas.Outra criatura mística que apareciam nas histórias era o grifo, uma mistura de águia com leão. Eles eram considerados tão grandes e poderosos que podiam carregar um boi inteiro ou um homem para alimentar seus filhotes.<h2>4. Mito dos dragões</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173544496512.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A criatura mais famosa relacionada à Idade Média é de longe o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122952-dragoes-pre-historicos-foram-os-primeiros-repteis-planadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dragão</a>, cuja história teria sido potencialmente criada após alguém daquela época ter encontrado ossos de dinossauros — algo sem qualquer registro para dar precedente. De todo modo, os dragões se tornaram animais bastante simbólicos.Em várias culturas, essa criatura simbolizava a ideia de mal ou do diabo. Essas bestas de asas teriam a habilidade de derrubar elefantes enrolando-se em seus pés, que seria a mesma técnica usada pelo satanás para derrubar pessoas justas no caminho para o céu.<h2>5. Representação de pureza</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173546705513.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Se os dragões seriam os animais do diabo, os unicórnios eram o maior símbolo de pureza em forma de animal. Na crença da Idade Média, esses supostos cavalos alados com um chifre no meio da testa eram as criaturas mais "boazinhas" da natureza, sendo um sinal de boa sorte para quem tivesse contato com um deles.<h2>6. Fonte de alimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24173549029514.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Como dito anteriormente, as pessoas na Idade Média também eram conhecidas por terem seus próprios animais de estimação — incluindo alguns exóticos. Porém, quando o assunto era o consumo de carne, não existiam muitas limitações. Ou seja, basicamente tudo que andasse poderia ser comestível.Carne bovina, suína e peixe eram as opções mais comuns que você encontraria por aí. No entanto, os mais ricos poderiam ter dietas mais exóticas, se banqueteando com pássaros de todas as formas, como cisnes e garças.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:39.083Z

6 fatos sobre como as pessoas viam os animais na Idade Média

Imagem de Como cocô de pombo ajudou a confirmar a teoria do Big Bang no megacurioso

Após eliminar todas as possibilidades, dupla de físicos concluiu que interferência na medição não era causada por fezes de aves, mas sim por um 'eco' do Big Bang

<head></head><body>Na primeira metade do século XX, existiam duas teorias principais que tentavam explicar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121771-5-ideias-que-contrariam-a-teoria-do-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criação do universo</a>. Uma delas era conhecida como Teoria do Estado Estacionário, que dizia que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123873-6-mitos-e-equivocos-comuns-sobre-o-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universo</a> expande de modo a manter e densidade de matéria constante.Essa teoria era uma alternativa ao modelo do Big Bang, que na época falava sobre um universo finito, expandindo-se a partir de um único ponto no espaço. Embora existissem várias sugestões de que esta era a teoria mais provável, até a década de 1960 faltavam evidências concretas para a sua defesa. A mudança veio com dois pesquisadores e um pouco de cocô de pombo.<h2>Ruído Persistente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18135627619221.png" alt="Antena utilizada por Penzias e Wilson. (Fonte: NASA)">Antena utilizada por Penzias e Wilson. (Fonte: NASA)Em 1964, dois físicos estavam tentando medir as ondas de rádio que de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121294-nasa-captura-imagens-de-tres-galaxias-se-unindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras galáxias</a>, além da nossa Via Láctea. Arno Penzias e Robert Wilson não estavam buscando por algo em específico, mas apenas tentando entender o que era uma emissão que vinha de fora, e o que era ruído.Isso porque, mesmo na década de 1960, antenas como as que Penzias e Wilson utilizavam, conseguiam captar diferentes tipos de ondas — incluindo aí conversas de rádio e radar militar, além de emissões vindas do sol. O objetivo da dupla era filtrar todos esses ruídos, para conseguir entender quais eram os sinais extragalácticos mais fracos.Porém, mesmo depois de remover as interferências mais óbvias, um zumbido ruidoso permaneceu. Eles descartaram a possibilidade de ser um sinal vindo da própria Via Láctea, pois o barulho não mudava apontando a antena para qualquer direção — fosse para o centro da Via Láctea ou para qualquer outro lado.Descartando outras possibilidades, a dupla acreditou que o ruído estava sendo causado por um problema de interferência na própria antena. O aparelho estava sendo utilizado como ninho por pombos e estava sujo de fezes. Com o ninho removido do local e a antena devidamente limpa, o ruído tinha que vir de algum lugar de fora.<h2>Radiação cósmica de fundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18135844994229.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Depois de semanas sem conseguir uma resposta para o que poderia ser o ruído, três físicos da Universidade de Princeton ficaram sabendo do problema e decidiram ajudar a dupla. Robert Dicke, Jim Peebles e David Wilkinson acreditavam que se a teoria do Big Bang estivesse correta, seria possível encontrar vestígios ainda visíveis de radiação.Após avaliar com mais cuidado o ruído, os pesquisadores concluíram que ele não apenas não era provocado por cocô de pombo, como era a primeira prova concreta para a teoria do Big Bang. Wilson e Penzias receberam o Prêmio Nobel de Física em 1978 pela descoberta da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116076-universo-teria-se-formado-a-partir-dos-escombros-de-outro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiação cósmica de fundo em micro-ondas</a> — uma espécie de eco da energia liberada pelo Big Bang.“Começamos procurando um halo ao redor da Via Láctea e encontramos outra coisa”, explicou Wilson. “Quando um experimento dá errado, geralmente é a melhor coisa. O que vimos foi muito mais importante do que o que procurávamos. Este foi realmente o começo da cosmologia moderna”.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.928Z

Como cocô de pombo ajudou a confirmar a teoria do Big Bang

Imagem de Sapo-cururu enorme encontrado na Austrália bate recorde com seu peso no megacurioso

Infelizmente, o anfíbio foi sacrificado e será estudado posteriormente 

<head></head><body>Se você ou um conhecido já se assustou ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123900-sapo-de-vidro-conheca-a-especie-que-fica-quase-invisivel-ao-dormir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avistar um sapo</a> no mato, é bem possível que tivesse um ataque de pânico ao encontrar o "Toadzilla". Esse é o apelido de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121376-ra-sapo-ou-perereca-qual-e-a-diferenca-entre-esses-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sapo-cururu</a> enorme que foi encontrado por acaso em Queensland, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123459-por-que-existem-tantos-animais-estranhos-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, por guardas-florestais no dia 19 de janeiro.Os guardas estavam fazendo uma limpeza de rotina em uma trilha do Parque Nacional Conway quando viram o anfíbio de 2,7 quilos no chão. Surpresos com o tamanho e o peso do sapo, que bateu o recorde da espécie, a equipe até chegou a postar o ocorrido no Twitter, fazendo o comparativo com o monstro fictício Godzilla.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Departamento do meio ambiente e ciência de Queensland/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.des.qld.gov.au/our-department/news-media/mediareleases/monster-cane-toad-removed-from-the-wild"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24152118117369.jpeg" alt="Por ser uma ameaça à outros insetos, répteis e animais, o Toadzilla foi sacrificado. (Fonte: Departamento do Meio Ambiente e Ciência de Queensland / Reprodução)">Por ser uma ameaça à outros insetos, répteis e animais, o Toadzilla foi sacrificado. (Fonte: Departamento do Meio Ambiente e Ciência de Queensland / Reprodução)<h2>O maior sapo do mundo</h2>Vale mencionar que, segundo o Guinness World Records, o recorde de tamanho e peso para um sapo-cururu pertencia a um que também foi encontrado na Austrália, mas em 1991, e que pesava 2,65 quilos na época de sua captura. É claro que o novo recorde ainda precisa ser registrado oficialmente, o que deve ocorrer nas próximas semanas.Infelizmente, o monstrinho não teve muita sorte ao ser encontrado pelos guardas-florestais, já que foi sacrificado logo depois e enviado ao Museu de Queensland para ser estudado. Segundo os guardas, a eutanásia foi necessária pelo perigo ambiental que sapos-cururu podem causar no bioma local, especialmente neste tamanho avantajado.&nbsp;Basicamente, eles se alimentam de qualquer coisa que podem colocar na boca, o que pode incluir insetos, répteis e até mesmo pequenos animais neste estágio. Isso se tornou um problema sério nos últimos anos na Austrália, o que tornou esse procedimento necessário para o azar de "Toadzilla".</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.987Z

Sapo-cururu enorme encontrado na Austrália bate recorde com seu peso

Imagem de A fascinante vida marinha microscópica registrada em gotas d'água no megacurioso

'Imaginei cada gota de água como um aquário', disse o fotógrafo espanhol Angel Fitor sobre a ideia de fazer as imagens

<head></head><body>Muito além do alcance da nossa visão existe um mundo incrível, dominado por criaturas que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123338-o-rosto-desses-8-insetos-vistos-no-microscopio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parecem vindas de algum livro de fantasia ou ficção científica</a>. É o caso dos copépodes, um grupo de crustáceos microscópicos que conta com cerca de 13 mil espécies conhecidas. Com as mais diversas cores e formas, esses pequenos animais podem ser encontrados nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123921-as-10-criaturas-mais-bizarras-do-fundo-do-mar-encontradas-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fossas oceânicas</a> mais profundas e nos lagos das mais altas cadeias de montanhas.Tamanha diversidade despertou o interesse do fotógrafo espanhol Angel Fitor. Formado em biologia marinha, ele passou a maior parte da carreira fazendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117429-15-melhores-fotos-do-premio-fotografo-de-vida-selvagem-do-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotos da vida selvagem</a>. Em determinado momento, Fitor começou a pensar nos organismos que ele não conseguia ver. Criaturas que flutuam com as correntes oceânicas e são pequenas demais para serem fotografadas sem ferramentas científicas especiais.&nbsp;<h2>Um aquário numa gota d'água</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20012648253006.png" alt="Angel Fitor preparando uma gota para suas fotos. (Fonte: Smithsonian)">Angel Fitor preparando uma gota para suas fotos. (Fonte: Smithsonian)A maioria dos copépodes varia de 0,2 a 1,7 milímetros de comprimento. Eles são muito pequenos para poderem ser vistos nitidamente a olho nu, mas grandes o suficiente para serem ampliados usando lentes e equipamentos convencionais. Foi assim que Fitor pensou que poderia haver um mundo fascinante para ser registrado. “Imaginei cada gota de água como um aquário”, comentou o fotografo.Foram necessários três anos para que Fitor conseguisse fazer as suas fotos. Acostumado a tirar fotos da vida marinha, ele decidiu avançar no Mar Mediterrâneo para tentar conseguir amostras diversas. Ele coletava água a profundidades que variavam de 10 a 15 metros e as levava para seu estúdio caseiro na vila costeira de Alicante, perto de Valência, na costa leste da Espanha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20012553783005.jpg" alt="Uma larva de pepino-do-mar flutuando em uma gota d'água. (Fonte: Smithsonian)">Uma larva de pepino-do-mar flutuando em uma gota d'água. (Fonte: Smithsonian)A partir desse momento, ele precisava trabalhar rápido. Quando os copépodes morrem, eles perdem a cor e se parecem com besouros marrons, e o objetivo de Fitor era registrar os azuis e dourados vívidos dos organismos vivos. Ele também queria mostrá-los em ação, da mesma maneira que faz quando fotografa qualquer outros animais marinhos.Isso criou uma dificuldade extra. Fitor precisou trabalhar em uma condição bastante específica no seu estúdio. Por um lado, ele precisava de uma iluminação intensa, para conseguir capturar todos os detalhes com suas lentes. Ao mesmo tempo, ele não poderia deixar que a água evaporasse ou superaquecesse as criaturas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20015121445012.png" alt="Acima, um verme do mar carregando uma ninhada de ovos afasta uma larva semelhante a um camarão. Embaixo, o verme sai nadando enquanto chicoteia a larva com o rabo. (Fonte: Smithsonian)">Acima, um verme do mar carregando uma ninhada de ovos afasta uma larva semelhante a um camarão. Embaixo, o verme sai nadando enquanto chicoteia a larva com o rabo. (Fonte: Smithsonian)Fitor usou iluminação LED e fortes rajadas de ar condicionado para manter a temperatura constante. Mas ter as condições ideais era apenas uma parte do seu problema. Como ele estava trabalhando com criaturas minúsculas, era difícil conseguir as melhores amostras.“Era como tentar pescar”, ele comentou, ao falar da dificuldade de ficar observando os recipientes com água marinha. Depois disso, era preciso pegar a água com uma micropipeta e contar com um pouco de sorte. Em algumas situações, Fitor passou oito horas tentando tirar uma única foto.<h2>Fotos de tirar o fôlego</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20015651115013.png" alt="Quatro copépodes de diferentes espécies. (Fonte: Smithsonian)">Quatro copépodes de diferentes espécies. (Fonte: Smithsonian)O fotógrafo comentou que o projeto “foi como uma janela para um mundo totalmente novo para mim”. Mas não apenas para ele. Suas fotos conseguiram capturar copépodes como nunca foram vistos antes. Nas imagens é possível ver as criaturas realizando diferentes atividades, como se alimentar, acasalar e escapar de predadores.“É um projeto que não quero acabar, e provavelmente nunca vai acabar, porque cada vez que entro no mar encontro uma nova forma”, concluiu Fitor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20020839853014.png" alt="Dois copépodes acasalando. (Fonte: Smithsonian)">Dois copépodes acasalando. (Fonte: Smithsonian)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20020954881015.png" alt="Um Safirina macho, espécie equipada com placas iridescentes nas costas, que brilham através da água ao refletir a luz do sol. (Fonte: Smithsonian)">Um Safirina macho, espécie equipada com placas iridescentes nas costas, que brilham através da água ao refletir a luz do sol. (Fonte: Smithsonian)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20021106189016.png" alt="Uma gota de água pendurada na micropipeta com um copépode bioluminescente. (Fonte: Smithsonian)">Uma gota de água pendurada na micropipeta com um copépode bioluminescente. (Fonte: Smithsonian)</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.833Z

A fascinante vida marinha microscópica registrada em gotas d'água

Imagem de Fotos de satélite revelam colônia de pinguins desconhecida no megacurioso

Estima-se que a colônia seja o lar de cerca de 1 mil aves adultas, além dos filhotes

<head></head><body>Uma colônia de pinguins-imperador foi registrada pela primeira vez, graças a imagens de satélite. A descoberta foi feita ao se verificar uma mancha no gelo, formada pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123869-coco-de-pinguins-pode-produzir-gas-do-riso-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guano</a> — ou fezes — dos animais.A estimativa é que a colônia conte com cerca de 1 mil aves adultas e mais alguns vários filhotes. Embora este seja considerado um número relativamente pequeno para um local de reprodução de pinguim-imperador, a colônia foi considerada um acréscimo importante para se entender melhor a espécie.O cientista geoespacial da British Antarctic Survey (BAS), Peter Fretwell, foi quem descobriu a colônia em dezembro. Ele decidiu aguardar para que o anúncio pudesse coincidir com o Dia da Conscientização dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117943-pinguim-foge-de-orcas-pulando-em-barco-de-turistas-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pinguins</a>, que aconteceu no último dia 20.<h2>Reconhecimento por satélite</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22215630099041.jpg" alt="Acima: imagem com uma coloração marrom, referente ao guano. Abaixo: imagem de alta resolução que confirmou a presença da colônia. (Fonte: Live Science)">Acima: imagem com uma coloração marrom, referente ao guano. Abaixo: imagem de alta resolução que confirmou a presença da colônia. (Fonte: Live Science)Segundo Fretwell, a descoberta aconteceu por acaso. Ele estava observando a perda de gelo marinho em fotografias de satélites da Agência Espacial Europeia, quando percebeu a coloração estranha. "Eu pude ver o que parecia ser uma pequena mancha marrom no gelo", disse ele.O guano dos pinguins-imperador se acumula com o tempo no gelo e na neve, formando uma mancha amarronzada. Essa mancha costuma ser mais fácil de visualizar de longe do que os próprios pinguins.Para poder ter uma confirmação, Fretwell olhou algumas fotografias de alta resolução da mesma área tiradas em outubro. Elas foram registradas por outro satélite, que consegue registrar imagens de objetos de até 30 centímetros de diâmetro. Nessas imagens, os pinguins aparecem como pequenos pontos. Foi através dela que foi possível confirmar a presença da colônia de reprodução e estimar a sua população.<h2>Aves escondidas na Antártica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/24/24120531367228.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A maioria das colônias de reprodução dos pinguins-imperador costumam ser remotas. Isso faz com que seja muito difícil localizá-las e estudá-las. Essas aves se reproduzem durante os meses frios de inverno. Em alguns casos, as colônias são formadas a mais de 50 quilômetros do oceano, onde a temperatura pode ficar abaixo dos 60 °C.Para conseguir mapear melhor essas áreas, cientistas da BAS têm analisado fotos de satélite há 15 anos. Eles acreditam que possa haver 20% a mais de pinguins-imperador na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118566-antartica-ou-antartida-qual-o-nome-correto-do-continente-gelado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a> do que o estimado anteriormente.Esses dados são importantes, porque essas aves se reproduzem exclusivamente em gelo marinho compactado. Isso faz com que a espécie se torne bastante vulnerável ao aquecimento global. Devido a essa ameaça da mudança climática, os pinguins-imperador estão listados como uma espécie ameaçada, de acordo com a Lei de Espécies Ameaçadas dos EUA."No ano passado, tivemos a extensão mínima de gelo marinho na <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a>, e agora está ainda pior, pelo segundo ano consecutivo", disse Fretwell. “Estima-se que provavelmente perderemos um mínimo de 80% das colônias de pinguins-imperador antes do final do século”.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.813Z

Fotos de satélite revelam colônia de pinguins desconhecida

Imagem de As 12 melhores fotos do prêmio de fotografia de cães de 2022 no megacurioso

Premiação internacional da categoria traz imagens surpreendentes dos animais de estimação em poses estilosas

No in&iacute;cio deste ano, a organiza&ccedil;&atilde;o do Dog Photographer Of The Year Awards, pr&ecirc;mio que celebra as melhores fotos com tema de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123909-quais-sao-as-epocas-do-ano-em-que-os-caes-soltam-mais-pelos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&atilde;es</a>, divulgou os vencedores e finalistas das categorias da edi&ccedil;&atilde;o 2022. Ao todo, quatro indica&ccedil;&otilde;es foram contempladas e contaram com a participa&ccedil;&atilde;o de candidatos de todos os locais do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124044-1-informacao-que-voce-aprendeu-errado-sobre-os-8-planetas-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a>, incluindo profissionais, amadores e estudantes.
As imagens trazem produ&ccedil;&otilde;es dedicadas a est&uacute;dios, pessoas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123558-5-curiosos-mecanismos-de-defesa-existentes-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">natureza</a> e a&ccedil;&atilde;o e mostram como os animais interagem com o meio atrav&eacute;s de capturas de alta resolu&ccedil;&atilde;o, filtros de ilumina&ccedil;&atilde;o, poses e com os inscritos para o torneio de fotografia. Confira abaixo os vencedores e os mais bem colocados nas respectivas categorias da premia&ccedil;&atilde;o:
<h2>1. Francesco Mura, 1&ordm; lugar na categoria A&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171230482001.jpeg" alt="(Fonte: Francesco Mura - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Francesco Mura - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>2. Dalia Fichmann, 1&ordm; lugar na categoria Retrato e Paisagem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171303960002.jpeg" alt="(Fonte: Dalia Fichmann - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Dalia Fichmann - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>3. Kjara Kocbek, 2&ordm; lugar na categoria A&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171412539003.jpeg" alt="(Fonte: Kjara Kocbek - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Kjara Kocbek - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>4. Daniela Schmid, 3&ordm; lugar na categoria Est&uacute;dio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171442321004.jpeg" alt="(Fonte: Daniela Schmid - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Daniela Schmid - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>5. Sophia Hutchinson, 3&ordm; lugar na categoria Retrato e Paisagem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171528909005.jpeg" alt="(Fonte: Sophia Hutchinson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sophia Hutchinson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>6. Sophia Hutchinson, 2&ordm; lugar na categoria Retrato e Paisagem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171643014008.jpeg" alt="(Fonte: Sophia Hutchinson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sophia Hutchinson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>7. Su Kaye, 1&ordm; lugar na categoria Est&uacute;dio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171738056009.jpeg" alt="(Fonte: Su Kaye - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Su Kaye - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>8. Julia Ha&szlig;elku&szlig;, 3&ordm; lugar na categoria A&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22171903367010.jpeg" alt="(Fonte: Julia Ha&szlig;elku&szlig; - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Julia Ha&szlig;elku&szlig; - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>9. Russell Charters, 3&ordm; lugar na categoria C&atilde;es e Pessoas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22172027518011.jpeg" alt="(Fonte: Russell Charters - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Russell Charters - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>10. Sabrina Theden, 1&ordm; lugar na categoria C&atilde;es e Pessoas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22172238484012.jpeg" alt="(Fonte: Sabrina Theden - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sabrina Theden - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>11. Jane Thomson, 2&ordm; Lugar na categoria Est&uacute;dio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22172438067013.jpeg" alt="(Fonte: Jane Thomson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jane Thomson - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>12. Sarah Ebner, 2&ordm; lugar na categoria C&atilde;es e Pessoas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22172524392015.jpeg" alt="(Fonte: Sarah Ebner - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sarah Ebner - Dog Photography Awards / Reprodu&ccedil;&atilde;o)

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.722Z

As 12 melhores fotos do prêmio de fotografia de cães de 2022

Imagem de Como os gatos eram tratados em diferentes regiões na Idade Média? no megacurioso

Mesmo sendo demonizados em algumas regiões, os gatos também eram muito amados em outras

<head></head><body>Convivendo com os humanos como animais domésticos há 9.500 anos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> encontraram espaço em nosso cotidiano por fins práticos, como manter um local livre de roedores e por seus comportamentos divertidos e reconfortantes.&nbsp;E enquanto eles eram bem vistos por povos antigos, como os egípcios e os romanos, sua reputação sofreu uma grande queda na Idade Média devido à associação dos bichanos com o mal feita pela Igreja Católica, em uma tentativa de demonizar a fé e valores pagãos.Porém, mesmo com essa ligação negativa, nem todos os felinos eram realmente maltratados, com alguns ganhando tantos mimos quanto seus semelhantes atuais. Pensando nisso, confira como os gatinhos eram realmente vistos nesse período em três lugares diferentes:<h2>1. Europa</h2>Na Europa Medieval, animais de estimação eram frequentemente vistos como um símbolo de riqueza, pois cuidar e alimentar muito bem uma criatura sem um propósito funcional não era para quem tinha pouco dinheiro. Homens e mulheres de alta posição costumavam até incluir seus bichinhos em seus retratos, como uma forma de comprovar seu status na sociedade.Embora nem todos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123328-gatos-reconhecem-seus-proprios-nomes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> tivessem uma vida fácil na Idade Média, sendo perseguidos e mortos brutalmente por aqueles que acreditavam estarem ligados com demônios e bruxas, eles ainda faziam parte do cotidiano de muitas famílias, com um livro de preces holandês apresentando uma cena doméstica com um felino muito bem cuidado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18130707486169.jpg" alt="(Fonte: Biblioteca Britânica/Reprodução)">(Fonte: Biblioteca Britânica/Reprodução)Além disso, os donos medievais também davam nomes aos seus bichanos, como comprovado por um manuscrito do século XIII, exibindo que o peludinho que morava na Abadia de Beaulieu era chamado de Mite.Alguns humanos faziam até questão de mimar seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122332-gatos-as-6-racas-mais-fofas-de-acordo-com-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> e registros de contas do início do século XIII apontam que uma mansão em Cuxham, uma região de Oxfordshire, na Inglaterra, comprou queijo apenas para alimentar o felino da residência. Outra prova é que em 1406, a então rainha da França Isabel da Baviera encomendou um pano verde brilhante para fazer uma coberta para o seu gatinho.Os estudiosos também apreciavam a companhia dos bichanos, sendo comum encontrar elegias sobre eles no século XVI, inclusive uma no qual o animal é descrito como o companheiro mais querido do autor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18130915716173.jpg" alt="(Fonte: Biblioteca Estadual Victoria/Reprodução)">(Fonte: Biblioteca Estadual Victoria/Reprodução)E por mais que a Igreja Católica pregasse sua demonização e extermínio — com o número de mortes felinas causando efeitos prejudiciais em momentos de praga, como a Peste Negra —, eles ainda podiam ser encontrados em alguns espaços religiosos e iluminuras, aparecendo frequentemente em gravuras de livros de horas.<h2>2. Oriente Próximo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18132246307186.jpg" alt="Pintura turcomana do século XV. (Fonte: Museu do Palácio de Topkapi/Reprodução)">Pintura turcomana do século XV. (Fonte: Museu do Palácio de Topkapi/Reprodução)Nossos amigos felinos já tinham uma excelente reputação nessa região antes do surgimento do islamismo, porém, conforme a religião começou a se propagar, a notoriedade desses bichinhos também aumentou, se tornando animais de estimação comuns em lares de todos os níveis sociais.Essa popularidade se deve principalmente a Abu Hurairah, um companheiro do profeta Maomé cujo nome pode ser traduzido literalmente para "pai de gato". As histórias sobre sua vida giram todas em torno de seu relacionamento com esses animais e como ele cuidava deles, fornecendo abrigo contra o sol e comida na mesquita em qual era responsável.Além disso, a tradição islâmica ainda afirma que os peludinhos são ritualmente limpos, sendo mais adequados para viver entre os humanos do que outros animais impuros como os cães.<h2>3. Leste Asiático</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18132637352187.jpg" alt="(Fonte: Museu do Palácio Nacional de Taiwan/Reprodução)">(Fonte: Museu do Palácio Nacional de Taiwan/Reprodução)Assim como no Oriente Próximo, a China também mantinha os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123585-6-praticas-que-machucam-emocionalmente-seu-gato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> em alta consideração, apresentando uma longa história desses bichinhos em seus ambientes domésticos, no início como uma forma de se livrar de ratos, e durante a dinastia Song (960 a 1279), como animais de estimação mimados.No Japão, os felinos também tinham uma excelente reputação, sendo vistos como símbolos de boa sorte e muito populares entre os produtores de seda, que os adotavam para matar roedores que se alimentavam dos insetos produtores do material. A relação dos japoneses com os bichanos era tão importante que é comemorada até hoje em um santuário na Ilha de Tashirojima.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.802Z

Como os gatos eram tratados em diferentes regiões na Idade Média?

Imagem de Novos sistemas veiculares antiacidentes são inspirados em insetos no megacurioso

Cérebros de insetos têm sido usados de inspiração para tecnologias recentes no mercado de prevenção de colisão em automóveis 

Apesar do mercado de autom&oacute;veis ter se adaptado rapidamente nos &uacute;ltimos anos para receber mais sistemas de preven&ccedil;&atilde;o de colis&atilde;o (CASs) em ve&iacute;culos rec&eacute;m lan&ccedil;ados, como radares e softwares de dire&ccedil;&atilde;o aut&ocirc;noma, a navega&ccedil;&atilde;o noturna segue sendo um segmento bastante incerto e particularmente perigoso.
Estudos mostram que 50% de todas as mortes no tr&acirc;nsito ocorrem depois que o sol j&aacute; se p&ocirc;s. Sabendo disso, muitos pesquisadores est&atilde;o tentando desenvolver CASs cada vez mais complexos e a mais nova inspira&ccedil;&atilde;o pode soar um tanto quanto curiosa: o c&eacute;rebro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123530-o-que-fazer-caso-um-inseto-entre-no-seu-ouvido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insetos</a>. Entenda como esse mecanismo conseguiria melhorar a seguran&ccedil;a de todos nas estradas!
<h2>Tecnologia recente</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/23/23164920772335.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Uma nova pesquisa feita pela Universidade de Penn State, dos Estados Unido, traz uma vis&atilde;o ampliada sobre a maneira que insetos como gafanhotos e moscas caseiras fornecem a principal inspira&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s das novas programa&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o de colis&otilde;es. Atualmente, muitos sistemas dependem da an&aacute;lise de imagens em tempo real dos arredores de um carro para funcionar.
No entanto, a precis&atilde;o dessas tecnologias &eacute; severamente afetada em condi&ccedil;&otilde;es de pouca luz ou chuva. O LiDAR, que determina a dist&acirc;ncia que um determinado objeto est&aacute; de um autom&oacute;vel, &eacute; um exemplo de equipamento que demonstra esse problema. Segundo o estudo, a ideia seria tentar coletar mais informa&ccedil;&otilde;es sobre como os insetos evitam esbarrar uns nos outros quando est&atilde;o voando.
Para isso, essas criaturas usam circuitos neurais comparativamente simples, mas altamente eficientes em temos de energia para evitar obst&aacute;culos enquanto navegam. Levando isso em considera&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores da Penn State criaram um novo algoritmo baseado no c&eacute;rebro desses bichos, que depende de uma &uacute;nica vari&aacute;vel para reagir: a intensidade do farol do carro.&nbsp;
<h2>Pr&oacute;ximas etapas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/23/23164923413336.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Al&eacute;m de essa ser potencialmente uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124011-5-civilizacoes-escondidas-debaixo-de-nossos-pes-reveladas-pela-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> que seria muito mais eficiente em viagens noturnas, os pesquisadores ressaltam que esse dispositivo seria muito menor dos que atualmente existem no mercado e com um consumo de energia pequeno. O "memtransistor", como foi apelidado, &eacute; composto de dissulfeto de molibd&ecirc;nio e precisa de pouqu&iacute;ssima energia para operar corretamente.
Os primeiros testes realizados em cen&aacute;rios noturnos na vida real mostraram pouco ou nenhum sacrif&iacute;cio na capacidade do ve&iacute;culo de detectar poss&iacute;veis colis&otilde;es. Quando instalado, o circuito inspirado no c&eacute;rebro dos insetos alerta os motoristas sobre poss&iacute;veis acidentes entre dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124065-por-que-alguns-carros-tem-circulos-e-quadrados-no-para-choque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carros</a> com uma anteced&ecirc;ncia de dois ou tr&ecirc;s segundos.
Isso poderia ser usado para dar tempo suficiente aos condutores para corrigir o curso conforme necess&aacute;rio e evitar maiores problemas. De acordo com os respons&aacute;veis pelo projeto, a aplica&ccedil;&atilde;o futura desse novo CAS poder&aacute; oferecer protocolos de seguran&ccedil;a para viagens noturnas muito menos volumosos e mais eficientes em termos de energia.&nbsp;
Entretanto, &eacute; preciso ressaltar que toda essa nova tecnologia ainda est&aacute; em fase de testes e deve demorar mais um tempo at&eacute; que se torne uma realidade no mercado de autom&oacute;veis. Portanto, por enquanto s&oacute; nos resta prestar o m&aacute;ximo de aten&ccedil;&atilde;o enquanto estivermos atr&aacute;s de um volante.

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.703Z

Novos sistemas veiculares antiacidentes são inspirados em insetos

Imagem de Como os antigos egípcios mumificavam crocodilos? no megacurioso

Ao estudar espécime de crocodilo de 2 mil anos, pesquisadores sugerem que animal foi caçado especificamente para mumificação

No Antigo Egito, muitos animais mumificados eram valorizados como oferendas votivas, o que seria um interm&eacute;dio entre os mortais e os deuses ou encarna&ccedil;&otilde;es de diferentes divindades. Por esse motivo, n&atilde;o era nada absurdo que os fabricantes de m&uacute;mias recuperassem as carca&ccedil;as de animais selvagens ou dom&eacute;sticos unicamente com o prop&oacute;sito de mumific&aacute;-las &mdash; capturando os alvos em seu ambiente natural.
No entanto, um novo estudo publicado no Journal of Archaeological Sciences foi o primeiro que encontrou evid&ecirc;ncias concretas de que a ca&ccedil;a naquela sociedade poderia servir como m&eacute;todo de aquisi&ccedil;&atilde;o para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123595-mumificacao-tinha-outra-finalidade-no-egito-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumifica&ccedil;&atilde;o</a>. Al&eacute;m disso, os crocodilos eram potencialmente tratados de forma diferente de outras criaturas.
<h2>Crocodilo mumificado</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;St&eacute;phanie Porcier/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/L1rjMLxA7CBUfwfh9QRasPOZw9w=/1000x750/filters:no_upscale():focal(317x166:318x167)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/13/38/1338060b-50f1-4233-90b2-f43f12f88c52/1-s20-s0305440319300950-gr4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20040736956024.jpg" alt="(Fonte: St&eacute;phanie Porcier/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: St&eacute;phanie Porcier/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Liderados por St&eacute;phanie M. Porcier, da Universit&eacute; Paul-Val&eacute;ry Montpellier III da Fran&ccedil;a, um grupo de pesquisadores encontrou um exemplar de m&uacute;mia com aproximadamente 2 mil anos. O cad&aacute;ver pertencia a um crocodilo, que muito provavelmente foi obtido ap&oacute;s um fornecedor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122393-conheca-5-animais-que-nao-costumam-atacar-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a> se esgueirar e atingir a criatura desavisada com um golpe mortal na cabe&ccedil;a.&nbsp;
&ldquo;A causa mais prov&aacute;vel da morte &eacute; uma fratura craniana grave na parte superior do cr&acirc;nio que causou um trauma direto no c&eacute;rebro&rdquo;, descreveu Porcier em sua pesquisa. De acordo com o estudo, o fornecedor iniciou o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o da fera "muito rapidamente ap&oacute;s a morte".&nbsp;
Em primeiro lugar, o amassado no cr&acirc;nio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121785-5-fatos-sobre-o-crocodilo-do-nilo-o-maior-predador-africano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilo</a> foi mascarado para que o corpo pudesse ser tratado com &oacute;leo e resinas. Ent&atilde;o, o cad&aacute;ver foi envolvido em camadas de linho. A an&aacute;lise dos restos mortais mostram que a &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o do animal &mdash; composta por ovos de r&eacute;pteis, insetos, peixes e um roedor &mdash; ainda estava em seu est&ocirc;mago no momento do embalsamento.
<h2>Conex&atilde;o divina</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20040851755025.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Segundo o comunicado divulgado &agrave; imprensa pelos pesquisadores, a equipe usou tecnologias de imagem avan&ccedil;adas para realizar uma aut&oacute;psia virtual da m&uacute;mia, descoberta durante escava&ccedil;&otilde;es feitas na cidade eg&iacute;pcia de Kom Ombo durante o in&iacute;cio do s&eacute;culo XX. Atualmente, esse crocodilo &eacute; uma das 2,5 mil m&uacute;mias de animais armazenadas no Mus&eacute;e des Confluences em Lyon, na Fran&ccedil;a.
Com base na nova an&aacute;lise, o animal era um macho juvenil medindo cerca de 1 metro de comprimento. Ele possu&iacute;a de 3 a 4 anos no momento de sua morte. Embora os cientistas reconhe&ccedil;am que &eacute; praticamente "imposs&iacute;vel estabelecer" se o crocodilo ca&ccedil;ado &eacute; uma anomalia ou produto de uma pr&aacute;tica generalizada, eles acreditam que estudos futuros podem mostrar resultados semelhantes sobre como os fornecedores de m&uacute;mias trabalhavam.
No Antigo Egito, animais como c&atilde;es, gatos, babu&iacute;nos, cavalos, cabras e p&aacute;ssaros eram bem preservados e reverenciados como mensageiros capazes de transmitir pedidos aos deuses. Os crocodilos, por sua vez, eram normalmente associados a Sobek, um poderoso deus da fertilidade representado como uma divindade com cabe&ccedil;a de r&eacute;ptil e corpo de homem. Sendo assim, mumificar uma dessas feras podia ser um pedido para que uma nova vida pudesse surgir.

Animais

Novidades