Imagem de O que é Lua Azul, Lua de Sangue e Lua Rosa? no megacurioso

Saiba o que está por trás de alguns dos nomes mais curiosos da Lua

No decorrer da hist&oacute;ria, recorremos muitas vezes aos eventos lunares para explicar acontecimentos bons e ruins ao redor. Por exemplo, houve uma &eacute;poca que as pessoas acreditavam que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98819-15-curiosidades-divertidas-para-quem-vive-no-mundo-das-luas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua de Sangue sugeria uma destrui&ccedil;&atilde;o</a> iminente ou que a Lua Azul aumentava a fertilidade feminina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25170735197716.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Essa rela&ccedil;&atilde;o m&iacute;stica e misteriosa com a Lua contribuiu para que culturas do mundo inteiro criassem v&aacute;rios nomes para nosso sat&eacute;lite natural, cada um com seu significado. &Eacute; claro que muitas cren&ccedil;as foram superadas pela ci&ecirc;ncia, mas muitas express&otilde;es curiosas ainda s&atilde;o usadas.&nbsp;
A seguir, vamos explicar por que temos a Lua de Sangue, a Lua Azul e a Lua Rosa. Acompanhe!
<h2>Lua de Sangue</h2>
"Lua de Sangue" n&atilde;o &eacute; um termo cient&iacute;fico, embora nos &uacute;ltimos tempos esteja sendo muito usado para se referir a um eclipse lunar total, visto que a Lua eclipsada adquire cor avermelhada.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Picture-Alliance/ Keystone/C.Merz/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dw.com/en/stargazers-witness-longest-blood-moon-of-21st-century/a-44859922"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/24/24231121376882.jpg" alt="(Fonte: Picture-Alliance/ Keystone/C.Merz/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Picture-Alliance/ Keystone/C.Merz/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Um eclipse lunar total ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, que bloqueia a luz solar direta. Ainda assim, alguma luminosidade do Sol consegue chegar &agrave; superf&iacute;cie lunar indiretamente, atrav&eacute;s da atmosfera terrestre.
Quando os raios do Sol passam pela atmosfera, as cores mais pr&oacute;ximas do espectro violeta s&atilde;o filtradas por um fen&ocirc;meno chamado de espelhamento Rayleigh. &Eacute; o mesmo evento que faz o nascer e p&ocirc;r do sol ficarem coloridos.
Como os comprimentos de onda vermelha s&atilde;o os menos afetados por esse mecanismo, os raios que chegam &agrave; Lua s&atilde;o os de tom avermelhado, fazendo que ela, totalmente eclipsada, adquira uma cor vermelha.
<h2>Lua Azul</h2>
A Lua Azul n&atilde;o &eacute; azul. O nome tem a ver com o tempo em que ela ocorre. Um dos significados mais antigos desse termo definia a Lua Azul como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/48162-e-possivel-encaixar-todos-os-planetas-entre-a-distancia-da-terra-e-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terceira Lua Cheia</a> em uma esta&ccedil;&atilde;o com quatro luas cheias. De acordo com a NASA, isso acontece a cada 2,5 anos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: SpaceFellowship/ Rob Goldsmith/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.abcdoabc.com.br/santo-andre/noticia/agosto-mes-lua-azul-blue-moon-5885"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/24/24231316657884.gif" alt="(Fonte: SpaceFellowship/ Rob Goldsmith/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: SpaceFellowship/Rob Goldsmith/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por&eacute;m, mais recentemente, a express&atilde;o "Lua Azul" tem sido usada para se referir &agrave; segunda Lua Cheia em um mesmo m&ecirc;s. Entre uma Lua Cheia e outra h&aacute; um espa&ccedil;o de 29,5 dias, em m&eacute;dia. &Eacute; nos meses de 30 ou 31 dias que esse fen&ocirc;meno raro tem maior probabilidade de ocorrer.
<h2>Lua Rosa</h2>
Nos anos 1930, o Maine Farmer's Almanac come&ccedil;ou a divulgar em suas publica&ccedil;&otilde;es os nomes que os ind&iacute;genas dos EUA davam para os meses do ano e para os&nbsp;astros celestes. Segundo o almanaque, a Lua Cheia de abril &eacute; chamada de Lua Rosa. E n&atilde;o &eacute; porque muda de cor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25170738150717.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O nome surgiu como uma homenagem dos ind&iacute;genas &agrave; erva musgo rosa, tamb&eacute;m conhecida como phlox da montanha, musgo phlox ou phlox rastejante. Nativa da regi&atilde;o leste dos Estados Unidos, na &eacute;poca da primavera suas flores cor-de-rosa vivo est&atilde;o entre as primeiras a desabrochar.
No Hemisf&eacute;rio Norte, a esta&ccedil;&atilde;o das flores come&ccedil;a no fim de mar&ccedil;o, por volta dos dias 20 ou 21. No entanto, a primeira Lua Cheia s&oacute; ocorre no m&ecirc;s seguinte. J&aacute; no Hemisf&eacute;rio Sul do planeta, a primavera tem in&iacute;cio em setembro, ent&atilde;o nem faz sentido usarmos a mesma express&atilde;o para uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua Cheia ocorrida em abril</a> por aqui.
H&aacute; muitos outros nomes estranhos e criativos atribu&iacute;dos &agrave; Lua pelos mais diversos motivos. Por exemplo, Lua Negra, Lua de Lobo e Lua da Colheita.&nbsp;
Mas uma coisa &eacute; certa: seja qual for o nome que diferentes culturas e pa&iacute;ses d&atilde;o para a Lua, ela &eacute; um astro que vale a pena ser observado, seja por curiosidade astron&ocirc;mica, seja por romantismo. Apenas se lembre de agendar em seu calend&aacute;rio os dias dos eventos mais importantes para n&atilde;o perder nem um, al&eacute;m de torcer para o c&eacute;u n&atilde;o estar nublado.

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O que são Lua Azul, Lua de Sangue e Lua Rosa?

Imagem de Relógio de sol: entenda por que ele foi uma revolução  no megacurioso

Inventado há mais de 5 mil anos, o relógio solar é muito mais complexo do que parece

Atualmente, temos um <a href="https://www.megacurioso.com.br/gadgets/77465-relogio-sem-ponteiros-mostra-as-horas-pela-temperatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rel&oacute;gio em cada aparelho</a> eletr&ocirc;nico da nossa casa. Entendemos como as horas, os minutos e os segundos s&atilde;o medidos, mas nem sempre foi assim.
No passado, o rel&oacute;gio de sol era considerado o que havia de mais moderno em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mensura&ccedil;&atilde;o do tempo. Apesar de parecer extremamente rudimentar, esse aparelho s&oacute; foi poss&iacute;vel devido &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o do pensamento humano sobre conceitos complexos, como a astronomia. Tudo isso, em um per&iacute;odo da hist&oacute;ria em que n&atilde;o existiam nem telesc&oacute;pios.
<h2>O rel&oacute;gio de sol nas primeiras civiliza&ccedil;&otilde;es humanas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22120507614201.jpg" alt="Rel&oacute;gio solar eg&iacute;pcio. (Fonte: Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Museu de Ci&ecirc;ncias de Londres)" />Rel&oacute;gio solar eg&iacute;pcio. (Fonte: Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Museu de Ci&ecirc;ncias de Londres)
Foram os eg&iacute;pcios que criaram o primeiro modelo de rel&oacute;gio solar. Esse objeto era composto por dois pedacinhos de madeira espetados em um peda&ccedil;o maior. O tempo, como em todos os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/41806-conheca-o-relogio-de-pulso-que-mostra-um-pouco-do-universo-a-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">modelos de rel&oacute;gio solar,</a>&nbsp;era acompanhado de acordo com a movimenta&ccedil;&atilde;o das sombras dos objetos iluminados pelo Sol.
Conforme as sociedades foram evoluindo, o rel&oacute;gio solar foi se tornando mais complexo. Babil&ocirc;nios, &aacute;rabes e gregos tamb&eacute;m criaram seus rel&oacute;gios de sol &mdash; sendo que o modelo mais moderno desses rel&oacute;gios era o &aacute;rabe. Esse rel&oacute;gio j&aacute; n&atilde;o era mais de madeira e contava com um ponteiro em &acirc;ngulo, que dava mais precis&atilde;o &agrave;s marca&ccedil;&otilde;es, facilitando a visualiza&ccedil;&atilde;o do tempo percorrido. &nbsp;&nbsp;
<h2>O funcionamento do rel&oacute;gio solar</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ToxDGva9BLo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Bem, &nbsp;como o nome sugere, o rel&oacute;gio solar depende do Sol, mas n&atilde;o apenas dele. O que faz com que o Sol crie uma sombra em um objeto parado aqui na Terra &eacute; o movimento de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta. Ao girar em torno do seu eixo imagin&aacute;rio, a Terra faz com que diferentes locais recebam a luz solar. &Eacute; por isso que a forma mais primitiva de dividir o tempo foi o dia e a noite, ou seja, o per&iacute;odo em que h&aacute; luz do Sol e o per&iacute;odo em que h&aacute; trevas. &nbsp;&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22120813271210.jpg" alt="Movimento da Terra &eacute; a base do funcionamento do rel&oacute;gio solar. (Fonte: Pexels)" />Movimento da Terra &eacute; a base do funcionamento do rel&oacute;gio solar. (Fonte: Pexels)
Para transformar a sombra gerada pelo Sol em uma representa&ccedil;&atilde;o do tempo, voc&ecirc; precisa estabelecer alguns crit&eacute;rios. Um deles &eacute; marcar a posi&ccedil;&atilde;o inicial da sombra. Em seguida, voc&ecirc; deve tra&ccedil;ar o tamanho total do seu rel&oacute;gio solar.
A forma mais simples de fazer isso &eacute; criar um c&iacute;rculo em volta da sombra visualizada. Esse c&iacute;rculo deve ter o raio correspondente ao comprimento dessa sombra. Depois, identifique o hor&aacute;rio que o seu rel&oacute;gio moderno marca quando a sombra &eacute; projetada. Isso dar&aacute; a voc&ecirc; um par&acirc;metro inicial para acompanhar o avan&ccedil;o das horas.
Ah! O rel&oacute;gio deve ficar parado, pois a movimenta&ccedil;&atilde;o ir&aacute; alterar a posi&ccedil;&atilde;o da sombra. &nbsp;&Eacute; claro que o rel&oacute;gio solar tem limita&ccedil;&otilde;es na marca&ccedil;&atilde;o do tempo. Os mais precisos marcam o tempo de hora em hora.
<h2>A cria&ccedil;&atilde;o do rel&oacute;gio moderno e do conceito de horas</h2>
O rel&oacute;gio mec&acirc;nico surgiu no s&eacute;culo XIV. Contudo, a inven&ccedil;&atilde;o do conceito de horas &eacute; bem mais antiga. O primeiro registro dessa ideia se refere aos babil&ocirc;nios, h&aacute; mais de 5 mil anos. Assim como os eg&iacute;pcios, eles perceberam que as sombras se movimentavam no decorrer do dia. Eles dividiram o trajeto da sombra em 24 partes, sendo seis delas antes do meio-dia e as outras seis referentes ao per&iacute;odo depois do &nbsp;meio-dia. O meio-dia foi escolhido como refer&ecirc;ncia, pois &eacute; quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112248-tempestade-solar-cataclismica-pode-atingir-a-terra-em-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> est&aacute; a pino e as sombras n&atilde;o se estendem. &nbsp;

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Relógio de sol: entenda por que ele foi uma revolução 

Imagem de O incrível alinhamento solar de Ramsés II, em Abu Simbel no megacurioso

Duas vezes por ano, a estátua do faraó é iluminada por raios solares

Diante do espetacular fen&ocirc;meno do alinhamento solar nas est&aacute;tuas de Rams&eacute;s II, no Templo de Abu Simbel, o Egito promoveu na madrugada de 22 de fevereiro uma celebra&ccedil;&atilde;o para comemorar o evento. Autoridades do pa&iacute;s e turistas de v&aacute;rias na&ccedil;&otilde;es marcaram presen&ccedil;a.
As apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas mostraram um pouco da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117424-paleta-de-cores-do-egito-antigo-desperta-curiosidade-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hist&oacute;ria da descoberta do templo</a>, do fara&oacute; Rams&eacute;s II, da Batalha de Kadesh e do primeiro acordo de paz de que se tem not&iacute;cia e que est&aacute; escrito nas paredes do templo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Cairo Scene/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://cairoscene.com/Content/Admin/Uploads/Articles/ArticlesMainPhoto/1132472/ae4ba892-53d5-4224-bdb9-2734e6150fda.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22112848714171.jpg" alt="(Fonte: Cairo Scene/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Cairo Scene/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo com a imprensa eg&iacute;pcia, pessoas de v&aacute;rias partes do mundo puderam acompanhar o evento gra&ccedil;as a influenciadores e blogueiros do Kuwait, da Est&ocirc;nia, do Reino Unido, dos Emirados &Aacute;rabes Unidos, da R&uacute;ssia e da Espanha que participaram da comemora&ccedil;&atilde;o.
<h2>Alinhamento solar de Rams&eacute;s II&nbsp;</h2>
Em 2 dias do ano, os primeiros raios do sol da manh&atilde; penetram em toda a extens&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">templo de Abu Simbel</a> e iluminam o Santo dos Santos, o mais interno dos santu&aacute;rios. Isso ocorre em 22 de fevereiro e em 22 de outubro. No primeiro caso, comemora-se o anivers&aacute;rio do fara&oacute; e no segundo, o dia de sua coroa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22112332401167.jpg" alt="(Fonte: Blue Sky Group/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Blue Sky Group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Esse fen&ocirc;meno foi observado pela primeira vez em 1848 pela exploradora brit&acirc;nica Amelia Edwards e sua equipe. Eles notaram que a luz do sol penetrava por cerca de 60 metros no interior do templo, passando por uma pequena abertura localizada do lado leste da constru&ccedil;&atilde;o, iluminando o rosto do fara&oacute; dentro do santu&aacute;rio.
J&aacute; a descoberta do templo &eacute; atribu&iacute;da ao pesquisador su&iacute;&ccedil;o Johann Ludwig Burckhardt, em 1813. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22112952870172.jpg" alt="(Fonte: Blue Sky Group/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Blue Sky Group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m de Rams&eacute;s II, os raios de sol iluminam as est&aacute;tuas de Amon, Ptah e Ra-Harakhte, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divindades eg&iacute;pcias</a>.
Aqui n&atilde;o tem nada de m&aacute;gica ou misticismo: habilidosos em c&aacute;lculos, os antigos arquitetos do Egito&nbsp;projetaram a constru&ccedil;&atilde;o para que os raios solares atingissem a est&aacute;tua do antigo governante apenas nas datas certas.
<h2>Nova casa</h2>
Entre 1963 e 1968, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia e a Cultura (Unesco) criou uma campanha com o governo do Egito para definir uma for&ccedil;a de trabalho composta por cientistas e engenheiros de todo o mundo. Eles eram apoiados por um fundo internacional criado por mais de 50 pa&iacute;ses e tinham como miss&atilde;o mudar o templo de lugar devido &agrave; possibilidade de inunda&ccedil;&atilde;o por um reservat&oacute;rio de &aacute;gua do s&iacute;tio arqueol&oacute;gico original.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/22125904655234.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ambos os templos de Abu Simbel&nbsp;foram desmontados e reconstru&iacute;dos no topo escavado de um penhasco, 60 metros acima do local inicial. Foi um projeto gigantesco e complexo, pois, al&eacute;m dos 16 mil blocos de pedra movidos, era preciso garantir que o Templo de Rams&eacute;s II mantivesse sua fun&ccedil;&atilde;o original em rela&ccedil;&atilde;o ao sol.

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O incrível alinhamento solar de Ramsés II, em Abu Simbel

Imagem de Brasileira se torna a mais jovem astrônoma do mundo no megacurioso

Com apenas 8 anos de idade, a pequena Nicole Oliveira participa de um programa afiliado à NASA em busca de asteroides

<head></head><body>O Brasil pode celebrar o fato de ter uma das mais jovens mentes brilhantes no mundo todo: Nicole Oliveira, de apenas 8 anos, foi reconhecida como a astrônoma mais nova do planeta. Atualmente, a pequena garota participa de um programa em busca de asteroides afiliado à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119879-6-invencoes-da-nasa-que-usamos-todos-os-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, seminários internacionais e também de encontros com várias figuras do espaço e da ciência pelo Brasil.&nbsp;Desde que aprendeu a andar, Nicole já demonstrava um interesse peculiar nas estrelas. Seu quarto é decorado com cartazes do Sistema Solar, bonecos do Star Wars, miniaturas de foguetes espaciais e tantas coisas mais. Portanto, vamos conhecer mais sobre o que ela já alcançou até agora!<h2>Em busca de novas descobertas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18113759240213.jpg" alt="(Fonte: Arquivo Pessoal)">(Fonte: Arquivo Pessoal)Chamado de Asteroid Hunters, o programa da NASA tem como objetivo apresentar ciência aos jovens e dar uma oportunidade para que eles façam suas próprias descobertas. O projeto é administrado pelo International Astronomical Search Collaboration e tem parceria com o Ministério da Ciência do Brasil.Em entrevista à Agence France-Presse (AFP), Nicole disse com orgulho já ter encontrado 18 asteroides e decidiu homenagear suas descobertas de uma maneira muito interessante. “Vou dar a eles nomes de cientistas brasileiros, ou de membros da minha família, como minha mãe ou meu pai”, afirmou.Nesse momento, o recorde de pessoa mais jovem a ter descoberto um asteroide é do italiano Luigi Sannino, que obteve essa conquista aos 18 anos. Caso os achados da pequena brasileira sejam comprovados — o que pode demorar alguns anos — ela ultrapassaria essa marca por uma diferença marcante e se tornaria a nova recordista.<h2>Desenvolvimento infantil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18113826443217.jpg" alt="(Fonte: Jarbas Oliveira/AFP)">(Fonte: Jarbas Oliveira/AFP)Desde muito cedo, Nicole sempre foi elogiada pelos seus professores por sua perspicácia. Segundo Heliomarzio Rodrigues Moreira, professor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98501-conheca-o-significado-de-centenas-de-termos-usados-na-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a> em uma escola particular de Fortaleza, a menina é bastante comunicativa e costuma interagir bastante com seus colegas."Ela realmente tem o olho. Ela imediatamente identifica pontos nas imagens que parecem asteroides e costuma avisar os colegas quando eles não têm certeza se encontraram algum", destacou. Para Moreira, é importante que a jovem astrônoma brasileira compartilhe suas descobertas com os demais alunos para incentivar o estudo científico.No início do ano, a família Oliveira se mudou de Maceió para Fortaleza para que Nicole pudesse desfrutar de uma bolsa de estudos em uma renomada instituição de ensino local, visto que seus pais conseguiriam manter seus cargos por trabalho remoto.&nbsp;<h2>Paixão de berço</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18113105177202.jpg" alt="(Fonte: Arquivo Pessoal)">(Fonte: Arquivo Pessoal)Segundo a mãe, Zilma Janaca, Nicole já falava de estrelas desde os 2 anos de idade e aos 4 anos já havia pedido um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108522-telescopio-tess-captura-imagens-impressionantes-de-cometa-no-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telescópio</a> de presente de aniversário. Sabendo que o instrumento era muito caro, ofereceu trocar todas as suas festas de aniversário futuras para poder conhecer mais sobre o espaço.Na época, o dinheiro era escasso e o desejo não pode ser realizado. O que eles não esperavam, porém, é que os amigos da menina iriam juntar dinheiro para presenteá-la com seu sonho de consumo aos 7 anos. Desde então, Nicole compartilha alguns de seus feitos através do seu canal no YouTube "Nicolinha2012".</body>

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Brasileira se torna a mais jovem astrônoma do mundo

Imagem de Extinção do Cretáceo: como foi o evento que exterminou os dinossauros? no megacurioso

Voc&ecirc; provavelmente sabe que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121109-os-6-maiores-dinossauros-encontrados-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros&nbsp;</a>foram extinguidos da face da Terra com a queda do asteroide que formou a famosa cratera Chicxulub, soterrada debaixo da Pen&iacute;nsula do Iucat&atilde;, no M&eacute;xico.&nbsp;Isso aconteceu h&aacute; 65,5 milh&otilde;es de anos, durante o per&iacute;odo do Cret&aacute;ceo, o &uacute;ltimo ciclo da Era Mesozoica, em que os continentes come&ccedil;aram a migrar para a posi&ccedil;&atilde;o que ocupam atualmente.
Mas como foi a extin&ccedil;&atilde;o do Cret&aacute;ceo? Ser&aacute; que algo conseguiria sobreviver ao impacto mesmo se estivesse h&aacute; milhares e milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do marco zero?
<h2 class="uk-text-justify">Como aconteceu</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/193808/original/file-20171108-14177-b9ea8f.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=45&amp;auto=format&amp;w=1200&amp;h=900.0&amp;fit=crop"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07201859063711.jpg" alt="(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Bom, a resposta para a pergunta anterior &eacute; n&atilde;o. Filmes como&nbsp;O Dia Depois de Amanh&atilde;, 2012, Destrui&ccedil;&atilde;o Final: o &Uacute;ltimo Ref&uacute;gio e o atual Moonfall&nbsp;falam sobre a rela&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a humana com a pr&oacute;pria extin&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m n&atilde;o conseguem precisar de fato qual seria o cen&aacute;rio mais exato da palavra "extin&ccedil;&atilde;o".
O asteroide, chamado de "Impactor" pelos cientistas, era um pouco maior do que a Ilha de Ovalau (Fiji), que possui 106 km&sup2;, o que n&atilde;o &eacute; nada comparado com os 510.100.000 km&sup2; da Terra em &aacute;rea de superf&iacute;cie e 12.742 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro equatorial, por&eacute;m ele deixou uma cratera de 193 mil quil&ocirc;metros de largura.&nbsp;
Estima-se que o asteroide viajava a 75 mil km/h quando atingiu a costa da Pen&iacute;nsula de Iucat&atilde;, pesando cerca de 2,27 bilh&otilde;es de vezes o peso de uma aeronave X-15, que pesa 6,620 quilos. Isso tudo causou uma for&ccedil;a de explos&atilde;o de 100 milh&otilde;es de megatons, o equivalente a 100 trilh&otilde;es de toneladas de TNT.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;La Tercera&nbsp;" data-fonte-url="https://www.latercera.com/resizer/Lizghyax8H3FrS-db_BZxX8aom8=/380x570/smart/arc-anglerfish-arc2-prod-copesa.s3.amazonaws.com/public/6GIXF4XQYVGMBKXJ5KMNTXU57Q.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202309626713.jpg" alt="(Fonte: La Tercera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: La Tercera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme discutido em um artigo da Nature, esses n&atilde;o foram os &uacute;nicos fatores que tornaram a queda do Impactor algo apocal&iacute;ptico, mas tamb&eacute;m sua trajet&oacute;ria e o ponto considerado estrat&eacute;gico de colis&atilde;o.
Por meio de softwares, os cientistas conseguiram determinar que o asteroide atingiu a Terra em um &acirc;ngulo de 45 a 60 graus, produzindo um c&iacute;rculo quase perfeito de detritos igualmente distribu&iacute;dos do que se atingisse o planeta em um &acirc;ngulo mais raso. Acredita-se ent&atilde;o que, se ele tivesse ca&iacute;do diretamente em cima ou em um &acirc;ngulo de 20 graus, os lados onde os dinossauros habitavam poderia ter sa&iacute;do ileso.
<h2 class="uk-text-justify">A onda de destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Species New to Science&nbsp;" data-fonte-url="https://2.bp.blogspot.com/-KrH-dAQ3Mv0/Wwd1t_BhcgI/AAAAAAACqAY/FPUk6d_PeQM4rxM37zCvP4qlbosjXrBRACK4BGAYYCw/s1600/Birds_Evolution-Forest_Collapse-Cretaceous_Mass_Ex-2018_Field_Bercovici_Berv_et-al--paleoArt_Phillip_M_Krzeminski.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202536298719.jpg" alt="(Fonte: Species New to Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Species New to Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nada poderia deter a onda de devasta&ccedil;&atilde;o que o asteroide causou. O impacto culminou na morte instant&acirc;nea de qualquer ser que estivesse pelo caminho em um raio de 804 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, formando uma parede de rochas e detritos com 32 quil&ocirc;metros de altura em uma bola de fogo que viajava a cerca de 1,6 mil km/h. Tudo, em 100 mil quil&ocirc;metros, simplesmente virou poeira.
A for&ccedil;a foi grande o suficiente para fazer vaporizar rochas e causar uma chuva de rochas derretidas do c&eacute;u, provocando inc&ecirc;ndios florestais que queimaram todo o planeta rapidamente.&nbsp;A chuva &aacute;cida fez erguer a temida escurid&atilde;o de 24 horas que durou v&aacute;rios anos para dispersar, com uma queda de 82 graus na temperatura da superf&iacute;cie terrena durante a noite, destruindo o ecossistema.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07202719407721.jpg" alt="(Fonte: Dino Jurrasic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Dino Jurrasic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Eacute; por isso que 80% de todas as esp&eacute;cies do mundo sucumbiram, incluindo a vida microcelular. Todos os dinossauros n&atilde;o avi&aacute;rios foram extintos, bem como todos os mam&iacute;feros maiores que n&atilde;o puderam se esconder, e metade das esp&eacute;cies de plantas do planeta. Cerca de 75% dos invertebrados desapareceram dos oceanos.
Tudo o que n&atilde;o se adaptou para sobreviver &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o sofreu de uma morte lenta. Com trilh&otilde;es de toneladas de poeira e detritos na atmosfera, causando um apag&atilde;o no planeta, desde &aacute;rvores at&eacute; pl&acirc;nctons morreram. Os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio despencaram, a cadeia alimentar inteira se desfez e tudo o que era vida n&atilde;o durou algumas semanas.
Ap&oacute;s o asteroide, a vida se recuperou por meio do que sobrou de fauna e flora em adaptabilidade. Atualmente, o planeta est&aacute; no meio do sexto grande evento de extin&ccedil;&atilde;o, mas, diferente dos outros cinco, esse foi a pr&oacute;pria humanidade que causou.

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Extinção do Cretáceo: como foi o evento que exterminou os dinossauros?

Imagem de Quase-estrelas: a hipótese de origem do buraco negro supermassivo no megacurioso

A própria origem das quase-estrelas é uma teoria

Os s&oacute;is dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120242-6-novas-descobertas-sobre-buracos-negros-de-cair-o-queixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> s&atilde;o conhecidos pela ci&ecirc;ncia como uma quase-estrela que, diferente das estrelas modernas, mantidas pela fus&atilde;o nuclear em seus n&uacute;cleos, a energia delas v&ecirc;m de um material dragado por um buraco negro central.
Estima-se que elas tenham sido formadas nos prim&oacute;rdios do Universo, quando a mat&eacute;ria estava densamente compactada e a maior parte do material da gal&aacute;xia era o hidrog&ecirc;nio e o h&eacute;lio &mdash; visto que outro material seria um problema para sua exist&ecirc;ncia &mdash;, portanto, nunca mais poderiam existir porque o Universo continua a se expandir, e o que ver&iacute;amos seria apenas seus cad&aacute;veres viajando a anos-luz.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a class="gs-title" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_top" dir="ltr" data-cturl="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwislYq08PD1AhXTpZUCHVYdCZYQFnoECAIQAg&amp;usg=AOvVaw36nXctH3PpIN3RhIxG8qzx" data-ctorig="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm">5 mist&eacute;rios do&nbsp;Universo&nbsp;que a ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2>O que s&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/05/05072209146039.jpg" alt="(Fonte: Jornal GGN/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jornal GGN/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ainda que a ideia de exist&ecirc;ncia de quase-estrelas seja considerada altamente te&oacute;rica, h&aacute; um motivo para ela existir. Elas s&atilde;o normalmente confundidas com os quasares &mdash; objetos luminosos e energ&eacute;ticos existentes nos confins do Universo, criados pela atividade de um buraco negro supermassivo no centro de uma gal&aacute;xia. Eles s&atilde;o n&uacute;cleos ativos maiores do que uma estrela existente, mas menores do que o m&iacute;nimo para serem considerados uma gal&aacute;xia.
Os quasares s&atilde;o os centros das gal&aacute;xias com um n&uacute;cleo ativo, enquanto as quase-estrelas s&atilde;o apenas estrelas que, muito embora sejam massivas, ainda s&atilde;o muito pequenas para rivalizarem com uma gal&aacute;xia em tamanho, apesar de carregarem a mesma quantidade de massa que uma gal&aacute;xia pequena.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/05/05072329334040.jpg" alt="(Fonte: Daily Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Daily Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Estima-se que o tamanho de uma quase-estrela poderia alcan&ccedil;ar at&eacute; 10 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros, o equivalente a 67 UA (Unidade Astron&ocirc;mica: a dist&acirc;ncia da Terra com rela&ccedil;&atilde;o ao Sol). Plut&atilde;o, por exemplo, est&aacute; a cerca de 40 UA do Sol, e a sonda New Horizons levou 10 anos para ir do nosso planeta at&eacute; Plut&atilde;o, o que levaria mais cerca de 5 anos para chegar perto deu uma quase-estrela.
Apesar disso, a quase-estrela n&atilde;o &eacute; maior que o Sistema Solar, mesmo que nem a&nbsp;Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o (NASA) tenha esse tipo de resposta de maneira definitiva, e isso considerando sua dist&acirc;ncia com a heliopausa, a fronteira mais extrema do nosso sistema.
<h2>A hip&oacute;tese</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/05/05072519881041.gif" alt="(Fonte: Medium/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Medium/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Acredita-se que uma quase-estrela teria sido formada no momento em que uma grande protoestrela (uma candidata a se tornar estrela) teria se desmoronado sobre si mesma com seu n&uacute;cleo de grandes dimens&otilde;es, se tornando um buraco negro no processo devido as suas camadas mais externas serem massivas o bastante para absorverem a implos&atilde;o de energia sem serem repelidas &mdash; como acontece com as atuais supernovas quando chegam ao fim de suas vidas.
&Eacute; por isso que foi atribu&iacute;do &agrave;s quase-estrelas uma das explica&ccedil;&otilde;es para a origem do buraco negro supermassivo, os centros de muitas gal&aacute;xias. A outra hip&oacute;tese &eacute; de que seria uma estrela supermassiva, que teria 17 vezes a massa do Sol, com uma temperatura m&eacute;dia de cerca de 29,7 mil graus Celsius. Esse tipo de estrela tamb&eacute;m n&atilde;o existe mais.

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Quase-estrelas: a hipótese de origem do buraco negro supermassivo

Imagem de 9 fatos curiosos sobre a Terra no megacurioso

Conheça algumas curiosidades marcantes que contam um pouco sobre as particularidades do nosso planeta

O quanto voc&ecirc; sabe sobre o planeta em que est&aacute; vivendo? Apesar de a Terra ser apenas um pequeno pontinho azul comparada &agrave; imensid&atilde;o do universo, o espa&ccedil;o em que habitamos tem uma enorme quantidade de segredos e a cada dia nos surpreende mais com suas particularidades.
Pensando nisso, n&oacute;s fizemos uma lista com nove fatos extremamente peculiares sobre a Terra para voc&ecirc; aprender ainda mais sobre a nossa casa. Depois nos conte qual foi a que mais surpreendeu.
<h2>1. Mapas mais velhos da Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/25/25143908371248.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Os mapas s&atilde;o usados como uma forma de auxiliar a navega&ccedil;&atilde;o dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120451-por-que-os-seres-humanos-ainda-possuem-unhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seres humanos</a> h&aacute; muito tempo e, por isso, alguns dos mapas mais antigos do mundo t&ecirc;m milhares de anos. Inclusive, existem relatos de que h&aacute; um mapa encontrado nas cavernas de Lascaux, na Fran&ccedil;a, que data de cerca de 14.500 a.C.
<h2>2. Tamanho da Groenl&acirc;ndia</h2>
No passado, os mapas feitos atrav&eacute;s da proje&ccedil;&atilde;o de Mercator costumavam alongar as &aacute;reas dos pa&iacute;ses mais pr&oacute;ximos aos polos do planeta. Isso significa que pa&iacute;ses como a Groenl&acirc;ndia foram distorcidos e pareciam ser muito maiores do que realmente eram.
Podemos at&eacute; pensar que a Groenl&acirc;ndia &eacute; do tamanho da &Aacute;frica vendo as imagens, mas a verdade &eacute; que a ilha caberia 14 vezes dentro do continente africano.
<h2>3. Arist&oacute;teles sabia sobre o formato da Terra</h2>
Antes mesmo que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120527-como-refutar-quem-acredita-na-teoria-da-terra-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terraplanistas virassem uma tend&ecirc;ncia</a> no s&eacute;culo XXI, o fil&oacute;sofo Arist&oacute;teles sempre sobre que o nosso planeta n&atilde;o era plano. Em suas obras, ele descreve como se movimentar de norte a sul faz com que voc&ecirc; veja estrelas diferentes no c&eacute;u. O resultado de uma mudan&ccedil;a de horizonte n&atilde;o ocorreria em uma Terra plana.&nbsp;
<h2>4. Fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica na Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/25/25144206902249.jpg" alt="(Fonte: Warner Bros./Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Warner Bros./Divulga&ccedil;&atilde;o)
Apesar de grande parte das obras de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica falarem sobre outros planetas, a Terra tamb&eacute;m foi cen&aacute;rio para alguns enredos bastante interessantes. O livro <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/98741-viagem-ao-centro-da-terra-quais-animais-que-voce-encontraria-no-caminho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viagem ao Centro Da Terra</a> (1864), de J&uacute;lio Verne, mostra bem como existem diversos aspectos em nosso planeta que despertam curiosidade e que ainda n&atilde;o exploramos completamente.
<h2>5. Forma&ccedil;&atilde;o do planeta</h2>
N&oacute;s n&atilde;o sabemos exatamente quanto tempo a Terra demorou para se formar por completo. Entretanto, existem algumas estimativas que podem nos ajudar a entender essa situa&ccedil;&atilde;o. Um estudo feito em fevereiro de 2020 pela Universidade de Copenhague sugere que tenha demorado 5 milh&otilde;es de anos at&eacute; que "tudo estivesse pronto" &mdash; metade do tempo apontado por outros pesquisadores.
<h2>6. Popula&ccedil;&atilde;o da Terra</h2>
Embora vivamos em um planeta com muita diversidade, seres humanos e animais de cria&ccedil;&atilde;o representam 95% de todos os vertebrados terrestres que andam pela Terra. Al&eacute;m disso, somos n&oacute;s que consumimos a maior parte dos recursos naturais. Entre 25% e 40% de toda a energia capturada pelas plantas &eacute; usada por humanos e gado.
<h2>7. Esp&eacute;cies conhecidas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/25/25144311965250.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Os humanos podem at&eacute; ser considerados a esp&eacute;cie dominante em nosso planeta, mas, em quest&atilde;o de n&uacute;meros, 80% das esp&eacute;cies que conhecemos at&eacute; hoje s&atilde;o insetos &mdash; totalizando mais de 1 milh&atilde;o. Por isso, n&atilde;o &eacute; nada bizarro encontrar uma formiga por qualquer lugar que voc&ecirc; andar.
<h2>8. Fonte de alimento</h2>
Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, apenas quatro culturas de alimento s&atilde;o respons&aacute;veis por dois ter&ccedil;os de toda a oferta mundial de comida: trigo, milho, arroz e soja. Inclusive, diminuir essa depend&ecirc;ncia &eacute; uma forma que os pesquisadores t&ecirc;m incentivado para reduzir as nossas emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono.
<h2>9. Nossos oceanos</h2>
Existem cinco grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117686-oceano-qual-a-sua-profundidade-e-ate-onde-o-homem-conseguiu-ir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos</a> na Terra: Atl&acirc;ntico, Pac&iacute;fico, &Iacute;ndico, &Aacute;rtico e Ant&aacute;rtico. O &uacute;ltimo da lista, entretanto, ainda n&atilde;o &eacute; reconhecido por todas as institui&ccedil;&otilde;es e pa&iacute;ses ao redor do planeta. Inclusive, algumas fontes de ensino s&oacute; consideram os tr&ecirc;s primeiros da lista.

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9 fatos curiosos sobre a Terra

Imagem de Cristóvão Colombo acreditava que a Terra era plana? no megacurioso

&ldquo;Nenhuma pessoa instru&iacute;da na hist&oacute;ria da civiliza&ccedil;&atilde;o ocidental desde o s&eacute;culo III a.C. em diante, acreditou que a Terra era plana&rdquo;, afirmou o historiador Jeffrey Burton. Mas, provavelmente, ele ainda n&atilde;o sabia sobre a extens&atilde;o das teorias conspirat&oacute;rias de negacionistas do s&eacute;culo XXI, o mais tecnol&oacute;gico que os humanos j&aacute; conheceram at&eacute; ent&atilde;o.
Desde 240 a.C., os gregos antigos j&aacute; flertavam com a possibilidade de uma Terra esf&eacute;rica atrav&eacute;s dos c&aacute;lculos feitos por Erat&oacute;stenes, se baseando no nascer e no p&ocirc;r do Sol, bem como nas sombras e outras propriedades f&iacute;sicas do globo.
No entanto, um simples capricho de um escritor foi respons&aacute;vel por acender uma fa&iacute;sca que consumiu a verdade sobre o formato do planeta, colocando at&eacute; mesmo Crist&oacute;v&atilde;o Colombo no centro de um mito.
<h2>A grande farsa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/16/16093715024054.jpg" alt="Crist&oacute;v&atilde;o Colombo. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Crist&oacute;v&atilde;o Colombo. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os teoristas tentam provar que foi a viagem ao Novo Mundo que desfez a ideia na mente de Colombo de que a Terra era plana, quando, na verdade, o explorador jamais teve tal ideia.
Vivendo em uma &eacute;poca em que o pensamento predominante da sociedade era o obscurantismo hist&oacute;rico, Colombo sempre lutou contra a ignor&acirc;ncia das pessoas que acreditavam que a Terra era plana.
&ldquo;Eles acreditavam tamb&eacute;m que o Oceano Atl&acirc;ntico estava cheio de monstros grandes o suficiente para devorar navios&rdquo;, escreve Christine Garwood em Flat Earth: The History of an Infamous Idea (2008). &ldquo;Colombo teve que combater essas cren&ccedil;as tolas para conseguir que os homens navegassem com ele para descobrir territ&oacute;rios. Ele tinha certeza de que a Terra era redonda&rdquo;.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/5f0a862d9e843a03b9406027aea428881ee92f25/787_0_3832_2301/master/3832.jpg?width=1200&amp;height=900&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=crop&amp;s=a5c1f868f521ca843704a166137559e5"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/16/16093909587059.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O mito dessa ideia atribu&iacute;da ao navegador surgiu com Washington Irving (1783-1859), quando publicou em 1828 seu livro The Life and Voyages of Christopher Columbus, em que o escritor garante que Colombo fazia at&eacute; c&aacute;lculos mirabolantes sobre a Terra ser plana.&nbsp;
Irving teria inventado tudo isso para poder embelezar mais a hist&oacute;ria sobre a vida e viagens do navegador, ap&oacute;s julgar a realidade dos eventos mon&oacute;tona e sem gra&ccedil;a demais durante suas pesquisas hist&oacute;ricas.
Ele ent&atilde;o criou um Colombo heroico, s&iacute;mbolo do Iluminismo, em busca cient&iacute;fica para eliminar a &ldquo;supersti&ccedil;&atilde;o medieval&rdquo;. Ele chegou at&eacute; a inventar que o homem saiu navegando pela Espanha em 1492 para tentar provar a sua teoria sobre a Terra plana.
Apesar de nada disso ser verdade, a vers&atilde;o de Irving da hist&oacute;ria vendia livros, e muitos. No entanto, os danos colaterais dessas inven&ccedil;&otilde;es se estendem at&eacute; hoje, enraizadas na cultura americana e at&eacute; no sistema de ensino.

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Cristóvão Colombo acreditava que a Terra era plana?

Imagem de Evento Carrington: a tempestade solar que hoje pode nos destruir no megacurioso

Se a mesma coisa de 1859 acontecesse agora, um caos mundial seria instaurado

Era uma manh&atilde; bem cedo de 1&ordm; de setembro de 1859, quando o astr&ocirc;nomo amador Richard Carrington (1826-1875) subiu at&eacute; seu observat&oacute;rio particular na zona rural de Londres. Ao apontar o telesc&oacute;pio em dire&ccedil;&atilde;o ao Sol, ele percebeu um aglomerado de enormes manchas escuras em sua superf&iacute;cie, chegando a avistar o que mais tarde descreveria como duas manchas de luz intensamente brilhante e branca em meio as manchas solares.
O fen&ocirc;meno durou apenas 5 minutos, mas poucas horas depois, a Terra come&ccedil;ou a sentir os efeitos de seu impacto. As comunica&ccedil;&otilde;es telegr&aacute;ficas come&ccedil;aram a falhar ao mesmo tempo, houve chuvas de fa&iacute;scas de m&aacute;quinas telegr&aacute;ficas, causando inc&ecirc;ndios e eletrocutando operadores. As auroras boreais pelo planeta iluminaram tanto os c&eacute;us noturnos que todo mundo pensou que era de dia.
Muitos encararam como um dia comum, mas outros achavam que aquele era o pren&uacute;ncio para o fim do mundo.
<h2>O que aconteceu</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Cambio Clim&aacute;tico&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSg-bXRxt01zDUO6S2EPKyFf6zuArLWPoK-zanpEp14ni2nzCjD3SReiO0aU2LoVRQ_eb8&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09213629177440.jpg" alt="(Fonte: Cambio Clim&aacute;tico/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Cambio Clim&aacute;tico/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O que Carrington viu foi uma explos&atilde;o solar massiva com a energia de 10 bilh&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115935-castle-bravo-a-maior-bomba-nuclear-ja-detonada-pelos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas at&ocirc;micas</a>, em uma erup&ccedil;&atilde;o que expeliu g&aacute;s eletrificado e part&iacute;culas subat&ocirc;micas em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, classificando o evento como &ldquo;a maior tempestade solar j&aacute; registrada&rdquo;, conhecida como Evento Carrington.
O fen&ocirc;meno daquela sexta-feira evocou descri&ccedil;&otilde;es b&iacute;blicas, como a escrita pelo Cincinnati Daily Commercial: &ldquo;As m&atilde;os dos anjos mudaram o glorioso cen&aacute;rio dos c&eacute;us&rdquo; &mdash; quando, na verdade, os c&eacute;us foram incendiados por uma enorme bolha de g&aacute;s eletricamente carregado, disparado do Sol ap&oacute;s um flash de luz conhecido como erup&ccedil;&atilde;o solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/11/11094406992000.jpg" alt="Richard Carrington. (Fonte: Wikimedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Richard Carrington. (Fonte: Wikimedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Um emaranhado de plasma e campos magn&eacute;ticos, essa bolha &eacute; lida pela ci&ecirc;ncia como eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal, que pode desencadear a mais feroz das tempestades geomagn&eacute;ticas da hist&oacute;ria ao chegar &agrave; Terra. Mas o que aconteceu em 1859 foi apenas uma amostra do que o Sol pode jogar sobre n&oacute;s.
Cerca de 18 horas antes do evento iluminar os c&eacute;us da Terra, outro astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s, Richard Hodgson (1855-1905), tamb&eacute;m viu o mesmo que Carrington. Ao mesmo tempo, as agulhas do Observat&oacute;rio Kew da Inglaterra, estremeceram, uma sugest&atilde;o que a tempestade magn&eacute;tica estava prestes a acontecer.
Antes disso, ningu&eacute;m sabia sobre erup&ccedil;&otilde;es solares, nem mesmo sobre o impacto delas sobre n&oacute;s.
<h2>O que pode acontecer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/11/11094552305001.jpg" alt="(Fonte: The Mirror/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Mirror/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Contudo, devido ao n&iacute;vel da tecnologia durante a &eacute;poca em que aconteceu o Evento Carrington, o impacto da tempestade geomagn&eacute;tica foi muito limitado e causou poucos estragos relevantes &mdash; o que n&atilde;o seria nossa realidade, caso o fen&ocirc;meno acontecesse amanh&atilde;, por exemplo.
A explos&atilde;o teria um efeito avassalador na infraestrutura tecnol&oacute;gica, podendo paralis&aacute;-la, resultando em um caos mundial, visto que dependemos de sistemas t&eacute;cnicos para a maior parte de nossas opera&ccedil;&otilde;es na Terra. Uma tempestade na escala do que aconteceu em 1859 causaria bilh&otilde;es ou at&eacute; trilh&otilde;es de d&oacute;lares em danos a sat&eacute;lites, redes de energia e comunica&ccedil;&otilde;es de r&aacute;dio; gerando apag&otilde;es el&eacute;tricos em escala mundial, levando at&eacute; anos para serem reparados, amea&ccedil;ando sistemas banc&aacute;rios, produ&ccedil;&atilde;o de alimentos, e outros setores da ind&uacute;stria.
S&oacute; algumas part&iacute;culas carregadas de tempestades geomagn&eacute;ticas j&aacute; s&atilde;o o suficiente para causar dist&uacute;rbios no campo magn&eacute;tico da Terra, gerando efeitos nos sistemas el&eacute;tricos. Elas produzem interrup&ccedil;&otilde;es de tens&atilde;o, levando a quedas de energia; mudan&ccedil;as na tens&atilde;o do solo, aumentando a corros&atilde;o em oleodutos; interrup&ccedil;&atilde;o nas redes de comunica&ccedil;&otilde;es via sat&eacute;lite, r&aacute;dio e celular; exposi&ccedil;&atilde;o a n&iacute;veis elevados de radia&ccedil;&atilde;o; e redu&ccedil;&atilde;o em voos com rotas polares.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;European Space Agency&nbsp;" data-fonte-url="https://www.esa.int/var/esa/storage/images/esa_multimedia/images/2019/10/solar_orbiter2/21087516-1-eng-GB/Solar_Orbiter_pillars.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/11/11095150873002.jpg" alt="(Fonte: Europena Space Agency/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: European Space Agency/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em um artigo da The Conversation, Michael Batu, professor do Departamento de Economia da Universidade de Windsor, disse que 4% dos dist&uacute;rbios de energia entre 1992 e 2010 relatados ao Departamento de Energia dos Estados Unidos s&atilde;o atribu&iacute;dos &agrave; forte atividade geomagn&eacute;tica.
Em um estudo de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, Batu descobriu que o Produto Interno Bruto (PIB) dos 34 pa&iacute;ses membros da organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico diminui com o aumento da atividade solar em pelo menos 0,06% para cada 1% na atividade solar.

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Evento Carrington: a tempestade solar que hoje pode nos destruir

Imagem de Intenso Bombardeio Tardio: o fenômeno que aniquilou a Terra no megacurioso

Um intenso bombardeio de asteroides há 4 bilhões de anos mudou muita coisa em nosso planeta

Ao longo de seus 4,54 bilh&otilde;es de anos de vida &uacute;til, &eacute; dif&iacute;cil encontrar os impactos que a Terra sofreu durante esse tempo. Claro, existem diversas crateras de alguns grandes eventos meteorol&oacute;gicos, por&eacute;m a constante mudan&ccedil;a do planeta, com seu tectonismo de placas e atividade vulc&acirc;nica, acabou apagando muito dessas cicatrizes milenares.
Por outro lado, podemos usar a Lua para imaginar como pode ter ficado a apar&ecirc;ncia da superf&iacute;cie do nosso planeta. Visto que n&atilde;o h&aacute; &aacute;gua correndo na superf&iacute;cie da Lua, tampouco ventos para mover as coisas, o sat&eacute;lite natural fez um &oacute;timo trabalho de preserva&ccedil;&atilde;o desses impactos.
&Eacute; isso que sugere o Intenso Bombardeio Tardio (IBT), mais conhecido como cataclismo lunar, uma hip&oacute;tese que os cientistas pensam ter acontecido h&aacute; cerca de 4,1 a 3,8 bilh&otilde;es de anos, em um per&iacute;odo correspondente &agrave;s eras Neohadeana e Eoarquiana na Terra.
<h2>A possibilidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/07/07103405518134.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme aponta a hip&oacute;tese, durante este intervalo, um n&uacute;mero imenso de asteroides teria colidido com os primeiros planetas terrestres no Sistema Solar interno, incluindo Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Terra e Marte, bem como a Lua, que ainda carregam os sinais do aumento das colis&otilde;es atrav&eacute;s das crateras que pontilham sua superf&iacute;cie.
Essa ideia surgiu quando os astronautas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114132-apollo-13-50-anos-da-missao-que-deixou-a-terra-sem-folego.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo</a> voltaram &agrave; Terra com algumas rochas lunares que, ao serem examinadas, os cientistas do Instituto de Ci&ecirc;ncia Lunar da NASA, no Centro de Pesquisas Ames (Calif&oacute;rnia), descobriram assinaturas qu&iacute;micas de diferentes meteoritos que indicam que os impactos aconteceram h&aacute; cerca de 3,8 a 3,9 bilh&otilde;es de anos, em velocidades muito mais altas do que aquelas que fizeram crateras mais antigas na Lua.
Os pesquisadores encontraram evid&ecirc;ncias que apoiam este cen&aacute;rio tamb&eacute;m examinando a hist&oacute;ria da forma&ccedil;&atilde;o das crateras lunares, que conseguiram estimar a &eacute;poca em que esses materiais atingiram a superf&iacute;cie e a marcaram. O que impulsiona a ideia desse bombardeio, &eacute; que as pessoas encontraram meteoritos quase id&ecirc;nticos aos que os astronautas trouxeram. Quando foram estudados, nenhum deles tinha mais que 3,9 bilh&otilde;es de anos, o que significa que provavelmente todos vieram do mesmo lugar ao mesmo tempo.
<h2>Destrui&ccedil;&atilde;o nem sempre &eacute; aniquila&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Earth Blog&nbsp;" data-fonte-url="https://4.bp.blogspot.com/-DJNeIF_D2RE/V92ZAvNSGgI/AAAAAAAA7Rc/ttCPDiRfIfkEWsFyci6UuOoBLMFWJ4jrACLcB/s1600/Late-Heavy-Bombardment.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/07/07103515549137.jpg" alt="(Fonte: Earth Blog/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Earth Blog/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Acredita-se que o IBT tenha sido o fen&ocirc;meno chave para o fornecimento de &aacute;gua &agrave; Terra, visto que os modelos mostram que, quando o planeta se formou, estava quente demais para reter o l&iacute;quido vital, portanto a &aacute;gua deve ter sido fornecida por outros meios.
Se no passado pensava-se que os cometas eram uma fonte significativa de &aacute;gua para o planeta, tudo sugere que os movimentos iniciais de Urano e Netuno poderiam ter agitado os destro&ccedil;os no sistema solar externo, e os cometas ricos em gelo poderiam ter depositado &aacute;gua na superf&iacute;cie da Terra, enquanto a atmosfera do planeta evitou que evaporasse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/07/07103603018138.jpg" alt="(Fonte: LiveScience/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: LiveScience/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de atualmente os asteroides terem bem pouca &aacute;gua, h&aacute; 3,8 bilh&otilde;es de anos eles deveriam conter muito mais, por isso s&atilde;o os suspeitos prov&aacute;veis de fornecer &aacute;gua ao planeta, tamb&eacute;m transportando material org&acirc;nico para a superf&iacute;cie terrestre ao colidirem durante o IBT.
E, ainda que os corpos rochosos fossem sin&ocirc;nimo de aniquila&ccedil;&atilde;o por conterem cerca de 40 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, os estudos indicam que a vida ainda poderia ter sobrevivido, ou mesmo florescido, na forma microbiana.&nbsp;
Mesmo nas condi&ccedil;&otilde;es mais extremas que a Terra enfrentou, os micr&oacute;bios subterr&acirc;neos cresceram &agrave; medida que seus habitats aumentaram, gra&ccedil;as aos impactos.

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