Imagem de Iceberg gigante que se desprendeu promove espetáculo gelado na Antártida no megacurioso

NASA publica fotos do A-68, que se desprendeu da plataforma Larsen C e agora pode ser contemplado com melhor visibilidade

J&aacute; ouviu falar do iceberg A-68,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103233-aconteceu-iceberg-do-tamanho-do-df-se-desprendeu-da-antartida-esta-semana.htm" target="_blank">que se desprendeu em julho da plataforma Larsen C na Ant&aacute;rtida</a>? Pois ent&atilde;o, a grande placa de gelo que pesa cerca de 1 trilh&atilde;o de toneladas e tem &aacute;rea de mais de 5,8 mil quil&ocirc;metros quadrados est&aacute; se movendo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s Ilhas Ge&oacute;rgia do Sul e Sandwich do Sul, no Oceano Atl&acirc;ntico Sul. As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a posi&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica favorecem a capta&ccedil;&atilde;o de imagens que n&atilde;o puderam ser feitas durante a separa&ccedil;&atilde;o no meio do ano e o resultado s&atilde;o fotos espetaculares.
No &uacute;ltimo domingo, a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana sobrevoou a &aacute;rea com a equipe da Operation Icebridge, respons&aacute;vel por produzir mapas em 3D com as min&uacute;cias da Ant&aacute;rtida e gelo polar &aacute;rtico. O grupo que fez essa cobertura em um avi&atilde;o P-3 ficou simplesmente maravilhado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/14/iceberg-antartida-a-68-14162552422261.jpg" alt="Iceberg ant&aacute;rtida a-68" />NASA mostra o tamanho do A-68 ap&oacute;s a ruptura
&ldquo;O A-68 &eacute; t&atilde;o grande que parece ainda fazer parte da plataforma de gelo. Mas se voc&ecirc; olhar &agrave; dist&acirc;ncia pode ver uma fina linha de &aacute;gua entre o iceberg e onde come&ccedil;a a nova frente. Uma pequena parte do voo hoje nos levou &agrave; parte frontal, com sua ponta refletindo no escuro Mar de Wendell&rdquo;, comenta Katrhryn Hansen, escritora que participou da viagem para relat&aacute;-la em artigo do Observat&oacute;rio Terrestre da NASA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/14/nasa-iceberg-antartida-14162725452263.jpg" alt="NASA Iceberg Ant&aacute;rtida" />A-68 est&aacute; atualmente nessa regi&atilde;o, perto do Mar de Wendell, em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s Ilhas Ge&oacute;rgia do Sul e Sandwich do Sul
Al&eacute;m das fotografias, os cientistas da opera&ccedil;&atilde;o usaram radar e grav&iacute;metro para medir melhor a profundidade da &aacute;gua abaixo do colosso. Com todas essas informa&ccedil;&otilde;es ser&aacute; mais f&aacute;cil monitorar e prever qual ser&aacute; o destino do A-68 nos pr&oacute;ximos meses. Confira a galeria:
Galeria 1

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Iceberg gigante que se desprendeu promove espetáculo gelado na Antártida

Imagem de Temperaturas maiores podem dobrar a ocorrência de turbulências no futuro no megacurioso

A elevação das temperaturas globais pode dificultar a realização de um voo tranquilo daqui a 40 anos

Cientistas usaram modelos de supercomputador a fim de simular como seriam os voos em um futuro superaquecido. E o que eles descobriram &eacute; que a eleva&ccedil;&atilde;o global das temperaturas no planeta Terra pode incidir em um aumento significativo no n&uacute;mero de turbul&ecirc;ncia entre os anos de 2050 e 2080.
Em &aacute;reas com menos intensidade de voo, como &eacute; o caso de trajetos a partir da Am&eacute;rica do Sul, da Austr&aacute;lia e da &Aacute;frica, a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que haja um aumento de 50% a 60% dos casos de turbul&ecirc;ncia. J&aacute; corredores com maior tr&aacute;fego, como voos partindo de pa&iacute;ses na Am&eacute;rica do Norte, na Europa e no norte do Pac&iacute;fico, a previs&atilde;o &eacute; de que dobre o n&uacute;mero de turbul&ecirc;ncias.
Isso acontece porque o aumento das temperaturas resultar&atilde;o em jatos de ar mais fortes colidindo com aeronaves no que se conhece como turbul&ecirc;ncia de ar claro &mdash; quando o c&eacute;u est&aacute; limpo e o piloto n&atilde;o consegue prever a ocorr&ecirc;ncia desse tipo de evento. E tudo isso a uma altura que varia de 34.000 a 39.000 p&eacute;s de altura, por onde trafegam os voos comerciais.
&ldquo;Em latitudes m&eacute;dias a altas em torno da Europa e da Am&eacute;rica do Norte &eacute; onde os fluxos de jatos [de ar] s&atilde;o mais proeminentes, e &eacute; onde vemos o maior aumento de turbul&ecirc;ncias&rdquo;, <a href="https://earther.com/more-evidence-that-air-travel-will-be-miserable-in-a-ho-1819172154" target="_blank">afirmou Luke Storer</a>, p&oacute;s-doutorando da Universidade de Reading e um dos respons&aacute;veis pelo estudo publicado na revista Geophysical Research.
<h2>Ressalvas</h2>
&Eacute; importante ressaltar que este estudo leva em conta apenas o pior cen&aacute;rio de todos para fazer a sua proje&ccedil;&atilde;o. Em suma, ele assume que as emiss&otilde;es de carbono n&atilde;o ter&atilde;o qualquer redu&ccedil;&atilde;o ao longo das pr&oacute;ximas d&eacute;cadas para prever que essas ser&atilde;o as condi&ccedil;&otilde;es daqui a cerca de tr&ecirc;s ou quatro d&eacute;cadas.
Al&eacute;m disso, ele tamb&eacute;m utiliza as caracter&iacute;sticas das aeronaves atuais para projetar. &Eacute; poss&iacute;vel prever, por&eacute;m, que em 30 ou 40 anos a aerodin&acirc;mica dos avi&otilde;es tenha sofrido algumas altera&ccedil;&otilde;es a fim de aprimorar o seu desempenho. Da mesma forma &eacute; plaus&iacute;vel imaginar que os sistemas de detec&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o de turbul&ecirc;ncias tamb&eacute;m ter&atilde;o evolu&iacute;do.

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Temperaturas maiores podem dobrar a ocorrência de turbulências no futuro

Imagem de Será que derrete? Identificaram quase 100 vulcões sob o gelo da Antártida no megacurioso

Descoberta torna o continente gelado uma das regiões com a maior concentração de vulcões do planeta

Voc&ecirc; h&aacute; de concordar que montanhas de gelo e rios de lava n&atilde;o combinam muito, certo? Pois se o <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global" target="_blank">aquecimento global</a> n&atilde;o representasse <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103081-alerta-temos-tres-anos-antes-que-seja-tarde-demais-para-salvar-o-planeta.htm" target="_blank">risco suficiente</a> para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a>, agora descobriram que existem quase 100 vulc&otilde;es &ldquo;escondidos&rdquo; no <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103233-aconteceu-iceberg-do-tamanho-do-df-se-desprendeu-da-antartida-esta-semana.htm" target="_blank">continente gelado</a> dos quais ningu&eacute;m tinha conhecimento e, portanto, n&atilde;o se sabe quantos permanecem ou n&atilde;o ativos. Isso torna a &aacute;rea uma das regi&otilde;es mais vulc&acirc;nicas do planeta, sem falar que os cientistas que anunciaram a novidade acreditam que poderia haver muitos outros vulc&otilde;es ocultos sob o gelo.
<h2>Descoberta</h2>
De acordo com Peter Dockrill, do site <a href="http://www.sciencealert.com/scientists-have-discovered-almost-100-unknown-volcanoes-hidden-under-antarctica" target="_blank">Science Alert</a>, a descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank">Esc&oacute;cia</a>, durante levantamentos em uma &aacute;rea que se estende por 3,5 mil quil&ocirc;metros entre a plataforma de Ross e a Pen&iacute;nsula Ant&aacute;rtida, no oeste do continente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/16/16165145072360.jpg" />Universidade de Edimburgo (PDF do levantamento)
Mais precisamente, os cientistas conduziram o levantamento de forma remota, por meio de sinais de radar capazes de penetrar atrav&eacute;s das camadas geladas, e estavam busca de forma&ccedil;&otilde;es c&ocirc;nicas de rocha bas&aacute;ltica que criassem protuber&acirc;ncias no gelo. At&eacute; ent&atilde;o, monitoramentos anteriores haviam revelado a exist&ecirc;ncia de 47 vulc&otilde;es subglaciais na Ant&aacute;rtida &mdash; mas, desta vez, os pesquisadores acabaram identificando 91 novos picos vulc&acirc;nicos, elevando o total de vulc&otilde;es conhecidos no continente para 138.
Segundo os pesquisadores, os vulc&otilde;es descobertos contam com altitudes que variam dos 100 aos 3.850 metros, mas ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel determinar se algum (ou quantos) deles permanece ativo. No entanto, conforme explicaram, &eacute; extremamente importante que essa informa&ccedil;&atilde;o seja levantada o quanto antes, j&aacute; que, se essas forma&ccedil;&otilde;es entrarem em erup&ccedil;&atilde;o, &eacute; inevit&aacute;vel que ocorra o derretimento de gelo &mdash; e, dependendo da magnitude do evento, um potencial incremento no n&iacute;vel dos mares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/16/16165205556361.jpg" />Ningu&eacute;m sabe dizer qual &eacute; o real impacto da descoberta ainda (Reuters/Mark Baker)
De qualquer forma, os pesquisadores acreditam que a atividade dos vulc&otilde;es pode estar relacionada com a quantidade de gelo acumulada sobre o pico bas&aacute;ltico &mdash; e &eacute; poss&iacute;vel que camadas menos espessas ofere&ccedil;am um risco maior de vulcanismo. Isso porque, de acordo com os cientistas, o maior &iacute;ndice de atividade vulc&acirc;nica no mundo vem sendo registrado em regi&otilde;es que perderam a cobertura glacial ap&oacute;s o final da &uacute;ltima era do gelo.
A teoria &eacute; que, sem as camadas de gelo sobre os vulc&otilde;es, ocorre uma maior libera&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o na regi&atilde;o onde essas forma&ccedil;&otilde;es se encontram e, consequentemente, os vulc&otilde;es se tornam mais ativos. Mas, voltando ao caso dos que foram identificados na Ant&aacute;rtida, os pesquisadores ainda ter&atilde;o que fazer uma por&ccedil;&atilde;o de levantamentos e estudos para avaliar o real impacto da descoberta.

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Será que derrete? Identificaram quase 100 vulcões sob o gelo da Antártida

Imagem de Assustador: Sul da Ásia pode se tornar inabitável até o ano de 2100 no megacurioso

Uma das regiões mais populosas do mundo poderá se tornar quente demais para a sobrevivência de humanos

Apesar de tantos estudos e levantamentos apontarem que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global" target="_blank">aquecimento global</a> &eacute; algo real &mdash; e, segundo alguns especialistas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103081-alerta-temos-tres-anos-antes-que-seja-tarde-demais-para-salvar-o-planeta.htm" target="_blank">potencialmente irrevers&iacute;vel</a> e catastr&oacute;fico &mdash;, nem todo mundo est&aacute; preocupado com as consequ&ecirc;ncias da eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas no mundo. Contudo, as evid&ecirc;ncias apontam que ele est&aacute; acontecendo sim, e um estudo recente, conduzido por cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), revelou que o Sul da &Aacute;sia poder&aacute; se tornar inabit&aacute;vel at&eacute; o final do s&eacute;culo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/09/09175046229413.jpg" />Sul da &Aacute;sia
De acordo com Chelsea Gohd, do site <a href="https://futurism.com/study-asserts-climate-change-could-make-south-asia-uninhabitable-in-our-lifetime/" target="_blank">Futurism</a>, a pesquisa apontou que v&aacute;rias regi&otilde;es do Sul Asi&aacute;tico poder&atilde;o se tornar quentes demais para a ocupa&ccedil;&atilde;o humana at&eacute; o ano 2100. S&oacute; para voc&ecirc; ter uma no&ccedil;&atilde;o do problema que isso representa, essa regi&atilde;o do mundo abriga alguns dos <a href="http://www.worldometers.info/world-population/population-by-country/" target="_blank">pa&iacute;ses mais populosos do mundo</a>, como &Iacute;ndia, Paquist&atilde;o e Bangladesh, e uma popula&ccedil;&atilde;o estimada em mais de 1,6 bilh&atilde;o de pessoas. Se as temperaturas por l&aacute; se tornarem altas demais, para onde &eacute; que essa gente toda ser&aacute; transferida?
<h2>Assustador</h2>
Segundo Elfatih Eltahir, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, as consequ&ecirc;ncias do aquecimento global poderiam ser bastante graves no Sul Asi&aacute;tico. De acordo com as proje&ccedil;&otilde;es feitas pelo time, essa regi&atilde;o do mundo ser&aacute; cada vez mais atingida por ondas de calor que afetar&atilde;o n&atilde;o apenas &aacute;reas isoladas &mdash; como ocorre atualmente &mdash; e colocar&atilde;o a vida de incont&aacute;veis pessoas em risco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/09/09175133166417.jpg" />As ondas se tornar&atilde;o mais frequentes e abrangentes
Uma das dificuldades da regi&atilde;o &eacute; que muitas (muitas) pessoas vivem em condi&ccedil;&otilde;es de extrema pobreza &mdash; e s&atilde;o justamente esses indiv&iacute;duos que est&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/41903-15-dicas-para-sobreviver-ao-calor-sem-ar-condicionado.htm" target="_blank">mais expostos</a> ao perigo oferecido pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/41910-confira-algumas-curiosidades-infernais-sobre-o-calor.htm" target="_blank">altas temperaturas</a>.
E o problema &eacute; que o calor afetar&aacute; a todos! Pense com a gente: mesmo que sejam encontradas formas de realocar os habitantes do Sul da &Aacute;sia, o aquecimento global n&atilde;o ser&aacute; um evento isolado, o que significa que outras partes do planeta tamb&eacute;m se tornar&atilde;o perigosamente mais quentes. Sendo assim, o mundo inteiro ter&aacute; que lidar com os efeitos catastr&oacute;ficos do aumento das temperaturas &mdash; portanto, &eacute; de vital import&acirc;ncia para todos que o aquecimento seja freado.

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Assustador: Sul da Ásia pode se tornar inabitável até o ano 2100

Imagem de Este cara vai morar durante um ano em um dos lugares mais bizarros da Terra no megacurioso

Aprendiz de pinguim irá colocar sua vida em risco em um dos locais mais instáveis do planeta

Quando a gente pensa em nossa casa, normalmente nos lembramos de conforto e seguran&ccedil;as, mas um italiano chamado <a href="http://alexbellini.com/" target="_blank">Alex Bellini</a> resolveu dar as costas para esses conceitos: ele est&aacute; planejando morar durante 12 meses dentro de uma c&aacute;psula largada em um iceberg na Groenl&acirc;ndia!
E n&atilde;o v&aacute; pensando que ele &eacute; um maluco sem teto que resolveu fazer algo insano, n&atilde;o... Atualmente, Bellini, de 37 anos, mora com a esposa e duas filhas em uma aconchegante casa na cidade de Oxford, no Reino Unido, mas resolveu trocar a seguran&ccedil;a desse lar para estudar como as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas est&atilde;o afetando o planeta.
Sua ideia &eacute; viver durante um ano nesse local ou at&eacute; o momento em que o iceberg &ldquo;virar&rdquo;. Depois que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/103233-aconteceu-iceberg-do-tamanho-do-df-se-desprendeu-da-antartida-esta-semana.htm" target="_blank" title="Aconteceu: iceberg do tamanho do DF se desprendeu da Ant&aacute;rtida esta semana">plataforma Larsen C, na Ant&aacute;rtida, rompeu e soltou um gigantesco bloco de gelo no mar</a>, o assunto se tornou &ldquo;aquecido&rdquo; no mundo todo. Apesar disso, Bellini garante n&atilde;o ser um dos maiores f&atilde;s do gelo, resolvendo fazer a &ldquo;maior aventura de sua vida&rdquo; para testar os limites nos quais o ser humano consegue sobreviver.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07161942580349.jpg" />Alex Bellini e sua esposa
<h2>Preparativos</h2>
Em entrevista ao site <a href="http://www.iflscience.com/environment/meet-the-man-whos-going-to-live-in-a-capsule-on-an-iceberg-for-a-year/all/" target="_blank">IFLScience</a>, Bellini conta que pretende ficar em um iceberg pr&oacute;ximo ao povoado de Ilulissat, o terceiro maior da Groenl&acirc;ndia, que tem uma popula&ccedil;&atilde;o estimada em pouco menos de 5 mil habitantes. Por&eacute;m, ele ainda precisa de aprova&ccedil;&atilde;o da Dinamarca, que gerencia a regi&atilde;o, para seguir com o projeto adiante. Do contr&aacute;rio, precisar&aacute; procurar outro lugar no planeta para fazer seu experimento. De prefer&ecirc;ncia que seja algum que tenha heliporto e estrutura para sua equipe de apoio ficar bem acomodada &ndash; possivelmente no Canad&aacute;.
O iceberg a ser habitado por Bellini precisa cumprir alguns pr&eacute;-requisitos, como possuir ao menos 60 metros quadrados de extens&atilde;o, estar flutuando em dire&ccedil;&atilde;o ao norte e ter uma base bastante plana. O maluco pretende analisar os potenciais blocos de gelo o mais breve poss&iacute;vel para escolher o mais adequado para a aventura.
Ele tamb&eacute;m dever&aacute; contar com o apoio da empresa Survival Capsule, que tem desenvolvido c&aacute;psulas para pessoas que vivem em ambientes prop&iacute;cios a tsunamis: no caso de problemas de evacua&ccedil;&atilde;o, elas poderiam entrar nessas c&aacute;psulas e boiar enquanto espera o socorro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07162056501350.jpg" />Prot&oacute;tipo de c&aacute;psula: empresa dever&aacute; desenvolver um modelo espec&iacute;fico para o aventureiro
<h2>Perigos</h2>
Como voc&ecirc; pode imaginar, o cara est&aacute; colocando a vida em risco. A c&aacute;psula teria oxig&ecirc;nio para umas 10 horas, portanto, caso o iceberg vire, um GPS mandaria as coordenadas para a equipe de Bellini, que precisaria agir r&aacute;pido em seu socorro.
Apesar dos riscos, o lugar ter&aacute; monitoramento por c&acirc;meras e &ldquo;janelinhas&rdquo; para que o aventureiro possa admirar a paisagem. A ideia &eacute; que ele viva fora da c&aacute;psula e s&oacute; entre nela para dormir &ndash; inclusive, existe a possibilidade de essas c&aacute;psulas serem usadas, sendo uma equipada apenas com instrumentos de pesquisa.
Outro detalhe &eacute; que Bellini ainda precisa de um financiamento de US$ 500 mil para realmente levar seu projeto adiante, mas ele est&aacute; otimista que a iniciativa privada vai ajud&aacute;-lo a atingir esse objetivo. No iceberg, ele ir&aacute; praticar muita ioga e fazer exerc&iacute;cios, at&eacute; que o per&iacute;odo se 12 meses terminar. &ldquo;Ser&aacute; muito chato. Por isso, eu ficarei muito feliz em pesquisar para departamentos ou universidades, e se voc&ecirc; tiver alguma ideia, compartilhe-a comigo!&rdquo;, disse o aprendiz de pinguim.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07162230188351.jpg" />Vilarejo de Ilulissat &eacute; recheado de icebergs

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Este cara vai morar durante um ano em um dos lugares mais bizarros da Terra

Imagem de Derretimento de geleira revela corpos de casal sumido há 75 anos no megacurioso

Marcelin e Francine Dumoulin saíram para alimentar e ordenhar o rebanho quando caíram em uma fenda na geleira Tsanfleuron

Marcelin e Francine Dumoulin, um sapateiro e uma professora, viviam pacificamente em uma &aacute;rea rural de Chandolin, na Su&iacute;&ccedil;a. Em 15 de agosto de 1942, ambos sa&iacute;ram para alimentar e ordenhar o rebanho, mas nunca mais voltaram. Agora, quase 75 anos depois, o sumi&ccedil;o do casal finalmente foi solucionado: dois corpos foram encontrados ap&oacute;s o derretimento de uma geleira e traziam identifica&ccedil;&otilde;es do casal desaparecido. Ainda assim, um exame de DNA ser&aacute; feito apenas para confirma&ccedil;&atilde;o.
Isso p&otilde;e fim ao sofrimento dos descendentes dos Dumoulin, que sempre quiseram dar um enterro digno aos pais. Dos sete filhos que eles tiveram, apenas dois ainda est&atilde;o vivos, sendo que Marceline Udry-Dumoulin, atualmente com 79 anos, &eacute; a mais nova e declarou que a descoberta lhe trouxe, enfim, uma sensa&ccedil;&atilde;o de calma.
&ldquo;N&oacute;s passamos toda a nossa vida procurando por eles, sem parar&rdquo;, disse a idosa. Ela e seus irm&atilde;os, entretanto, acabaram se tornando quase desconhecidos, j&aacute; que foram criados por fam&iacute;lias diferentes. Marceline teve a sorte de ser cuidada por uma tia sangu&iacute;nea, mas praticamente perdeu contato com alguns de seus irm&atilde;os.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/19/19172248700351.jpg" />Marceline mostra foto dos pais
As autoridades acreditam que Marcelin e Francine ca&iacute;ram em uma fenda da geleira Tsanfleuron e permaneceram l&aacute; at&eacute; que o derretimento fez seus corpos aparecerem. Eles estavam perto de uma torre de esqui, no resort Les Diablerets, e agora poder&atilde;o ganhar um jazigo apropriado.
Segundo a filha do casal, a m&atilde;e dela tinha 37 anos na &eacute;poca e raramente acompanhava o marido, ent&atilde;o com 40 anos, nessas incurs&otilde;es pela geleira para ordenhar o rebanho &ndash; a mulher estava o tempo todo gr&aacute;vida, por isso permanecia em casa. Na primeira vez que foi ajudar o marido, a trag&eacute;dia aconteceu. Marceline garante que usar&aacute; branco durante o funeral, j&aacute; que essa cor simboliza a esperan&ccedil;a, algo que ela nunca perdeu.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/19/19172341856352.jpg" />C&iacute;rculo mostra local em que casal foi achado e d&aacute; uma dimens&atilde;o das dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate no come&ccedil;o dos anos 40

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Derretimento de geleira revela corpos de casal sumido há 75 anos

Imagem de Aquecimento global poderá trazer o caos aos aeroportos nos próximos anos no megacurioso

Descobriram mais um problema associado ao aumento das temperaturas: o caos aéreo

Quando o assunto s&atilde;o as consequ&ecirc;ncias do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aquecimento-global" target="_blank" title="Aquecimento global">aquecimento global</a>, o normal &eacute; que as discuss&otilde;es girem em torno do aumento do n&iacute;vel dos mares, das varia&ccedil;&otilde;es dos padr&otilde;es clim&aacute;ticos e de como tudo isso poder&aacute; afetar a flora e a fauna do planeta, as pessoas que habitam pr&oacute;ximo &agrave; costa e a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos. No entanto, segundo Jenna Gallegos, do <a href="https://www.washingtonpost.com/news/energy-environment/wp/2017/07/13/climate-change-could-make-flying-even-more-hellish/?utm_term=.d571fa04f861" target="_blank">The Washington Post</a>, um estudo recente apontou mais um problema relacionado com o aumento das temperaturas.
De acordo com Jenna, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos EUA, conclu&iacute;ram que o aquecimento global poder&aacute; trazer o caos a aeroportos de v&aacute;rias partes do mundo &mdash; incluindo alguns da Europa e das Am&eacute;ricas que est&atilde;o entre os mais movimentados do planeta. Conforme explicaram, com o aumento das temperaturas, a ocorr&ecirc;ncia de ondas de calor se torna mais frequente &mdash; e, com elas, as manobras de decolagem se tornam bem mais complicadas.
<h2>Quest&atilde;o de aerodin&acirc;mica</h2>
Segundo Jenna, o que acontece &eacute; que, basicamente, quando a temperatura do ar aumenta, sua densidade diminuiu e, com isso, o avi&atilde;o n&atilde;o consegue gerar &ldquo;empuxo&rdquo; suficiente para decolar. Com isso, os comandantes precisam levar uma s&eacute;rie de aspectos em considera&ccedil;&atilde;o antes de decolar para garantir que a manobra ocorra sem riscos, como a extens&atilde;o da pista, o tipo da aeronave que est&atilde;o pilotando e o peso que est&atilde;o transportando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/14/14153300121882.jpg" />
No caso do peso especificamente, para contornar o problema, a solu&ccedil;&atilde;o seria se livrar do excesso dele &mdash; o que significa que os pilotos teriam que voar com menos combust&iacute;vel e remover bagagens e at&eacute; passageiros para tornar as aeronaves mais leves.
Pois o estudo realizado pelos pesquisadores de Columbia apontou que, se as temperaturas continuarem subindo, entre 10 e 30% dos avi&otilde;es (totalmente carregados) ser&atilde;o incapazes de decolar durante os per&iacute;odos mais quentes do dia. Isso acabaria for&ccedil;ando as companhias a&eacute;reas a tomar as medidas que mencionamos acima &mdash; e que n&atilde;o agradariam nadinha aos passageiros. Outra op&ccedil;&atilde;o seria esperar at&eacute; as temperaturas voltarem a cair &agrave; noite ou de madrugada, mas isso poderia gerar atrasos, desconfortos e mais infelicidade entre os viajantes.
<h2>Calor e caos</h2>
No estudo, os pesquisadores explicaram que, desde 1980, a m&eacute;dia das temperaturas no planeta aumentou em quase um grau C&eacute;lsius, mas at&eacute; o ano de 2100, se nenhuma medida for tomada para frear o aquecimento global, a previs&atilde;o &eacute; que elas subam em mais tr&ecirc;s graus.
Acontece que, como comentamos no in&iacute;cio da mat&eacute;ria, o aumento das temperaturas tornam as ondas de calor mais frequentes e, com elas, as temperaturas nos aeroportos em todo o mundo poderiam subir entre quatro e oito graus durante esses eventos. Com isso, os pesquisadores estimaram que, at&eacute; 2080, o n&uacute;mero de dias nos quais as restri&ccedil;&otilde;es de peso para viajar passariam a ser aplic&aacute;veis ficaria entre 10 e 50 dias por ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/14/14153356042884.jpg" />
Os aeroportos com as pistas mais curtas, situados em cidades mais altas e em regi&otilde;es do mundo mais c&aacute;lidas seriam os mais prejudicados, e entre eles estariam os de Bangkok, Dubai, Miami, Los Angeles, Phoenix, Denver, Washington, e La Guardia, em Nova York. Aeroportos situados em cidades menos quentes e cujas pistas s&atilde;o mais longas &mdash; como &eacute; o caso de Heathrow, em Londres, e Charles de Gaulle, em Paris &mdash;, teriam menos problemas, mas, mesmo assim, os pesquisadores previram que as restri&ccedil;&otilde;es poderiam aumentar em at&eacute; 50% em todos os aeroportos.
Na verdade, esse problema j&aacute; foi observado anteriormente, como foi um caso que aconteceu em junho deste ano, no <a href="http://www.bbc.com/news/world-us-canada-40339730" target="_blank">aeroporto de Phoenix</a>, no Arizona, quando mais de 40 voos tiveram que ser cancelados &mdash; o que, por sua vez, gerou uma s&eacute;rie de problemas e atrasos &mdash; depois que as temperaturas chegaram a escaldantes 49 &deg;C. O problema &eacute; que, segundo o estudo apresentado agora, esses eventos passar&atilde;o a ser muito mais frequentes nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.

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Aquecimento global poderá trazer o caos aos aeroportos nos próximos anos

Imagem de Aconteceu: iceberg do tamanho do DF se desprendeu da Antártida esta semana no megacurioso

O bloco de gelo tem 5,8 mil quilômetros quadrados e pesa mais de um trilhão de toneladas!

Voc&ecirc; deve ter ficado sabendo do enorme bloco de gelo que estava para se desprender da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a> e formar um dos maiores icebergs j&aacute; registrados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">Hist&oacute;ria</a>, certo? N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aquecimento-global" target="_blank">Mega Curioso</a> chegamos a publicar informa&ccedil;&otilde;es a respeito desse assunto por aqui &mdash; voc&ecirc; pode conferir a mat&eacute;ria <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/101642-bloco-de-gelo-um-pouco-menor-que-o-df-esta-para-se-desprender-da-antartida.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a> &mdash;, mas, resumidamente, se tratava de uma imensa por&ccedil;&atilde;o que estava para se soltar da plataforma de gelo Larsen C.
Os cientistas estavam acompanhando o rompimento desse bloco de gelo h&aacute; v&aacute;rios meses e, durante as &uacute;ltimas semanas, a vig&iacute;lia se intensificou. Pois agora come&ccedil;aram a circular informa&ccedil;&otilde;es de que ele finalmente &mdash; ou seria melhor dizer infelizmente? &mdash; se desprendeu. Segundo as not&iacute;cias divulgadas at&eacute; o momento, isso aconteceu em algum momento entre segunda-feira, dia 10 de julho, e hoje, dia 12.
<h2>Mega iceberg</h2>
Segundo os pesquisadores do <a href="http://www.projectmidas.org/blog/calving/" target="_blank">Projeto MIDAS</a>, que estavam acompanhando a situa&ccedil;&atilde;o na plataforma de gelo, o desprendimento do bloco foi confirmado por meio de imagens capturadas pelo sat&eacute;lite Aqua da NASA hoje pela manh&atilde;. De acordo com as estimativas, o iceberg que se formou conta com 5,8 mil quil&ocirc;metros quadrados &mdash; isto &eacute;, ele tem tamanho equivalente ao Distrito Federal! &mdash;, pesa mais de um trilh&atilde;o de toneladas e provavelmente ser&aacute; batizado de A68.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/12/12190909039422.jpg" />NASA/Worldview
Os cientistas explicaram que, apesar do imenso volume, como o bloco de gelo j&aacute; estava flutuando antes de se desprender, agora que ele finalmente se soltou da plataforma, o iceberg resultante n&atilde;o deve oferecer nenhum impacto imediato no n&iacute;vel do oceano. No entanto, &eacute; &oacute;bvio que nem tudo s&atilde;o boas not&iacute;cias.
<h2>Problemas a vista</h2>
Na verdade, apesar de a fase final de rompimento dessa imensa por&ccedil;&atilde;o de gelo ter sido acompanhada por v&aacute;rios meses, os cientistas vinham monitorando a situa&ccedil;&atilde;o na plataforma Larsen C h&aacute; v&aacute;rios anos. Segundo explicaram, com o desprendimento, al&eacute;m de a paisagem da Pen&iacute;nsula Ant&aacute;rtica sofrer uma grande mudan&ccedil;a em sua paisagem, a plataforma sofrer&aacute; uma redu&ccedil;&atilde;o em mais de 12% de sua &aacute;rea.
Ademais, estudos apontaram que o desprendimento do bloco gelo deixa a plataforma Larsen C em uma situa&ccedil;&atilde;o de extrema fragilidade, uma vez que ele funcionava como uma barreira de conten&ccedil;&atilde;o que ajudava a &ldquo;segurar&rdquo; o fluxo dos glaciares que se movem do continente em dire&ccedil;&atilde;o ao mar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/12/12191050491423.gif" />NASA/USGS Landsat
Sendo assim, o rompimento dessa frente de conten&ccedil;&atilde;o pode levar ao colapso da plataforma &mdash; e o problema &eacute; que, se outra barreira n&atilde;o se formar (o que &eacute; uma possibilidade quando consideramos o aquecimento global) o derretimento desse gelo todo que correr&aacute; &ldquo;solto&rdquo; em dire&ccedil;&atilde;o ao oceano pode levar ao aumento do n&iacute;vel dos mares.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao imenso iceberg, os cientistas disseram que &eacute; dif&iacute;cil prever o que acontecer&aacute; com ele. Ningu&eacute;m sabe dizer com certeza se o bloco manter&aacute; em uma &uacute;nica pe&ccedil;a ou se ele se romper&aacute; em muitos peda&ccedil;os, por exemplo, e, caso a fragmenta&ccedil;&atilde;o aconte&ccedil;a, os especialistas acreditam que uma parte do gelo pode permanecer pr&oacute;ximo &agrave; plataforma durante d&eacute;cadas.
Contudo, existe a possibilidade de que outra parte dos fragmentos do iceberg migre para o norte, chegando, inclusive, at&eacute; as imedia&ccedil;&otilde;es das Ilhas Malvinas, um territ&oacute;rio brit&acirc;nico que se encontra pr&oacute;ximo &agrave; costa da Argentina, o que representaria um risco para o tr&aacute;fego mar&iacute;timo na regi&atilde;o.

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Aconteceu: iceberg do tamanho do DF se desprendeu da Antártida esta semana

Imagem de Alerta: temos três anos antes que seja tarde demais para salvar o planeta no megacurioso

A situação é mais séria do que muitos esperavam e o tempo para reverter o quadro está se esgotando

Todo mundo est&aacute; careca de ouvir falar a respeito de estudos e previs&otilde;es sobre o futuro do nosso planeta se o aquecimento global n&atilde;o for controlado, certo? O problema &eacute; que a maioria das pessoas associa esse &ldquo;futuro&rdquo; com a ideia de algo muito distante &mdash; o que nos d&aacute; a falsa impress&atilde;o de que ainda temos bastante tempo para reverter a situa&ccedil;&atilde;o e evitar os problemas que os cientistas afirmam que est&atilde;o por vir. S&oacute; que a coisa n&atilde;o &eacute; bem assim n&atilde;o!
De acordo com Leanna Garfield, do site <a href="http://www.businessinsider.com/climate-change-solutions-united-nations-2017-6" target="_blank">Business Insider</a>, um grupo de respeitados cientistas lan&ccedil;ou um alerta pra l&aacute; de assustador. Segundo esse pessoal, n&oacute;s temos apenas tr&ecirc;s anos antes que seja tarde demais para salvar o planeta dos piores efeitos do aquecimento global.
<h2>Alerta preocupante</h2>
Segundo Leanna, na verdade, muitos dos efeitos devastadores do aquecimento global j&aacute; est&atilde;o a&iacute;, mesmo que a gente n&atilde;o se d&ecirc; conta. De acordo com ela, nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas, a taxa m&eacute;dia de eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares sofreu um aumento de 50%, e os &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos foram os mais quentes de que se tem not&iacute;cia. Quer um dado mais atual? Este ano, as temperaturas j&aacute; alcan&ccedil;aram os &iacute;ndices mais altos da hist&oacute;ria em algumas regi&otilde;es do planeta &mdash; e isso que apenas passamos da metade do ano!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30151658970336.jpg" />Estamos perto de chegar a um limite irrevers&iacute;vel
Os cientistas que lan&ccedil;aram o alerta explicaram que se as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa forem reduzidas permanentemente at&eacute; o ano de 2020, &eacute; poss&iacute;vel &mdash; n&atilde;o certeza! &mdash; que as temperaturas do planeta n&atilde;o atinjam o limite m&aacute;ximo do qual n&atilde;o haver&aacute; mais volta.
Caso isso n&atilde;o ocorra, os pesquisadores preveem uma s&eacute;rie de impactos devastadores, como o dram&aacute;tico aumento de &aacute;reas desmatadas, varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas imprevis&iacute;veis que poderiam arruinar cultivos pelo mundo, e enchentes provocadas pelo aumento dos n&iacute;veis dos mares &mdash; que afetariam enormemente as regi&otilde;es costeiras que, como voc&ecirc; sabe, concentram a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial.
<h2>Propostas</h2>
Por sorte, o grupo que lan&ccedil;ou o alerta tamb&eacute;m prop&ocirc;s uma s&eacute;rie metas que, se forem cumpridas, poderiam ajudar a reverter o quadro nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos. Segundo divulgaram atrav&eacute;s do site <a href="https://www.nature.com/news/three-years-to-safeguard-our-climate-1.22201" target="_blank">Nature</a>, Entre elas est&aacute; garantir que 15% de todos os ve&iacute;culos comercializados globalmente sejam el&eacute;tricos, e que pelo menos 30% do fornecimento de energia el&eacute;trica no mundo venha de fontes renov&aacute;veis.
Os cientistas tamb&eacute;m prop&otilde;em que as cidades deem andamento aos planos de descaboniza&ccedil;&atilde;o, que incluem a constru&ccedil;&atilde;o de edif&iacute;cios e infraestruturas com baixa emiss&atilde;o de poluentes at&eacute; 2050 &mdash; para os quais existe um financiamento previsto em US$ 300 bilh&otilde;es ao ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/30/30151727126337.jpg" />N&atilde;o vai ser nada &mdash; nada &mdash; f&aacute;cil!
Outras medidas seriam implementar pr&aacute;ticas agr&iacute;colas mais sustent&aacute;veis, focadas em reduzir as emiss&otilde;es e aumentar o sequestro de carbono, proibir o desmatamento e promover o reflorestamento, encorajar o setor financeiro a emitir mais &ldquo;t&iacute;tulos verdes&rdquo; para ajudar nos esfor&ccedil;os de mitiga&ccedil;&atilde;o do aquecimento global, e desenvolver planos para que a ind&uacute;stria aumente sua efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica e reduza as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa pela metade at&eacute; 2050.
Voc&ecirc; sentiu uma pontinha de pessimismo ao ler as propostas acima &mdash; ainda mais sabendo que o aquecimento global n&atilde;o &eacute; uma prioridade dos norte-americanos e que Trump decidiu remover os EUA do Acordo de Paris? Esse acordo, como voc&ecirc; deve saber, se refere a metas relacionadas com a redu&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de poluentes que os pa&iacute;ses signat&aacute;rios se comprometeram a cumprir.
De acordo com Leanna, mesmo com essa imensa complica&ccedil;&atilde;o &mdash; uma vez que os EUA est&atilde;o os maiores poluidores do mundo &mdash;, os cientistas dizem que &eacute; de vital import&acirc;ncia que todos se unam ao combate &agrave;s emiss&otilde;es e se comprometam em cumprir as metas estabelecidas pelo acordo. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha? Complicado, n&eacute;?

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Alerta: temos três anos antes que seja tarde demais para salvar o planeta

Imagem de Aquecimento global pode estar interferindo em seu sono no megacurioso

Por volta do ano 2099, metade das noites de cada mês será mal dormida devido à elevação das temperaturas globais 

Algumas pessoas n&atilde;o acreditam que a Terra est&aacute; passando por uma fase de aquecimento global, j&aacute; outras est&atilde;o perdendo o sono por causa disso &ndash; literalmente! Uma nova pesquisa diz que o sono de milh&otilde;es de seres humanos pode estar sendo afetado pela eleva&ccedil;&atilde;o da temperatura m&eacute;dia do planeta, principalmente &agrave; noite.
A hist&oacute;ria por tr&aacute;s desse estudo inusitado come&ccedil;ou em outubro de 2015, quando uma forte onda de calor atingiu a cidade de San Diego, nos Estados Unidos. Nick Obradovich era doutorando em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica na Universidade da Calif&oacute;rnia e n&atilde;o conseguia dormir &agrave; noite por conta das altas temperaturas. V&aacute;rios colegas tamb&eacute;m apresentavam sinais de cansa&ccedil;o e mau humor, e ele resolveu investigar se o aquecimento global poderia ser culpado por essa priva&ccedil;&atilde;o de sono.
Obradovich acabou integrando o time do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e faz uma an&aacute;lise com 765 mil norte-americanos sobre suas noites de sono. No vasto question&aacute;rio, o pesquisador e sua equipe perguntaram se as pessoas tinham tido a sensa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o havia descansado o suficiente nos &uacute;ltimos 30 dias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13162904682270.gif" width="700" />Calor atrapalha o sono
Com posse dessas respostas, a equipe do MIT cruzou os dados com informa&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas para saber as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura sofridas pelos entrevistados. Foi constatado que o acr&eacute;scimo de 1 grau Celsius resultou em ao menos 3 noites mal dormidas no m&ecirc;s analisado.
No ver&atilde;o, essas incid&ecirc;ncias s&atilde;o ainda maiores, afetando principalmente pessoas com mais de 65 anos de idade ou as que ganham menos de 50 mil d&oacute;lares por ano &ndash; as mais velhas por mudan&ccedil;as corporais naturais e as mais &ldquo;pobres&rdquo; por n&atilde;o possu&iacute;rem aparelhos de ar-condicionado.
Com base nessas conclus&otilde;es e em previs&otilde;es da NASA para o aquecimento global, os pesquisadores do MIT chegaram &agrave; conclus&atilde;o que, a cada 30 dias, poderemos ter 6 noites mal dormidas por volta do ano 2050 e alarmante 14 noites de sono ruim em 2099. E como uma boa noite de descanso &eacute; primordial para a sa&uacute;de humana, j&aacute; podemos pensar no impacto que o aquecimento global tamb&eacute;m ter&aacute; nesse quesito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13163006104271.jpg" />N&atilde;o vale apelar
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