Imagem de Estudante encontra escultura mais antiga da Escócia por acaso  no megacurioso

Hamish Fenton estava fazendo um passeio noturno pelo cemitério de Kilmartin Glen, quando decidiu iluminar uma tumba e achou a escultura neolítica

<head></head><body>Um estudante escocês de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueologia</a> fazia um passeio despretensioso através de um cemitério neolítico no condado de Argyllshire, na Escócia, quando descobriu por acaso uma escultura em um túmulo, que muda completamente as concepções da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117401-porco-selvagem-e-arte-rupestre-com-animal-mais-antiga-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arte rupestre pré-histórica</a> na Grã-Bretanha.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CC BY-SA 2.0/james denham&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn1.img.sputniknews.com/img/07e5/05/1f/1083042051_0:182:1201:831_1000x541_80_0_0_1887391d9730fd31faf3d9689762f7c0.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/07/07234934191581.jpg" alt="Dunchraigaig Cairn &nbsp;(Fonte: CC BY-SA 2.0/james denham/Reprodução)">Dunchraigaig Cairn &nbsp;(Fonte: CC BY-SA 2.0/james denham/Reprodução)Fazendo uma caminhada noturna pelo Kilmartin Glen, o estudante Hamish Fenton resolveu visualizar o teto de uma tumba de pedra. “Quando iluminei o lugar com a lanterna, notei um padrão na parte inferior da laje do telhado que não parecia ser uma marca natural de rocha”, disse ele.Ao observar de perto, Fenton notou que havia esculturas de dois veados vermelhos machos adultos com chifres desenvolvidos e outros três veados mais jovens. O Ambiente Histórico da Escócia (HES) datou oficialmente as representações como sendo do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154483-descoberto-monumento-neolitico-vizinho-stonehenge.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neolítico</a> ou do início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118619-idade-do-bronze-vila-submersa-de-3-mil-anos-e-encontrada-na-suica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Bronze</a>, entre 4 mil e 5 mil anos atrás, fazendo das esculturas os exemplos mais antigos de arte figurativa da Escócia.<h2>Passeando por Kilmartin Glen</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/07/07235448648582.jpg" alt="Fonte: The National/Reprodução">Fonte: The National/ReproduçãoKilmartin Glen é um conhecido cemitério pré-histórico da Escócia. Estendendo-se por uma área de mais de três quilômetros, o local agrega 5 mil anos, através de uma grande quantidade marcos, pedras em pé, rochas esculpidas, círculos de pedra tipo "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117669-stonehenge-nao-foi-construido-na-inglaterra-diz-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">henge</a>", fortes e castelos.&nbsp;Considerada uma das concentrações mais significativas amostras do Neolítico e da Idade do Bronze, a área é um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/209924-missao-arqueologica-descobre-cemiterio-3-mil-anos-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande cemitério</a> linear com cinco túmulos, dos quais Dunchraigaig Cairn, onde Fenton descobriu a escultura, é o mais famoso. Essa tumba é forrada com drystone, coberta com uma pedra de 3,5 metros de comprimento e abriga três câmaras mortuárias distintas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/08/08000353155587.jpeg" alt="Fonte: Historic Environment Scotland/Reprodução">Fonte: Historic Environment Scotland/ReproduçãoFalando ao site All That's Interesting, a principal investigadora do Projeto de Arte Rupestre da Escócia no HES, dra. Tertia Barnet, explicou que até hoje os arqueólogos entendiam que não existiam esculturas pré-históricas de animais na Escócia. E o fato de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118494-6-descobertas-arqueologicas-incriveis-feitas-nos-ultimos-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a descoberta</a> ter sido efetuada no histórico Kilmartin Glen torna o achado ainda mais "empolgante".&nbsp;A descoberta foi isolada e posteriormente registrada e protegida digitalmente por pesquisadores do Rock Art Project da Escócia (ScRAP). Foi possível iluminar a cena e detalhar o que estava esculpido nas paredes. Os modelos estão disponíveis para o público <a href="https://sketchfab.com/3d-models/dunchraigaig-cairn-rock-art-untextured-view-4a275e4335fb43a68a0449724b61334e" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neste link</a>.</body>

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Estudante encontra escultura mais antiga da Escócia por acaso 

Imagem de Homo sapiens: como chegamos até aqui? no megacurioso

Por que somos chamados de Homo sapiens? Como se deu a evolução das espécies? Entenda um pouco mais sobre nós mesmos

Como chegamos at&eacute; aqui? Sabemos que as esp&eacute;cies humanas evolu&iacute;ram durante milhares de anos para chegar at&eacute; ao Homo sapiens. Mas como se deu essa evolu&ccedil;&atilde;o e o que fez com que a nossa esp&eacute;cie fosse vitoriosa e n&atilde;o desaparecesse como outras esp&eacute;cies j&aacute; extintas?
Em 1758, o cientista sueco Carl Linnaeus foi o primeiro pesquisador a dar aos humanos o nome de H. sapiens. O termo em latim significa homem s&aacute;bio. O Homo sapiens &eacute; uma esp&eacute;cie de primata altamente inteligente, incluindo todos os seres humanos vivos. Nossa esp&eacute;cie tamb&eacute;m pode ser chamada de Homo sapiens sapiens. Na linhagem de evolu&ccedil;&atilde;o do g&ecirc;nero Homo, esp&eacute;cies e subesp&eacute;cies, somos os &uacute;nicos que ainda n&atilde;o fomos extintos.
<h2 style="text-align: justify;">A hist&oacute;ria da evolu&ccedil;&atilde;o humana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/27/27120128517178.png" alt="As habilidades de fazer arte e relatar momentos &eacute; um dos ind&iacute;cios de evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies. (Fonte:Freepik/Powerbee)" />As habilidades de fazer arte e relatar momentos &eacute; um dos ind&iacute;cios de evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies. (Fonte:Freepik/Powerbee)
H&aacute; 6 milh&otilde;es de anos uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/40008-8-fatos-que-voce-ainda-nao-sabia-sobre-a-evolucao-humana.htm" target="_blank">esp&eacute;cie ancestral de humanos</a>, chimpanz&eacute;s e bonobos vivia no continente africano. Nessa &eacute;poca, um grupo desses "macacos ancestrais" come&ccedil;ou a se diferenciar e se separar, dando in&iacute;cio aos homin&iacute;neos.
Este ramo &eacute; o come&ccedil;o da nossa &aacute;rvore evolutiva, incluindo todos os humanos modernos, esp&eacute;cies j&aacute; extintas e membros dos g&ecirc;neros Homo, Australopithecus, Paranthropus e Ardipithecus.
Depois que os homin&iacute;neos se separam de outros macacos, ainda havia milh&otilde;es de anos at&eacute; que qualquer esp&eacute;cie de Homo comece a surgir. Embora j&aacute; existam muitos estudos e descobertas, a origem do g&ecirc;nero Homo segue obscura. Sabe-se, por exemplo, que o f&oacute;ssil mais antigo dessa esp&eacute;cie encontrado at&eacute; hoje, relatado na revista Science em 2015, data de 2,8 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, embora n&atilde;o se saiba precisar de qual esp&eacute;cie ele pertenceu.
Possivelmente, o H. sapiens mais antigo, descrito em um artigo na Nature em 2017, pode ter aparecido h&aacute; 315 mil anos. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110799-os-cientistas-tem-um-truque-bem-curioso-para-diferenciar-fosseis-de-rochas.htm" target="_blank">restos fossilizados </a>encontrados junto com ferramentas de pedra dentro de uma caverna marroquina sugerem que os humanos modernos tenham surgidos nesse per&iacute;odo, bem antes do que se imaginava at&eacute; ent&atilde;o.
<h2 style="text-align: justify;">Nem sempre estivemos sozinhos</h2>
Quando se trata de descobrir exatamente quantas esp&eacute;cies distintas de humanos j&aacute; existiram, &eacute; dif&iacute;cil dizer, pois at&eacute; os dias atuais os pesquisadores continuam desenterrando novos f&oacute;sseis que acabam derivando novos estudos. O Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural Smithsonian listou pelo menos 21 esp&eacute;cies humanas reconhecidas pela maioria dos cientistas.
Nos &uacute;ltimos 15 anos, o n&uacute;mero de esp&eacute;cies de Homo conhecidas passou de quatro para nove, segundo o especialista em <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/75238-5-sinais-de-que-os-seres-humanos-continuam-evoluindo.htm" target="_blank">evolu&ccedil;&atilde;o humana</a> Chris Stringer, do Museu Brit&acirc;nico de Hist&oacute;ria Natural. Mas, apesar de o Homo sapiens ser a &uacute;nica esp&eacute;cie sobrevivente, nem sempre foi assim. H&aacute; milhares de anos, havia muitas outras esp&eacute;cies na terra.
Presume-se que o Homo sapiens viveu ao lado de oito esp&eacute;cies de humanos h&aacute; cerca de 300 mil anos, al&eacute;m das esp&eacute;cies que vieram antes. H&aacute; ainda discuss&otilde;es acerca de defini&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie devido a cruzamentos entre neandertais, H. sapiens e H. denisovans &mdash; esp&eacute;cie descoberta na caverna Denisova, na R&uacute;ssia.
Dessa forma, alguns estudiosos acreditam que as esp&eacute;cies deveriam ser agrupadas, sendo humanos modernos H. sapiens sapiens, enquanto os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116379-heranca-neandertal-aumenta-a-gravidade-da-covid-19.htm" target="_blank">neandertais</a> seriam H. sapiens neanderthalensis e os Denisovans seriam H. sapiens denisovans. Contudo, Chris Stringer refor&ccedil;a que humanos e neandertais s&atilde;o esp&eacute;cies distintas porque sua estrutura &oacute;ssea &eacute; diferente. Ou seja, mesmo com cruzamentos, as esp&eacute;cies s&atilde;o diferentes.
<h2 style="text-align: justify;">A defini&ccedil;&atilde;o anat&ocirc;mica e arqueol&oacute;gica de um ser humano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/27/27120658700184.png" alt="O tamanho dos cr&acirc;nios s&atilde;o uma das caracter&iacute;sticas que diferenciam as esp&eacute;cies. (Fonte: Shutterstock/Puwadol)" />O tamanho dos cr&acirc;nios s&atilde;o uma das caracter&iacute;sticas que diferenciam as esp&eacute;cies. (Fonte: Shutterstock/Puwadol)
Para definir a nossa esp&eacute;cie das demais, alguns pesquisadores identificam essas diferen&ccedil;as pelo esqueleto, enquanto arque&oacute;logos dizem que &eacute; o comportamento que define os humanos modernos. Por isso, n&atilde;o h&aacute; um consenso sobre uma defini&ccedil;&atilde;o exata do que constitui o g&ecirc;nero Homo, de acordo com uma revis&atilde;o de 2015 publicada na revista Science.
De maneira geral, anatomicamente, o g&ecirc;nero Homo tem uma caixa craniana longa e baixa e uma sali&ecirc;ncia da sobrancelha forte e cont&iacute;nua. J&aacute; a esp&eacute;cie H. sapiens tem caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas distintas com uma grande caixa craniana arredondada, aus&ecirc;ncia da sali&ecirc;ncia nas sobrancelhas, um queixo e uma pelve estreita em compara&ccedil;&atilde;o com outras esp&eacute;cies do mesmo g&ecirc;nero.
Para os estudiosos que acreditam que o comportamento &eacute; o que diferencia as esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Homo, a principal diferencia&ccedil;&atilde;o &eacute; por meio das caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e comportamentais. Essas caracter&iacute;sticas s&atilde;o evid&ecirc;ncias de comportamento como enterro de mortos, arte ritual, decora&ccedil;&atilde;o, tecnologia de l&acirc;mina e pesca, entre outros.
No entanto, os pesquisadores apontam que esses h&aacute;bitos referem-se a comportamentos euroc&ecirc;ntricos e podem n&atilde;o ser aplicados a H. sapiens encontrados em outras partes do mundo. Essas informa&ccedil;&otilde;es fazem parte de uma revis&atilde;o de 2003 publicada na revista Current Anthropology.

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Homo sapiens: como chegamos até aqui?

Imagem de 6 múmias desconhecidas que possuem histórias fantásticas no megacurioso

Estes corpos mumificados não são tão famosos como os faraós Tutancâmon e Ramsés II, mas suas histórias não deixam de ser extremamente curiosas

<head></head><body>Quando se trata de múmias, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108880-10-coisas-que-talvez-voce-ainda-nao-sabia-sobre-mumias-egipcias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">egípcias</a> muitas vezes são as mais conhecidas, com os restos mortais preservados dos faraós <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/42849-7-fatos-bizarros-sobre-tutancamon-e-sua-mumia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tutancâmon</a> e Ramsés II sendo extremamente famosos. Contudo, existem outros exemplares que possuem histórias fantásticas, e separamos 6 delas para você poder conferir abaixo:<h2>1. O bispo e o bebê</h2>Peder Winstrup foi uma figura religiosa proeminente em sua época, tendo sido enterrado na Catedral de Lund, na Suécia, em 1679. Mas sua importância não diminuiu com a morte, pois seu cadáver é considerado um dos mais bem preservados do século XVII e conta com um detalhe incomum: escondido atrás das pernas de Peder foi encontrado o esqueleto de um bebê.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26134626372340.png" alt="(Fonte: Universidade de Lund/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Lund/Reprodução)Por mais que enterrar infantes com adultos não fosse nada incomum durante o período no qual Winstrup viveu, ainda havia a pergunta sobre o motivo dos dois corpos compartilharem o mesmo túmulo.Os estudiosos já sabiam que o bebê era do sexo masculino e havia nascido morto, mas foi só este ano que testes de DNA revelaram que ele compartilhava 25% dos genes do bispo, e após uma análise dos registros genealógicos de Winstrup, os pesquisadores chegaram a conclusão que a criança era neta de Peder.Embora não haja informações que comprovem que o religioso teve mesmo um filho, esta conexão familiar poderia explicar o mistério por trás da união do bispo e do bebê.<h2>2. O falcão</h2>Em 2018, a equipe do Museu Maidstone, na Inglaterra, decidiu aproveitar estarem investigando uma de suas múmias humanas com o scanner e utilizar o aparelho para avaliar alguns dos animais mumificados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26144328847385.png" alt="(Fonte: Universidade de Western/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Western/Reprodução)E para a surpresa dos pesquisadores, os supostos restos mortais de um falcão que estavam guardados em uma caixa muito bem decorada, na verdade, não pertenciam a um pássaro, mas sim a um bebê humano com diversas más formações.O infante era anencefálico, o que provavelmente deve ter causado sua morte logo após o nascimento, além de possuir deformações no crânio, coluna, palato e lábios. O mais incomum sobre toda a situação é que os antigos egípcios costumavam enterrar suas crianças em potes, e o enterro do recém-nascido rompeu esta tradição, provando que ele era claramente valorizado por seus entes queridos.<h2>3. A múmia grávida</h2>No século XIX, a equipe da Universidade de Varsóvia ficou entusiasmada ao receber a suposta múmia de um importante sacerdote egípcio chamado Hor-Djehuty.&nbsp;Porém, naquela época, o comércio de corpos mumificados estava em seu auge, e contava com diversos "vendedores" desonestos que realizam golpes, trocando colocando qualquer corpo humano mumificado em sarcófagos e os comercializando como figuras proeminentes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26150050626400.jpg" alt="(Fonte: Warsaw Mummy Project/Reprodução)">(Fonte: Warsaw Mummy Project/Reprodução)E quando o corpo de Hor-Djehuty foi radiografado em 2016, os temores da equipe da universidade foram confirmados: seus antecessores haviam sido vítimas de uma dessas falcatruas.Porém, o exame também revelou algo incrível. Os restos pertenciam a uma mulher desconhecida que estava grávida de seis ou sete meses, e por um motivo que ainda não está claro, o feto não foi removido durante o processo de mumificação.Então, mesmo sem o cadáver de um antigo sacerdote egípcio, a Universidade de Varsóvia ainda possui algo extremamente raro: a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118580-arqueologos-encontram-1-mumia-gravida-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmia grávida</a>, o único exemplar descoberto no mundo inteiro.<h2>4. A falsa princesa persa</h2>Em 2000, diversas pessoas foram presas no Paquistão tentando vender uma múmia. O corpo confiscado foi enviado ao Museu Nacional de Karachi para análise, e a equipe acabou afirmando em uma entrevista coletiva que pertencia a uma princesa da Pérsia que teria morrido por volta de 600 a.C.Essa descoberta parecia tão incrível e rara que o Irã e o Paquistão começaram a disputar quem era seu verdadeiro dono, até mais avaliações apontarem problemas preocupantes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26165531359455.jpg" alt="(Fonte: Listverse/Reprodução)">(Fonte: Listverse/Reprodução)A escrita no peitoral continha erros gramaticais, o nome, Rhodugune parecia mais grego do que persa, e além disso, a esteira de junco junto ao corpo tinha apenas 50 anos de idade. Inicialmente, acreditou-se que era mais uma fraude do "mercado das múmias", mas a verdade era mais assustadora: a mulher havia falecido em 1996, quando seu pescoço foi quebrado e um objeto contundente fraturou sua coluna.Até hoje não se sabe a identidade da "falsa princesa", os acontecimentos que levaram à sua morte e principalmente quem mumificou seu corpo.<h2>5. A múmia sedentária</h2>Uma avaliação realizada pelo Museu de Israel, em Jerusalém, de uma múmia egípcia com cerca de 2.200 anos revelou algo surpreendente. O cadáver, apelidado de Alex, aparentemente era um sacerdote de prestígio, e teria morrido entre seus 30 a 40 anos devido a um estilo de vida sedentário.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26171537711466.jpg" alt="(Fonte: Museu de Israel/Reprodução)">(Fonte: Museu de Israel/Reprodução)Por mais que a faixa etária não pareça tão surpreendente, a realidade é que o homem morreu relativamente jovem para alguém que possuía um status tão elevado no Egito Antigo. Os pesquisadores acreditam que por consumir muitos carboidratos, passar longos tempos sentados e não tomar sol, Alex teria desenvolvido problemas cardíacos sérios e uma osteoporose tão severa que diminuiu sua altura para um metro e meio!<h2>6. O assassinato de Takabuti</h2>Takabuti foi a primeira múmia egípcia a chegar à Irlanda, desembarcando no país em 1834. Os hieróglifos em seu sarcófago explicavam que era filha de um sacerdote e que havia morrido com cerca de 20 anos em 660 a.C.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26172742724475.jpg" alt="(Fonte: Museu Ulster/Reprodução)">(Fonte: Museu Ulster/Reprodução)O grande mistério para os pesquisadores era o motivo por ter falecido tão jovem, e as análises em seus restos mortais realizadas pela Universidade de Queens, no Canadá, juntamente com os Museus Nacionais da Irlanda do Norte revelaram uma verdade assustadora: a mulher foi violentamente esfaqueada pelas costas.</body>

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6 múmias desconhecidas que possuem histórias fantásticas

Imagem de 4 fatos interessantes sobre o misterioso Templo de Salomão no megacurioso

Conheça um pouco mais sobre uma das construções mais importantes da cultura hebraica

<head></head><body>Considerado o palácio real de Deus, o Templo do Rei Salomão é um dos símbolos mais importantes da cultura hebraica e sua história remete ao século IX a.C., tendo sido construído durante o reinado do rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança, o receptáculo das tábuas dos Dez Mandamentos.O local tornou-se um dos maiores mistérios da modernidade e até hoje existem lendas em torno da construção, com registros de achados controversos e muitas discussões sobre sua possível localização exata ou até mesmo sua existência.Confira abaixo algumas curiosidades sobre o Templo de Salomão e alguns detalhes que permanecem sendo estudados por historiadores.<h2>1. A construção do Templo de Salomão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/17083459390004.jpg" alt="(Fonte: Pinterest / Reprodução)">(Fonte: Pinterest / Reprodução)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118235-3-passagens-da-biblia-cheias-de-controversias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bíblia</a> hebraica sugere que o Templo de Salomão foi edificado por volta de 970 a.C., sendo levantado pela primeira vez durante o quarto ano de reinado de Salomão. As Escrituras indicam que, para construí-lo, foi necessário utilizar cerca de 8 mil pedreiros e 70 mil transportadores capazes de erguer um prédio de dimensões aproximadas de 60 cúbitos de comprimento (27,43 metros), 30 cúbitos de altura (13,72 mestros), e 20 cúbitos de largura (9,14 metros) em um período de 7 a 11 anos de trabalho.<h2>2. Localização incerta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/17085503920016.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodução)">(Fonte: Wikipedia / Reprodução)Ninguém sabe ao certo onde o Templo teria sido construído, mas os textos religiosos sugerem que se localizaria na Cidade Antiga de Jerusalém, mais especificamente no Monte Moriá, onde Deus, segundo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118532-qual-e-o-livro-mais-longo-ja-publicado-na-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Livro</a> do Gênesis, estava presente durante o sacrifício de Isaque.<h2>3. A Arca da Aliança</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/17085318231013.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodução)">(Fonte: Wikipedia / Reprodução)Segundo a Bíblia, o rei Salomão trouxe a Arca da Aliança para o prédio assim que sua primeira construção havia sido concluída. O objeto que guardava as tábuas dos Dez Mandamentos e outros artefatos passou décadas atraindo fieis para orações e sacrifícios, mas foi levado para o Monte Nebo por Jeremias após a conquista de Nabucodonosor II, conforme relatos do Segundo Livro dos Macabeus.<h2>4. O templo e a maçonaria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/17085745266022.jpg" alt="(Fonte: Pinterest / Reprodução)">(Fonte: Pinterest / Reprodução)Inspirados nos ideais do Templo de Salomão, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/42241-que-tal-saber-um-pouco-mais-sobre-a-maconaria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maçons</a> passaram a chamar seus centros e locais de reunião de templos, reproduzindo rituais tradicionais ligados ao rei Salomão e trabalhando segundo às origens da construção original. Ele é citado nas mais antigas tradições desde a Idade Média e integra os temas tratados pelos maçons modernos, especialmente na formação dos novos membros.</body>

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4 fatos interessantes sobre o misterioso Templo de Salomão

Imagem de Dentes de soldados sugerem épica batalha grega há 2.400 anos no megacurioso

Evidências encontradas por historiadores trazem mais histórias sobre o círculo militar grego e detalham as violentas Batalhas de Himera

<head></head><body>Historiadores identificaram, durante escavações na antiga colônia grega de Himera, Itália, evidências de indivíduos com traumas violentos e armas alojadas em seus ossos, localizadas em sepulturas no centro-norte da Sicília e datadas do século V a.C. Suspeitas indicam que os registros fazem referências a grupos de soldados que participaram das caóticas Batalhas de Himera (480 a.C. - 409 a.C.) e contam um pouco mais sobre a história militar da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118548-6-praticas-sexuais-esquisitas-dos-gregos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia</a>.As primeiras escavações no sítio arqueológico ocorreram em meados de 2008, quando uma equipe de arqueólogos italianos iniciou trabalhos de pesquisa no exterior dos muros de Himera. Desde então, os pesquisadores vêm trabalhando na análise dos esqueletos de 132 indivíduos — incluindo estimar sua idade na morte e procurar sinais de doença —, e isso estimulou a antropóloga Katherine Reinberger, da Universidade da Geórgia, Estados Unidos, a se juntar com membros do Projeto Colônias Mediterrâneas para reunir novas amostras e confirmar os estudos anteriores.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/27/27104233712117.jpg" alt="(Fonte: Plos One / Reprodução)">(Fonte: Plos One / Reprodução)"Meus colegas e eu estávamos interessados em descobrir se os restos mortais dos soldados contavam a mesma história que os antigos historiadores", disse Katherine. "As fontes históricas dizem que eles eram provavelmente todos gregos, com alguns possivelmente de outras cidades da Sicília, como Siracusa ou Agrigento. De onde esses soldados realmente vieram?"Após pesquisar isótopos de estrôncio e oxigênio no esmalte dentário de 62 dos indivíduos, a equipe conseguiu estabelecer um padrão de elementos incorporados desde suas infâncias, permitindo a formação de um "registro físico de suas origens" capaz de determinar se os soldados caídos eram de Himera ou não. As análises concluíram que grande parte dos guerreiros que participaram da primeira <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118569-como-agiu-o-zoo-de-londres-durante-a-2-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra</a> (480 a.C.) não eram nativos, mas sim estrangeiros oriundos de locais para além do Mediterrâneo.<h2>A participação dos estrangeiros</h2>O estudo recente sugere que os exércitos da Grécia eram mais diversificados do que se acreditava e que eles contavam com a participação de soldados de várias regiões, incluindo <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/98764-os-6-exercitos-mercenarios-mais-famosos-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mercenários</a> contratados e fortemente armados. Aparentemente, a entrada dessas pessoas na guerra garantia cidadania e elegibilidade para papéis sociopolíticos, porém poucos documentos detalham a vida de forasteiros que possam ter assumido posições no lado grego.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/27/27104333869119.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Felizmente, a descoberta na colônia de Himera traz uma nova perspectiva não somente dos combates, mas sobre a formação do poder e a obtenção de privilégios nos arredores da antiga Sicília, contando histórias que podem determinar muitos eventos caóticos que contribuíram para a expansão militar no continente.</body>

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Dentes de soldados sugerem épica batalha grega há 2.400 anos

Imagem de Cientistas desvendam o mistério do gigante de Cerne Abbas no megacurioso

Com base em amostras do solo retiradas do local, os pesquisadores afirmam que a criação do gigante de Dorset ocorreu durante o período saxão

<head></head><body>Um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/36071-5-lugares-misteriosos-avistados-atraves-do-google-earth.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mistérios mais pesquisados</a> e debatidos no planeta, o desenho de um gigante nu de 66 metros de altura, armado com uma clava e com o pênis ereto, nas colinas de Dorset, na Inglaterra, sempre desafiou os cientistas sobre como foi desenhado em giz com essas dimensões e também o motivo da escultura. Recentemente, uma equipe de cientistas descobriu quando o gigante foi desenhado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/25/25152204591223.jpeg" alt="Fonte: National Trust/Reprodução">Fonte: National Trust/ReproduçãoO líder do estudo, Mike Allen, geoarqueólogo da Allen Environmental Archaeology de Coldford no Reino Unido, reconheceu à BBC que, após um ano debruçado sobre o estranho entalhe nas colinas de Dorset, os resultados obtidos “não foram os esperados”. Para ele, “todo mundo estava errado e isso torna esses resultados ainda mais emocionantes".Como as primeiras referências conhecidas a respeito do gigante do condado de Cerne Abbas datam de apenas 300 anos, acreditava-se que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115188-peladao-gigante-feito-de-giz-na-inglaterra-nao-seria-tao-antigo-assim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essa poderia ser a sua idade</a>. No entanto, observa Allen, “<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muitos arqueólogos</a> e historiadores pensaram que ele era pré-histórico ou pós-medieval, mas não medieval”.<h2>Como foi descoberta a idade do gigante?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Trust&nbsp;" data-fonte-url="http://www.bajrfed.co.uk/bajrpress/wp-content/uploads/2021/05/National-Trust-senior-archaeologist-Martin-Papworth-makes-notes-during-soil-sampling.-National-Trust-Images_Ben-Thomas.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/25/25152626725227.jpg" alt="Julie Gardiner e Mike Allen (Fonte: National Trust/Reprodução)">Julie Gardiner e Mike Allen (Fonte: National Trust/Reprodução)Para estabelecer a idade verdadeira do gigante, a equipe de Allen fez coletas de amostra do solo, tanto do contorno de giz como de suas proximidades. Em seguida, utilizando uma tecnologia chamada luminescência estimulada opticamente, eles conseguiram determinar quando os grãos individuais de areia no sedimento foram expostos à luz solar pela última vez.Retiradas dos cotovelos e dos pés do gigante em março de 2020, as substâncias do solo foram analisadas pelos especialistas durante 12 meses. Eles descobriram que as amostras mais antigas de giz datavam entre 650 e 1310 d.C., enquanto o solo circundante, entre 700 a 1100 d.C.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/zGrirP7BthA" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>Portanto, os dados indicam que o gigante não pode ser mais velho do que isso, situando a sua criação em algum momento da última parte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116571-detectores-de-metal-amadores-acham-tumulo-de-senhor-da-guerra-anglo-saxao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">período saxão</a>, época da história da Grã-Bretanha medieval que se estende 410 a 1066 d.C. De acordo com a pesquisa, o gigante de Dorset ficou esquecido durante gerações, podendo ter ficado encoberto pela grama alta do local.</body>

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Cientistas desvendam o mistério do gigante de Cerne Abbas

Imagem de Obras no Museu do Ipiranga revelam objetos de séculos passados no megacurioso

Escavações e replantio de árvores levaram pesquisadores a encontrarem ossos, fragmentos de vidro e até uma dentadura no local

<head></head><body>Mais conhecido como Museu do Ipiranga, o Museu Paulista da Universidade de São Paulo passa há alguns anos por obras obras de restauro e modernização. E, curiosamente, essas atividades levaram a novas descobertas que vão além da preservação do acervo que fica dentro do museu.Como relata o Jornal da USP, as escavações na parte externa do Parque da Independência revelaram objetos que detalham o cotidiano de moradores de séculos passados da região.<h2>Descobertas acidentais</h2>O primeiro item revelado pelo museu é uma dentadura da primeira metade do século 20. O destaque da prótese é uma restauração em ouro com uso de uma câmara de vácuo para encaixe — uma técnica que deixou de ser utilizada depois de certo período.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/21/21083456292020.jpg" alt="A dentadura encontrada nos arredores do museu.">A dentadura encontrada nos arredores do museu.Essa descoberta foi realizada durante o processo de retirada e replantio das árvores ao redor do prédio do museu.Além disso, foram identificados ossos de animais que incluem fragmentos de crânio, pélvis e pés. As espécies são variadas e as suspeitas envolvem a presença de vacas, um gato e um porco doméstico na região.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/21/21083539245021.jpg" alt="Fragmentos de ossos estão entre os achados arqueológicos.">Fragmentos de ossos estão entre os achados arqueológicos.Alguns utensílios domésticos descobertos foram identificados graças a símbolos das fábricas responsáveis.&nbsp;É o caso de um prato da Fábrica de Louças Santa Catharina (FSC) e uma louça da holandesa Société Céramique Maestrich, que pode ser do início do século 19.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/21/21083556152022.jpg" alt="Selos e marcas ajudam a identificar a origem de louças.">Selos e marcas ajudam a identificar a origem de louças.Duas moedas também foram identificadas: uma delas cunhada em 1901, antes da inauguração do museu, enquanto outra é um modelo comemorativo com o busto do empresário Visconde de Mauá. Um cachimbo de barro e um vidro provavelmente pertencente a um medicamento importado também foram retirados da terra em boas condições de preservação.Os objetos encontrados nas obras do Museu do Ipiranga estão em exibição nas redes sociais e, após a pandemia e a reinauguração, podem virar parte de uma exposição fixa no local.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/21/21083614980023.jpg" alt="A moeda de Mauá, pioneiro das ferrovias no país.">A moeda de Mauá, pioneiro das ferrovias no país.Você pode ver mais fotos e detalhes dos objetos <a href="https://www.instagram.com/museudoipiranga/?hl=pt" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Instagram da instituição</a>. É possível ainda conferir parte do acervo do local enquanto museus em geral estão fechados <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/217711-pandemia-buscas-museus-virtuais-crescem-brasil-mostra-google.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">durante a pandemia da covid-19</a>.<h2>A aguardada reforma</h2>O Museu do Ipiranga tem previsão de reabertura para setembro de 2022, um prazo que não foi escolhido por acaso. O objetivo é deixar o local pronto para receber exposições e eventos de celebração do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103907-o-que-a-historia-nao-conta-5-curiosidades-sobre-a-independencia-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bicentenário da Independência do Brasil</a>.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/dK4g_Yc43-0" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>No YouTube, o Museu do Ipiranga mantém uma série de vídeos chamada Diário da Obra com as atualizações do projeto. Algumas das obras do museu permanecem no local e foram restauradas, como o famoso quadro de Pedro Américo que retrata o momento do grito da Independência às margens do Ipiranga.</body>

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Obras no Museu do Ipiranga revelam objetos de séculos passados

Imagem de Há 1.500 anos, maias já tinham bonequinhos com capacete removível no megacurioso

As crianças dos tempos modernos têm bonecos que se mexem e videogames, mas os maias também sabiam brincar

<head></head><body>Na última semana, a imagem de um simpático bonequinho antigo com seu capacete removível viralizou no Twitter — foram mais de 58 mil likes. O comentário irônico: "as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110653-10-action-figures-com-um-preco-camarada-para-voce-aumentar-sua-colecao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">action figures</a> estão por aí há um bom, bom tempo". Isso porque o tal boneco, feito de cerâmica, é um achado arqueológico do povo maia, de cerca de 1500 anos atrás. Olá, Max Steel e Funko Pop, esses são seus tataravós! <blockquote class="twitter-tweet">1,500-year-old Ceramic Maya Figurine with Removable Helmet. Guatemala. Action figure has been around for a long long time <a href="https://t.co/1LTCykjqCE">pic.twitter.com/1LTCykjqCE</a>— rkotcha@gmail.com (@Rattapoom_K) <a href="https://twitter.com/Rattapoom_K/status/1391499151083380737?ref_src=twsrc%5Etfw">May 9, 2021</a></blockquote>O action figure das antigas impressionou pela sua complexidade, já que tinha até um capacete removível de cerâmica — e você achando que sua Barbie ginasta, que movia todas as articulações, <a href="https://www.megacurioso.com.br/brinquedos/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era moderna</a>! Contudo, ele não é um brinquedo de criança: de acordo com os arqueólogos, ele faz parte do ritual de enterro de um rei!<h2>Boneco não... Um anão sagrado!</h2>O boneco faz parte de uma exposição de sobre o povo maia no LACMA (Museu de Arte do Condado de Los Angeles, na sigla em inglês) e foi escavado da tumba de um rei, em um sítio arqueológico na Guatemala.&nbsp;Os especialistas explicam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/69962-15-rituais-fascinantes-que-os-judeus-ortodoxos-praticam-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rituais</a> desse povo incluíam vários bonequinhos no túmulo, para relembrar a vida do morto e celebrar sua passagem para outro plano. Por isso, as pessoas faziam vários outros bonecos bem complexos, alguns representando o próprio rei e sua rainha. Todos os detalhes das roupas e acessórios da realeza maia são retratados nos pequenos bonecos de cerâmica. Veja:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13233803888035.png" alt="Esses bonecos representam a rainha e o rei morto (Imagem: LACMA/Reprodução)">Esses bonecos representam a rainha e o rei morto (Imagem: LACMA/Reprodução)Já este outro boneco, a seguir, representa o rei morto, acompanhado por seu "espírito animal", um veado mágico. O bicho tem até um colar oval, com um pingente em forma de T, símbolo maia da respiração, do vento e da vida. Os arqueólogos explicam que os bonecos eram dispostos em círculos no túmulo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13234342970036.jpeg" alt="O rei e seu espírito animal (Imagem: LACMA/Reprodução)">O rei e seu espírito animal (Imagem: LACMA/Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13234412252037.jpeg" alt="Os bonecos dispostos em círculos para representar a vida e morte do rei (Imagem: LACMA/Reprodução)">Os bonecos dispostos em círculos para representar a vida e morte do rei (Imagem: LACMA/Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13235243774045.jpeg" alt="Por fim, o boneco de capacete que chamou atenção para essa história (Imagem: LACMA/Reprodução)">Por fim, o boneco de capacete que chamou atenção para essa história (Imagem: LACMA/Reprodução)Mas, se os bonecos não eram brinquedos, e sim parte de um ritual... o que significa o action figure com capacete removível que viralizou no Twitter? Ele representa os anões <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/39651-carateca-x-boxeador-qual-dos-dois-se-daria-melhor-em-uma-luta-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boxeadores</a>, que travavam lutas ritualísticas sagradas para atrair chuvas à região.Nos comentários, houve quem associasse o boneco com capacete com personagens da nova série de Star Wars, The Mandalorian. Mas, convenhamos que ser um anão que luta boxe sagrado é tão ou mais interessante. Será que eu acho um desses para comprar?</body>

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Há 1.500 anos, maias já tinham bonequinhos com capacete removível

Imagem de Culto árabe pode ter monumentos mais antigos que as pirâmides no megacurioso

Um mustatil típico era feito de blocos de arenito empilhados, que chegavam a pesar 

<head></head><body>Uma nova pesquisa arqueológica publicado na semana passada (30), na revista Antiquity, pode revolucionar a compreensão dos cultos religiosos na Arábia Saudita, ao revelar um local no noroeste deste país com mais de mil estruturas de pedra, com datas superiores a 7 mil anos, o que as torna mais antigas do que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118262-como-as-piramides-do-egito-foram-construidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirâmides do Egito</a> e Stonehenge no Reino Unido.“Mustatil”, termo cunhado a partir da palavra “retângulo” em árabe, é um nome conhecido de estruturas descobertas pela primeira vez na década de 1970, mas que, segundo o pesquisador Hugh Thomas, da University of Western Australia em Perth, não receberam a devida atenção pelos arqueólogos na época.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Antiquity&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/MqjCosYJga6sqYuLnKL_yDHI07s=/fit-in/1600x0/filters:focal(1136x944:1137x945)/https://public-media.si-cdn.com/filer/91/78/91789dbb-bcbc-405e-b40c-474e16b368cd/urn_cambridgeorg_id_binary_20210424141923575-0671_s0003598x2100051x_s0003598x2100051x_fig1.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/04/04103449662085.png" alt="Fonte: Antiquity/Reprodução">Fonte: Antiquity/ReproduçãoLíder da pesquisa atual, Thomas explica que sua equipe utilizou helicópteros para sobrevoar a região antes de realizar as <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explorações terrestres</a>. Eles encontraram mais de mil mustatis em uma área de 200 mil quilômetros quadrados, o dobro de monumentos estimados anteriormente na área. “Você não tem noção da escala das estruturas até chegar lá”, disse ele à revista NewScientist.Feitos de blocos de arenito empilhados, que chegavam a pesar mais de 500 quilos, os mustatis mediam entre 20 a 600 metros de comprimento, com paredes baixas de cerca de 1,2 metro de altura. Thomas explica que o objetivo dessas construções não era reter nada, mas apenas delimitar o espaço de uma área “que precisava ser isolada”.<h2>Pesquisando a idade dos mustatis</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Antiquity&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/w0OBSs0qv0nuYI02s10jXuMx2kc=/fit-in/1072x0/https://public-media.si-cdn.com/filer/da/42/da42e096-8a52-4d1f-896f-e0718071ee15/urn_cambridgeorg_id_binary_20210424141923575-0671_s0003598x2100051x_s0003598x2100051x_fig7.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/04/04103652836086.png" alt="Fonte: Antiquity/Reprodução">Fonte: Antiquity/ReproduçãoA datação por radiocarbono de chifres e crânios de gado (possíveis <a href="https://www.megacurioso.com.br/dia-das-maes/85633-descubra-o-que-sao-os-simbolos-que-compoem-o-altar-do-dia-de-los-muertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oferendas</a>) encontrados na “cabeça” de uma das câmaras situou-as entre 5300 a 5000 a.C., indicando a data de construção daquele mustatil em particular. Mas, projetando a mesma data para o conjunto, essa seria a mais antiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115554-complexo-de-templos-e-achado-sob-aterro-na-irlanda-do-norte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paisagem ritual</a> em grande escala em qualquer lugar do mundo.Coautora do trabalho, Melissa Kennedy afirmou que a descoberta reescreveu a compreensão sobre os cultos na região, onde grupos religiosos se concentravam em casas, com famílias construindo pequenos santuários domésticos, ou seja, exatamente o oposto do que sugerem os mustatis.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Antiquity&nbsp;" data-fonte-url="https://static.cambridge.org/binary/version/id/urn:cambridge.org:id:binary-alt:20210424142024-25422-mediumThumb-S0003598X2100051X_fig4.jpg?pub-status=live"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/04/04103915666091.jpg" alt="Fonte: Antiquity/Reprodução">Fonte: Antiquity/ReproduçãoPara ela, o fato pode estar relacionado com o meio ambiente, pois aquelas construções no deserto foram edificadas em uma época que coincidiu com a fase úmida do Holoceno (entre 8000 a.C. e 4000 a.C.), quando a Arábia e partes da África eram dominadas por pastagens.&nbsp;</body>

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Culto árabe pode ter monumentos mais antigos que as pirâmides

Imagem de Coliseu vai ganhar novo piso retrátil; veja como vai ficar no megacurioso

Com a reforma, o público voltará a pisar no local de luta dos gladiadores após mais de 200 anos

<head></head><body>A arena central do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106611-conheca-7-arenas-romanas-alem-do-coliseu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coliseu</a> vai ganhar um novo piso retrátil, que dará aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto a área onde os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106128-gladiadores-nao-morriam-tao-frequentemente-quanto-voce-imagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gladiadores</a> lutavam na Roma antiga. O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura da Itália nesse domingo (2), revelando alguns detalhes da reforma que deve começar ainda em 2021.“É um projeto extraordinário”, comentou o ministro da cultura italiano Dario Franceschini. Ele disse ainda que a novidade vai ajudar na conservação da estrutura arqueológica e a recuperar a imagem original do famoso anfiteatro romano, considerado patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108579-conheca-as-13-maravilhas-culturais-nomeadas-pelo-unesco-em-2018.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">UNESCO</a>).O projeto, que segundo a BBC&nbsp;terá um custo total de 18,5 milhões de euros, o equivalente a R$ 121 milhões pela cotação do dia, será gerenciado por uma empresa de engenharia de Milão. Ele inclui o uso de uma estrutura leve, recoberta de accoya, uma madeira resistente que pode ser desmontada por completo, se necessário.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03210728079013.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Um sistema de rotação também estará presente, permitindo a iluminação e a ventilação natural das passagens subterrâneas. Haverá um mecanismo de coleta de água da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45390-conheca-5-curiosidades-sobre-a-chuva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chuva</a> para evitar danos às ruínas, possibilitando ainda usá-la nos banheiros públicos da estrutura.<h2>Piso original</h2>Construído no ano 80 d.C., o Coliseu de <a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/83216-dicas-de-viagem-roma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma</a> teve o piso original da arena de luta dos gladiadores e animais selvagens retirado em 1800, época em que arqueólogos iniciaram a escavação dos túneis subterrâneos do anfiteatro.Nesta área abaixo do nível do solo ficam as salas e os corredores onde os lutadores e os animais eram mantidos antes do início das batalhas, setor que poderá ser melhor protegido das ações do tempo com este novo projeto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03210415389012.jpg" alt="A arena deve ficar assim após a reforma. (Fonte: Twitter/Dario Franceschini)">A arena deve ficar assim após a reforma. (Fonte: Twitter/Dario Franceschini)A expectativa é de que o novo piso do Coliseu seja inaugurado em 2023, com 3 mil m² de área, possibilitando o uso da arena também para grandes atividades culturais, mas sem transformá-la em uma casa de espetáculos.O monumento, que recebia cerca de 25 mil visitantes por dia antes da pandemia do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, foi reaberto aos turistas no final de abril, após a flexibilização das restrições causadas pela crise sanitária, recebendo um número reduzido de convidados.</body>

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