Ciência
29/05/2021 às 04:00•2 min de leitura
Considerado o palácio real de Deus, o Templo do Rei Salomão é um dos símbolos mais importantes da cultura hebraica e sua história remete ao século IX a.C., tendo sido construído durante o reinado do rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança, o receptáculo das tábuas dos Dez Mandamentos.
O local tornou-se um dos maiores mistérios da modernidade e até hoje existem lendas em torno da construção, com registros de achados controversos e muitas discussões sobre sua possível localização exata ou até mesmo sua existência.
Confira abaixo algumas curiosidades sobre o Templo de Salomão e alguns detalhes que permanecem sendo estudados por historiadores.
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
A Bíblia hebraica sugere que o Templo de Salomão foi edificado por volta de 970 a.C., sendo levantado pela primeira vez durante o quarto ano de reinado de Salomão. As Escrituras indicam que, para construí-lo, foi necessário utilizar cerca de 8 mil pedreiros e 70 mil transportadores capazes de erguer um prédio de dimensões aproximadas de 60 cúbitos de comprimento (27,43 metros), 30 cúbitos de altura (13,72 mestros), e 20 cúbitos de largura (9,14 metros) em um período de 7 a 11 anos de trabalho.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Ninguém sabe ao certo onde o Templo teria sido construído, mas os textos religiosos sugerem que se localizaria na Cidade Antiga de Jerusalém, mais especificamente no Monte Moriá, onde Deus, segundo o Livro do Gênesis, estava presente durante o sacrifício de Isaque.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Segundo a Bíblia, o rei Salomão trouxe a Arca da Aliança para o prédio assim que sua primeira construção havia sido concluída. O objeto que guardava as tábuas dos Dez Mandamentos e outros artefatos passou décadas atraindo fieis para orações e sacrifícios, mas foi levado para o Monte Nebo por Jeremias após a conquista de Nabucodonosor II, conforme relatos do Segundo Livro dos Macabeus.
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
Inspirados nos ideais do Templo de Salomão, os maçons passaram a chamar seus centros e locais de reunião de templos, reproduzindo rituais tradicionais ligados ao rei Salomão e trabalhando segundo às origens da construção original. Ele é citado nas mais antigas tradições desde a Idade Média e integra os temas tratados pelos maçons modernos, especialmente na formação dos novos membros.