Imagem de A ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres no megacurioso

No Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar algumas das mais importantes para a história da compreensão humana sobre si mesma e sobre o mundo

<h2>1. Florence Bascom</h2>
Feito: ajudou a compreender como as montanhas se formam.
Florence Bascom (1862-1945) desenvolveu o amor pela geologia ao embarcar em uma viagem com seu pai e um amigo ge&oacute;logo dele. Ela acabou trabalhando na &aacute;rea, se especializando na geografia do planalto Piedmont, nos EUA. Em 1906, ela foi eleita um dos 100 melhores ge&oacute;logos do pa&iacute;s, ironicamente pela revista American MEN of Science.
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<h2>2. Cecilia Payne-Gaposchkin</h2>
Feito: descobriu do que o Sol &eacute; constitu&iacute;do.
Cecilia Payne-Gaposchkin (1900-1979) ingressou na faculdade de Bot&acirc;nica, no Reino Unido, mas mudou de &aacute;rea ao assistir a uma palestra do f&iacute;sico Arthur Eddington, que viria a ser o seu mentor. Ela se mudou para os Estados Unidos, onde estudou em Harvard. Foi l&aacute; que ela escreveu o trabalho considerado a mais brilhante tese de doutorado j&aacute; feita na &aacute;rea de astronomia.
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<h2>3. Rita Levi-Montalcini</h2>
Feito: grandes avan&ccedil;os na compreens&atilde;o do sistema nervoso.
A italiana Rita Levi-Montalcini (1909-2012) foi a primeira pessoa a ganhar um pr&ecirc;mio Nobel a ultrapassar a marca dos 100 anos de idade. Ela iniciou os estudos em Medicina depois de convencer o seu pai, mas teve que abandonar a faculdade por conta da persegui&ccedil;&atilde;o nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do conflito, ela se mudou para os EUA, onde continuou seus estudos e descobriu o fator de crescimento neural, que orienta o desenvolvimento do sistema nervoso.
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<h2>4. Chien-Shiung Wu</h2>
Feito: ajudou a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio.
Chien-Shiung Wu (1912-1997) nasceu e se formou na China, mudando-se para os Estados Unidos para cursar seu doutorado. Nessa &eacute;poca, ela foi recrutada pelo Projeto Manhattan, ajudando a equipe a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio para carregar as bombas at&ocirc;micas. O pr&ecirc;mio Nobel a ignorou, preferindo honorar os dois homens que lan&ccedil;aram o conceito, e n&atilde;o ela, que o testou na pr&aacute;tica.
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<h2>5. Katherine Johnson</h2>
Feito: calculou a rota de voo da Apollo 11 at&eacute; a Lua.
Nascida em 1918, Katherine Johnson ingressou na NASA para ajudar na corrida espacial. Ela fez os c&aacute;lculos que colocaram a miss&atilde;o Mercury na &oacute;rbita da Terra e os que levaram a Apollo 11 &agrave; Lua. Ela tamb&eacute;m ajudou a escrever o primeiro livro sobre o espa&ccedil;o. Sua hist&oacute;ria foi contada recentemente no filme &ldquo;Estrelas Al&eacute;m do Tempo&rdquo;.
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<h2>6. Rosalyn Yalow</h2>
Feito: desenvolveu uma t&eacute;cnica que testa diabetes e defeitos cong&ecirc;nitos.
Rosalyn Yalow (1921-2011) viveu quase toda a sua vida em Nova York, onde ajudou a desenvolver a t&eacute;cnica da radioimunoensaio, que &eacute; capaz de analisar os horm&ocirc;nios a fim de diferenciar o diabetes em tipo 1 ou tipo 2. Com ela, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel determinar malforma&ccedil;&otilde;es cong&ecirc;nitas de fetos e pureza do sangue.
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<h2>7. Esther Lederberg</h2>
Feito: descobriu que as bact&eacute;rias fazem muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente.
Esther Lederberg (1922-2006) se especializou em bact&eacute;rias e v&iacute;rus, ajudando a desenvolver a t&eacute;cnica chamada de r&eacute;plica de placas, que torna mais f&aacute;cil o estudo de col&ocirc;nias bacterianas &ndash; seu marido ganhou um pr&ecirc;mio Nobel por isso. A partir de ent&atilde;o, ela p&ocirc;de confirmar que as bact&eacute;rias podem sofrer muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente, criando resist&ecirc;ncias a determinados antibi&oacute;ticos antes mesmo de serem expostas a eles.&nbsp;A cientista tamb&eacute;m descobriu o v&iacute;rus chamado de fago lambda, que fica sob uma c&eacute;lula at&eacute; ela morrer. Isso abriu caminhos para estudos de v&iacute;rus tumorais e do herpes, por exemplo.
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<h2>8. Annie Easley</h2>
Feito: ajudou a escrever o c&oacute;digo de sistema do foguete Centaur.
Annie Easley (1933-2011) queria ser enfermeira, mas acabou ingressando na NASA quando leu um artigo sobre duas irm&atilde;s que trabalhavam como &ldquo;computadores humanos&rdquo;. Annie se formou em Matem&aacute;tica e em Programa&ccedil;&atilde;o, trabalhando no c&oacute;digo de lan&ccedil;amento dos foguetes Centaur. Ela tamb&eacute;m foi professora de crian&ccedil;as de periferia e trabalhou em quest&otilde;es sobre consumo e produ&ccedil;&atilde;o de energia.
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<h2>9. Patricia Bath</h2>
Feito: criou um dispositivo que remove a catarata.
Nascida em 1942, Patricia Bath foi respons&aacute;vel por sanar a vis&atilde;o emba&ccedil;ada de milh&otilde;es de pessoas ao desenvolver um dispositivo que cura a catarata. Al&eacute;m disso, ela criou o campo da oftalmologia comunit&aacute;ria, que incentiva diretrizes p&uacute;blicas para reduzir a perda de vis&atilde;o evit&aacute;vel, principalmente por pessoas de baixa renda.
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<h2>10. May-Britt Moser</h2>
Feito: descobriu como nosso c&eacute;rebro cria mapas mentais.
Nascida em 1963, May-Britt Moser ajudou a descobrir as c&eacute;lulas de grade, que s&atilde;o as respons&aacute;veis por criar mapas mentais de onde n&oacute;s passamos &ndash; esse estudo lhe deu o pr&ecirc;mio Nobel em 2014. May atua como psic&oacute;loga na Noruega e fez suas descobertas atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos c&eacute;rebros de ratos logo ap&oacute;s eles completarem labirintos. A cientista tamb&eacute;m analisou como o c&eacute;rebro &eacute; capaz de filtrar informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias e se focar em quest&otilde;es espec&iacute;ficas.
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<h2>11. Fran&ccedil;oise Barr&eacute;-Sinoussi</h2>
Feito: ajudou a determinar a causa da AIDS.
Nascida em 1947, na Fran&ccedil;a, a cientista ajudou a descobrir o v&iacute;rus da HIV e a determinar que ele &eacute; o causador da AIDS. A virologista estudava v&aacute;rios tipos de retrov&iacute;rus quando foi convidada a participar de uma equipe que pretendia determinar se a s&iacute;ndrome que assustou o mundo nos anos 80 era causada por algum deles. Ele tamb&eacute;m estudou como o sistema imunol&oacute;gico reage ao HIV, em uma tentativa de encontrar a cura da AIDS &ndash; apesar de ter se aposentado antes de conseguir isso, ela ainda luta pelo fim do estigma dessa doen&ccedil;a.
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A Ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres

Imagem de Confira alguns fatos e curiosidades sobre o Sol, o nosso Astro-Rei no site Mega Curioso

Saiba mais sobre a estrela que é responsável por manter a vida na Terra

A nossa vida, e de todos os seres vivos do mundo (e quem sabe de outro planeta), depende do Sol. O nosso Astro-Rei fornece a luz e o calor necess&aacute;rios para que as vegeta&ccedil;&otilde;es possam germinar e crescer, o que nos proporciona oxig&ecirc;nio e fonte de alimentos para os humanos e animais.&nbsp;
&Eacute; a luz do Sol tamb&eacute;m que guia o nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico, que ativa a vitamina D necess&aacute;ria para a nossa sa&uacute;de, al&eacute;m de tantas outras fun&ccedil;&otilde;es que tornam poss&iacute;veis a vida das pessoas, dos animais, das plantas e de micro-organismos. Sua import&acirc;ncia &eacute; t&atilde;o imensa e essencial que ao longo da hist&oacute;ria humana o Sol foi adorado como o Deus primordial de v&aacute;rios povos.
<h2>Dimens&otilde;es e intensidade</h2>
O Sol &eacute; puro calor e energia em alt&iacute;ssimas escalas. Ele reina absoluto como o maior objeto do nosso sistema. De acordo com dados do <a href="http://www.space.com/58-the-sun-formation-facts-and-characteristics.html">Space.com</a>, o astro det&eacute;m 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo essa 332.900 vezes maior que a da Terra. Para ter uma ideia da sua dimens&atilde;o, se o Sol fosse oco, ele poderia ser preenchido com 960 mil Terras esf&eacute;ricas!
Em se tratando do caldeir&atilde;o ardente que o Sol &eacute;, a sua parte externa e vis&iacute;vel (a fotosfera) emana um calor entre 5.500 a 6 mil graus Celsius, enquanto as temperaturas no n&uacute;cleo podem chegar a mais de 15 milh&otilde;es de graus Celsius, sendo esse valor impulsionado por rea&ccedil;&otilde;es nucleares.
Para fins de compara&ccedil;&atilde;o, seria necess&aacute;rio explodir 100 bilh&otilde;es de toneladas de dinamite por segundo para coincidir com a energia produzida pelo Sol, de acordo com os c&aacute;lculos da <a href="http://solarsystem.nasa.gov/index.cfm">NASA</a>.
Na quest&atilde;o de sua trajet&oacute;ria, o Sol orbita o centro da Via L&aacute;ctea a uma dist&acirc;ncia de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro gal&aacute;ctico, completando uma &oacute;rbita entre 225 a 250 milh&otilde;es de anos (um ano gal&aacute;ctico).
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o</h2>
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O Sol surgiu h&aacute; cerca de 4,6 bilh&otilde;es de anos, sendo uma das mais de 100 bilh&otilde;es de estrelas existentes na Via L&aacute;ctea. Segundo o Space.com, muitos cientistas acreditam que o Sol e o resto do sistema solar se formaram a partir de uma nuvem rotativa de g&aacute;s e poeira gigante conhecida como a nebulosa solar.
Assim que a nebulosa entrou em colapso por causa de sua gravidade, passando a girar muito r&aacute;pido e se tornando achatada como um disco, a maior parte do material foi puxada em dire&ccedil;&atilde;o ao centro para formar o Sol. E assim o Astro-Rei surgiu. Mas por quanto tempo ele pode reinar?
Segundo os c&aacute;lculos dos astr&ocirc;nomos, o Sol tem combust&iacute;vel nuclear suficiente para permanecer como est&aacute; atualmente por mais 5 bilh&otilde;es de anos. Depois desse per&iacute;odo, ele vai se expandir para se tornar uma gigante vermelha.
Ap&oacute;s essa fase, ele vai perder suas camadas exteriores e o n&uacute;cleo restante entrar&aacute; em colapso para se tornar, por fim, uma an&atilde; branca &mdash; que vai desaparecer aos poucos, entrando na fase final de an&atilde; negra.
<h2>Atmosfera e estruturas</h2>
Voc&ecirc; sabe como o Sol e a sua atmosfera est&atilde;o divididos? S&atilde;o v&aacute;rias zonas e camadas que formam a grande estrela de calor do nosso sistema. No interior dele, existe o n&uacute;cleo, a zona de radia&ccedil;&atilde;o e a zona de convec&ccedil;&atilde;o. J&aacute; a atmosfera do Sol &eacute; formada pela fotosfera, cromosfera, uma regi&atilde;o de transi&ccedil;&atilde;o e a coroa solar &mdash; tamb&eacute;m chamada de coroa branca ou coroa de Fraunhoffer.
A coroa solar &eacute; o envolt&oacute;rio iluminado que vemos quando acontece um eclipse, sendo composta por plasma com aproximadamente 2 milh&otilde;es de graus Celsius. Essa alta temperatura contribui para a forma&ccedil;&atilde;o dos ventos solares que acontece pela emana&ccedil;&atilde;o dos gases a partir da coroa.
Sobre o n&uacute;cleo, ele se estende do centro do Sol para cerca de um quarto do caminho para sua superf&iacute;cie. Em seguida, vem a zona de radia&ccedil;&atilde;o, que se estende a partir do n&uacute;cleo para 70% do caminho para a superf&iacute;cie do Sol, compondo 32% do seu volume e 48% da sua massa. A luz do n&uacute;cleo fica espalhada nesta zona.
J&aacute; a zona de convec&ccedil;&atilde;o chega at&eacute; a superf&iacute;cie, tornando-se 66% do volume do Sol, mas tem apenas um pouco mais de 2% da sua massa. As turbulentas "c&eacute;lulas de convec&ccedil;&atilde;o" de g&aacute;s dominam esta zona, sendo que as principais s&atilde;o as de granula&ccedil;&atilde;o (com cerca de mil quil&ocirc;metros de largura) e as de supergranula&ccedil;&atilde;o, com 30 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
<h2>Camadas</h2>
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Em se tratando das camadas da atmosfera do Sol, a fotosfera &eacute; a mais baixa e emite a luz que vemos, tendo cerca de 500 quil&ocirc;metros de espessura. As temperaturas na faixa de fotosfera s&atilde;o de 6.125 &ordm;C na parte mais baixa e cerca de 4.125 &ordm;C na parte superior.
Seguida da fotosfera vem a cromosfera, que &eacute; mais quente, alcan&ccedil;ando temperaturas de at&eacute; 19.725 graus Celsius, sendo aparentemente composta de estruturas pontiagudas conhecidas como esp&iacute;culas, que t&ecirc;m cerca de mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e at&eacute; dez mil quil&ocirc;metros de altura.
Depois da cromosfera, vem a regi&atilde;o de transi&ccedil;&atilde;o, uma camada mais fina, que tem cerca de duzentos quil&ocirc;metros de espessura, onde a temperatura aumenta rapidamente, lan&ccedil;ando a maior parte de sua luz como raios ultravioleta. E, por fim, no topo est&aacute; a coroa e a heliosfera, que se expandem continuamente para o espa&ccedil;o ao redor.
Na quest&atilde;o do campo magn&eacute;tico, ele &eacute; apenas duas vezes mais forte do que o da Terra. No entanto, torna-se altamente concentrado em pequenas &aacute;reas, podendo atingir for&ccedil;as at&eacute; 3 mil vezes maiores do que o habitual.
E do que exatamente o Sol &eacute; composto? Segundo os astr&ocirc;nomos e cientistas, assim como a maioria das outras estrelas, o Sol &eacute; composto principalmente de hidrog&ecirc;nio, seguido por h&eacute;lio. Quase todo o restante da mat&eacute;ria consiste em sete outros elementos: oxig&ecirc;nio, carbono, neon, nitrog&ecirc;nio, magn&eacute;sio, ferro e sil&iacute;cio.
<h2>As manchas e os ciclos solares</h2>
O Sol tamb&eacute;m possui uma caracter&iacute;stica bastante marcante: as manchas solares. Elas s&atilde;o regi&otilde;es mais escuras da superf&iacute;cie por possu&iacute;rem temperaturas mais baixas. Sendo mais frias, sua apar&ecirc;ncia &eacute; percebida, sendo geralmente circulares.
Nessas manchas h&aacute; intensa atividade magn&eacute;tica, o que reduz o transporte de energia do interior mais quente do Sol. Por isso se tornam &aacute;reas com temperaturas mais reduzidas. Al&eacute;m das manchas, n&atilde;o podemos deixar de falar dos ciclos solares.
H&aacute; uma instabilidade no n&uacute;mero de manchas solares vis&iacute;veis no Sol, pois ele n&atilde;o &eacute; constante, variando ao longo de um ciclo de 11 anos chamado ciclo solar. Em seu in&iacute;cio, o ciclo apresenta poucas manchas vis&iacute;veis, sendo que muitas vezes nenhuma pode ser vista.
Conforme o ciclo solar se segue, o n&uacute;mero de manchas se expande, e elas se deslocam em dire&ccedil;&atilde;o ao que &eacute; chamado de equador solar, gerando um fen&ocirc;meno chamado de lei de Sp&ouml;rer. &Eacute; importante ressaltar que o ciclo solar possui grande influ&ecirc;ncia na meteorologia do espa&ccedil;o e tamb&eacute;m no clima na Terra.
<h2>Outros fatos e curiosidades</h2>
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<ul>
<li>O Sol vai engolir a Terra. Quando todo o hidrog&ecirc;nio for queimado, o Sol vai continuar por cerca de 130 milh&otilde;es de anos queimando h&eacute;lio. Durante esse tempo, ele poder&aacute; se expandir at&eacute; o ponto de engolir Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus e a Terra, quando se tornar&aacute; uma gigante vermelha como citamos acima.</li>
<li>O Sol &eacute; uma esfera quase perfeita. Existe apenas uma diferen&ccedil;a de dez quil&ocirc;metros em seu di&acirc;metro polar em compara&ccedil;&atilde;o com seu di&acirc;metro equatorial. Considerando a vasta extens&atilde;o do Sol, isso significa que ele &eacute; o mais pr&oacute;ximo de uma esfera perfeita que tem sido observada na natureza.</li>
<li>A luz do Sol leva oito minutos para chegar &agrave; Terra. Com uma dist&acirc;ncia m&eacute;dia de 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros e com a velocidade da luz em 300 mil quil&ocirc;metros por segundo, dividindo um pelo outro nos d&aacute; um tempo aproximado de 500 segundos ou oito minutos e 20 segundos.</li>
<li>O Sol viaja a 220 quil&ocirc;metros por segundo. Ele est&aacute; entre 24 mil e 26 mil anos-luz do centro gal&aacute;ctico e leva de 225 a 250 milh&otilde;es de anos solares para completar uma &oacute;rbita no centro da Via L&aacute;ctea.</li>
<li>A dist&acirc;ncia do Sol &agrave; Terra muda ao longo do ano. Como a Terra viaja em uma &oacute;rbita el&iacute;ptica em torno do Sol, a dist&acirc;ncia entre os dois corpos varia de 147 a 152 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. A dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol &eacute; chamada de Unidade Astron&ocirc;mica (UA).</li>
<li>O Sol est&aacute; em sua meia-idade. Por cerca dos seus 4,6 bilh&otilde;es de anos, o Sol j&aacute; queimou cerca de metade do seu estoque de hidrog&ecirc;nio. Mas ele ainda tem bastante hidrog&ecirc;nio para continuar a queimar por aproximadamente mais 5 bilh&otilde;es de anos, sendo atualmente um tipo de estrela conhecida como an&atilde; amarela.</li>
</ul>
*Publicado originalmente em 03/03/2015

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Confira alguns fatos e curiosidades sobre o Sol, o nosso Astro-Rei

Imagem de O que você acha: existem mais estrelas no céu ou grãos de areia na Terra? no site Mega Curioso

Confira essa matéria para ver se o seu palpite está correto e se surpreenda com a resposta

Quem nunca, estando na praia, tentou imaginar quantos gr&atilde;os de areia haveria em toda a Terra? Ou ainda, ao olhar para o c&eacute;u estrelado, se perguntou quantas estrelas haveria no Universo? Agora, que tal combinar essas duas perguntas e tentar descobrir se existem mais estrelas no c&eacute;u ou gr&atilde;os de areia na Terra?
Para come&ccedil;ar, &eacute; &oacute;bvio que nunca conseguir&iacute;amos contar todos os gr&atilde;os de areia do planeta. Mas &eacute; poss&iacute;vel fazer uma estimativa. Em seu livro "Spectrums", o escritor David Blatner relembra que um grupo de pesquisadores da Universidade do Hava&iacute; tentou fazer essa conta.
Eles estabeleceram um tamanho m&eacute;dio para um gr&atilde;o de areia, calcularam quantos gr&atilde;os existem em uma colher de ch&aacute; e depois multiplicaram esse n&uacute;mero por todas as praias e desertos do mundo. Com isso, os especialistas conclu&iacute;ram que a Terra tem cerca de 7 quintilh&otilde;es, 500 quatrilh&otilde;es de gr&atilde;os de areia &ndash; ou seja, &eacute; areia pra dar e vender!
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/25/25182239740585.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
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<h2>Mas e as estrelas?</h2>
Se considerarmos a quantidade de estrelas que conseguimos ver da Terra, mesmo em um c&eacute;u limpo, nunca enxergaremos tantas estrelas quanto gr&atilde;os de areia. Mas se adotarmos a quantidade de estrelas que o Hubble consegue visualizar, por exemplo, e usarmos uma calculadora para fazer mais algumas contas, chegaremos ao inimagin&aacute;vel n&uacute;mero de 70 septili&otilde;es (70.000.000.000.000.000.000.000.000!!!) de estrelas. Ou seja, para cada gr&atilde;o de areia, existem muitas estrelas.
Se considerarmos apenas esse racioc&iacute;nio, as estrelas ganham essa disputa com muita vantagem. Mas essa resposta n&atilde;o tem nada de novo e voc&ecirc; j&aacute; deve at&eacute; mesmo ter lido alguma coisa sobre isso pela internet. Ent&atilde;o, para que possamos entender a verdadeira grandeza do Universo, Blatner sugere que pensemos na &aacute;gua.
O autor n&atilde;o nega que o c&eacute;u tenha &ldquo;um n&uacute;mero inacreditavelmente grande&rdquo; de estrelas, mas ele complementa o racioc&iacute;nio afirmando que &ldquo;apenas dez gotas de &aacute;gua&rdquo; cont&ecirc;m a mesma quantidade de mol&eacute;culas. &Eacute; isso mesmo! Uma pequena quantidade de &aacute;gua cont&eacute;m o mesmo n&uacute;mero de estrelas do c&eacute;u.
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/25/25182257493586.jpg" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Qual &eacute; a conclus&atilde;o de tudo isso: o pesquisador explica que, quando as coisas s&atilde;o pequenas &ndash; mas realmente pequenas &ndash;, elas podem superar grandes elementos. Ent&atilde;o, na pr&oacute;xima vez em que voc&ecirc; admirar a areia da praia ou o c&eacute;u estrelado, n&atilde;o se esque&ccedil;a da grandeza de cada gotinha de &aacute;gua que forma o oceano.
<h2>B&ocirc;nus</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; viu os gr&atilde;os de areia bem de pertinho? Ent&atilde;o n&atilde;o deixe de conferir <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/42505-33-curiosidades-insanas-que-vao-confundir-seu-cerebro.htm" target="_blank">esta mat&eacute;ria</a> para ver essa e muitas outras curiosidades insanas.
*Publicado originalmente em 25/04/2014.

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O que você acha: existem mais estrelas no céu ou grãos de areia na Terra?

Imagem de NASA divulga imagens que revelam evolução de uma incrível explosão estelar no megacurioso

Animações e vídeos foram criados para celebrar os 30 anos da descoberta de uma supernova que liberou a energia de 100 milhões de sóis

Quando as <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">estrelas supermassivas</a> est&atilde;o chegando ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/100482-como-exatamente-o-sol-vai-morrer-e-destruir-o-nosso-planeta-no-futuro.htm" target="_blank">fim de suas vidas</a>, isto &eacute;, depois que elas consomem todo o seu combust&iacute;vel e seus n&uacute;cleos entram em colapso, esses astros explodem &mdash; em um evento astron&ocirc;mico espetacular chamado <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=supernova" target="_blank">supernova</a>. Essas explos&otilde;es est&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank">entre as maiores</a> que ocorrem na natureza, e produzem ondas de choque que podem viajar por v&aacute;rios <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">anos-luz</a> atrav&eacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">Universo</a>.
Diversas dessas explos&otilde;es j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/30078-nasa-divulga-imagens-incriveis-da-supernova-kepler.htm" target="_blank">foram testemunhadas</a> pelos astr&ocirc;nomos ao longo <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">Hist&oacute;ria</a> &mdash; e inclusive <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98843-texto-arabe-milenar-detalha-uma-das-maiores-supernovas-ja-vistas-da-terra.htm" target="_blank">existe um texto &aacute;rabe</a> do ano 1006 que descreve uma delas! &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98411-nasa-registra-onda-de-choque-emitida-pela-explosao-de-uma-estrela-video.htm" target="_blank">e registradas</a> nos &uacute;ltimos anos gra&ccedil;as aos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/89456-astronomos-detectam-a-supernova-mais-poderosa-de-que-se-tem-noticia.htm" target="_blank">melhor entendimento</a> que a Ci&ecirc;ncia tem desses eventos. No entanto, a primeira vez que uma supernova foi monitorada detalhadamente por meio de instrumentos de observa&ccedil;&atilde;o modernos foi h&aacute; 30 anos.
<h2>Testemunho</h2>
De acordo com Dave Mosher, do portal Business Insider, no dia 24 de fevereiro de 1987, os astr&ocirc;nomos Oscar Dhalde e Ian Shelton estavam de boa em uma montanha no Chile observando umas estrelas quando notaram que havia algo diferente no c&eacute;u.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03151529040166.png" />Ali no meio se encontra o "algo diferente" que os astr&ocirc;nomos descobriram 
Em um primeiro momento, a dupla pensou que se tratava do nascimento de um novo astro, mas logo os cientistas se deram conta de que, na verdade, eles estavam testemunhando a morte de uma supergigante azul chamada Sanduleak &minus;69&deg; 202. E que morte! Quando foi avistada, o combust&iacute;vel presente no n&uacute;cleo da estrela estava acabando e as rea&ccedil;&otilde;es nucleares que a mantinham viva estavam come&ccedil;ando a falhar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03151954039177.png" />A SN 1987A observada em diferentes comprimentos de onda
Embora alguns astr&ocirc;nomos argumentem que a supernova aconteceu devido &agrave; fus&atilde;o da Sanduleak com outra estrela, o consenso &eacute; de que o astro explodiu porque queimou mesmo toda a sua energia. E o colapso do astro gerou uma libera&ccedil;&atilde;o de energia equivalente &agrave; de 100 milh&otilde;es de s&oacute;is!
O fato &eacute; que todas as fases do processo foram propriamente monitoradas e a supernova foi batizada de Supernova 1987A, e para comemorar os 30 anos de sua descoberta, a NASA liberou uma s&eacute;rie de imagens e v&iacute;deos. O que voc&ecirc; pode conferir a seguir, por exemplo, mostra a localiza&ccedil;&atilde;o da SN 1987A:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/k7nQsz7S7Eg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ficou impressionado com a dist&acirc;ncia da supernova? Os vest&iacute;gios da explos&atilde;o se encontram na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, uma pequena gal&aacute;xia que fica nas imedia&ccedil;&otilde;es da Via L&aacute;ctea e est&aacute; a cerca de 160 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra &mdash; o que significa que, tecnicamente, a explos&atilde;o aconteceu h&aacute; 160 mil anos e esse foi o tempo que a luz levou para viajar at&eacute; n&oacute;s!
J&aacute; o v&iacute;deo a seguir, criado a partir de observa&ccedil;&otilde;es realizadas pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble uma vez ao m&ecirc;s ao longo de 20 anos, mostra a onda de choque gerada pela supernova. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/g12g2Nq3_2I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
At&eacute; hoje os astr&ocirc;nomos acompanham a evolu&ccedil;&atilde;o da supernova e, de acordo com a NASA, as &uacute;ltimas observa&ccedil;&otilde;es revelaram que a onda de choque est&aacute; viajando al&eacute;m do denso anel de g&aacute;s produzido durante os est&aacute;gios finais da vida da Sanduleak, em sua fase anterior &agrave; supernova. Segundo explicaram, eles detectaram um r&aacute;pido fluxo expelido pela estrela durante a explos&atilde;o original colidindo com um fluxo mais lento gerado em uma fase anterior da evolu&ccedil;&atilde;o do astro, aquecendo esse material. Veja a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03151420853165.gif" width="640" height="366" />A onda de choque continua viajando nas imedia&ccedil;&otilde;es da supernova
Agora, como os astr&ocirc;nomos n&atilde;o sabem exatamente o que existe al&eacute;m do anel, eles continuar&atilde;o observando a supernova para descobrir o que vai acontecer depois. No entanto, os cientistas acreditam que, ao longo dos pr&oacute;ximos milhares de anos, o g&aacute;s em expans&atilde;o continuar&aacute; se espalhando at&eacute;, eventualmente, ap&oacute;s percorrer v&aacute;rios milhares de anos-luz, se dispersar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03151914586176.png" />Evolu&ccedil;&atilde;o da supernova
Com isso, a supernova disseminar&aacute; pelo espa&ccedil;o os elementos criados na estrela e, quem sabe, isso resulte na forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas. De qualquer forma, o acompanhamento da evolu&ccedil;&atilde;o da SN 1987A permitir&aacute; que os astr&ocirc;nomos entendam melhor o processo de nascimento de novos astros &mdash; e at&eacute; da vida como a conhecemos.&nbsp;

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NASA divulga imagens que revelam evolução de uma incrível explosão estelar

Imagem de Indício mais antigo da existência de vida na Terra pode ter sido descoberto no megacurioso

Pesquisadores encontram o que pode ser o sinal de atividade biológica mais antiga de que se tem notícia no planeta


H&aacute; alguns meses, conforme <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/100271-este-fossil-de-3-7-bilhoes-de-anos-pode-ser-o-mais-antigo-da-terra.htm" target="_blank">noticiamos em uma mat&eacute;ria</a> aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">Mega Curioso</a>, um grupo de cientistas da Universidade de Woollongong, na Austr&aacute;lia, encontrou um f&oacute;ssil na Groel&acirc;ndia que parece mostrar sinais de que havia atividade biol&oacute;gica na Terra a 3,7 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s &mdash; indicando que a vida pode ter surgido por aqui milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos antes do que se pensava.
Pois n&atilde;o &eacute; que um novo f&oacute;ssil, mais antigo ainda que o encontrado no ano passado, tamb&eacute;m parece mostrar evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de vida na Terra? Desta vez, o material foi descoberto no cintur&atilde;o de rochas verdes Nuvvuagittuq, no Canad&aacute;, e conta com sinais que podem ter sido produzidos por micr&oacute;bios h&aacute; 3,8 bilh&otilde;es de anos como m&iacute;nimo &mdash; e possivelmente 4,28 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, batendo a idade do f&oacute;ssil anterior.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180252475307.jpg" />Acima, o f&oacute;ssil encontrado pelos cientistas da Universidade de Woollongong
Ali&aacute;s, se os cientistas que encontraram esse material estiverem certos, isso significa que a vida pode ter surgido aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/48096-planeta-azul-12-eventos-que-formaram-a-terra-como-a-conhecemos.htm" target="_blank">Terra</a> apenas algumas centenas de milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; do nosso planeta, mas tamb&eacute;m da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" target="_blank">Lua</a>, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/68375-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-sol-o-nosso-astro-rei.htm" target="_blank">Sol</a> e do pr&oacute;prio <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/101618-morte-explosiva-de-estrela-pode-ter-levado-a-formacao-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a>. Na verdade, se a descoberta for confirmada, as implica&ccedil;&otilde;es podem ser imensas.
<h2>Nova descoberta</h2>
O f&oacute;ssil em quest&atilde;o foi descoberto em uma regi&atilde;o do Canad&aacute; que cont&eacute;m algumas das rochas sedimentares mais antigas do planeta e que costumava abrigar um sistema de fontes hidrotermais que se encontrava submersa. Na realidade, se trata de microf&oacute;sseis, e as evid&ecirc;ncias de atividade biol&oacute;gica consistem em min&uacute;sculos tubos que possivelmente foram criados por organismos microsc&oacute;picos que teriam surgido ao redor das fissuras das fontes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180328834308.jpg" width="640
" height="554" />Rocha descoberta no Canad&aacute; contendo os microf&oacute;sseis
De acordo com os cientistas, esses microrganismos possivelmente se alimentavam do ferro e de outros elementos que circulavam atrav&eacute;s das rochas no fundo do mar, e os tubos e filamentos foram descobertos em um fragmento de rocha extremamente antigo rico em ferro conhecido como jaspe &mdash; um tipo de mineral que normalmente se forma em ambientes hidrotermais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180921287314.jpg" />Tubos e filamentos
Os pesquisadores acreditam que, depois que os microrganismos morreram, o ferro presente na &aacute;gua foi se acumulando ao redor de seus corpos em decomposi&ccedil;&atilde;o e, com o tempo, substituindo sua estrutura org&acirc;nica, criando os min&uacute;sculos tubos e filamentos que os cientistas descobriram.
<h2>Origem da vida</h2>
As descobertas dos &uacute;ltimos anos v&ecirc;m desafiando o nosso entendimento sobre quando a vida surgiu no nosso planeta. O consenso era de que isso teria ocorrido entre 3,4 e 3,5 bilh&otilde;es de anos, no entanto a an&aacute;lise dos microf&oacute;sseis indica que os primeiros organismos podem ter surgido 300 milh&otilde;es de anos antes que isso e, conforme mencionamos anteriormente, se confirmada, a identifica&ccedil;&atilde;o dos f&oacute;sseis pode ter implica&ccedil;&otilde;es imensas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180502319310.jpg" width="640" height="560" />Tubos e filamentos descobertos durante a an&aacute;lise da rocha
Isso porque, al&eacute;m de contribuir para nosso entendimento de como a vida surgiu na Terra, a descoberta pode nos ajudar a buscar vest&iacute;gios de vida em outros planetas tamb&eacute;m. Conforme explicaram os cientistas, o fato de eles (possivelmente) terem descoberto os microf&oacute;sseis em dep&oacute;sitos hidrotermais que surgiram t&atilde;o cedo na hist&oacute;ria do planeta apoia a j&aacute; famosa teoria de que a vida surgiu a partir desse tipo de ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180836694313.jpg" />Outro detalhe da an&aacute;lise dos microf&oacute;sseis
Ainda sobre o ambiente onde esse material foi encontrado, os pesquisadores explicaram que suas semelhan&ccedil;as com f&oacute;sseis mais recentes e bact&eacute;rias modernas apontam que a metaboliza&ccedil;&atilde;o do ferro estava presente entre as primeiras formas utilizadas para que a vida pudesse se sustentar sozinha no planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180639866311.jpg" />A descoberta pode mudar a forma como encaramos a origem e a busca de formas de vida em outros planetas
Ademais, lembrando que os microf&oacute;sseis sugerem que a vida conseguiu se estabilizar e se desenvolver no nosso planeta quando provavelmente tamb&eacute;m existia &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida em <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a>, isso significa que, se as <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" target="_blank">condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie</a> dos dois planetas eram parecidas, ent&atilde;o a vida pode ter surgido por l&aacute; tamb&eacute;m h&aacute; alguns bilh&otilde;es de anos.
A mesma ideia se aplicaria a milh&otilde;es de planetas jovens que provavelmente existem pelo Universo &mdash; e que apresentam condi&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra alguns milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a sua forma&ccedil;&atilde;o: um local constantemente bombardeado por asteroides, com um ambiente considerado in&oacute;spito para os padr&otilde;es humanos, submetido a varia&ccedil;&otilde;es radicais a cada centena de anos, e cuja superf&iacute;cie &eacute; coberta de lava derretida e &aacute;gua.

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Indício mais antigo da existência de vida na Terra pode ter sido descoberto

Imagem de Fenômeno astronômico raro acontece em pleno domingo de Carnaval no megacurioso

Saiba os detalhes do primeiro eclipse solar de 2017 e como observá-lo

Na manh&atilde; do pr&oacute;ximo domingo (26), bem no meio do Carnaval, acontece o primeiro eclipse solar de 2017. Ele ser&aacute; anular, ou seja, quando o disco da Lua n&atilde;o chega a encobrir todo o Sol durante sua passagem entre o astro e a Terra, e poder&aacute; ser visto no hemisf&eacute;rio Sul durante pouco mais de 1 hora.
No Brasil, a visualiza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; parcial, e moradores das regi&otilde;es Sul, Sudeste e Centro-Oeste t&ecirc;m mais chances de conseguir presenciar o evento. No entanto, o dito anel de fogo s&oacute; ser&aacute; observado por completo por quem estiver no sul da Argentina e do Chile, bem como na regi&atilde;o centro-sul da &Aacute;frica e em partes espec&iacute;ficas do Atl&acirc;ntico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24111733526337.jpg" />Eclipse solar anular de 2012, observado no Texas, EUA
A pesquisadora Josina Nascimento, da Coordena&ccedil;&atilde;o de Astronomia e Astrof&iacute;sica do Observat&oacute;rio Nacional, em entrevista &agrave; <a href="http://exame.abril.com.br/ciencia/domingo-de-carnaval-tera-raro-evento-astronomico-no-brasil/" target="_blank">EXAME.com</a>, explica que um eclipse solar s&oacute; acontece quando a Lua est&aacute; alinhada com o Sol e a Terra, em fase de Lua Nova, e que os eclipses da Lua e do Sol ocorrem sempre em datas pr&oacute;ximas, em virtude de suas &oacute;rbitas.
Na simula&ccedil;&atilde;o abaixo, divulgada pela NASA, voc&ecirc; confere as regi&otilde;es de onde ser&aacute; poss&iacute;vel observar o eclipse:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24111901744338.gif" />
<h2>Como observar?</h2>
Vale lembrar que &eacute; preciso muita cautela ao observar o Sol, pois a radia&ccedil;&atilde;o pode causar danos tempor&aacute;rios ou permanentes &agrave; retina, mesmo com &oacute;culos de sol ou filmes de raio X. O mais indicado &eacute; utilizar um telesc&oacute;pio com prote&ccedil;&atilde;o contra raios ultravioleta, buscar eventos organizados em observat&oacute;rios espaciais ou apelar para a&nbsp;transmiss&atilde;o online.
<h2>Mais eclipse!</h2>
O segundo e &uacute;ltimo eclipse solar do ano ser&aacute; em 21 de agosto. Com dura&ccedil;&atilde;o prevista de 2 minutos e 40 segundos, segundo a <a href="https://eclipse2017.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a><a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>, ele ser&aacute; parcial no hemisf&eacute;rio Sul; por&eacute;m, em regi&otilde;es do hemisf&eacute;rio Norte, especialmente nos Estados Unidos, ele ser&aacute; total, o que significa que a escurid&atilde;o completa se far&aacute; presente. Legal, n&eacute;? Por l&aacute;, o pessoal est&aacute; t&atilde;o ansioso por esse fen&ocirc;meno que existe at&eacute; contagem regressiva!

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Fenômeno astronômico raro acontece em pleno domingo de Carnaval

Imagem de NASA anuncia descoberta de sistema solar com 7 planetas como a Terra no megacurioso

Segundo a agência espacial, pelo menos três desses mundos poderiam abrigar água em sua forma líquida e, portanto, apresentariam as condições necessárias para existência de vida

J&aacute; faz algum tempo que cientistas de todo o mundo est&atilde;o em busca de exoplanetas que possam oferecer as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a exist&ecirc;ncia de vida. Para isso, como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, &eacute; necess&aacute;rio que os mundos se encontrem nas zonas habit&aacute;veis de suas estrelas, isto &eacute;, a uma dist&acirc;ncia que permita que a &aacute;gua em seu estado l&iacute;quido possa existir em sua superf&iacute;cie &mdash; condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para que organismos possam se desenvolver.
Na verdade, as evid&ecirc;ncias sugerem que existem muitos desses planetas por a&iacute;, e v&aacute;rios poss&iacute;veis candidatos j&aacute; foram detectados pelo universo. A dificuldade &eacute; que, na maioria das vezes, depois de eles serem melhor estudados, resulta que esses exoplanetas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o habit&aacute;veis como se esperava, pelo menos n&atilde;o para os padr&otilde;es terrestres. Mas as apostas de nos depararmos com planetas habit&aacute;veis s&atilde;o altas &mdash; e &eacute; por essa raz&atilde;o que o an&uacute;ncio que a <a href="https://www.nasa.gov/press-release/nasa-telescope-reveals-largest-batch-of-earth-size-habitable-zone-planets-around" target="_blank">NASA</a> fez hoje &eacute; t&atilde;o extraordin&aacute;rio.
Segundo a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, um time internacional de astr&ocirc;nomos descobriu um sistema solar composto n&atilde;o por um, mas por sete planetas do tamanho da Terra, e as medi&ccedil;&otilde;es realizadas pelos cientistas indicaram que todos eles podem ser rochosos. E tem mais: pelo menos tr&ecirc;s desses mundos se encontram orbitando na zona habit&aacute;vel de sua estrela, o que significa que eles podem, potencialmente, abrigar &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida.
<h2>Boas not&iacute;cias</h2>
De acordo com a NASA, esse sistema se encontra relativamente perto de n&oacute;s, a cerca de 40 anos-luz de dist&acirc;ncia, na constela&ccedil;&atilde;o de Aqu&aacute;rio. Os planetas orbitam ao redor de uma an&atilde; vermelha &mdash; uma classe de estrela mais fria e com brilho mais t&ecirc;nue &mdash; chamada Trappist-1, cuja massa corresponde a apenas 8% da massa do nosso Sol, e foram batizados de momento pelas siglas Trappist B ao H.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/22/22171037661230.png" />Este &eacute; o sistema solar com o maior n&uacute;mero de planetas rochosos e que potencialmente poderiam abrigar &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie j&aacute; descoberto at&eacute; agora
Este &eacute; o sistema planet&aacute;rio com o maior n&uacute;mero de mundos com dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra e que potencialmente abrigam &aacute;gua j&aacute; descoberto at&eacute; agora, e seria semelhante ao sistema formado por J&uacute;piter e suas luas, Calisto, Io, Europa e Gan&iacute;medes. Na verdade, os cientistas voltaram sua aten&ccedil;&atilde;o para esse sistema em maio do ano passado, depois que eles detectaram a exist&ecirc;ncia de tr&ecirc;s planetas orbitando ao redor da Trappist-1.
A confirma&ccedil;&atilde;o de que havia mais planetas nesse sistema solar s&oacute; aconteceu nos meses seguintes, depois que diversos telesc&oacute;pios aqui da Terra foram apontados para a estrela. Os astr&ocirc;nomos sabem que os mundos de B a G existem com certeza e s&atilde;o possivelmente rochosos, mas ainda precisam confirmar que o H realmente est&aacute; l&aacute;.
<h2>Sistema extraordin&aacute;rio</h2>
O planeta que se encontra mais pr&oacute;ximo da Trappist-1, o B, demora apenas um dia para completar uma &oacute;rbita ao redor da estrela, enquanto que o que est&aacute; mais distante leva 12. Al&eacute;m disso, os tr&ecirc;s primeiros provavelmente se situam perto demais de seu sol e, portanto, podem ser quentes demais para abrigar &aacute;gua l&iacute;quida, enquanto que o H (se sua exist&ecirc;ncia for confirmada) se encontra muito distante, o que significa que ele pode ser um mundo gelado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/22/22171156208231.png" />Os astr&ocirc;nomos ainda t&ecirc;m muito o que descobrir sobre o sistema planet&aacute;rio
Entretanto, os demais planetas, Trappist E, F e G, se encontram na dist&acirc;ncia ideal para abrigar &aacute;gua l&iacute;quida em sua superf&iacute;cie e poderiam, potencialmente, abrigar formas de vida. Ademais, esse sistema &eacute; bastante compacto e organizado, j&aacute; que seus planetas se encontram em um mesmo plano &mdash; tal como o nosso sistema solar &mdash;, suas &oacute;rbitas seguem um ritmo peri&oacute;dico e a gravidade de cada mundo influencia a &oacute;rbita do planeta que se encontra mais pr&oacute;ximo.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; possibilidade de esses planetas abrigarem formas de vida, os astr&ocirc;nomos disseram que ainda &eacute; cedo demais para dizer. Entretanto, eles explicaram que a Trappist-1 &eacute; uma estrelinha bem jovem e consome hidrog&ecirc;nio a um ritmo t&atilde;o lento, que ela ainda deve &ldquo;viver&rdquo; por mais 10 trilh&otilde;es de anos.
Sendo assim, mesmo que n&atilde;o existam organismos vivos por l&aacute; ainda, quando o nosso Sol morrer, daqui a alguns bilh&otilde;es de anos, isso ter&aacute; dado tempo suficiente para que alguma forma de vida possa evoluir em um dos planetas que orbitam ao redor da estrela an&atilde;. Seja como for, os astr&ocirc;nomos passar&atilde;o os pr&oacute;ximos anos estudando esse sistema planet&aacute;rio, portanto, teremos que aguardar por mais novidades!
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Ficou com alguma d&uacute;vida sobre a descoberta desse sistema planet&aacute;rio? Ent&atilde;o, n&atilde;o deixe de participar e enviar as suas perguntas para o quadro Mega Responde que faremos no Instagram amanh&atilde;, dia 23 de fevereiro. Basta clicar <a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">neste link</a> e bater um papo com a gente!

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NASA anuncia descoberta de sistema solar com 7 planetas como a Terra

Imagem de Cientistas da NASA propõem nova definição para os planetas no megacurioso

Se aceita, a nova classificação poderia devolver a Plutão o título de planeta e incluir a nossa Lua como mundo no Sistema Solar

<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/56651-cientista-planetario-revela-algumas-curiosidades-sobre-plutao.htm" target="_blank">Plut&atilde;o</a> e sua situa&ccedil;&atilde;o como <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/24800-afinal-plutao-e-ou-nao-e-um-planeta-.htm" target="_blank">ex-planeta</a> &eacute; um tema que ainda gera acaloradas discuss&otilde;es entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">cientistas</a>, mesmo mais de uma d&eacute;cada depois de ele ter tido o t&iacute;tulo &ldquo;revogado&rdquo; e ser reclassificado como <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=plut%C3%A3o" target="_blank">planeta-an&atilde;o</a>. No entanto, se depender de um time de pesquisadores da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a>, logo, logo, o astro voltar&aacute; a figurar entre os mundos que comp&otilde;em o Sistema Solar &mdash; e muitos outros corpos celestes entrariam para a lista tamb&eacute;m, incluindo a nossa <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a>!
<h2>Rebaixamento</h2>
Voltando um pouquinho o tempo, Plut&atilde;o foi reclassificado como planeta-an&atilde;o em agosto de 2006, depois que o astr&ocirc;nomo Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia &mdash; o Caltech &mdash;, prop&ocirc;s uma reformula&ccedil;&atilde;o nas regras que definem os planetas &agrave; Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/21/21191939427464.jpg" />Plut&atilde;o, coitado, foi rebaixado
Segundo a proposta de Mike, para um corpo celeste seja considerado como um planeta, esse objeto deve &ldquo;ter massa suficiente para que a sua pr&oacute;pria gravidade supere as for&ccedil;as de corpo r&iacute;gido de modo que ele adquira uma forma (praticamente esf&eacute;rica) em equil&iacute;brio hidrost&aacute;tico, estar em &oacute;rbita em redor de uma estrela, sem ser uma estrela ou sat&eacute;lite de um planeta, e ter limpado a vizinhan&ccedil;a de sua &oacute;rbita&rdquo;.
Pois a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional curtiu a sugest&atilde;o de Mike e, como o nosso querido Plut&atilde;o cumpre com os dois primeiros requisitos, mas &mdash; infelizmente &mdash; n&atilde;o cumpre com o &uacute;ltimo, ele sendo &ldquo;rebaixado&rdquo; a planeta-an&atilde;o. Tendo esclarecido o que aconteceu, de acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/nasa-scientists-have-proposed-a-new-definition-for-planets-and-it-could-change-everything" target="_blank">Science Alert</a>, um grupo de pesquisadores da NASA publicou um manifesto onde prop&otilde;em uma nova e mais precisa forma de definir o que &eacute; um planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/21/21192233192467.png" />Cad&ecirc; o Plut&atilde;o?
O grupo &eacute; liderado por Alan Stern, cientista planet&aacute;rio &agrave; frente da miss&atilde;o New Horizons da NASA, e, segundo ele, o pessoal da Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional n&atilde;o tinha nada que ter ouvido um astr&ocirc;nomo para definir o que caracteriza um planeta. Conforme disse, seria o mesmo que pedir a um pediatra para fazer uma neurocirurgia. O que Stern quis dizer com isso &eacute; que a organiza&ccedil;&atilde;o deveria ter ouvido um especialista em planetas para determinar o que &eacute; um planeta, oras!
<h2>Manifesto</h2>
De acordo com Bec, conforme explicou Stern, quando os cientistas olham para um objeto como Plut&atilde;o, eles n&atilde;o conseguem encontrar outra forma de cham&aacute;-lo, al&eacute;m de planeta. Ent&atilde;o, o time prop&ocirc;s uma defini&ccedil;&atilde;o geof&iacute;sica que, em vez de se prender &agrave; quest&atilde;o de se determinado corpo celeste orbita ao redor de uma estrela ou n&atilde;o, avalia as propriedades f&iacute;sicas desse astro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/21/21192121989466.jpg" />Segundo a nova proposta, um planeta seria todo objeto celeste redondo que n&atilde;o seja uma estrela
Sendo assim, segundo o manifesto, &ldquo;um planeta &eacute; um corpo de massa sub-estelar que nunca passou por fus&atilde;o nuclear e que tenha auto-gravita&ccedil;&atilde;o suficiente para assumir uma forma esferoidal adequadamente descrita por um elipsoide triaxial, independente de seus par&acirc;metros orbitais&rdquo;. Trocando em mi&uacute;dos: um planeta &eacute; todo e qualquer objeto celeste redondo que n&atilde;o seja uma estrela &mdash; simples assim.
No entanto, n&atilde;o pense que a defini&ccedil;&atilde;o que o time prop&otilde;e em seu manifesto &eacute; arbitr&aacute;ria e engloba toda classe de objeto celeste que existe pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank">Universo</a>. Por um lado, a proposta devolveria a Plut&atilde;o seu antigo t&iacute;tulo, e incluiria astros como todos os planetas-an&otilde;es que existem no Sistema Solar e at&eacute; a nossa Lua &mdash; o que significa que ter&iacute;amos uma nova e imensa lista de planetas como vizinhos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/21/21192036880465.jpg" />De acordo com a nova defini&ccedil;&atilde;o, at&eacute; a Lua seria classificada como planeta
Entretanto, por outro lado, a nova defini&ccedil;&atilde;o deixaria de fora todas as estrelas, incluindo as an&atilde;s brancas e estrelas de n&ecirc;utrons, assim como os buracos negros. &Eacute; claro que nada foi decido a respeito do assunto, e o pessoal da Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional vai ter que deliberar muito antes de chegar a alguma conclus&atilde;o sobre a nova defini&ccedil;&atilde;o, e n&oacute;s vamos ter que esperar um bom tempo para saber o que eles decidiram.
Mas, considerando que ainda existem tantas &mdash; tantas &mdash; coisas que ainda n&atilde;o sabemos sobre o Universo, quem garante que essa defini&ccedil;&atilde;o n&atilde;o acabe sendo substitu&iacute;da por outra antes mesmo que sejamos capazes de decorar os nomes de todos os astros que passariam a compor a fam&iacute;lia de planetas que formam o Sistema Solar?

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Cientistas da NASA propõem nova definição para os planetas

Imagem de Desafio da NASA premia projetos que resolvem o problema do cocô no espaço no megacurioso

Calma! Pode parecer um assunto escatológico demais ou algum tipo de zoeira, mas são preocupações bem reais para garantir a saúde dos astronautas e viabilizar a expansão espacial

Manter as naves devidamente pressurizadas, garantir um reservat&oacute;rio amplo de oxig&ecirc;nio e minimizar os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o espacial no corpo dos astronautas s&atilde;o apenas algumas das milhares de preocupa&ccedil;&otilde;es da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;na hora de garantir a integridade de suas miss&otilde;es fora da Terra. Todos esses elementos, no entanto, parecem se tornar detalhes perto de outro problema bastante dif&iacute;cil de ser resolvido: o que fazer com o coc&ocirc; durante incurs&otilde;es mais longas pelo espa&ccedil;o?
At&eacute; agora, a ag&ecirc;ncia norte-americana tem contornado essa quest&atilde;o primordial e escatol&oacute;gica pedindo que os astronautas utilizem fraldas por baixo dos trajes de prote&ccedil;&atilde;o enquanto est&atilde;o realizando tarefas fora da esta&ccedil;&atilde;o espacial. Pode parecer engra&ccedil;ado, mas &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o real e um recurso vital para garantir a sa&uacute;de do profissional em situa&ccedil;&otilde;es de emerg&ecirc;ncia. Esse tema tem um grau de import&acirc;ncia t&atilde;o grande que a organiza&ccedil;&atilde;o resolveu criar o Space Poop Challenge, um concurso para a cria&ccedil;&atilde;o de uma solu&ccedil;&atilde;o ainda melhor para essa situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115646264077.jpg" />Essa imagem de divulga&ccedil;&atilde;o da NASA mostra que a seriedade e a zoeira andam de m&atilde;os dadas
As fezes acumuladas podem dar origem a doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es ou at&eacute; mesmo causar a morte do astronauta
Qual &eacute; o problema com o m&eacute;todo atual? Bem, em caso de danos &agrave; nave ou esta&ccedil;&atilde;o que resultem em um rompimento do casco e despressuriza&ccedil;&atilde;o da estrutura, as roupas espaciais t&ecirc;m recursos suficientes para manter as pessoas vivas e nutridas por at&eacute; seis dias. Nesse tempo, por&eacute;m, as fezes acumuladas dentro da vestimenta podem dar origem a doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es ou at&eacute; mesmo causar a morte do indiv&iacute;duo &ndash; dependendo de como o material se comportar ou percorrer o traje durante a volta para casa.
O desafio aberto ao p&uacute;blico geral e entusiastas da explora&ccedil;&atilde;o espacial parece ter sido um sucesso, angariando mais de 5 mil projetos criados por 20 mil pessoas divididas em uma infinidade de equipes. Claro que, al&eacute;m do interesse em ajudar em futuras miss&otilde;es pela gal&aacute;xia, os participantes contaram com um incentivo em dinheiro para dar uma m&atilde;ozinha a essa tarefa: US$ 15 mil para o primeiro colocado, US$ 10 mil para o segundo lugar e US$ 5 mil para o terceiro. O resultado? Mecanismos realmente inteligentes para o dilema fecal.
<h2>Soltar, selar ou armazenar? Voc&ecirc; decide!</h2>
O grande vencedor desse primeiro &ldquo;Desafio do Coc&ocirc; Espacial&rdquo; foi o doutor Thatcher Cardon, que, al&eacute;m de m&eacute;dico cirurgi&atilde;o, tem uma paix&atilde;o por inventar coisas e resolver problemas. Sua experi&ecirc;ncia no campo da medicina e o dom&iacute;nio de t&eacute;cnicas minimamente invasivas fizeram com que ele projetasse uma pequena abertura na regi&atilde;o p&eacute;lvica do traje. A ideia, aqui, &eacute; que o astronauta possa &ldquo;inflar&rdquo; a fralda para uso, compactar o item e utilizar a passagem na vestimenta para fazer com que o pacote flutue por a&iacute;.
Se deixar um &ldquo;presentinho&rdquo; na imensid&atilde;o do espa&ccedil;o n&atilde;o &eacute; a sua praia, o segundo conceito pode agradar mais. Criado pelo grupo conhecido como Space Poop Unification of Doctors, o projeto utiliza a movimenta&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio indiv&iacute;duo dentro do traje para alimentar um sistema de ventila&ccedil;&atilde;o interna que afastam os dejetos do corpo e, por fim, armazenam todo esse conte&uacute;do em um compartimento separado da roupa &ndash; evitando problemas de vazamento e diminuindo as chances de infec&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115725155078.jpg" />Ilustra&ccedil;&otilde;es de dois dos projetos vencedores dessa primeira edi&ccedil;&atilde;o do desafio
Por fim, o designer de produto Hugo Shelley escolheu apenas dar um tapa na solu&ccedil;&atilde;o utilizada hoje pela NASA. Seu produto lembra uma mistura entre roupa de baixo e traje de mergulho e faz o m&aacute;ximo para manter tudo seco e limpo dentro da vestimenta. As ferramentas adicionadas &agrave; mistura para realizar essa tarefa s&atilde;o um cateter que funciona mesmo em microgravidade e um mecanismo que comprime e sela res&iacute;duos s&oacute;lidos. S&oacute; faltou um talquinho para deixar tudo cheiroso e nos trinques, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Parece que chegaremos a Marte bem mais apresent&aacute;veis do que se imaginava
No an&uacute;ncio do Space Poop Challenge, o astronauta Rick Mastracchio deixou claro que esse tipo de iniciativa &eacute; essencial para viabilizar viagens para destinos cada vez mais long&iacute;nquos. Com os programas da NASA n&atilde;o se limitando mais a passeios em &oacute;rbita terrestre baixa no futuro, saber lidar com o coc&ocirc; dos astronautas pode ser essencial para que o homem retorne &agrave; Lua e ou realize miss&otilde;es tripuladas para outros planetas. Se depender dos vencedores do desafio, parece que chegaremos a Marte bem mais apresent&aacute;veis do que se imaginava.

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Desafio da NASA premia projetos que resolvem o problema do cocô no espaço

Imagem de Conheça as mulheres reais que inspiraram o filme “Estrelas Além do Tempo” no megacurioso

Saiba mais sobre a impressionante história dos “computadores de saia” que ajudaram a levar o homem ao espaço

Entre os indicados ao <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Oscar" target="_blank">Oscar</a> de melhor filme deste ano, temos o drama &ldquo;<a href="http://www.minhaserie.com.br/novidades/32185-estrelas-alem-do-tempo-drama-com-taraji-p-henson-conquista-pela-simpatia-critica" target="_blank">Estrelas Al&eacute;m do Tempo</a>&rdquo;, longa sobre um trio de mulheres negras geniais que trabalharam no departamento de matem&aacute;tica da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> na d&eacute;cada de 60 e foram fundamentais em ajudar os norte-americanos a vencer a corrida espacial contra os russos. Pois, caso voc&ecirc; ainda n&atilde;o saiba, apesar de soar como uma hist&oacute;ria de fic&ccedil;&atilde;o, se trata de mulheres reais que enfrentaram desafios imensos.
<h2>Panorama conturbado</h2>
Volte um pouco no tempo e imagine como era viver nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank">Estados Unidos</a> dos anos 50 e 60, quando a segrega&ccedil;&atilde;o racial era uma quest&atilde;o pra l&aacute; de problem&aacute;tica, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank">Guerra Fria</a> estava em seu &aacute;pice, as mulheres tinham poucas ou nenhuma oportunidade de entrar no &ldquo;mundo dos homens&rdquo;, e a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Uni%C3%A3o+Sovi%C3%A9tica" target="_blank">Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica</a> e os EUA lutavam para ver quem conseguiria chegar primeiro ao espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115756437080.jpg" />Elas tiveram que enfrentar in&uacute;meras adversidades 
Foi nesse contexto que o trio formado por <a href="https://www.nasa.gov/content/katherine-johnson-biography" target="_blank">Katherine Johnson</a>, <a href="https://www.nasa.gov/content/dorothy-vaughan-biography" target="_blank">Dorothy Vaughan</a> e <a href="https://www.nasa.gov/content/mary-jackson-biography" target="_blank">Mary Jackson</a> &mdash; mulheres, matem&aacute;ticas e negras &mdash; ajudaram a mudar o curso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">hist&oacute;ria</a> norte-americana, mesmo enfrentando um sem fim de preconceitos e dificuldades.
As tr&ecirc;s trabalharam juntas no Centro de Pesquisa Langley da NASA, na Virginia, e foi gra&ccedil;as ao esfor&ccedil;o delas e de muitas outras mulheres (a maioria delas an&ocirc;nimas) que a ag&ecirc;ncia espacial conseguiu enviar o astronauta John Glenn ao espa&ccedil;o e traz&ecirc;-lo de volta s&atilde;o e salvo &agrave; Terra. Mas, como &eacute; que essas pessoas incr&iacute;veis conseguiram abrir caminho entre tantas adversidades e discrimina&ccedil;&atilde;o para chegar l&aacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115835875082.jpg" />Mary Jackson
Voltando um pouquinho mais no tempo, durante a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Segunda+Guerra+Mundial" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o ent&atilde;o Presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, come&ccedil;ou a quebrar paradigmas quando baniu a discrimina&ccedil;&atilde;o no emprego de trabalhadores com base em etnia, cor, credo e origem nacional em &oacute;rg&atilde;os governamentais e no esfor&ccedil;o de guerra &mdash; e foi isso que abriu as portas para a contrata&ccedil;&atilde;o de Katherine, Mary e Dorothy pela NASA. Ali&aacute;s, a organiza&ccedil;&atilde;o foi uma das pioneiras nos EUA em empregar pessoas negras e mulheres.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115923906083.jpg" />Katherine Johnson
Na verdade, &ldquo;nerds&rdquo; de todo o pa&iacute;s interessados em trabalhar em pesquisa aeroespacial iam at&eacute; Langley em busca de oportunidades; assim, a realidade &eacute; que a NASA acabou ficando conhecida por empregar toda classe de esquisit&otilde;es. Entre eles, havia muitas mentes liberais e progressistas que pouco a pouco foram cedendo e abrindo espa&ccedil;o para que as minorias &mdash; mulheres e negros &mdash; pudessem mostrar sua capacidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115940812084.jpg" />Dorothy Vaughan
Contudo, ainda assim, n&atilde;o pense que a coisa toda aconteceu de forma simples! At&eacute; mesmo na NASA a segrega&ccedil;&atilde;o existia, e as mulheres negras, embora pudessem trabalhar para a organiza&ccedil;&atilde;o, eram relegadas a uma unidade espec&iacute;fica que ficava distante das demais, a &Aacute;rea Oeste.
<h2>Computadores de saia</h2>
Quando come&ccedil;aram a trabalhar para a NASA, Katherine, Mary e Dorothy tinham como fun&ccedil;&atilde;o dar suporte aos engenheiros e cientistas &mdash; homens e brancos &mdash; da ag&ecirc;ncia espacial realizando c&aacute;lculos matem&aacute;ticos complexos e garantindo que os n&uacute;meros que as m&aacute;quinas rec&eacute;m-instaladas da IBM cuspiam estavam corretos. Na &eacute;poca, a organiza&ccedil;&atilde;o estava focada completamente no desenvolvimento do Projeto Merc&uacute;rio, o primeiro programa norte-americano com o objetivo de enviar seres humanos em &oacute;rbita ao redor da Terra em seguran&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115730702079.jpg" />Computadores da &Aacute;rea Oeste
As matem&aacute;ticas que trabalhavam em Langley ficaram conhecidas na &eacute;poca como &ldquo;computadores de saia&rdquo; &mdash; ou, ainda, como Computadores da &Aacute;rea Oeste, em refer&ecirc;ncia &agrave; unidade que elas ocupavam na NASA. Os c&aacute;lculos que elas realizavam (&agrave; m&atilde;o!) contribu&iacute;ram enormemente para o desenvolvimento de aeronaves mais r&aacute;pidas e seguras, de aerodin&acirc;micas mais eficientes e para a explora&ccedil;&atilde;o espacial como um todo.
Diferente do que aconteceu com tantos engenheiros &mdash; homens e brancos &mdash; que trabalharam para a NASA, foram pouqu&iacute;ssimas as mulheres que receberam qualquer reconhecimento de sua contribui&ccedil;&atilde;o em publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, trabalhos acad&ecirc;micos ou participa&ccedil;&atilde;o em incont&aacute;veis projetos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16120133375086.jpg" />A contribui&ccedil;&atilde;o dessas mulheres geniais foi imensa
Sem falar que as carreiras desses computadores humanos geniais eram relativamente curtas, j&aacute; que, quando se essas mulheres se casavam e tinham filhos, o esperado era que elas abrissem m&atilde;o de seus trabalhos para se tornarem donas de casa. Assim, n&atilde;o &eacute; de se estranhar &eacute; que a hist&oacute;ria de Katherine, Mary e Dorothy n&atilde;o fosse muito conhecida, e a NASA fez quest&atilde;o de se envolver na produ&ccedil;&atilde;o do longa para garantir que a trama fosse o mais fiel poss&iacute;vel &agrave; estelar trajet&oacute;ria delas.
<h2>Estrelas de verdade</h2>
Katherine Johnson, interpretada no filme por Taraji P. Henson, era uma matem&aacute;tica excepcional que come&ccedil;ou a trabalhar para a NASA nos anos 50. Ela era considerada t&atilde;o brilhante e suas equa&ccedil;&otilde;es t&atilde;o precisas que foi a Katherine que o astronauta John Glenn confiou a miss&atilde;o de checar os c&aacute;lculos da trajet&oacute;ria da nave em que ele embarcaria &mdash; a Friendship 7 &mdash; para se tornar o primeiro humano a orbitar a Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115629607076.jpg" />John Glenn
Nascida em 1918, Katherine sempre foi obcecada por n&uacute;meros e se destacou ao longo da vida acad&ecirc;mica por sua mente afiada. Ela entrou para o ensino secund&aacute;rio aos 10 anos de idade, se graduou na West Virginia State College aos 18 e trabalhou como professora at&eacute; ir para a NASA, em 1953. Al&eacute;m de participar do Projeto Merc&uacute;rio, Katherine contribuiu para os programas Redstone e Apollo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115302226069.jpg" />Katherine Johnson, interpretada por Taraji Hens
Dorothy Vaughan, interpretada por Octavia Spencer no longa, nasceu no Missouri em 1910 e se graduou pela Universidade Wilberforce de Ohio em 1926. Ela abandonou sua carreira como professora durante a Segunda Guerra Mundial para trabalhar para a NASA e se tornou a primeira mulher negra a assumir um cargo de ger&ecirc;ncia na ag&ecirc;ncia espacial &mdash; abrindo caminho para que outras minorias conquistassem seu espa&ccedil;o na institui&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115341368071.jpg" />Dorothy Vaughan, interpretada por Octavia Spencer
Vaughan foi a gestora da Unidade de Computadores da &Aacute;rea Oeste de 1949 at&eacute; 1958 e acabou se tornando uma especialista em programa&ccedil;&atilde;o. Dorothy continuou trabalhando para a NASA e fez grandes contribui&ccedil;&otilde;es para o programa relacionado ao desenvolvimento dos ve&iacute;culos lan&ccedil;adores de foguetes Scout at&eacute; se aposentar em 1971.
Mary Jackson, vivida no cinema por Janelle Mon&aacute;e, foi para Langley depois de trabalhar como professora. Nascida na Virginia em 1921, Mary &mdash; que tinha forma&ccedil;&atilde;o em F&iacute;sica e Matem&aacute;tica &mdash; atuou no processamento de dados obtidos em testes com t&uacute;neis de vento e voos experimentais e entrou para a NASA em um programa de treinamento que eventualmente permitiu que ela fosse promovida de matem&aacute;tica a engenheira.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115404322073.jpg" />Mary Jackson, interpretada por Janelle Mon&aacute;e
Para isso, Mary cursou engenharia na Universidade da Virginia &mdash; ao mesmo tempo que mantinha seu trabalho em Langley &mdash; e, em 1958, se tornou a primeira engenheira negra da NASA. Mary permaneceu na ag&ecirc;ncia espacial at&eacute; se aposentar, em 1985, e passou esses anos todos lutando para melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho das mulheres na organiza&ccedil;&atilde;o.

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