Imagem de Diminuição da atividade solar coloca cientistas de todo o mundo em alerta no site Mega Curioso

Fenômeno preocupa os especialistas, que sugerem a possibilidade de termos uma nova Era do Gelo dentro de algumas décadas

Se voc&ecirc; estava preocupado com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/imagens-extraordinarias/40513-era-do-gelo-prepare-se-para-morrer-de-frio-com-estas-imagens-de-chicago.htm">baixas temperaturas</a> e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/41867-bolas-de-neve-com-formas-estranhas-invadem-os-estados-unidos.htm">v&oacute;rtice polar</a>, saiba que temos um novo fen&ocirc;meno clim&aacute;tico a caminho. Os cientistas est&atilde;o em alerta com a possibilidade de uma nova &ldquo;Pequena Era do Gelo&rdquo; depois que eles notaram a diminui&ccedil;&atilde;o da atividade solar nos &uacute;ltimos anos.
Para entender o que acontece l&aacute; no espa&ccedil;o, &eacute; importante lembrar que o Sol passa por ciclos de aproximadamente 11 anos marcados pelas altera&ccedil;&otilde;es das manchas solares em sua superf&iacute;cie. Durante o m&aacute;ximo solar &ndash; que &eacute; o pico da atividade da estrela &ndash;, nota-se que o Sol costuma apresentar muitas manchas solares, liberar labaredas gigantes e ejetar massa coronal constantemente. Desde que o ciclo solar atual teve in&iacute;cio em 2008, os especialistas observaram que o n&uacute;mero de manchas solares corresponde a menos da metade da quantidade estimada.
&ldquo;Eu nunca vi nada como isso. Se quisermos voltar para ver quando o Sol estava t&atilde;o inativo com rela&ccedil;&atilde;o ao m&iacute;nimo que acabamos de ter e o pico que temos agora, precisaremos voltar uns 100 anos&rdquo;, afirma Richard Harrison, diretor de F&iacute;sica Espacial do Rutherford Appleton Laboratory, na Inglaterra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/8823018363174938.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Apesar dessa calmaria, isso n&atilde;o significa necessariamente que o Sol est&aacute; adormecido. Mas um Sol com atividade reduzida pode causar problemas. Alguns cientistas sugerem que esse per&iacute;odo de pouca atividade solar pode ser um reflexo do que aconteceu entre os anos de 1645 e 1715.
O per&iacute;odo recebeu o nome de M&iacute;nimo de Maunder em homenagem aos pesquisadores Annie e E. Walter Maunder, que estudavam as manchas solares e ajudaram a identificar o fen&ocirc;meno no s&eacute;culo 17. Naquele momento, apenas 30 manchas solares foram identificadas &ndash; o que representa 0,001 do que era estimado para o per&iacute;odo &ndash; e isso coincidiu com a &ldquo;Pequena Era do Gelo&rdquo; na Europa, que chegou a congelar rios importantes da regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/8823018363174857.jpg" alt=" />Gr&aacute;fico representa a atividade solar ao longo do anos. Fonte da imagem: <a href="http://www.huffingtonpost.com/2014/01/24/solar-lull-little-ice-age-sun-scientists_n_4645248.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Huffington Post</a>
Mike Lockwood, professor de F&iacute;sica Espacial na Universidade de Reading, na Inglaterra, calcula que n&oacute;s temos 20% de chances de reviver as condi&ccedil;&otilde;es do M&iacute;nimo de Maunder dentro de 40 anos. Apesar da ci&ecirc;ncia n&atilde;o ter comprovado que a diminui&ccedil;&atilde;o da atividade solar tenha sido a principal causadora da &ldquo;Pequena Era do Gelo&rdquo; &ndash; j&aacute; que outros fatores podem ter contribu&iacute;do para o fen&ocirc;meno &ndash; eles acreditam que um n&uacute;mero menor de manchas solares possa significar que menos energia chegar&aacute; at&eacute; a Terra.
&ldquo;Um novo M&iacute;nimo de Maunder n&atilde;o afetar&aacute; a Terra necessariamente da mesma maneira que aconteceu durante o s&eacute;culo 17. Erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas (que causam um resfriamento tempor&aacute;rio) tamb&eacute;m colaboraram para a queda das temperaturas registradas durante o s&eacute;culo 17. Al&eacute;m disso, estamos falando de uma Terra muito mais quente&rdquo;, finaliza Giuliana de Toma, do National Center for Atmospheric Research`s High Altitude Observatory.

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Diminuição da atividade solar coloca cientistas de todo o mundo em alerta

Imagem de Confira algumas curiosidades infernais sobre o calor no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre as altas temperaturas, como elas são medidas e como elas podem afetar o nosso organismo

De norte a sul do pa&iacute;s, especialmente nas regi&otilde;es Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a popula&ccedil;&atilde;o brasileira est&aacute; enfrentando dias de calor absurdos e, segundo a previs&atilde;o, as temperaturas devem continuar altas durante os pr&oacute;ximos dias, podendo ultrapassar a marca dos 40 &deg;C em algumas &aacute;reas.
Ser&aacute; que, al&eacute;m de sofrer com a onda calor, voc&ecirc; sabe como &eacute; que a temperatura &eacute; medida &mdash; n&atilde;o vale dizer &ldquo;com o term&ocirc;metro&rdquo;! &mdash;, e quais s&atilde;o os danos que o excesso de calor pode provocar no organismo? A seguir voc&ecirc; pode matar um pouquinho da sua curiosidade:
<h2>O Sol: amigo e inimigo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5845563443163248.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
Embora todo esse calor seja o resultado de uma enorme combina&ccedil;&atilde;o de fatores, basicamente, o respons&aacute;vel por manter o planeta aquecido &eacute; o Sol. Nossa estrela se encontra a 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s e, apesar dessa dist&acirc;ncia toda (a uma velocidade de 96,5 quil&ocirc;metros por hora, levar&iacute;amos 176 anos para chegar l&aacute; de carro), a luz emitida por ela demora aproximadamente 8 minutos para atingir a superf&iacute;cie da Terra.
A temperatura no centro do Sol &eacute; de 5,5 milh&otilde;es de graus Celsius e, se ele fosse oco, mais de 1 milh&atilde;o de Terras caberiam em seu interior. Olhar diretamente para ele durante alguns minutos pode causar cegueira permanente e, em algumas circunst&acirc;ncias, ele pode nos matar. No entanto, a luminosidade, o calor e a energia s&atilde;o essenciais para a nossa sobreviv&ecirc;ncia, e sem esses ingredientes a Terra seria uma enorme esfera congelada, escura e sem vida.
<h2>Como a temperatura &eacute; medida?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/584556344316374.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.camaravinhedo.sp.gov.br/noticia/36236" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/C&acirc;mara Municipal de Vinhedo</a>
Voltando &agrave; Terra, quando falamos em temperatura, &eacute; importante saber que existem duas medi&ccedil;&otilde;es principais: a do ar e a da superf&iacute;cie. A primeira &eacute; feita fora do alcance da incid&ecirc;ncia direta da luz solar para evitar que os materiais pr&oacute;ximos ao term&ocirc;metro absorvam a radia&ccedil;&atilde;o e afetem a leitura. Al&eacute;m disso, os equipamentos devem estar entre 1,2 e 2 metros do solo e protegidos do sol, e n&atilde;o devem ficar sob a sombra de edif&iacute;cios ou &aacute;rvores, por exemplo.
A temperatura do ar &eacute; regulada pela umidade presente nele e por sua circula&ccedil;&atilde;o &mdash; que envolve a oscila&ccedil;&atilde;o das massas de ar na atmosfera e a din&acirc;mica dos ventos atrav&eacute;s da paisagem. Este &eacute; o calor que sentimos nos nossos corpos, al&eacute;m de ser este o que determina o nosso n&iacute;vel de conforto t&eacute;rmico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5845563443163421.jpg" alt=" />Esta&ccedil;&atilde;o de medi&ccedil;&atilde;o da temperatura do ar Fonte da imagem: <a href="http://earthobservatory.nasa.gov/Features/HottestSpot/page2.php" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
J&aacute; a temperatura da superf&iacute;cie representa a energia solar absorvida e reemitida ao ambiente e, muitas vezes, ela &eacute; significativamente superior &agrave; temperatura do ar. Mas isso &eacute; f&aacute;cil de entender, afinal, voc&ecirc; certamente j&aacute; deve ter percebido que, quando caminha descal&ccedil;o sobre a areia ou a cal&ccedil;ada em dias de muito sol, a sensa&ccedil;&atilde;o de calor &eacute; muito maior nos p&eacute;s do que no resto do corpo.
Essa temperatura reflete a quantidade de calor de uma determinada parcela do terreno, resultante da radia&ccedil;&atilde;o solar, das condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas e outros fluxos de calor. As marcas mais altas normalmente s&atilde;o registradas em locais de c&eacute;u pouco encoberto, solo seco, pouco vento e baixo albedo, ou seja, locais com superf&iacute;cies que absorvem muita luz em vez de refleti-la, e que conduzem pouco calor.
<h2>Quanto calor os seres humanos podem suportar?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5845563443163823.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
J&aacute; publicamos aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/corpo-humano" target="_blank">Mega Curioso</a> uma mat&eacute;ria sobre <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/40566-afinal-quanto-frio-um-ser-humano-e-capaz-de-suportar-.htm" target="_blank">quanto frio os seres humanos s&atilde;o capazes de suportar</a>. Mas, e com respeito ao calor, voc&ecirc; sabe o que acontece com o organismo quando somos expostos a temperaturas muito altas? Um dos riscos associados com o excesso de calor &eacute; a insola&ccedil;&atilde;o, que se instala rapidamente e ocorre quando o corpo ultrapassa os 40 graus e n&atilde;o consegue diminuir a temperatura.
Para regular o excesso de calor, o nosso organismo libera suor. Contudo, em determinadas situa&ccedil;&otilde;es, esse mecanismo n&atilde;o &eacute; suficiente, e &eacute; nesse ponto que come&ccedil;amos apresentar sintomas como taquicardia, confus&atilde;o, n&aacute;usea, dor de cabe&ccedil;a, c&acirc;imbra, tontura, respira&ccedil;&atilde;o acelerada, alucina&ccedil;&otilde;es, convuls&otilde;es e desmaios. O tratamento &eacute; simples, e envolve resfriar o corpo imediatamente e ingerir l&iacute;quidos frescos para ajudar a frear o processo.
Caso n&atilde;o seja poss&iacute;vel combater o calor, o corpo pode entrar em choque, o que, por sua vez, pode causar s&eacute;rios danos aos &oacute;rg&atilde;os internos e levar &agrave; morte. A maioria dos humanos pode morrer de hipertermia depois de expostos a temperaturas de 60 &deg;C por apenas alguns minutos, e s&oacute; em 2003, a onda de calor que atingiu a Europa matou um n&uacute;mero estimado entre 40 e 70 mil pessoas. Portanto, fique esperto e confira <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/41903-15-dicas-para-sobreviver-ao-calor-sem-ar-condicionado.htm" target="_blank">aqui</a> algumas dicas para sobreviver ao calor.
<h2>Mais curiosidades:</h2>
<ul>
<li>O local que det&eacute;m o recorde de maior temperatura do ar j&aacute; registrada na Hist&oacute;ria &eacute; o Vale da Morte, na Calif&oacute;rnia, com a marca de 56,7 &deg;C medidos em julho de 1913. A temperatura mais alta j&aacute; medida na superf&iacute;cie superou os 70 &deg;C, e foi registrada em 2005 no deserto de Dasht-e Lut, no Ir&atilde;;</li>
<li>A maior temperatura do ar j&aacute; registrada oficialmente no Brasil foi de 44,7 &deg;C, na cidade de Bom Jesus, no Piau&iacute;, medida em novembro de 2005;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5845563443163859.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://deolhonotempo.com.br/site/onda-de-calor-pode-ficar-mais-forte-nas-proximas-120-horas/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/De OlhoNo Tempo </a>
<ul>
<li>Considerando <a style="line-height: 2;" title="Clique aqui para acessar" href="http://www.climatempo.com.br/olhonotempo/157299/rio-de-janeiro-e-a-cidade-mais-quente-do-brasil." target="_blank">dados</a> como temperatura m&aacute;xima, m&eacute;dia e sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, o Rio de Janeiro ganhou o t&iacute;tulo de cidade mais quente do pa&iacute;s neste ver&atilde;o, com os term&ocirc;metros acima dos 35 &deg;C e sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica superior aos 50 &deg;C;</li>
<li>Embora muita gente acredite que faz calor no ver&atilde;o porque a Terra est&aacute; mais pr&oacute;xima do Sol, a verdade &eacute; que as temperaturas mais altas s&atilde;o provocadas pela inclina&ccedil;&atilde;o do nosso planeta, que permite que os raios solares atinjam um dos hemisf&eacute;rios de forma mais direta do que no outro;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5845563443164058.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ver%C3%A3o" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
<ul>
<li>Ali&aacute;s, durante o ver&atilde;o no Hemisf&eacute;rio Norte, a Terra se encontra mais distante do Sol, recebendo 7% menos luz do que o Hemisf&eacute;rio Sul recebe durante o seu ver&atilde;o;</li>
<li>Em Urano, os ver&otilde;es, com direito a uma sequ&ecirc;ncia constante de raios solares, duram 42 anos, seguidos de mais 42 deprimentes anos de inverno e escurid&atilde;o;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/584556344316438.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
<ul>
<li>Por outro lado, como os polos de V&ecirc;nus e J&uacute;piter se encontram em um &acirc;ngulo perpendicular ao de suas &oacute;rbitas, as esta&ccedil;&otilde;es nem sequer s&atilde;o percept&iacute;veis. N&atilde;o que isso importe muito: caso voc&ecirc; decidisse veranear em V&ecirc;nus, seu corpo seria simultaneamente sufocado, esmagado e &ldquo;cozido&rdquo; a 465 &deg;C, enquanto que em J&uacute;piter a alta radia&ccedil;&atilde;o o mataria antes mesmo de voc&ecirc; aterrissar na superf&iacute;cie;</li>
<li>Dentro de um per&iacute;odo entre 1 e 3 bilh&otilde;es de anos, a progressiva intensidade do calor do Sol ter&aacute; feito com que toda a &aacute;gua do nosso planeta desapare&ccedil;a, transformando os oceanos em enormes desertos. Portanto, aproveite para se refrescar na praia enquanto voc&ecirc; pode!</li>
</ul>

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Confira algumas curiosidades infernais sobre o calor

Imagem de Telescópio Espacial Hubble fotografa estrela prestes a explodir no site Mega Curioso

A [SBW2007] 1, também conhecida como SBW1, apresenta os mesmo sinais que outro astro exibia antes de explodir, há 26 anos

Flutuando no centro desta nova fotografia tirada pelo telesc&oacute;pio Hubble est&aacute; um hipnotizante olho, nos observado distante no espa&ccedil;o. Oficialmente conhecido como [SBW2007] 1, mas apelidado SBW1, o objeto et&eacute;reo &eacute; na verdade uma n&eacute;bula com uma estrela gigante em seu centro, a qual est&aacute; prestes a explodir.
O corpo celeste luminoso tinha originalmente 20 vezes o tamanho do nosso Sol e agora se encontra envolvido por um anel rotativo de g&aacute;s roxo &mdash; formado pelos restos de uma era distante, quando a estrela soltou suas camadas exteriores por meio de pulsa&ccedil;&otilde;es e ventos violentos. Segundo astr&ocirc;nomos citados pela NASA, o que vemos na imagem s&atilde;o sinais de uma supernova iminente.
H&aacute; 26 anos, outra estrela que se encontrava em condi&ccedil;&otilde;es extremamente similares mandou tudo pelos ares, a SN 1987a. Comparando as fotos atuais com as do corpo celeste antigo, &eacute; poss&iacute;vel ver que ambos os astros tinham an&eacute;is id&ecirc;nticos, com o mesmo tamanho, idade e velocidade de locomo&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, os dois estavam localizados em regi&otilde;es HII&nbsp;similares e tinha o mesmo brilho.
<h2>Camarote especial</h2>
Com todos esses fatores em mente, n&atilde;o &eacute; um exagero considerarmos que as cenas da SBW1 que vemos agora s&atilde;o reprodu&ccedil;&otilde;es do que aconteceu com a SN 1987a. Mas voc&ecirc; pode ficar tranquilo, j&aacute; que a dist&acirc;ncia de 20 mil anos-luz entre n&oacute;s e a estrela nos coloca na posi&ccedil;&atilde;o ideal para assistir ao espet&aacute;culo sem correr riscos. Com um pouco de sorte, a supernova pode acontecer enquanto ainda estivermos vivos para ver.

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Telescópio Espacial Hubble fotografa estrela prestes a explodir

Imagem de NASA pretende produzir oxigênio em Marte e água na Lua no site Mega Curioso

Iniciativa faz parte de projeto que visa reduzir os custos das viagens no futuro

De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.discovery.com/space/private-spaceflight/nasa-to-prospect-moon-and-mars-for-resources-140128.htm#mkcpgn=emnws1" target="_blank">Discovery News</a>, a NASA est&aacute; planejando miss&otilde;es para demonstrar como produzir &aacute;gua na Lua e oxig&ecirc;nio em Marte. Conforme explicou um dos cientistas envolvidos no projeto, cada grama lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o conta, e itens como ar, &aacute;gua e combust&iacute;vel, considerados como &ldquo;pesos mortos&rdquo;, acabam ocupando um espa&ccedil;o que poderia ser destinado a mais equipamentos e experimentos cient&iacute;ficos, ou seja, a &ldquo;pesos inteligentes&rdquo;.
A iniciativa faz parte de uma estrat&eacute;gia de explora&ccedil;&atilde;o espacial baseada em recursos que possam ser produzidos no planeta de destino principalmente para garantir que as espa&ccedil;onaves contem com combust&iacute;vel suficiente para a viagem de volta. Nesse sentido, estudos demonstraram que esta se trata de uma op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel para expedi&ccedil;&otilde;es humanas no futuro, j&aacute; que a utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos &ldquo;alien&iacute;genas&rdquo; reduziria drasticamente os custos dos lan&ccedil;amentos.
<h2>Recursos extraterrestres</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/1289439513110573.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
A primeira miss&atilde;o-teste est&aacute; programada para 2018 com destino &agrave; Lua, e a NASA pretende enviar um explorador com instrumentos para vasculhar o sat&eacute;lite em busca de hidrog&ecirc;nio. O equipamento tamb&eacute;m deve obter amostras atrav&eacute;s de perfura&ccedil;&otilde;es, que ser&atilde;o aquecidas para a detec&ccedil;&atilde;o de vapor de &aacute;gua e compostos vol&aacute;teis presentes na Lua. Outro experimento envolve &ldquo;recondensar&rdquo; o vapor para obter gotas de &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/12894395131105747.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
J&aacute; a segunda miss&atilde;o, com destino a Marte, est&aacute; programada para lan&ccedil;amento em 2020, e o equipamento que ser&aacute; enviado ainda precisa ser selecionado. No entanto, o objetivo &eacute; que ele absorva di&oacute;xido de carbono da atmosfera do planeta, filtre a poeira e outros materiais particulados e prepare essa amostra para que ela seja processada quimicamente para transform&aacute;-la em oxig&ecirc;nio.
Segundo a NASA, a tecnologia envolvida &eacute; bastante simples na verdade, e os problemas est&atilde;o em prever poss&iacute;veis imprevistos &mdash; especialmente aqueles relacionados com ao ambiente extraterrestre &mdash; que podem impactar a produ&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua ou oxig&ecirc;nio. Contudo, se as miss&otilde;es-teste derem resultados positivos, a tecnologia poder&aacute; ser aplicada em miss&otilde;es operacionais e mudar a atual abordagem com respeito &agrave;s viagens de explora&ccedil;&atilde;o espacial.

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NASA pretende produzir oxigênio em Marte e água na Lua

Imagem de NASA é processada por não investigar rocha vista na imagem de Marte no site Mega Curioso

Agência espacial recebeu uma ação movida por Rhawn Joseph, um autor de estudos e livros sobre vida alienígena e conspirações

H&aacute; alguns dias, voc&ecirc; pode conferir aqui no Mega Curioso a imagem de uma rocha que apareceu misteriosamente na frente da sonda Opportunity, em Marte. Considerada como um objeto do &ldquo;tamanho de um donut&rdquo; pelos cientistas da NASA, a sua imagem foi mostrada em um evento especial que comemora uma d&eacute;cada da explora&ccedil;&atilde;o de Marte com a sonda.
A foto foi tirada 3.528 dias ap&oacute;s a chegada da sonda em Marte. A imagem da direita mostra a mesma &aacute;rea fotografada 12 dias depois da foto da esquerda. Um dos especialistas que apresentaram as imagens foi Steve Squyres, que debateu sobre o assunto neste evento e contou sobre algumas teorias de como o objeto foi parar l&aacute;.
A primeira &eacute; que a pedra seja um fragmento ejetado pelo impacto de um meteorito perto da &aacute;rea. A segunda teoria &eacute; que a sonda empurrou a rocha com uma das rodas, fazendo com que ela se movesse. De qualquer forma, a NASA afirma que &eacute; de fato uma rocha e n&atilde;o alguma forma de vida biol&oacute;gica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/9446582703016432.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://news.discovery.com/space/mystery-rock-appears-in-front-of-mars-rover-140117.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>
Vale lembrar ainda que Marte &eacute; um planeta din&acirc;mico, que tem ventos sazonais, sendo ainda muito suscet&iacute;vel &agrave; colis&atilde;o de meteoritos. O planeta tamb&eacute;m possui diversas outras pequenas sondas robotizadas itinerantes em sua superf&iacute;cie, fazendo escava&ccedil;&otilde;es e perfura&ccedil;&otilde;es, que poderiam resultar em um movimento de fragmentos. &nbsp;
<h2>Processo</h2>
Por&eacute;m, aparentemente, o debate sobre o tal objeto parou por a&iacute; e muita gente n&atilde;o ficou satisfeita com as suposi&ccedil;&otilde;es dos cientistas. E o fato do dinamismo de Marte tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; suficiente para algumas pessoas &aacute;vidas por informa&ccedil;&otilde;es mais surpreendentes.
E uma dessas pessoas &eacute; Rhawn Joseph, um autor de estudos e livros comerciais sobre assuntos que v&atilde;o desde a vida alien&iacute;gena at&eacute; os ataques terroristas de 11 de setembro. Ele moveu uma a&ccedil;&atilde;o contra a NASA por n&atilde;o investigar adequadamente a rocha vista nas imagens de Marte. O site <a href="http://www.popsci.com/article/science/lawsuit-alleges-nasa-failing-investigate-alien-life">Popular Science</a> divulgou algumas informa&ccedil;&otilde;es do processo que foi movido por Rhawn:
&ldquo;O processo, aberto ontem em um tribunal da Calif&oacute;rnia, &eacute; destinado a NASA e seu administrador, Charles Bolden, pedindo que a ag&ecirc;ncia &lsquo;cumpra um dever p&uacute;blico, cient&iacute;fico e legal, que &eacute; fotografar de perto e cuidadosamente cientificamente examinar e investigar um suposto organismo biol&oacute;gico&rsquo;. Joseph contesta a teoria da rocha, uma vez que, &lsquo;quando examinado por peticion&aacute;rio, a mesma estrutura em miniatura era claramente vis&iacute;vel sobre amplia&ccedil;&atilde;o e parece ser apenas germinada a partir de esporos&rsquo; &mdash;Joseph &eacute; o peticion&aacute;rio &mdash;. A &lsquo;rocha&rsquo;, de acordo com o processo, estava l&aacute; o tempo todo, ela s&oacute; cresceu at&eacute; tornar-se vis&iacute;vel. &lsquo;A recusa em tirar fotos mais aproximadas de v&aacute;rios &acirc;ngulos, a recusa de fazer imagens microsc&oacute;picas do esp&eacute;cime e a recusa em liberar fotos de alta resolu&ccedil;&atilde;o &eacute; inexplic&aacute;vel, de forma imprudente negligente e bizarra&rsquo;, de acordo com o processo&rdquo;.
* * *
E voc&ecirc;, leitor? Concorda com Rhawn Joseph ou com a NASA? Voc&ecirc; tem uma teoria? Compartilhe a sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!

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NASA é processada por não investigar rocha vista na imagem de Marte

Imagem de Objeto estranho é encontrado na Lua a partir do Google Moon [vídeo] no site Mega Curioso

Será que se trata de uma base extraterrestre instalada no nosso satélite? Confira a matéria e descubra a explicação de um especialista para o fenômeno

Com o aux&iacute;lio do <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.google.com/moon/" target="_blank">Google Moon</a>, ferramenta disponibilizada pelo Google que permite analisar com mais detalhes a superf&iacute;cie da Lua, o usu&aacute;rio <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.youtube.com/watch?v=4EBzotgriEI" target="_blank">wowforreeel</a> postou um v&iacute;deo no YouTube que intrigou cientistas, astr&ocirc;nomos e o p&uacute;blico em geral. O v&iacute;deo j&aacute; soma quase 1,5 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es desde que foi postado no dia 15 de janeiro.
Ao conferir o lado escuro do sat&eacute;lite, o usu&aacute;rio encontrou um objeto estranho dentro de uma cratera da Lua. O que chamou a aten&ccedil;&atilde;o dele foi o fato do objeto ter um formato triangular (com um &acirc;ngulo de 90&deg; perfeito) e sete pontos simetricamente dispostos que parecem ser luzes.
Fazendo as devidas medi&ccedil;&otilde;es, chegou-se a conclus&atilde;o de que o objeto teria 128 x 152 metros e estaria localizado em uma regi&atilde;o conhecida como Mare Moscoviense. As coordenadas que identificam o objeto na superf&iacute;cie da Lua s&atilde;o 22&deg;42`38.46"N e 142&deg;34`44.52"E.
Logicamente, a not&iacute;cia se espalhou rapidamente e os internautas come&ccedil;aram a dar palpites em busca de uma explica&ccedil;&atilde;o para o misterioso objeto. Alguns disseram se tratar de uma espa&ccedil;onave alien&iacute;gena, outros apostaram que era uma base constru&iacute;da pelos extraterrestres para estudar a Terra e houve ainda quem imaginasse que o objeto era uma base espacial extremamente secreta constru&iacute;da pelos homens.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/4EBzotgriEI" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
<h2>Uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o</h2>
Com as coordenadas informadas pelo autor do v&iacute;deo, o pessoal do <a style="line-height: 2;" href="http://www.huffingtonpost.com/2014/01/27/is-there-an-alien-base-on-the-moon_n_4632986.html?utm_hp_ref=weird-news">Huffington Post</a> resolveu conferir pessoalmente o Google Moon. Surpreendentemente, o que eles encontraram foram novas estruturas, n&atilde;o t&atilde;o sim&eacute;tricas, mas bastante semelhantes ao objeto identificado por wowforreeel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/3215668992816350.jpg" alt=" />O objeto original &eacute; mostrado &agrave; extrema esquerda e as novas estruturas aparecem nas outras imagens. Fonte da imagem: <a href="http://www.huffingtonpost.com/2014/01/27/is-there-an-alien-base-on-the-moon_n_4632986.html?utm_hp_ref=weird-news" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Huffington Post</a>
Para tentar desvendar o mist&eacute;rio acerca do objeto, a equipe entrou em contato com Marc Dantonio, diretor de an&aacute;lise de v&iacute;deo e foto da Mutual UFO Network, que declarou o seguinte:
&ldquo;Olhando para isso [a imagem original], eu suspeito que seja uma sobreposi&ccedil;&atilde;o do Google Moon. A sobreposi&ccedil;&atilde;o &eacute; uma falha fotogr&aacute;fica que ocorre devido ao processo pelo qual muitas fotos s&atilde;o alinhadas e colocadas em camadas para formar um grande mosaico de imagens. O Google Moon, o Google Earth, o Google Mars, assim como o Google Sky, por exemplo, s&atilde;o compostos de dezenas de milhares de imagens que est&atilde;o alinhadas da melhor maneira poss&iacute;vel, cobrindo a superf&iacute;cie esf&eacute;rica do &lsquo;planeta&rsquo;, seja a Terra ou a Lua&rdquo;.
Al&eacute;m disso, o especialista &ndash; cuja empresa cria imagens e modelos para o ex&eacute;rcito americano &ndash; lembra que muitas vezes essas fotografias s&atilde;o capturadas com equipamentos diferentes, o que acaba exigindo que elas sejam redimensionadas ou matematicamente projetadas para que se encaixem em imagens provenientes de outras fontes.
A justificativa do especialista faz sentido, mas &eacute; muito menos empolgante do que a possibilidade de estarmos sendo observados da Lua. E voc&ecirc;, leitor? Prefere acreditar na explica&ccedil;&atilde;o do profissional ou acredita que os aliens est&atilde;o realmente est&atilde;o se organizando?

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Objeto estranho é encontrado na Lua a partir do Google Moon [vídeo]

Imagem de Poeira cósmica pode ser fonte de água e até vida no espaço, diz estudo no site Mega Curioso

Pesquisadores descobrem que partículas interestelares reagem com a radiação emitida pelas tempestades solares formando água e matéria orgânica

A <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/lua/24506-sonda-espacial-sovietica-encontrou-agua-na-lua-em-1976.htm" target="_blank">presen&ccedil;a de &aacute;gua na Lua</a> sempre foi um <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">tema de debate</a> entre os cientistas, j&aacute; que o que n&atilde;o faltam s&atilde;o teorias de como &eacute; que essa subst&acirc;ncia foi parar l&aacute;. No entanto, de acordo com um artigo publicado pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.ibtimes.com/space-dust-possible-source-water-moon-maybe-even-life-other-planets-1548004" target="_blank">International Business Times</a>, uma nova pesquisa pode esclarecer esse mist&eacute;rio, e inclusive explicar como &eacute; que a vida surgiu no nosso planeta.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, cientistas de institui&ccedil;&otilde;es norte-americanas, depois de avaliarem part&iacute;culas interplanet&aacute;rias sob potentes microsc&oacute;pios eletr&ocirc;nicos, descobriram que a radia&ccedil;&atilde;o emitida pelas <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=tempestade+solar" target="_blank">tempestades solares</a> &eacute; capaz de transformar as camadas mais externas dos silicatos que comp&otilde;em a poeira c&oacute;smica em &aacute;gua. Os pesquisadores j&aacute; suspeitavam que essa transforma&ccedil;&atilde;o ocorria no espa&ccedil;o, entretanto, nunca havia sido poss&iacute;vel comprovar a teoria por falta de tecnologia adequada.
Conforme explicaram, a &aacute;gua encontrada na poeira interplanet&aacute;ria &eacute; formada a partir da rea&ccedil;&atilde;o entre o vento solar e o oxig&ecirc;nio presente nos gr&atilde;os de silicato. As part&iacute;culas emitidas pelo Sol bombardeiam a poeira c&oacute;smica com &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio ionizado, reorganizando os &aacute;tomos que comp&otilde;em os gr&atilde;os. Dessa maneira, mais &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio ficam dispon&iacute;veis para reagir com os de hidrog&ecirc;nio para formar mol&eacute;culas de &aacute;gua.
<h2>Isso n&atilde;o &eacute; tudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67231612228154043.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/images/content/483046main_image_1763_946-710.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
A poeira interplanet&aacute;ria consiste em min&uacute;sculas part&iacute;culas resultantes da forma&ccedil;&atilde;o de planetas, asteroides e cometas, e um estudo realizado em 2011 revelou que esses gr&atilde;os cont&eacute;m mat&eacute;ria org&acirc;nica criada pelas estrelas. Sua estrutura qu&iacute;mica &eacute; muito parecida &agrave; do carv&atilde;o e do petr&oacute;leo, e estima-se que 40 mil toneladas desse material atinjam a superf&iacute;cie da Terra todos os anos.
De acordo com os pesquisadores, esse fluxo de poeira c&oacute;smica vem atuando ao longo de bilh&otilde;es de anos como uma esp&eacute;cie de chuva constante de &ldquo;recept&aacute;culos reativos&rdquo; contendo n&atilde;o apenas &aacute;gua, mas tamb&eacute;m material org&acirc;nico, ou seja, os ingredientes necess&aacute;rios para o eventual surgimento de vida tanto aqui na Terra como em outros planetas.
<h2>Transporte de vida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67231612228154121.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/images/content/155706main_image_feature_641_ys_4.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
As implica&ccedil;&otilde;es da descoberta s&atilde;o enormes, pois os cientistas sempre acreditaram que compostos t&atilde;o complexos como o petr&oacute;leo ou o carv&atilde;o s&oacute; poderiam ser originados a partir de organismos vivos. A an&aacute;lise da poeira c&oacute;smica revelou que esses compostos podem surgir no espa&ccedil;o tamb&eacute;m, mesmo sem a presen&ccedil;a de formas de vida.
Al&eacute;m disso, a pesquisa tamb&eacute;m sugere que as part&iacute;culas interestelares podem estar espalhando &aacute;gua e mat&eacute;ria org&acirc;nica por todo o sistema solar, al&eacute;m de permitir que os cientistas possam determinar quando a vida teve in&iacute;cio nosso planeta ou, ainda, que possam provar que ela tenha vindo do espa&ccedil;o.
Vale lembrar que com o estudo os pesquisadores n&atilde;o sugerem que o oceano aqui na Terra teve origem por meio da poeira c&oacute;smica. Por outro lado, a descoberta poderia explicar a presen&ccedil;a de &aacute;gua na Lua, tanto sob a superf&iacute;cie como em gr&atilde;os minerais espalhados pelas camadas mais externas do sat&eacute;lite.

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Poeira cósmica pode ser fonte de água e até vida no espaço, diz estudo

Imagem de Conheça o relógio de pulso que mostra um pouco do universo a você no site Mega Curioso

Produto mostra seis dos planetas da Via Láctea e é construído com 396 peças que trabalham integradas, custando US$ 245 mil

&Agrave;s vezes voc&ecirc; deseja ter uma no&ccedil;&atilde;o diferente do tempo? Se a resposta para essa quest&atilde;o for positiva, uma novidade da <a style="line-height: 2;" href="http://www.vancleefarpels.com/us/en/line/92/poetic-complications" target="_blank">Van Cleef &amp; Arpels</a> pode atender a essa sua necessidade. N&oacute;s estamos falando de um rel&oacute;gio de pulso que tem a fun&ccedil;&atilde;o de mostrar um pouquinho do movimento do universo para voc&ecirc;, chamado de Complication Po&eacute;tique Midnight Plan&eacute;tarium.
Assim como voc&ecirc; pode conferir na imagem acima, a pe&ccedil;a simula em escala reduzida o trabalho de um planet&aacute;rio. Para isso, o rel&oacute;gio de pulso exibe o movimento feito ao redor do Sol de seis dos planetas que est&atilde;o no Sistema Solar &mdash; Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Terra (que n&atilde;o podia faltar, n&atilde;o &eacute; mesmo?), Marte, J&uacute;piter e tamb&eacute;m Saturno.
Dessa maneira, em vez de consultar qual &eacute; a hora e o minuto em determinado momento, voc&ecirc; vai poder conferir que Merc&uacute;rio demora 88 dias para dar uma volta em torno do Sol, enquanto Marte realiza a mesma tarefa em 687 dias e Saturno em 29,5 anos terrestres. Para que tudo isso pudesse ser mostrado ao dono do rel&oacute;gio, a empresa utilizou 396 pe&ccedil;as extremamente pequenas e que funcionam em conjunto.
<h2>Objetivo art&iacute;stico e pre&ccedil;o (bem) alto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/73348249027172053.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Coolhunting</a>
Caso voc&ecirc; ache que esse rel&oacute;gio de pulso &eacute; um tanto quanto in&uacute;til, saiba que ele tem um prop&oacute;sito que n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o pr&aacute;tico. Ele foi concebido para ser apresentado no Sal&atilde;o Internacional de Alta Relojoaria de 2014 &mdash; o evento &eacute; anual e acontece todo m&ecirc;s de janeiro, em G&ecirc;nova, na It&aacute;lia.
Nesta competi&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o apresentados rel&oacute;gios de diferentes tipos e com conceitos nunca antes vistos; eles s&atilde;o premiados em diferentes categorias por conta da dificuldade t&eacute;cnica em produzi-los, sendo que a sua beleza art&iacute;stica tamb&eacute;m &eacute; um fator determinante. E &eacute; claro que o Complication Po&eacute;tique Midnight Plan&eacute;tarium &eacute; um dos favoritos neste ano &mdash; sendo que o seu pre&ccedil;o reflete esse favoritismo, j&aacute; que ele custa US$ 225 mil ou cerca de R$ 517 mil.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/relogio/49631-conheca-o-relogio-de-pulso-que-mostra-um-pouco-do-universo-a-voce.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Conheça o relógio de pulso que mostra um pouco do universo a você

Imagem de Stephen Hawking diz que conceito sobre buracos negros pode estar errado no site Mega Curioso

Físico apresenta nova teoria para solucionar paradoxo relacionado a essas regiões do espaço

Os buracos negros, de acordo com o conceito moderno desenvolvido pela F&iacute;sica, s&atilde;o regi&otilde;es do espa&ccedil;o com densidade inimagin&aacute;vel nas quais a gravidade &eacute; t&atilde;o absurdamente forte que nada, nem mesmo a luz, pode escapar de ser engolida por eles. Um dos f&iacute;sicos que ajudou a desenvolver esse conceito foi Stephen Hawking e, de acordo com o pr&oacute;prio brit&acirc;nico, essa no&ccedil;&atilde;o pode estar ligeiramente equivocada.
Para Hawking, os buracos negros &mdash; como os concebemos atualmente &mdash; n&atilde;o existem. Segundo o f&iacute;sico, o problema com o conceito atual &eacute; a no&ccedil;&atilde;o estabelecida pelas teorias cl&aacute;ssicas do chamado &ldquo;horizonte de eventos&rdquo;, ou seja, uma fronteira bem definida que determina at&eacute; onde qualquer coisa pode se aproximar de um buraco negro sem ser irremediavelmente engolida por ele para nunca mais escapar.
<h2>Relatividade x F&iacute;sica qu&acirc;ntica</h2>
No entanto, os princ&iacute;pios da F&iacute;sica qu&acirc;ntica contradizem essa ideia, sugerindo que a mat&eacute;ria e a energia tragadas pelos buracos negros n&atilde;o ficam aprisionadas em seu interior indefinidamente. Assim, para explicar esse paradoxo, Hawking prop&otilde;e um &ldquo;horizonte aparente&rdquo; &mdash; com fronteiras bem menos definidas &mdash; no lugar de um horizonte de eventos, que flutuaria conforme os efeitos qu&acirc;nticos.
Al&eacute;m disso, segundo a nova teoria, os buracos negros n&atilde;o deveriam ser compreendidos como buracos da morte. Hawking sugere que os buracos negros sejam entendidos como locais nos quais a mat&eacute;ria e a energia s&atilde;o engolidas e transformadas, sendo ent&atilde;o devolvidas ao universo de maneira diferente.
Segundo a nova teoria &mdash; caso fosse poss&iacute;vel comprov&aacute;-la &mdash;, se um astronauta ca&iacute;sse acidentalmente em um buraco negro, por exemplo, em vez de seu corpo queimar imediatamente em uma barreira de intensa radia&ccedil;&atilde;o, conforme sugere a F&iacute;sica qu&acirc;ntica ou, ainda, ser esmagado completamente no interior do buraco, nenhum dos dois cen&aacute;rios aconteceria. A falta de um horizonte de eventos soluciona o paradoxo, eliminando a barreira de radia&ccedil;&atilde;o.
Como esperado, a proposta de Hawking &mdash; que nem foi publicada ainda &mdash; j&aacute; est&aacute; dando o que falar. Para muitos f&iacute;sicos, a ideia de que n&atilde;o existam pontos dos quais n&atilde;o &eacute; mais poss&iacute;vel escapar de um buraco negro &eacute;, de certa forma, ainda mais problem&aacute;tica e desafiadora do que explicar a natureza dessas regi&otilde;es do espa&ccedil;o conforme os conceitos atuais que se t&ecirc;m deles. Portanto, podemos esperar por mais debates assim que o estudo de Hawking for publicado.

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Stephen Hawking diz que conceito sobre buracos negros pode estar errado

Imagem de Telescópio da ESA encontra água em planeta anão do cinturão de asteroides no site Mega Curioso

H2O em forma de vapor foi identificado com ajuda da tecnologia disponível no telescópio Herschel, que faz parte de uma missão da Agência Espacial Europeia

Mesmo com o an&uacute;ncio recente do telesc&oacute;pio Hubble e sua descoberta de <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/40352-telescopio-hubble-encontra-sinais-de-agua-em-5-planetas-distantes.htm" target="_blank">&aacute;gua em cinco exoplanetas</a>, a busca pelo elemento em outras partes do espa&ccedil;o continua. Por ser considerado um fator de extrema import&acirc;ncia na hora de determinar a exist&ecirc;ncia de vida fora da Terra, a descoberta de H2O em forma de vapor em um planeta an&atilde;o despertou a curiosidade dos astr&ocirc;nomos.
&ldquo;Essa &eacute; a primeira vez que vapor de &aacute;gua &eacute; indubitavelmente detectado em Ceres ou em qualquer outro objeto do cintur&atilde;o de asteroides, o que nos fornece provas de que Ceres tem uma superf&iacute;cie de gelo e uma atmosfera&rdquo;, escreveu Michael K&uuml;ppers, membro da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) e principal autor do estudo, que foi publicado no peri&oacute;dico Nature.
<h2>Fique por dentro dos detalhes</h2>
Essa descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel com a ajuda do observat&oacute;rio espacial Herschel, que &eacute; o maior telesc&oacute;pio de infravermelho j&aacute; lan&ccedil;ado. O espelho de 3,5 metros de largura de Herschel &ndash; o maior j&aacute; instalado em um telesc&oacute;pio espacial de infravermelho &ndash; geralmente &eacute; utilizado para detectar comprimentos de onda de radia&ccedil;&atilde;o de dist&acirc;ncias extremas ou de objetos absolutamente frios.
Mas quando a equipe da ESA utilizou o telesc&oacute;pio para visualizar Ceres &ndash; um planeta an&atilde;o localizado no cintur&atilde;o de asteroides entre Marte e Jupiter &ndash;, eles ficaram impressionados ao descobrir colunas de vapor de &aacute;gua emanando dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67147697323104630.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Ceres, que tem cerca de 950 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, foi originalmente classificado como um asteroide quando foi descoberto em 1801. Mas, devido ao seu tamanho &ndash; maior do que um asteroide e menor do que um planeta &ndash;, ele foi reclassificado como um planeta an&atilde;o.
<h2>A hip&oacute;tese cient&iacute;fica</h2>
A equipe da ESA acredita na hip&oacute;tese de que o vapor encontrado seja um subproduto do aquecimento das placas de gelo que ficam voltadas para o Sol. Tamb&eacute;m existe a possibilidade de o vapor ser resultado de g&ecirc;iseres, vulc&otilde;es congelados ou qualquer outra forma de criovulcanismo, como o que foi encontrado em Enc&eacute;lado, uma das luas de Saturno.
Independente da origem, os pesquisadores v&atilde;o poder analisar o fen&ocirc;meno mais de perto quando a sonda Dawn, da NASA, que passou o &uacute;ltimo ano inspecionando os arredores do asteroide Vesta, chegar &agrave; regi&atilde;o, o que deve acontecer em breve.
Segundo a not&iacute;cia divulgada pela <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nasa.gov/press/2014/january/herschel-telescope-detects-water-on-dwarf-planet/#.UuD979JTuUl" target="_blank">NASA</a>, os cientistas acreditam que Ceres seja formado por uma rocha coberta por um grosso manto de gelo que, se derretido, resultaria em uma quantidade maior de &aacute;gua fresca do que a que temos em toda a Terra. Esses materiais que comp&otilde;em o planeta an&atilde;o parecem ter sido formados nos primeiros milh&otilde;es de anos da exist&ecirc;ncia do Sistema Solar e se acumularam antes que os planetas ganhassem forma.

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