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O queixo, essa estrutura que nos difere de outros primatas, não apareceu em nosso rosto do dia para a noite. Será que ele tem alguma função importante?

Diversas partes da anatomia humana ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia. S&atilde;o estruturas que ainda n&atilde;o entendemos o motivo de existirem no corpo humano. Al&eacute;m delas, h&aacute; tamb&eacute;m &oacute;rg&atilde;os e forma&ccedil;&otilde;es vestigiais, que se acredita estarem em processo de desaparecimento, como o ap&ecirc;ndice, o c&oacute;ccix e os dentes do siso.
Uma parte do corpo que diferencia os seres humanos de outros indiv&iacute;duos do g&ecirc;nero Homo &eacute; o queixo. Isso mesmo, essa estrutura aparentemente sem fun&ccedil;&atilde;o, que serve no m&aacute;ximo para exibir uma charmosa covinha ou modelos estilosos de barba nos homens, &eacute; muito mais proeminente na gente, o Homo sapiens, do que nos nossos primos mais pr&oacute;ximos e mais antigos, como o homem de Neanderthal, o Homo florensis e o Homo heidelbergensis.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/30/30144534861080.jpg" />&Agrave; esquerda, cr&acirc;nio de Homo sapiens, com a sali&ecirc;ncia do queixo. &Agrave; direita, cr&acirc;nio de Homo neanderthalensis, que n&atilde;o apresenta queixo.
At&eacute; hoje, acreditava-se que o queixo teria se desenvolvido como um meio de contrabalancear as for&ccedil;as exercidas pela mand&iacute;bula na mastiga&ccedil;&atilde;o. Outra hip&oacute;tese muito considerada era que o desenvolvimento da fala teria alterado nossas mand&iacute;bulas e criado essa curiosa protuber&acirc;ncia. Por&eacute;m, estudos recentes conduzidos pelo antrop&oacute;logo Nathan Holton, da Universidade de Iowa, nos EUA, mostraram que esse aumento do queixo, na verdade, n&atilde;o influencia no estresse sofrido pela mand&iacute;bula e, portanto, teria algum outro motivo.
<h2>Nem para mastigar, nem para falar</h2>
Aparentemente, &ldquo;queixudos&rdquo; famosos, como o cineasta Quentin Tarantino e o apresentador americano Jay Leno, podem apontar a diminui&ccedil;&atilde;o natural do rosto do Homo sapiens como a culpada por seus belos queixos. Depois de analisar centenas de imagens de raio X, acompanhando o desenvolvimento do cr&acirc;nio de crian&ccedil;as at&eacute; a idade adulta, os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o queixo n&atilde;o tem nenhuma fun&ccedil;&atilde;o fisiol&oacute;gica, como ajudar na mastiga&ccedil;&atilde;o, e seria apenas uma altera&ccedil;&atilde;o residual causada pelas mudan&ccedil;as nas caracter&iacute;sticas faciais do ser humano durante os anos de evolu&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/30/30145820624127.jpg" />O apresentador Jay Leno e o cineasta Quentin Tarantino.
Um dos pontos mais interessantes que foi notado &eacute; que o queixo se desenvolve conforme a pessoa vai ficando mais velha. Por&eacute;m, apesar disso, o maxilar de uma crian&ccedil;a de tr&ecirc;s anos e portanto com um queixo ainda pouco desenvolvido, resiste melhor a certas for&ccedil;as exercidas do que pessoas adultas, j&aacute; com essa estrutura mais proeminente.
<h2>Rosto menor, queixo maior</h2>
Apesar do mist&eacute;rio &ndash; e dos antrop&oacute;logos poderem apenas especular quanto a isso &ndash;, nosso queixo seria resultado do encurtamento facial do Homo sapiens em rela&ccedil;&atilde;o a seus antepassados e outras ramifica&ccedil;&otilde;es evolutivas. Conforme o homem foi aprendendo a se relacionar cooperativamente com outros indiv&iacute;duos da mesma esp&eacute;cie, seu corpo sofreu mudan&ccedil;as hormonais que alteraram sua fisiologia. A diminui&ccedil;&atilde;o do uso da viol&ecirc;ncia, um processo que podemos considerar sendo &ldquo;civilizat&oacute;rio&rdquo;, tamb&eacute;m cooperou com essas evolu&ccedil;&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/30/30145617851121.jpg" />O ator Ron Perlman, com um queixo desse tamanho, nunca deveria ter sido escolhido para o papel de um homem de Neandertal em "Guerra do Fogo".
Al&eacute;m disso, o desenvolvimento cerebral tamb&eacute;m fez com que o &oacute;rg&atilde;o ocupasse uma &aacute;rea maior na caixa craniana, o que deixava menos espa&ccedil;o para o desenvolvimento do rosto. Outra coisa que tamb&eacute;m ajudou nesse encurtamento da face do Homo sapiens foi a diminui&ccedil;&atilde;o das cavidades nasais, por causa da menor demanda de oxig&ecirc;nio de um corpo que tamb&eacute;m teve seu tamanho reduzido evolutivamente.
Toda essa &ldquo;deforma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ou melhor, reformula&ccedil;&atilde;o do rosto humano gerou nosso belo queixo, que hoje em dia contribui bastante na constitui&ccedil;&atilde;o da beleza facial. Curiosamente, apenas o elefante possui uma estrutura muito similar ao nosso queixo, apesar de haver discord&acirc;ncias quanto ao uso do termo em rela&ccedil;&atilde;o aos nossos amigos paquidermes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/30/30145044554091.jpg" />Cr&acirc;nio de elefante mostrando uma grande protuber&acirc;ncia como o nosso queixo.
<h2>O que o queixo diz sobre a gente?</h2>
Cren&ccedil;as, supersti&ccedil;&otilde;es e pesquisas cient&iacute;ficas duvidosas atribuem uma por&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;sticas de acordo com o tamanho do queixo de uma pessoa. Quando &eacute; grande, indicaria que a pessoa &eacute; boa &ldquo;de cama&rdquo;. Por&eacute;m, queixo proeminente em uma mulher significaria n&iacute;veis mais altos de testosterona e, portanto, uma vida sexual mais ativa e maior propens&atilde;o &agrave; trai&ccedil;&atilde;o. Um estudo holand&ecirc;s mostrou que o ser humano tem tend&ecirc;ncia a considerar pessoas de queixo pequeno inseguras e t&iacute;midas.
Grandes ou pequenos, simples ou com covinha e independentemente de sua fun&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o d&aacute; para negar que o queixo se tornou uma parte muito importante no desenho facial dos seres humanos, principalmente em um mundo onde apar&ecirc;ncia conta, e muito!
*Publicado em 30/04/2015

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Para que serve e de onde veio o nosso queixo?

Imagem de Tumba de 3,5 mil anos contendo múmias e sarcófagos é descoberta no Egito no megacurioso

Túmulo pertenceu a um ourives real e sua esposa e guarda um número significativo de artefatos

Depois de uma leva de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102313-descobriram-uma-nova-piramide-durante-expedicao-arqueologica-no-egito.htm" target="_blank">descobertas</a> de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102100-estatua-de-farao-egipcio-e-achada-na-lama-em-favela-de-cairo.htm" target="_blank">est&aacute;tuas</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102616-de-novo-arqueologos-encontram-catacumba-cheia-de-mumias-no-egito.htm" target="_blank">t&uacute;mulos</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102389-descobriram-uma-tumba-repleta-de-mumias-e-artefatos-no-egito.htm" target="_blank">artefatos</a> e uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103363-arqueologos-acreditam-ter-descoberto-tumba-da-esposa-de-tutankhamon.htm" target="_blank">por&ccedil;&atilde;o de coisas</a> mais do <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" target="_blank">Antigo Egito</a>, j&aacute; fazia algum tempo que n&atilde;o notici&aacute;vamos aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia" target="_blank">Mega Curioso</a> sobre algum achado incr&iacute;vel pelas terras dos fara&oacute;s, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/sarcofago-antigo-egito-12101642583004.jpg" alt="sarc&oacute;fago antigo egito" />Um dos sarc&oacute;fagos de madeira descobertos na tumba (AP)
Entretanto, o jejum de novidades arqueol&oacute;gicas chegou ao fim, pois, segundo Nour Youssef, do <a href="https://www.nytimes.com/2017/09/10/world/middleeast/egypt-archaeology-tomb-goldsmith.html" target="_blank">The New York Times</a>, o Minist&eacute;rio de Antiguidades do pa&iacute;s anunciou que a tumba de um ourives real da &eacute;poca da 18&ordf; Dinastia foi encontrada em Luxor.
<h2>Ourives real</h2>
Mais precisamente, a tumba foi descoberta na necr&oacute;pole de Draa Abul Naga, situada na margem oeste do Nilo em Luxor, em um s&iacute;tio famoso por seus templos e sepulturas. O t&uacute;mulo em quest&atilde;o pertenceu a um homem identificado como Amenemhat, dedicado ao deus Amon &mdash; uma importante divindade adorada pelos antigos eg&iacute;pcios &mdash;, e foi datado do s&eacute;culo 15 a.C.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/estatuas-funerarias-egipcias-12101243162000.jpg" alt="est&aacute;tuas funer&aacute;rias eg&iacute;pcias" />Est&aacute;tuas funer&aacute;rias encontradas no interior da tumba (AP)
No interior da sepultura, os arque&oacute;logos trabalhando na escava&ccedil;&atilde;o encontraram uma antessala contendo v&aacute;rios artefatos, incluindo uma est&aacute;tua talhada em madeira que mostra o ourives sentado ao lado de sua esposa, Amenhotep. Tamb&eacute;m foram recuperados cerca de 150 pequenas est&aacute;tuas funer&aacute;rias feitas em madeira, argila e calc&aacute;rio, bem como m&aacute;scaras, v&aacute;rios sarc&oacute;fagos de madeira, ossos humanos, objetos de cer&acirc;mica e joias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/mascara-funeraria-egipcia-12101418990002.jpg" alt="M&aacute;scara funer&aacute;ria eg&iacute;pcia" />Uma das m&aacute;scara funer&aacute;rias encontradas na sepultura (AP)
Os arque&oacute;logos encontraram ainda duas passagens, uma levando a uma c&acirc;mara contendo m&uacute;mias &mdash; que ainda n&atilde;o foram identificadas &mdash;, est&aacute;tuas e m&aacute;scaras funer&aacute;rias, e outra guardando a m&uacute;mia de uma mulher e seus dois filhos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/mumias-e-esqueletos-egipcios-12101523677003.jpg" alt="m&uacute;mias e esqueletos eg&iacute;pcios" />Ocupantes de uma das c&acirc;maras da tumba (AP)
Segundo o time, embora a tumba tenha sido originalmente constru&iacute;da para o ourives, o local voltou a ser utilizado cerca de 500 anos depois, entre os s&eacute;culos 11 e 10 a.C., portanto, n&atilde;o se sabe se algum dos restos humanos encontrados pertence a Amenemhat ou &agrave; sua esposa. Mas h&aacute; evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de outros quatro t&uacute;mulos na regi&atilde;o, o que significa que os trabalhos de escava&ccedil;&atilde;o e recupera&ccedil;&atilde;o de artefatos devem seguir adiante.

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Tumba de 3,5 mil anos contendo múmias e sarcófagos é descoberta no Egito

Imagem de A agricultura pode ser “responsável” por diversas doenças modernas no megacurioso

Mudanças fundamentais em nosso estilo de vida há milhares de anos podem ser responsáveis por problemas que vão desde a malformação dentária até a osteoporose

Um dos momentos que definiu a humanidade ao longo da hist&oacute;ria foi o desenvolvimento da agricultura em detrimento do estilo de vida n&ocirc;made dos ca&ccedil;adores que vieram antes. Muitos estudiosos acreditam que essa mudan&ccedil;a &eacute; uma das grandes respons&aacute;veis por toda a evolu&ccedil;&atilde;o do homem desde ent&atilde;o.
No entanto, alguns pesquisadores acreditam que isso pode ter tido tamb&eacute;m um aspecto bastante negativo na forma como os nossos corpos se adaptaram a esse novo estilo ao longo do tempo. De acordo com cientistas da Autoridade em Antiguidades de Israel, da Universidade de Dublin e da Universidade Estadual de Nova York, em Buffalo, nossos dentes e mand&iacute;bulas foram os primeiros a sofrer com essa mudan&ccedil;a.
Comparando cerca de 300 ossadas que remontam de um per&iacute;odo entre 6 e 28 mil anos atr&aacute;s, eles perceberam que a denti&ccedil;&atilde;o dos membros de tribos n&ocirc;mades da &eacute;poca anterior a 12 mil anos atr&aacute;s tinha uma excelente oclus&atilde;o (o encaixe dos dentes superiores e inferiores). A partir do momento em que a agricultura come&ccedil;ou a se tornar o modo de vida mais comum, a mand&iacute;bula humana alterou sua forma e tamanho, o que hoje se reflete no nascimento de dentes tortos, m&aacute; oclus&atilde;o e outros problemas semelhantes.
Uma dieta &agrave; base de carne e vegetais crus necessitava de uma mordida mais poderosa, mas, a partir do momento em que passamos comer alimentos cozidos, isso n&atilde;o foi mais necess&aacute;rio. Nosso corpo come&ccedil;ou a diminuir nossa mand&iacute;bula para compensar esse efeito, mas o tamanho dos dentes n&atilde;o acompanhou essa redu&ccedil;&atilde;o de forma proporcional.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/05/05130608495357.jpg" />
<h2>Ossos do of&iacute;cio</h2>
Mais ou menos na mesma &eacute;poca nossos ossos come&ccedil;aram a mudar tamb&eacute;m, se adaptando a um estilo de vida mais estacion&aacute;rio. Eles anteriormente eram bastante compactos, para resistir aos h&aacute;bitos de ca&ccedil;ada intensos, mas passaram a ser mais leves e compridos conforme a agricultura florescia e por consequ&ecirc;ncia se tornaram mais fr&aacute;geis e quebradi&ccedil;os tamb&eacute;m, o que explica diversas doen&ccedil;as &oacute;sseas como artrite, artrose, osteoporose etc.
As estruturas que formam as juntas entre os ossos tamb&eacute;m foram analisadas e os pesquisadores conclu&iacute;ram que, em compara&ccedil;&atilde;o com nossos ancestrais ca&ccedil;adores, esses pontos tamb&eacute;m s&atilde;o muito mais fracos hoje do que naquela &eacute;poca. Basicamente, a partir do momento em que a agricultura se tornou a escolha da maior parte da popula&ccedil;&atilde;o, os resultados biol&oacute;gicos internos e externos foram devastadores.
Assim que grandes grupos come&ccedil;aram a se estabelecer em uma mesma &aacute;rea, doen&ccedil;as se proliferaram de forma muito mais r&aacute;pida, principalmente pelo fato de n&atilde;o haver saneamento b&aacute;sico nem a no&ccedil;&atilde;o de higiene pessoal que temos hoje. Hoje, no entanto, a parcela da popula&ccedil;&atilde;o mundial que se dedica &agrave; agricultura &eacute; muito menor, mas o sedentarismo se tornou ainda mais acentuado.
Muitos de n&oacute;s passam o dia inteiro sentados em escrit&oacute;rios, fazendo refei&ccedil;&otilde;es com pouco ou nenhum valor nutricional, praticando atividades f&iacute;sicas esporadicamente e tendo ciclos de sono irregulares. Se a hist&oacute;ria se repetir, o organismo dos seres humanos daqui a mais alguns milhares de anos pode ser muito inferior ao que j&aacute; foi um dia, quando vag&aacute;vamos pela Terra em uma luta di&aacute;ria para conseguir alimento.
*Publicado em 05/12/2015

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A agricultura pode ser “responsável” por diversas doenças modernas

Imagem de Faraó egípcio pode ter sido o primeiro “gigante” de que se tem notícia no megacurioso

Monarca era muito mais alto do que a média e possivelmente padecia de gigantismo

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar a respeito de uma condi&ccedil;&atilde;o chamada &ldquo;gigantismo&rdquo;? Ela geralmente &eacute; provocada pelo desenvolvimento de tumores na gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria &mdash; uma estrutura com cerca de 1 cent&iacute;metro de di&acirc;metro que se encontra no c&eacute;rebro e tamb&eacute;m &eacute; conhecida como hip&oacute;fise. Essa pequena gl&acirc;ndula &eacute; a respons&aacute;vel pela libera&ccedil;&atilde;o do horm&ocirc;nio do crescimento, e problemas nela podem fazer com que os afetados cres&ccedil;am mais do que o normal.
<h2>Gigante do passado</h2>
Pois, de acordo com Charles Choi, do site <a href="https://www.livescience.com/60044-ancient-egyptian-pharaoh-first-human-giant.html" target="_blank">Live Science</a>, cientistas da Universidade de Zurique, na Su&iacute;&ccedil;a, acreditam ter se deparado com o cad&aacute;ver mais antigo j&aacute; descoberto com gigantismo. Trata-se de um fara&oacute; chamado Sa-Nakht, que reinou no Antigo Egito por volta do ano 2700 a.C., durante um per&iacute;odo conhecido como Terceira Dinastia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/09/09105926671063.jpg" />Fragmento de um relevo mostrando Sa-Nakht
Segundo Charles, o corpo de Sa-Nakht foi descoberto em 1901, e an&aacute;lises em seus ossos revelaram que o monarca teria medido quase 2 metros&mdash; as estimativas apontaram que o fara&oacute; teria impressionante 1,987 metro em vida &mdash;, quando a altura m&eacute;dia dos homens eg&iacute;pcios de sua &eacute;poca n&atilde;o passava de 1,70 m.
Os cientistas explicaram que, apesar de os fara&oacute;s provavelmente terem acesso a uma dieta mais nutritiva do que o resto da popula&ccedil;&atilde;o, esse fator n&atilde;o &eacute; suficiente para explicar a grande estatura de Sa-Nakht. Al&eacute;m disso, os pesquisadores destacaram que o fato de Rams&eacute;s II, com 1,75 metro de altura, ser o monarca eg&iacute;pcio mais alto de que se tem not&iacute;cia &mdash; al&eacute;m de Sa-Nakht, evidentemente &mdash; apoia a evid&ecirc;ncia de que o rei em estudo agora sofria de gigantismo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/09/09110018843065.png" />Cr&acirc;nio de Sa-Nakht
Ao examinar os ossos do fara&oacute;, os cientistas constataram que os mais longos mostraram sinais de crescimento exuberante &mdash; o que, segundo eles, &eacute; uma clara evid&ecirc;ncia de gigantismo. E, se esse realmente for o caso, Sa-Nakht seria o indiv&iacute;duo portador dessa condi&ccedil;&atilde;o mais antigo j&aacute; descoberto no mundo.
Uma curiosidade interessante mencionada pelo pessoal do Live Science &eacute; que, durante as primeiras dinastias eg&iacute;pcias, existiam muitas pessoas de baixa estatura a servi&ccedil;o da realeza, indicando que havia uma prefer&ecirc;ncia por &ldquo;baixinhos&rdquo;. Contudo, como o corpo de Sa-Nakht foi descoberto em uma tumba da elite, os pesquisadores n&atilde;o acreditam que ele tenha sido estigmatizado por ser &ldquo;gigante&rdquo;.

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Faraó egípcio pode ter sido o primeiro “gigante” de que se tem notícia

Imagem de Estátua é encontrada enterrada a meros 10 cm de profundidade em Angkor Wat  no megacurioso

Pesquisadores desse templo religioso no Camboja começaram escavações em áreas que eram consideradas hospitais na tentativa de compreender a medicina asiática de mil anos atrás

O complexo templo religioso de Angkor Wat, situado no Camboja, possui uma hist&oacute;ria milenar: ele come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do por volta do s&eacute;culo XII, pelo rei Suryavarman II, do Imp&eacute;rio Khmer e &eacute; dedicado ao deus hindu Vishnu. No final do s&eacute;culo XVI, ele foi completamente abandonado, sendo redescoberto pelos ocidentais cerca de 300 anos depois. Em 1992, ele foi declarado Patrim&ocirc;nio da Humanidade, pela UNESCO.
Agora que virou uma das principais atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas do Camboja, Angkor Wat passou a ser palco de diversos estudos de historiadores. H&aacute; alguns anos, foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/36927-arqueologos-encontram-cidade-perdida-de-1-200-anos-no-camboja.htm" target="_blank">encontrada uma antiga cidade com mais de 1,2 mil anos na regi&atilde;o</a>. Desta vez, uma grande est&aacute;tua humana foi achada no pr&oacute;prio templo, enterrada a meros 10 cent&iacute;metros de profundidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/04/04163530387405.jpg" />Est&aacute;tua possui de 30 a 40 cent&iacute;metros a mais do que a estatura m&eacute;dia de um homem cambojano atual
A imagem possui aproximadamente 1,90 m de altura e ficava na entrada de um dos locais considerados hospital em Angkor Wat. A descoberta &eacute; fascinante porque v&aacute;rios itens milenares foram saqueados do templo ao longo dos s&eacute;culos. Infelizmente, a est&aacute;tua perdeu os dois p&eacute;s e parte das pernas, mas mostra um trabalho minucioso de decora&ccedil;&atilde;o e escultura em arenito.
&ldquo;O reinado de Jayavarman VII [sucessor de Suryavarman II] foi realmente not&aacute;vel em termos de programas sociais. O hospital consistia em edif&iacute;cios de madeira e em uma capela erguida em pedras, que &eacute; a &uacute;nica que resta, j&aacute; que as estruturas de madeira desapareceram h&aacute; muito tempo&rdquo;, explica Im Sokrithy, um dos l&iacute;deres da expedi&ccedil;&atilde;o e especialista no complexo de Angkor.
O templo possu&iacute;a pelo menos quatro hospitais, sendo que eles est&atilde;o alinhados com os pontos cardeais. E apesar de sabermos de sua exist&ecirc;ncia h&aacute; mais de 100 anos, apenas agora eles come&ccedil;aram a ser escavados, na tentativa de entender como a antiga medicina asi&aacute;tica funcionava.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/04/04163638776406.jpg" />Descoberta aconteceu no dia 30 de julho

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Estátua é encontrada enterrada a meros 10 cm de profundidade em Angkor Wat 

Imagem de Você é bom com códigos? Museu vai pagar quem decifrar símbolos milenares no megacurioso

Instituição da China vai pagar US$ 15 mil por cada caractere que for identificado!

Voc&ecirc; tem talento em &ldquo;quebrar&rdquo; c&oacute;digos? Ent&atilde;o, o que voc&ecirc; acha de ganhar nada menos que US$ 15 mil &mdash; por volta de R$ 47 mil! &mdash; por caractere decifrado? Segundo Michael Waters, do site <a href="http://www.atlasobscura.com/articles/chinese-oracle-bones-cash-reward" target="_blank">Atlas Obscura</a>, essa &eacute; a quantia que o Museu Nacional de Escrita Chinesa, situado em Anyang, na Prov&iacute;ncia de Henan, est&aacute; oferecendo para quem conseguir traduzir antigos s&iacute;mbolos gravados em or&aacute;culos feitos de ossos e que cujo significado jamais foi descoberto.
<h2>C&oacute;digo indecifr&aacute;vel?</h2>
Segundo Michael, os or&aacute;culos consistem em cascos de tartaruga e omoplatas de boi com s&iacute;mbolos que foram gravados h&aacute; tr&ecirc;s mil anos, durante a dinastia Shang, e representam os registros escritos mais antigos da civiliza&ccedil;&atilde;o chinesa. Os artefatos foram descobertos por fazendeiros chineses na d&eacute;cada de 20 em Anyang e, desde ent&atilde;o, escava&ccedil;&otilde;es no local permitiram que cerca de 200 mil deles fossem encontrados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/27/27144055324394.jpg" />
Desse total, por volta de 50 mil unidades contam com algum tipo de s&iacute;mbolo gravado, e dos cerca de cinco mil caracteres identificados nos ossos, por volta de dois mil foram decifrados. No entanto, depois de v&aacute;rias d&eacute;cadas de trabalho, os linguistas chineses &ldquo;empacaram&rdquo; com as tradu&ccedil;&otilde;es no ano passado &mdash; e admitiram que existem aproximadamente tr&ecirc;s mil sinais cujo significado eles simplesmente n&atilde;o conseguem desvendar.
Ent&atilde;o, devido ao alto custo do projeto e o tempo que os especialistas levam tentando descobrir o que os s&iacute;mbolos significam, o museu decidiu &ldquo;abrir&rdquo; a tradu&ccedil;&atilde;o ao mundo e oferecer a pequena bolada de US$ 15 mil por cada caractere que for (comprovadamente) decifrado.
<h2>Oportunidade</h2>
De acordo com Jason Daley, do site <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/museum-offers-15000-letter-deciphering-oracle-bones-180964213/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, qualquer pessoa de qualquer pa&iacute;s pode tentar decifrar os c&oacute;digos, e a institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m vai oferecer uma &ldquo;recompensa&rdquo; de US$ 7,5 mil (por volta de R$ 23,5 mil) para quem conseguir apresentar uma explica&ccedil;&atilde;o definitiva para caracteres cuja tradu&ccedil;&atilde;o ainda causa discuss&atilde;o entre os linguistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/27/27144249104396.jpg" />
Segundo Jason, o museu espera que especialistas de todo o mundo participem no esfor&ccedil;o, e que os caracteres desconhecidos inclusive sejam analisados por sistemas computacionais ou qualquer tecnologia avan&ccedil;ada que possa ajudar. Contudo, o fato de a institui&ccedil;&atilde;o ter decidido pagar tanto dinheiro por s&iacute;mbolo decifrado j&aacute; &eacute; um indicativo que a tarefa n&atilde;o ser&aacute; nada &mdash; nada &mdash; f&aacute;cil.
O problema, conforme explicou o pessoal do museu, &eacute; que &eacute; muito dif&iacute;cil verificar os s&iacute;mbolos, uma vez que muitos representam pessoas ou lugares que existiram h&aacute; muito, muito tempo. O legal &eacute; que, segundo os linguistas, cada novo caractere identificado como verbo ou substantivo poderia, potencialmente, permitir uma melhor compreens&atilde;o dos textos presentes nos or&aacute;culos e, com isso, os especialistas poder&atilde;o entender melhor uma parte da hist&oacute;ria chinesa que ainda &eacute; pouco conhecida.

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Você é bom com códigos? Museu vai pagar quem decifrar símbolos milenares

Imagem de Arqueólogos acreditam ter descoberto tumba da esposa de Tutankhamon no megacurioso

Egiptólogos devem começar a escavar a sepultura em breve e confirmar quem é seu ocupante

Desde a extraordin&aacute;ria descoberta de sua tumba pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/85778-imagens-da-abertura-da-tumba-de-tutankhamon-sao-coloridas-digitalmente.htm" target="_blank">explorador brit&acirc;nico Howard Carter</a> em 1922, <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/42849-7-fatos-bizarros-sobre-tutancamon-e-sua-mumia.htm" target="_blank">Tutankhamon</a>, sem d&uacute;vida, se transformou em um dos fara&oacute;s mais famosos do mundo. Ele governou durante cerca de nove anos e faleceu aos 19 anos de idade, h&aacute; cerca de 3,4 mil anos, sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/101928-sera-que-realmente-existem-camaras-secretas-na-tumba-de-tutankhamon.htm">sepultura</a> &nbsp;foi &mdash; surpreendentemente &mdash; encontrada completamente selada depois de todos esses anos, e os artefatos e riquezas encontrados <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/99711-maldicao-do-farao-sera-que-a-tumba-de-tutancamon-era-mesmo-amaldicoada.htm" target="_blank">em seu interior</a> permitiram que os arque&oacute;logos tivessem acesso a informa&ccedil;&otilde;es inestim&aacute;veis sobre a vida no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" target="_blank">Antigo Egito</a>.
Apesar de ter morrido t&atilde;o jovem, Tutankhamon teve uma esposa, Ankhesenamon, com quem se casou aos oito anos de idade e que era a terceira das seis filhas do fara&oacute; Akhenaton, pai de Tut, com a Rainha <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/101928-sera-que-realmente-existem-camaras-secretas-na-tumba-de-tutankhamon.htm" target="_blank">Nefertiti</a>, o que significa que ela era sua meia-irm&atilde; &mdash; pois &eacute;, caro leitor, os casamentos eram bastante complexos no Antigo Egito... Pois, de acordo com Ishani Roy, do site <a href="http://www.ibtimes.com/tomb-king-tutankhamuns-wifes-discovered-ankhesenamun-lies-next-her-second-husband-2567662" target="_blank">International Business Times</a>, um grupo de arque&oacute;logos acredita ter encontrado a tumba de Ankhesenamon no Vale dos Reis.
<h2>Poss&iacute;vel descoberta</h2>
Segundo Ishani, o time &mdash; liderado pelo famoso arque&oacute;logo e egipt&oacute;logo Zahi Hawass, antigo secret&aacute;rio-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito &mdash; descobriu uma tumba pr&oacute;ximo ao local onde o fara&oacute; Ay, com quem Ankhesenamon se casou depois da morte de Tutankhamon, e as evid&ecirc;ncias apontam que ela poderia pertencer &agrave; rainha, meia-irm&atilde;, enfim... &agrave; vi&uacute;va de Tut.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/21/21155000788474.jpg" />Vale dos Reis
Conforme explicou Zahi Hawass ao pessoal do site <a href="https://www.livescience.com/59840-king-tut-wife-tomb-possibly-found.html" target="_blank">Live Science</a>, a tumba ainda precisa ser escavada, mas n&atilde;o h&aacute; qualquer d&uacute;vida de que ela existe. Isso porque os arque&oacute;logos encontraram quatro estruturas que os antigos eg&iacute;pcios criavam nas funda&ccedil;&otilde;es desses locais para o dep&oacute;sito de oferendas &mdash; como potes de cer&acirc;mica, restos de comida e outros objetos &mdash; para marcar o in&iacute;cio das constru&ccedil;&otilde;es.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao ocupante &mdash; ou ocupantes &mdash; da sepultura, apesar de os arque&oacute;logos n&atilde;o terem certeza de ela abriga Ankhesenamon, a equipe explicou que as evid&ecirc;ncias apontam que a tumba possa ser a dela. E, se eles estiverem certos e ela realmente for, os egipt&oacute;logos esperam que o local guarde artefatos que permitam que mais informa&ccedil;&otilde;es sejam descobertas sobre Tutankhamon e sua fam&iacute;lia.
O Vale dos Reis, como voc&ecirc; sabe, &eacute; uma &aacute;rea &agrave;s margens do Nilo onde, entre os s&eacute;culos 16 e 11 a.C., in&uacute;meras tumbas de fara&oacute;s e membros da nobreza eg&iacute;pcia foram constru&iacute;das. Desde que a necr&oacute;pole come&ccedil;ou a ser explorada, <a href="http://www.nationalgeographic.com/archaeology-and-history/archaeology/valley-of-the-kings/" target="_blank">63 delas foram descobertas</a>, e os egipt&oacute;logos acreditam que ainda existem muitas outras por descobrir, possivelmente repletas de tesouros extraordin&aacute;rios.

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Arqueólogos acreditam ter descoberto tumba da esposa de Tutankhamon

Imagem de Arqueólogos encontram emoji sorridente em jarro de 4 mil anos de idade no megacurioso

Pote que servia para guardar sorvete tinha uma carinha feliz desenhada, sendo provavelmente o mais antigo emoji da História!

O Smiley foi criado em 1973 pelo designer Harvei Ball Frend para estimular os funcion&aacute;rios de uma companhia de seguros. O rostinho amarelo e feliz logo se tornou uma tend&ecirc;ncia mundial e praticamente gerou uma nova forma de comunica&ccedil;&atilde;o com o advento da internet. Hoje em dia, os &ldquo;smiles&rdquo; passaram a se chamar &ldquo;emojis&rdquo;, fazendo o maior sucesso nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens instant&acirc;neas.
Por&eacute;m, um grupo de arque&oacute;logos encontrou um emoji em um jarro com quase 4 mil anos de idade! A pe&ccedil;a foi encontrada na antiga localidade de Carquemis, entre a Turquia e a S&iacute;ria, hoje conhecida como Jerablus, por uma equipe composta de historiadores italianos e turcos. Ao restaurarem a pe&ccedil;a, tra&ccedil;os de um rosto sorridente, bastante similar aos emojis de hoje em dia, apareceu!
Ainda n&atilde;o se sabe exatamente o significado do desenho no jarro, que deve ter sido fabricado no ano 1700 a.C. Por&eacute;m, os pesquisadores acreditam que a imagem foi desenhada de prop&oacute;sito: a pe&ccedil;a era usada para armazenar sorvete, ent&atilde;o, &eacute; prov&aacute;vel que o rostinho feliz tenha o mesmo significado que usamos hoje em dia. A pe&ccedil;a dever&aacute; ser exposta no Museu de Arqueologia de Gaziantep, na Turquia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/20/20192140267033.jpg" />Carinha feliz

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Arqueólogos encontram emoji sorridente em jarro de 4 mil anos de idade

Imagem de O beijo de 2,8 mil anos: o que se sabe sobre essa descoberta arqueológica? no megacurioso

Já circularam informações de que essa foto não era real e também de que ela mostrava dois homens em um beijo eterno. Mas, o que se sabe sobre o casal?

Voc&ecirc; j&aacute; tinha visto a imagem acima antes? De acordo com o pessoal do site <a href="http://rarehistoricalphotos.com/2800-year-old-kiss/" target="_blank">Rare Historical Photos</a>, a fotografia mostra dois esqueletos humanos que foram descobertos no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 70 em Teppe Hasanlu, um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico que fica no Vale Solduz, no Azerbaij&atilde;o Ocidental &mdash; uma das prov&iacute;ncias que pertencem ao Ir&atilde;.
Segundo os registros hist&oacute;ricos, ap&oacute;s uma sangrenta batalha, o local onde os esqueletos foram encontrados foi completamente incendiado. O conflito aconteceu por volta do ano 800 a.C. e, de acordo com os arque&oacute;logos, o fogo se espalhou rapidamente pela cidade, mantando in&uacute;meras pessoas &mdash; e &eacute; prov&aacute;vel que as ossadas pertencessem a indiv&iacute;duos que estavam tentando se esconder de soldados e morreram de asfixia.
<h2>Amantes?</h2>
Os ossos foram descobertos em uma estrutura usada para armazenar gr&atilde;os e, com exce&ccedil;&atilde;o de uma placa de pedra sob a cabe&ccedil;a de um dos indiv&iacute;duos, nenhum outro artefato foi encontrado, portanto, n&atilde;o existem informa&ccedil;&otilde;es sobre quem eles eram. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; fratura vis&iacute;vel no cr&acirc;nio de um dos esqueletos, os pesquisadores conclu&iacute;ram que o dano foi provocado acidentalmente durante as escava&ccedil;&otilde;es no local &mdash; e n&atilde;o foi o que causou a morte desse indiv&iacute;duo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/17/17145705590296.jpg" />"Beijo" eternizado
A imagem, como voc&ecirc; viu, mostra um par de pessoas que parecem ter morrido durante um momento rom&acirc;ntico, e v&aacute;rias hist&oacute;rias j&aacute; circularam pela internet sobre o casal. De acordo com Rare Historical Photos, muitas fontes chegaram a divulgar informa&ccedil;&otilde;es de que os esqueletos teriam sido enterrados h&aacute; mais de seis mil anos, e tamb&eacute;m que os dois indiv&iacute;duos seriam do sexo masculino.
Entretanto, an&aacute;lises revelaram que se trata de um homem e uma mulher &mdash; ela se encontra no lado esquerdo da foto &mdash;, medindo por volta de 1,58 metro de altura cada um, e que o casal faleceu h&aacute; cerca de 2,8 mil anos, e n&atilde;o h&aacute; 6 mil, como j&aacute; foi dito por a&iacute;. Os exames apontaram ainda que as duas pessoas morreram juntas, mas, apesar de os dois parecerem estar trocando um beijo, &eacute; imposs&iacute;vel dizer se realmente era isso o que estavam fazendo quando pereceram.
A posi&ccedil;&atilde;o na qual os esqueletos foram encontrados, no entanto, levou os pesquisadores que os descobriram &mdash; liderados por Robert Dyson, da Universidade da Pensilv&acirc;nia, nos EUA &mdash; a apelidar o casal de &ldquo;amantes&rdquo;. Contudo, apesar das informa&ccedil;&otilde;es equivocadas que possam circular por a&iacute; sobre a fotografia acima, n&atilde;o se trata de uma montagem ou imagem &ldquo;photoshopada&rdquo;. As ossadas realmente foram encontradas dessa forma.

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O beijo de 2,8 mil anos: o que se sabe sobre essa descoberta arqueológica?

Imagem de 5 mistérios intrigantes por trás de grandes obras da humanidade no megacurioso

Da sala secreta atrás do Monte Rushmore ao detalhe que ninguém reparou na Estátua da Liberdade

Ao analisarmos atentamente a hist&oacute;ria de certas obras da Arte e da Arquitetura, percebemos o quanto nosso conhecimento sobre elas &eacute; insuficiente. Mesmo sendo s&iacute;mbolos de na&ccedil;&otilde;es e de determinados per&iacute;odos, elas ainda guardam, em seu interior, curiosidades pouco conhecidas, capazes de nos transportar para a &eacute;poca em que foram concebidas. A seguir, voc&ecirc; desvenda alguns desses segredos:
<h2>1. A cor da Ponte Golden Gate quase foi outra</h2>
Quem fotografa hoje o principal cart&atilde;o-postal de S&atilde;o Francisco, nos Estados Unidos, mal imagina que a escolha da cor da ponte gerou o maior bafaf&aacute; na &eacute;poca da sua constru&ccedil;&atilde;o. O projeto &mdash; ambicioso e custoso demais para os padr&otilde;es da d&eacute;cada de 1930 &mdash; teria que ser, segundo exig&ecirc;ncia da Marinha, nas cores preta e amarela, para garantir que fosse avistado o mais distante poss&iacute;vel pelos navegantes. S&oacute; que o laranja utilizado na estrutura enquanto a cor definitiva n&atilde;o era decidida caiu t&atilde;o bem no gosto popular que os militares acabaram voltando atr&aacute;s na decis&atilde;o e nunca mais tocaram no assunto.
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<h2>2. A suposta liga&ccedil;&atilde;o entre &ldquo;O Grito&rdquo; e a erup&ccedil;&atilde;o de um vulc&atilde;o na Indon&eacute;sia</h2>
Em 2003, um grupo de astr&ocirc;nomos apresentou uma teoria sobre o c&eacute;u avermelhado representado na mais famosa pintura do pintor Edvard Munch. Para os cientistas, o c&eacute;u em chamas que teria inspirado o artista a pintar &ldquo;O Grito&rdquo; se tratava, na verdade, de uma grande quantidade de poeira vulc&acirc;nica liberada na atmosfera ap&oacute;s a erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Krakatoa, na Indon&eacute;sia, em 1883 &mdash; dez anos antes de a obra ser conclu&iacute;da. Naquela ocasi&atilde;o, Munch havia descrito o seguinte: &ldquo;As nuvens pareciam de sangue e l&iacute;nguas de fogo que pairavam sobre a cidade. Meus amigos se afastaram e eu fiquei sozinho, tremendo de ansiedade. Eu senti um grande, infinito grito perfurando a natureza&rdquo;.
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<h2>3. O detalhe da Est&aacute;tua da Liberdade que sempre passa despercebido</h2>
S&iacute;mbolo da democracia dos Estados Unidos, a Est&aacute;tua da Liberdade &eacute; um dos monumentos mais visitados de todo o mundo e, certamente, um dos mais fotografados. S&oacute; que, mesmo assim, poucos turistas reparam em um detalhe encravado nos p&eacute;s da estrutura de bronze: as correntes quebradas, que representam o fim da escravid&atilde;o e a liberta&ccedil;&atilde;o dos tiranos e opressores.
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<h2>4. A sala secreta atr&aacute;s do Monte Rushmore</h2>
Atr&aacute;s da cabe&ccedil;a do presidente Abraham Lincoln no Monte Rushmore, h&aacute; uma sala misteriosa &agrave; qual, infelizmente, o p&uacute;blico n&atilde;o tem acesso. Dentro dela, uma c&aacute;psula do tempo, idealizada por seu construtor, Gutzon Borglum, guarda algumas das rel&iacute;quias mais importantes da hist&oacute;ria dos Estados Unidos: um exemplar da Constitui&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, a Declara&ccedil;&atilde;o da Independ&ecirc;ncia, a Declara&ccedil;&atilde;o de Direitos, a biografia de Borglum, al&eacute;m de breves descri&ccedil;&otilde;es sobre cada um dos quatro presidentes norte-americanos esculpidos no monumento.
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<h2>5. A verdadeira origem do Big Ben</h2>
Muitas pessoas acreditam que Big Ben &eacute; nome do pal&aacute;cio onde ficam as duas Casas do Parlamento do Reino Unido. S&oacute; que, diferente do que pensa a maioria, essa defini&ccedil;&atilde;o se refere ao apelido dado ao sino de 14 toneladas que fica dentro da Elizabeth Tower &mdash; nome oficial da torre que abriga o rel&oacute;gio mais famoso do Velho Continente.&nbsp;
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