Imagem de Complexo de templos é achado sob aterro na Irlanda do Norte no megacurioso

Uma recente pesquisa arqueológica com técnicas não invasivas confirma Navan Fort como um dos complexos monumentais mais icônicos da Europa

<head></head><body>Um artigo científico publicado no mês passado no Oxford Journal of Archaelogy, periódico acadêmico da importante universidade britânica, apresentou a descoberta de um complexo de templos em Navan Fort, antigo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monumento</a> cerimonial localizado no condado de Armagh na Irlanda do Norte.Sob um aterro na região central de Navan Fort, os arqueólogos detectaram, através de um levantamento geofísico multimétodos, um conjunto de templos monumentais que datam do início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109661-acharam-uma-carruagem-da-idade-do-ferro-sepultada-com-cavalos-e-condutor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Ferro</a>. O que tudo indica é que a série de estruturas compõem as maiores e mais complexas instalações rituais desse período já encontradas na Europa.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/40/The_Navan_Fort_Armagh_Northern_Ireland_287105227729.jpeg/1024px-The_Navan_Fort_Armagh_Northern_Ireland_287105227729.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10140538035051.jpeg" alt="O aterro do Navan Fort (Fonte: Wikimedia Commons)">O aterro do Navan Fort (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>Navan Fort, o aterro</h2>A olho nu, Navan Fort se assemelha a um morro arredondado em cima e uma colina dentro de outro monte maior circundado por árvores. &nbsp;O aterro fica ao lado de outros monumentos icônicos como Tara, Rathcroghan, Knockaulin e Cashel, constituindo um dos chamados centros provinciais da Irlanda.A tradição oral apregoa que o local foi criado diretamente por Macha, a antiga deusa da guerra e da fertilidade. Textos históricos confirmam que esses complexos tornaram-se símbolos permanentes de poder para as primeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75732-viagem-no-tempo-como-era-a-vida-em-um-castelo-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sociedades medievais</a> e centros reais que habitaram a Irlanda pré-cristã há mais de 2 mil anos.Todas essas referências, aliadas à amplitude de escala das paisagens, têm incentivado a realização de inúmeras investigações, mas só recentemente as pesquisas não-invasivas têm tomado corpo na forma de novos dados capazes de facilitar interpretações inéditas.&nbsp;<h2>As novas técnicas de detecção de luz e medida de distância</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10140058986050.png" alt="Imagem do sistema de detecção LIDAR (Fonte: Oxford Journal of Archaelogy/Reprodução)">Imagem do sistema de detecção LIDAR (Fonte: Oxford Journal of Archaelogy/Reprodução)O recente estudo, conduzido por<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;arqueólogos</a> da Queen’s University Belfast e da University of Aberdeen na Escócia, utilizaram essas novas técnicas. Diferentemente das escavações de pequena escala já realizadas, a diversidade nas assinaturas magnéticas e na resistência elétrica do solo revelaram muitas características escondidas até então.Os novos achados mudam de forma significativa os entendimentos anteriores, incluindo novas e espetaculares estruturas, e reavaliando o papel de Navan Fort na sociedade <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115128-pedras-do-stonenhenge-foram-transportadas-por-terra-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pré-histórica</a> e medieval posteriores. Também ficou explícito o papel das paisagens cerimoniais no fortalecimento da realeza sagrada do norte da Europa.</body>

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Complexo de templos é achado sob aterro na Irlanda do Norte

Imagem de Arqueólogo declara ter achado artefatos com "o rosto de Deus" no megacurioso

A teoria é de que os artefatos tenham sido uma tentativa de representação de Deus por adoradores, o que é contestado por especialistas.

A descoberta de artefatos de 3 mil anos no sítio arqueológico Kirbhet Qeiyafa, em Israel, tem causado polêmica entre especialistas.&nbsp;De acordo com Yosef Garfinkel, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, as esculturas encontradas representariam a imagem de YHWH (Yaweh, o "nome" de Deus na tradição <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/69962-15-rituais-fascinantes-que-os-judeus-ortodoxos-praticam-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">judaico-cristã</a>).&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07202248884357.jpg" alt="As esculturas têm características que lembram um rosto. (Fonte: The Jerusalem Post)"><figcaption style="text-align: center;">As esculturas têm características que lembram um rosto. (Fonte: The Jerusalem Post)</figcaption></figure>O problema é que se a finalidade das peças era reproduzir a face de Deus, isso significa que os adoradores estariam praticando a idolatria, algo proibido nas escrituras bíblicas.&nbsp;A descoberta foi publicada no Biblical Archaeology Review, o que causou alvoroço entre os estudiosos religiosos de Israel.&nbsp;<h2>Por que os artefatos seriam "a face de Deus"?</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07202428805358.jpg" alt="A questão dos cavalos foi um ponto central da teoria de Garfinkel. (Fonte: The Jerusalem Post)"><figcaption style="text-align: center;">Os cavalos foram um ponto central da teoria. (Fonte: The Jerusalem Post)</figcaption></figure>Em entrevista ao The Jerusalem Post, Garfinkel descarta a possibilidade dos artefatos serem uma representação de algum rei, por não ser algo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/88098-voce-sabe-o-que-os-judeus-celebram-durante-o-hanukkah.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tradições judaicas</a>.&nbsp;Ele encontrou semelhanças com os artefatos encontrados no sítio de Tel Moza e no Israel Museum. Enquanto as cabeças de Tel Moza foram encontradas perto de estatuetas de cavalo, a peça do museu era uma cabeça montada em um cavalo, mas sem um corpo.&nbsp;As estatuetas recentemente encontradas têm alguns aspectos que se assemelham a um rosto. O especialista relembra que, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103482-tora-descubra-19-fatos-sobre-o-livro-sagrado-do-judaismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bíblia Hebraica</a>, Deus é descrito como um cavaleiro, às vezes. &nbsp;Ele também descarta que a representação seja de deuses cananeus pela diferença em relação às esculturas encontradas dessas divindades. "Nós sabemos que em Judá havia um novo deus. Se isto não é o Deus de Judá, quem poderia ser?" analisa o pesquisador. <h2>A contestação de outros especialistas</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07202719678359.jpg" alt="Outros especialistas afirmam que há inconsistências no estudo publicado. (Fonte: The Jerusalem Post)"><figcaption style="text-align: center;">Especialistas afirmam que há inconsistências no estudo. (Fonte: The Jerusalem Post)</figcaption></figure>A hipótese foi rechaçada em um artigo de um grupo de especialistas que inclui Oded Lipschits, um dos diretores da escavação de Tel Moza e do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv.O grupo de especialistas ressaltou que, embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107883-como-os-norte-americanos-imaginam-deus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Deus</a> seja descrito como um cavaleiro nas escrituras bíblicas, Ele não é descrito cavalgando cavalos de verdade. &nbsp;"Garfinkel desconsidera categoricamente todas as discussões tipológicas, tecnológicas, iconográficas e contextuais anteriores das estatuetas de Moza e do resto da região" declarou o artigo.&nbsp;

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Arqueólogo declara ter achado artefatos com 'o rosto de Deus'

Imagem de Navio naufragado há 1,3 mil anos tem símbolos cristão e islâmico no megacurioso

O navio escondia uma grande coleção de mercadoria contendo mais de 100 itens preservados com gravações de ambas as religiões

<head></head><body>Pesquisadores e arqueólogos do Instituto Leon Recanati da Universidade de Haifa, em Israel, detectaram registros de mais de 100 mercadorias preservadas em um navio naufragado na costa local, que teria afundado há cerca de 1,3 mil anos. A embarcação do século VII, em seus quase 25 metros de comprimento, escondia uma enorme quantidade de itens, grande parte deles com gravações de símbolos cristãos e islâmicos, resultando em um achado valioso da equipe de buscas.Segundo a equipe de buscas, 103 ânforas greco-romanas foram encontradas bem preservadas nas dependências do antigo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115341-navio-misterioso-e-encontrado-por-drone-em-praia-de-santos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">navio</a>, algumas delas contendo ferramentas e produtos agrícolas que possivelmente viriam a ser comercializados entre diferentes territórios. Dessa forma, a descoberta configura o maior achado de carga marítima de materiais bizantinos e muçulmanos em Israel.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06091546496098.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Haifa/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Haifa/Reprodução)Os estudos no local, iniciados em 2016, ainda trazem inúmeras dúvidas devido à riqueza cultural encontrada no interior do navio. "Não sabemos se a tripulação era cristã ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113427-por-que-os-muculmanos-nao-comem-carne-de-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muçulmana</a>, mas encontramos vestígios de ambas as religiões", comentou Deborah Cvikel, arqueóloga da universidade e autora do estudo, afirmando que as inscrições identificadas estavam escritas em grego e árabe, com inúmeras referências a Alá&nbsp;e a cruzes cristãs.<h2>Uma possível falha de rota</h2>Em uma época que o comércio no Mediterrâneo oriental era extremamente limitado e monitorado, a descoberta certamente marca um grande passo para a compreensão das trocas e do comércio entre diferentes tradições e religiões."Não conseguimos determinar com certeza o que causou o naufrágio, mas achamos que foi provavelmente um erro de navegação", disse Deborah Cvikel. "Estamos falando de uma embarcação incomumente grande, que foi cuidadosamente construída e está maravilhosamente conservada."<iframe width="660" height="371" src="https://www.youtube.com/embed/saW80csdnvA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Outra curiosidade foi a ausência de quaisquer tipos de vestígios humanos, que não foram encontrados sequer próximos aos restos de alimentos detectados próximos às ânforas. Como o navio naufragou a cerca de 30 metros da superfície, os estudiosos acreditam que "ninguém morreu nos destroços".Atualmente suspenso devido à covid-19, o projeto será retomado em breve para avaliação de outras regiões do navio.</body>

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Navio naufragado há 1,3 mil anos tem símbolos cristão e islâmico

Imagem de Esqueleto de mamute de 10 mil anos é encontrado bem preservado no megacurioso

O estado da carcaça possibilita mais estudos sobre essa espécie de mamute

Restos mortais de um mamute-lanudo foram encontrados por pastores de renas em um lago no norte da Sibéria, no fim de junho. Os cientistas avaliaram que a carcaça estava tão bem conservada que ainda tinha um pouco de pele e até ligamentos. As informações são da Associated Press.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06103618098141.jpeg" alt="Os restos foram retirados do Lago Pechevalavato. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office)"><figcaption style="text-align: center;">Os restos foram retirados do Lago Pechevalavato. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office via AP)</figcaption></figure>A descoberta dos restos do animal inclui o crânio, várias costelas, mandíbula inferior e um fragmento de pé com tendões intactos. Acredita-se que esta espécie tenha sido extinta por volta de 10 mil anos atrás, com algumas exceções no Alasca e numa ilha da costa da Sibéria.A integridade do esqueleto traz uma possibilidade animadora para os pesquisadores estudarem mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107552-10-curiosidades-cabeludas-sobre-os-mamutes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os mamutes</a>. Em uma declaração na televisão, Yevgeniya Khozyainova, cientista do Instituto Shemanovsky em Salekhard, afirmou que encontrar o esqueleto completo de um mamute é relativamente raro.&nbsp;<h2>Descobertas similares pelo mundo &nbsp;</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06103834334146.jpeg" alt="A onda de calor pode facilitar a aparição dos fósseis. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office)"><figcaption style="text-align: center;">A onda de calor pode facilitar a aparição dos fósseis. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office via AP)</figcaption></figure>Além dessa descoberta, outras carcaças desse animal já haviam sido encontradas em bom estado no norte da Sibéria devido ao derretimento do gelo ocasionado pela onda de calor do verão.Um grande exemplo foi em 2011, quando um mamute lanudo de 28 mil anos foi encontrado em tão boa preservação que os cientistas conseguiram avaliar que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111015-ressuscitaram-partes-das-celulas-de-um-filhote-de-mamute-de-28-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA do animal</a> ainda estava ativo.Longe da Sibéria, restos de 60 mamutes foram encontrados em um canteiro de obras na Cidade do México, em maio deste ano. Há 15 mil anos, o canteiro era um lugar de encontro para os animais.<h2>Sobre o mamute-lanudo</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06104008241149.jpg" alt="Crânio do mamute encontrado. (Fonte: Stanislav Vanuit / Reprodução Twitter)"><figcaption style="text-align: center;">Crânio do mamute encontrado. (Fonte: Stanislav Vanuit / Reprodução Twitter)</figcaption></figure>A espécie do mamute encontrado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104072-fotografo-viaja-25-mil-quilometros-para-retratar-os-povos-da-siberia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sibéria</a> viveu durante o período Pleistoceno, que ocorreu entre 2,580 milhões e 11,7 mil anos atrás.Na Rússia, acredita-se que eles tenham desaparecido há 15 mil anos, mas outra população situada em St. Paul Island pode ter sumido há apenas 4,3 mil anos.&nbsp;Apesar de os mamutes estarem presentes em todo o planeta, os cientistas afirmam que os seus fósseis têm sido mais encontrados na Sibéria e no México.

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Esqueleto de mamute de 10 mil anos é encontrado bem preservado

Imagem de Vilarejo mexicano revela ruínas de civilização antiga no megacurioso

Arqueólogos descobriram monumentos do povo zapoteca, que viveu na região do México há 2500 anos 

Arque&oacute;logos descobriram ru&iacute;nas da antiga civiliza&ccedil;&atilde;o zapoteca no vilarejo de Santa Cruz Huehuepiaxtla, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114754-maior-e-mais-antigo-monumento-maia-e-revelado-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">M&eacute;xico</a>. A nova descoberta revelou duas estelas e pedras esculpidas. De acordo com a BBC, o s&iacute;tio arqueol&oacute;gico em que as ru&iacute;nas estavam foi encontrado pelos pr&oacute;prios moradores.&nbsp;
O local fica em um ponto estrat&eacute;gico no topo da montanha Cerro de Pe&ntilde;a, no estado de Puebla, em uma altura de 1.845 metros. Os pesquisadores afirmam que o s&iacute;tio teria tido sete pir&acirc;mides, uma &aacute;rea cerimonial e uma quadra de jogos no seu apogeu.&nbsp;
<h2>A import&acirc;ncia hist&oacute;rica dos objetos encontrados</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/31/31185635243327.jpg" alt="As ru&iacute;nas datam de um per&iacute;odo anterior &agrave; chegada dos espanh&oacute;is. (Fonte: EFE)" /><figcaption style="text-align: center;">As ru&iacute;nas datam de um per&iacute;odo anterior &agrave; chegada dos espanh&oacute;is. (Fonte: EFE)</figcaption></figure>
Os especialistas acreditam que os achados datam do s&eacute;culo VI, o que &eacute; muito importante para entender a hist&oacute;ria da Mesoam&eacute;rica antes da invas&atilde;o dos espanh&oacute;is. Eles atribuem o s&iacute;tio &agrave;s pessoas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/39598-5-antigas-civilizacoes-que-desapareceram-misteriosamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civiliza&ccedil;&atilde;o</a> zapoteca.
Uma das esculturas &eacute; uma figura com chifres e garras usando uma tanga, enquanto as outras representam, de acordo com os pesquisadores, uma &aacute;guia, uma iguana e uma figura feminina que pode ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/67265-5-divindades-egipcias-sinistras-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divindade</a> semelhante a um morcego.&nbsp;
De acordo com Jos&eacute; Alfredo Arellanes, do Instituto Nacional de Antropologia e Hist&oacute;ria do M&eacute;xico, foram encontrados 87 s&iacute;mbolos (ou glifos) at&eacute; o momento. Para o site Ancient Origins, as esculturas indicam que o s&iacute;tio arqueol&oacute;gico foi constru&iacute;do para o deus do submundo na cultura zapoteca.
<h2>Como era a civiliza&ccedil;&atilde;o zapoteca</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/31/31190037026328.jpg" alt="O s&iacute;tio arqueol&oacute;gico ficava numa altura de quase 6.000 metros. (Fonte: Oro Noticias)" />O s&iacute;tio arqueol&oacute;gico ficava em uma altura de quase 6 mil metros. (Fonte: Oro Noticias)
Conhecidos como "Pessoas das Nuvens", os zapotecas viveram nas terras altas do continente h&aacute; 2,5 mil anos e eram conhecidos por sua arquitetura sofisticada e escrita baseada em glifos. Essa sociedade passou s&eacute;culos na prosperidade, chegando a se defender dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115270-ruinas-de-palacio-asteca-sao-descobertas-sob-loja-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astecas</a> diversas vezes.&nbsp;
De religi&atilde;o polite&iacute;sta, eles adoravam deuses que se relacionavam &agrave; agricultura e &agrave; vida selvagem, mas, quando os espanh&oacute;is chegaram, foram dizimados pelas pragas que eles trouxeram.&nbsp;Ainda hoje existem &iacute;ndios zapotecas no M&eacute;xico que descendem diretamente do povo antigo.&nbsp;

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Vilarejo mexicano revela ruínas de civilização antiga

Imagem de Cientistas descobrem conteúdo inusitado de múmias egípcias no megacurioso

Em vez de corações, cientistas de Israel descobriram um conteúdo que tem muito a ver com a crença do Egito Antigo. 

O escaneamento do interior de duas pequenas m&uacute;mias do Antigo Egito chamou aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas. Na expectativa de encontrarem cora&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores se depararam com conte&uacute;dos que n&atilde;o eram sequer humanos, mas guardam rela&ccedil;&atilde;o com as cren&ccedil;as antigas.&nbsp;
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/27/27090810241012.jpg" alt="A m&uacute;mia que representa Os&iacute;ris. (Fonte: cole&ccedil;&atilde;o do National Maritime Museum, Haifa)" /><figcaption style="text-align: center;">A m&uacute;mia que representa Os&iacute;ris. (Fonte: cole&ccedil;&atilde;o do National Maritime Museum, Haifa)</figcaption></figure>
Uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108880-10-coisas-que-talvez-voce-ainda-nao-sabia-sobre-mumias-egipcias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;mias</a> estava cheia de gr&atilde;os e lama, enquanto a outra continha restos de um p&aacute;ssaro &mdash; provavelmente um falc&atilde;o, &mdash; faltando v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os e um parte do corpo. Com 2 mil anos de idade, as duas m&uacute;mias era mantidas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108246-sarcofago-negro-de-alexandria-ele-foi-aberto-e-tem-muita-gente-com-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sarc&oacute;fagos</a> e foram guardadas no National Maritime Museum, em Haifa, Israel, durante 50 anos.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/27/27091006273013.jpg" alt="A m&uacute;mia de falc&atilde;o que representa H&oacute;rus. (Fonte: cole&ccedil;&atilde;o do National Maritime Museum, Haifa)" /><figcaption style="text-align: center;">A m&uacute;mia de falc&atilde;o que representa H&oacute;rus. (Fonte: cole&ccedil;&atilde;o do National Maritime Museum, Haifa)</figcaption></figure>
O escaneamento foi feito por uma tomografia computadorizada no Rambam Hospital. A ideia de investigar veio do fato de que os curadores se deram conta de que n&atilde;o sabiam o que havia dentro delas.&nbsp;
Ao Live Science, o registrador e chefe de gerenciamento de cole&ccedil;&otilde;es dos Museus Haifa, Ron Hillel, declarou que "os registros n&atilde;o eram mantidos com tanta dilig&ecirc;ncia como s&atilde;o agora".&nbsp;

<h2>O significado por tr&aacute;s dos conte&uacute;dos</h2>
A descoberta causou estranheza porque os antigos eg&iacute;pcios costumavam deixar o cora&ccedil;&atilde;o dentro da m&uacute;mia. Ron Hillel explica que, na cren&ccedil;a eg&iacute;pcia, o cora&ccedil;&atilde;o da pessoa seria pesado depois da morte. Se ele pesasse o mesmo que uma pena, a pessoa ganharia vida eterna. Caso contr&aacute;rio, seria destru&iacute;da.&nbsp;
Os dois casos foram diferentes. "Elas n&atilde;o s&atilde;o m&uacute;mias reais; s&atilde;o artefatos" afirmou a Dra. Marcia Javitt, presidente de radiologia do Rambam Hospital e uma das pessoas que realizou a tomografia. &nbsp;
<figure><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/27/27092622987024.jpg" alt="Escaneamento das m&uacute;mias. (Fonte: Rambam Health Care Campus)" /><figcaption>Escaneamento das m&uacute;mias. (Fonte: Rambam Health Care Campus)</figcaption></figure>
Uma das m&uacute;mias est&aacute; no formato humano, com 45 cent&iacute;metros, e foi elaborada para se parecer com <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112324-deus-egipcio-osiris-pode-ter-ganhado-nova-representacao-segundo-arqueologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os&iacute;ris</a>, deus da morte, do al&eacute;m, da vida e da vegeta&ccedil;&atilde;o. Nesse sentido, &eacute; poss&iacute;vel entender porque o conte&uacute;do &eacute; composto de lama e gr&atilde;os.&nbsp;
A outra m&uacute;mia foi feita no formato de p&aacute;ssaro, o que representa o deus <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110214-olho-de-horus-historia-e-curiosidades-sobre-o-famoso-simbolo-egipcio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">H&oacute;rus</a>, filho de Os&iacute;ris, associado aos c&eacute;us e aos fara&oacute;s. Os restos de p&aacute;ssaro dentro dela parecem confirmar essa rela&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Ron Hillel tamb&eacute;m declarou que o museu vai realizar uma exibi&ccedil;&atilde;o especial sobre as duas m&uacute;mias.&nbsp;

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Cientistas descobrem conteúdo inusitado de múmias egípcias

Imagem de Cientistas descobrem origem das pedras de Stonehenge no megacurioso

Devolução de rocha central foi determinante para a descoberta

Cientistas conseguiram resolver um enigma de d&eacute;cadas: a origem das pedras de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115128-pedras-do-stonenhenge-foram-transportadas-por-terra-diz-estudo.htm" target="_blank" title="Pedras do Stonenhenge foram transportadas por terra, diz estudo">Stonehenge</a>, no Reino Unido. A descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel ap&oacute;s a devolu&ccedil;&atilde;o da pedra que forma o n&uacute;cleo do monumento, que foi retirada para an&aacute;lises em 1958 e era dada como desaparecida. Robert Phillips, de 89 anos, que trabalhou nas escava&ccedil;&otilde;es, estava com o artefato, devolvendo-o mais de 60 anos depois.
A an&aacute;lise da rocha de 1 metro de comprimento foi comparada com estudos geoqu&iacute;micos de megal&iacute;ticos verticais que pertencem a Stonehenge. Com isso, foi poss&iacute;vel determinar que elas foram retiradas de uma regi&atilde;o a 25 km ao norte do monumento, pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Marlborough.
Os cientistas falam que Stonehenge possui dois tipos de rochas: as bluestones e as sarsens. Bluestone n&atilde;o &eacute; necessariamente um termo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114291-novo-mapa-geologico-da-lua-usa-dados-das-missoes-apollo.htm" target="_blank" title="Novo mapa geol&oacute;gico da Lua usa dados das miss&otilde;es Apollo">geol&oacute;gico</a>, sendo usado na regi&atilde;o para falar de outras 20 rochas diferentes, inclusive de algumas que s&atilde;o misturas entre elas.
A aglutina&ccedil;&atilde;o mais comum &eacute; de dolerite e preseli. Elas formam as menores pedras de Stonehenge, e a origem delas j&aacute; havia sido determinada nas Colinas Preseli.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29221113726191.jpg" alt="Retirada de pedras de Stonehenge em 1958" />Retirada de pedras de Stonehenge em 1958.
J&aacute; as sarsens s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40468-6-estruturas-antigas-que-a-ciencia-nao-consegue-explicar.htm" target="_blank" title="6 estruturas antigas que a ci&ecirc;ncia n&atilde;o consegue explicar">blocos de arenitos</a>, que ganharam esse nome do dialeto de Wiltshire, sendo uma abrevia&ccedil;&atilde;o de &ldquo;pedra sarracena&rdquo;. Em Stonehenge, elas chegam a medir at&eacute; 7 metros de altura, com cerca de 20 toneladas. As 15 pedras centrais e as colunas verticais do c&iacute;rculo externo s&atilde;o feitas de sarsens, que n&atilde;o se sabia a origem at&eacute; agora.
Testes com fluoresc&ecirc;ncia de raios X da pe&ccedil;a devolvida, comparados com a de megal&iacute;ticos do monumento, puderam mostrar que a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica equivalia &agrave; de rochas encontradas ao sul de Marlborough.
Resultados pr&eacute;vios eram inconclusivos, pois tinham semelhan&ccedil;as tanto com as rochas pr&oacute;ximas de Marlborough quanto de Wiltshire. &ldquo;Ser capaz de identificar a &aacute;rea que os construtores de Stonehenge usavam para obter seus materiais por volta de 2500 a.C. &eacute; emocionante&rdquo;, analisou Susan Greaney, da ONG English Heritage. &ldquo;Eles queriam as maiores pedras que pudessem encontrar e fazia sentido tir&aacute;-las do local mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel&rdquo;, ela concluiu.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155715-cientistas-descobrem-origem-pedras-stonehenge.htm">Cientistas descobrem origem das pedras de Stonehenge</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas descobrem origem das pedras de Stonehenge

Imagem de Cientistas revivem micróbios de mais de 100 milhões de anos no megacurioso

Organismos estavam no fundo do Pacífico Sul em estado de dormência e, após incubação, começaram a se multiplicar

Segundo um estudo da Ag&ecirc;ncia Japonesa de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia Marinha e da Terra, cientistas conseguiram reviver micr&oacute;bios que estavam em estado de dorm&ecirc;ncia no fundo do oceano h&aacute; pelo menos 101,5 milh&otilde;es de anos.
O trabalho, liderado por Yuki Morono, foi publicado na revista Nature Communications e revelou que os min&uacute;sculos organismos se mantiveram no fundo do Pac&iacute;fico Sul em sedimentos pobres em nutrientes, mas com oxig&ecirc;nio suficiente para permitir a vida.
&ldquo;Quando os encontrei, primeiramente fiquei c&eacute;tico em rela&ccedil;&atilde;o aos resultados, se seriam algum erro ou falha no experimento&rdquo;, disse o autor &agrave; ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias AFP. &ldquo;Sabemos agora que n&atilde;o h&aacute; limite de idade para organismos na biosfera dessa camada do mar&rdquo;, ele completou.
As amostras foram obtidas em 2010, quando uma expedi&ccedil;&atilde;o do Programa Integrado de Perfura&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica (IODP) recuperou sequ&ecirc;ncias sedimentares da plan&iacute;cie abissal do Giro do Pac&iacute;fico Sul. O objetivo era o de examinar a vida e a habitabilidade do subsolo na regi&atilde;o de menor &iacute;ndice de vida marinha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29155516352042.jpg" alt="Micr&oacute;bios revividos a partir de n&uacute;cleos de sedimentos no Oceano Pac&iacute;fico" />Micr&oacute;bios revividos a partir de n&uacute;cleos de sedimentos no Oceano Pac&iacute;fico
A maioria das 6.986 c&eacute;lulas individuais analisadas por meio da t&eacute;cnica de espectrometria de massa de &iacute;ons secund&aacute;rios em nanoescala, incorporou ativamente substratos de carbono e nitrog&ecirc;nio marcados com is&oacute;topos. Ap&oacute;s 68 dias da incuba&ccedil;&atilde;o pelos cientistas, elas come&ccedil;aram a se alimentar e se multiplicar.
Assim, a pesquisa aponta que uma c&eacute;lula deve metabolizar uma certa quantidade de carbono em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;pria biomassa antes que possa dobrar de tamanho, dividir ou mesmo manter um estado ativo. As comunidades amostradas provavelmente ficaram presas no sedimento desde sua deposi&ccedil;&atilde;o e ,at&eacute; ent&atilde;o, seus status fisiol&oacute;gico e potencial de crescimento eram desconhecidos.
Os resultados tamb&eacute;m sugerem que comunidades microbianas, amplamente distribu&iacute;das em sedimentos abissais org&acirc;nicos pobres, consistem principalmente aer&oacute;bios que ret&ecirc;m seu potencial metab&oacute;lico sob condi&ccedil;&otilde;es de energia extremamente baixa. Al&eacute;m disso, a forma&ccedil;&atilde;o de esporos foi sugerida como um dos poss&iacute;veis mecanismos para a sobreviv&ecirc;ncia em longo prazo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155684-cientistas-revivem-microbios-100-milhoes-de-anos.htm">Cientistas revivem micróbios de mais de 100 milhões de anos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas revivem micróbios de mais de 100 milhões de anos

Imagem de Esqueleto viking indica existência de varíola há mil anos no megacurioso

Restos mortais escavados no nordeste europeu continham uma versão mais primitiva de uma das doenças mais mortais que já assolaram o planeta

Comandados pela Dr. Barbara M&uuml;hlemann, cientistas da Universidade de Cambrigde deram um passo importante para compreender as muta&ccedil;&otilde;es que um v&iacute;rus pode sofrer com o passar das eras. Ap&oacute;s coletar informa&ccedil;&otilde;es de esqueletos vikings no nordeste da Europa, a equipe de pesquisa identificou resqu&iacute;cios do v&iacute;rus da var&iacute;ola &mdash; datando para mais de 1 mil anos no passado.
Durante o s&eacute;culo XX, a var&iacute;ola foi respons&aacute;vel por matar aproximadamente 300 milh&otilde;es de pessoas no mundo todo, deixando um rastro de destrui&ccedil;&atilde;o e ficando marcada como uma das doen&ccedil;as mais mortais da hist&oacute;ria. Em sua declara&ccedil;&atilde;o, M&uuml;hlemann ressaltou que a an&aacute;lise de uma forma t&atilde;o primitiva de um v&iacute;rus &eacute; muito importante para a cria&ccedil;&atilde;o de novas hip&oacute;teses no campo de muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de doen&ccedil;as.
<h2>Os prim&oacute;rdios do v&iacute;rus da var&iacute;ola</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Thames Valley Archeological Services&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/health-and-medicine/smallpoxinfected-viking-skeleton-pushes-deadly-virus-age-back-1000-years/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/24/24022139181233.jpg" alt="(Fonte: Thames Valley Archeological Services)" />(Fonte: Thames Valley Archeological Services)
Antes da descoberta feita pela equipe de Cambridge, as &uacute;ltimas evid&ecirc;ncias gen&eacute;ticas da exist&ecirc;ncia do v&iacute;rus da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112069-virus-da-variola-deve-ser-mantido-para-estudo-ou-destruido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">var&iacute;ola</a> indicavam sua exist&ecirc;ncia por volta da metade dos anos 1600. Por&eacute;m, o resultado da pesquisa feita por M&uuml;hlemann e seus colegas demonstrou que os dados n&atilde;o chegavam nem perto do per&iacute;odo de sua origem.
A escava&ccedil;&atilde;o de cemit&eacute;rios da popula&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98894-6-presentes-para-a-humanidade-deixados-pelos-vikings.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viking</a> na Dinamarca, Su&eacute;cia, Noruega, R&uacute;ssia e Reino Unido desvendou a exist&ecirc;ncia de uma forma primitiva da doen&ccedil;a em pelo menos 11 dos corpos encontrados entre os restos mortais &mdash; que chegaram a viver h&aacute; mais de 1400 anos no passado.
<h2>Influ&ecirc;ncia da cultura viking na propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/24/24022426380234.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A var&iacute;ola &eacute; uma doen&ccedil;a que, assim como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113622-conheca-as-brasileiras-que-sequenciaram-coronavirus-em-48-horas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, passa de pessoa para pessoa atrav&eacute;s de got&iacute;culas infecciosas, o que torna a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus muito mais f&aacute;cil em culturas aglomeradas. Sendo assim, &eacute; poss&iacute;vel que a maneira como os vikings viviam tenha ajudado na propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a no continente europeu.
Os vikings costumavam viver como uma popula&ccedil;&atilde;o itinerante, locomovendo-se de um lugar para outro em curtos per&iacute;odos de tempo. Ent&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que indiv&iacute;duos vikings infectados tenham levado a doen&ccedil;a para diversas regi&otilde;es da Europa.&nbsp;
O artigo publicado na revista Science&nbsp;n&atilde;o explica ao certo como o v&iacute;rus come&ccedil;ou a se replicar dentro dos seres humanos, mas tudo indica que a var&iacute;ola &mdash; assim como outras doen&ccedil;as &mdash; tenha origem animal. Os cientistas acreditam que a descoberta deve ajudar na precau&ccedil;&atilde;o contra outros tipos de v&iacute;rus no futuro.

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Esqueleto viking indica existência de varíola há mil anos

Imagem de Continente americano teria sido ocupado há mais de 30 mil anos no megacurioso

Pesquisa internacional aponta que humanos ocupavam as atuais terras mexicanas há muito mais tempo do que se imaginava anteriormente

<head></head><body>Uma nova pesquisa divulgada no periódico científico Nature&nbsp;traz fortes evidências sobre a ocupação de terras americanas ter ocorrido muito antes do que se pensava. Assinado por pesquisadores de quatro continentes, incluindo três estudiosos brasileiros, humanos habitaram o atual território mexicano há cerca de 30 mil anos.Os vestígios que reforçam tal assertiva estavam enterrados na Caverna Chiquihuite, em Zacatecas, e englobaram mais de 1.900 ferramentas de pedra com datações distintas, sendo as mais antigas avaliadas entre 33,1 mil e 31,4 mil anos. Dessa forma, o achado supera substancialmente os itens mais antigos que haviam sido formalizados pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115172-acampamento-perdido-de-genghis-khan-e-identificado-na-mongolia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunidade arqueológica</a>, que são os de Monte Verde, no sul do Chile, com idades de 14,5 mil anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/22/22151741410251.jpg" alt="(Fonte: AFP/Reprodução)">(Fonte: AFP/Reprodução)"As descobertas apoiam o cenário, até agora demonstrado em alguns poucos sítios, que existiam pessoas no continente durante o Último Máximo Glacial (antes do fim da Idade de Gelo), cerca 25 mil anos atrás", disse a arqueóloga Jennifer Watling, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). "Porém, o estudo do México vai mais longe ainda por mostrar evidências arqueológicas em depósitos datados de 33 mil anos de idade, o que constitui — junto com os trabalhos no Piauí, no nordeste do Brasil — as evidências mais antigas da ocupação das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115276-fezes-pre-historicas-mostram-primeiras-pessoas-na-america-do-norte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Américas</a>."<h2>Análises exaustivas de materiais</h2>Segundo Watling, as ferramentas passaram por inúmeras séries de técnicas de datação, tanto com a utilização de sistemas computadorizados quanto com conhecimento teórico e prático de observação de vestígios arqueológicos. "Os artefatos líticos [de pedra] foram analisados tecnologicamente, mas também por análise petrográfica, que comparou a sua composição mineralógica com a da geologia da caverna", comentou. "Essas análises foram fundamentais para identificar uma origem não local para essas rochas, que foram levadas para a caverna e trabalhadas por seres humanos."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/22/22151954074255.jpg" alt="(Fonte: Devlin A. Gandy/Reprodução)">(Fonte: Devlin A. Gandy/Reprodução)Restos de fauna e vegetação, como palmeiras, também foram identificados em meio aos sedimentos, sugerindo a presença não somente de humanos, mas a execução de diversas atividades exploratórias possivelmente relacionadas à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115182-polinesios-e-indios-americanos-se-cruzaram-antes-do-que-se-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização</a>.&nbsp;Confiantes de que as evidências da Caverna Chiquihuite serão aceitas pela grande maioria dos especialistas, os próximos passos serão, segundo os pesquisadores, identificação genética dos indivíduos e como se deu o processo de colonização no âmbito sistemático.</body>

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