Imagem de "Anel de Fogo" é descoberto brilhando na direção à Terra no megacurioso

Pesquisadores da Swinburne University of Technology descobriram essa galáxia em forma de anel numa distância de 11 bilhões de anos-luz

<head></head><body>É extremamente difícil acompanhar o nascimento de uma nova galáxia pelo simples fato de que elas, obviamente, nascem a uma distância de bilhões de anos-luz da Terra. Entretanto, graças ao atual conhecimento sobre o Universo e a evolução das tecnologias, cientistas conseguiram identificar uma galáxia em formato de anel de fogo brilhando em nossa direção e chegaram até a recriar a formação dela.O trabalho foi liderado por Tiantian Yuan, astrônomo da australiana Swinburne University of Technology, e, além dele, também fazem parte do estudo mais cinco membros desta mesma universidade, três da The University of Western Australia, três da Texas A&amp;M, nos Estados Unidos, um da Australian National University, um da Macquarie University — ambas também na Austrália — e um da Universidade de Gent, na Bélgica. &nbsp;A pesquisa também utilizou dados do W.M. Keck Observatory, localizado no Havaí, e do telescópio espacial Hubble. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27102941178136.jpeg" alt="A Swinburne University of Technology. (Fonte: Shiksha Study Abroad/Reprodução)">A Swinburne University of Technology. (Fonte: Shiksha Study Abroad/Reprodução)<h2 class="inserted">A galáxia R5519</h2>A "nova" galáxia descoberta pelo pesquisadores foi encontrada numa distância de, aproximadamente, 11 bilhões de anos-luz da Terra. E, segundo os estudiosos, estaria brilhando em direção ao nosso planeta. A beleza desta descoberta é que a galáxia tem umas características que não são comuns para o Universo moderno.&nbsp;A R5519 tem o formato de um anel plano de estrelas e tem um buraco no meio, que, provavelmente, foi formado por uma perfuração promovida por outras estrelas. Dessa forma, é uma clássica galáxia em anel colisional, nada frequente no Universo atual, mas até que usual nos tempos mais antigos.&nbsp;O artista James Josephides recriou o processo de formação da R5519 para a Swinburne University of Technology. A arte é impressionante, confira:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dx_7-hWZtyQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A surpresa da galáxia se dá pelo fato de ser a primeira vez que pesquisadores conseguem apreciar uma galáxia que seja tão velha e esteja tão distante, fazendo com que só agora a luz, que começou a ser emitida há 11 bilhões de anos-luz, chegue até a Terra.&nbsp;<h2 class="inserted">Este "anel de fogo" é especial</h2>Segundo o estudo, que foi publicado no periódico Nature Astronomy, o fato da galáxia ser formada a partir da colisão de estrelas é algo raro. Isso porque este tipo de formação galáctica se dá numa proporção de um para mil casos.&nbsp;Além das suas especificidades, a existência desta galáxia neste formato causa um impacto nos estudos astronômicos. Segundo Kenneth Freeman, o fato de R5519 existir mostra que a formação de galáxias planas de anel ocorreu por mais tempo do que o previsto pelos cientistas, e isso, provavelmente, deve mudar a forma como alguns pesquisadores analisam o espaço.</body>

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'Anel de Fogo' é descoberto brilhando na direção à Terra

Imagem de Meteoro que atingiu a Sibéria pode ter apenas "ralado" na Terra no megacurioso

A teoria vem de um estudo que buscar comprovar a ideia mais de 100 anos após o evento

Um dos eventos mais curiosos envolvendo o encontro entre a Terra e um meteoro aconteceu em 1908, na Sib&eacute;ria, quando um meteoro derrubou milh&otilde;es de &aacute;rvores e nunca deixou um vest&iacute;gio do objeto espacial. O quebra-cabe&ccedil;a, que deixa cientista curiosos desde que aconteceu, pode ter uma solu&ccedil;&atilde;o em uma teoria lan&ccedil;ada por Academia de Ci&ecirc;ncias Russa, em Moscou.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26235554195006.jpg" alt="&Aacute;rvores da regi&atilde;o de Tunguska derrubadas pelo meteoro. (Fonte: Sovfoto/Universal Images Group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />&Aacute;rvores da regi&atilde;o de Tunguska derrubadas pelo meteoro. (Fonte: Sovfoto/Universal Images Group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2 class="inserted">O evento de Tunguska</h2>
Em 30 de junho de 1908, a popula&ccedil;&atilde;o de Tunguska viveu uma manh&atilde; extremamente fora do normal. Um forte clar&atilde;o nos c&eacute;us e uma forte sensa&ccedil;&atilde;o de calor assustou os moradores da regi&atilde;o, que estavam sendo "v&iacute;timas" de um quase colis&atilde;o com um meteoro. O acontecido deixou 80 milh&otilde;es de &aacute;rvores derrubadas e uma regi&atilde;o de 2 mil km&sup2; devastada, tudo isso em uma quest&atilde;o de segundos.&nbsp;
<iframe width="640" height="360" src="http://content.jwplatform.com/players/USDxKxDy-UbKkvo80.html" frameborder="0" scrolling="auto"></iframe>
Ap&oacute;s isso, foi informado que o ocorrido era consequ&ecirc;ncia da queda de um meteoro, entretanto nunca foram encontrados a cratera ou resqu&iacute;cios do dito objeto que caiu do espa&ccedil;o. Anos e anos de mist&eacute;rio causaram uma como&ccedil;&atilde;o na comunidade cient&iacute;fica para entender o que aconteceu naquele lugar. Hoje, mais de 100 anos ap&oacute;s, cientistas de Tunguska t&ecirc;m uma nova teoria: o meteoro apenas raspou na superf&iacute;cie terrestre.&nbsp;
<h2 class="inserted">A teoria da Academia de Ci&ecirc;ncias Russa</h2>
Acreditou-se, durante muito tempo, que o meteoro havia explodido e, por conta disso, n&atilde;o existia uma cratera. Por&eacute;m, essa ideia tamb&eacute;m n&atilde;o explicava o fato de n&atilde;o ter sido encontrado nenhum tipo de resqu&iacute;cios do cometa. Teorias sobre um vulc&atilde;o e outras ideias tamb&eacute;m foram testadas, mas nenhuma comprovada.
Dessa forma, cientistas da Academia de Ci&ecirc;ncias Russa parecem ter finalmente achado uma teoria mais plaus&iacute;vel para desvendar este quebra-cabe&ccedil;a: e se o meteoro nunca atingiu, mas, sim, apenas passou de rasp&atilde;o na Terra?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27000801711016.png" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A ideia, apesar de parecer maluca, faz sentido caso o meteoro fosse um objeto de ferro, que poderia causar o estrago. Segundo os cientistas, um meteoro de ferro poderia se aproximar da superf&iacute;cie o suficiente para causar uma onda de choque, que geraria o clar&atilde;o, o calor e derrubaria as milh&otilde;es de &aacute;rvores. Ainda que pr&oacute;ximo o suficiente, o objeto espacial, caso fosse de ferro, conseguiria "escapar" do campo gravitacional da Terra e voltar ao espa&ccedil;o!
A teoria foi testada em computadores pelos estudiosos e, pasmem, a teoria &eacute; extremamente poss&iacute;vel. Segundo a ideia deles, o meteoro de ferro teria entre 100 e 200 metros de di&acirc;metro e teria passado pela atmosfera terrestre a uma velocidade de 72 mil km/h. E, mesmo que perdesse um pouco de massa durante o trajeto, o res&iacute;duo facilmente seria confundido com uma oxida&ccedil;&atilde;o terrestre natural.&nbsp;

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Meteoro que atingiu a Sibéria pode ter apenas 'ralado' na Terra

Imagem de Starship SN4 da SpaceX explode durante teste de motor [vídeo] no megacurioso

O protótipo explodido era a quarta versão da espaçonave, que faz parte de um ambicioso projeto de Elon Musk

O prot&oacute;tipo Starship SN4 da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> explodiu durante um teste de motor nas instala&ccedil;&otilde;es da empresa, na regi&atilde;o sul do Texas (Estados Unidos), nesta sexta-feira (29), gerando uma enorme bola de fogo. A espa&ccedil;onave havia realizado o mesmo tipo de experi&ecirc;ncia ontem, sem nenhum tipo de problema.
A explos&atilde;o ocorreu por volta das 14h (hor&aacute;rio local), pouco tempo depois de o propulsor Raptor ter sido acionado, de acordo com o Space.com. Neste experimento, conhecido como disparo est&aacute;tico, o motor &eacute; ligado com a espa&ccedil;onave presa &agrave; estrutura no solo, sem acontecer a decolagem.
Depois de iniciar sem maiores problemas, o teste parecia ir bem, at&eacute; que de repente ocorreu a explos&atilde;o. Por enquanto, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre as causas da falha ocorrida. Veja o momento em que o Starship SN4 explode, no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/kZYPnxfjoCY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O prot&oacute;tipo que explodiu era a quarta vers&atilde;o da espa&ccedil;onave Starship. Ela havia resistido a cinco disparos est&aacute;ticos, significando um grande avan&ccedil;o na corrida da SpaceX para desenvolver a tecnologia de lan&ccedil;amento com a qual <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> pretende levar o homem &agrave; Lua e tamb&eacute;m a Marte.
<h2>Vers&otilde;es anteriores tamb&eacute;m tiveram problemas</h2>
As vers&otilde;es da nave Starship testadas antes do SN4 tamb&eacute;m apresentaram falhas. O SN1, por exemplo, explodiu durante um teste de pressuriza&ccedil;&atilde;o com nitrog&ecirc;nio, realizado em fevereiro. O SN2 corrigiu os erros do primeiro, mas o SN3 acabou destru&iacute;do enquanto era testado.
Em sua pr&oacute;xima vers&atilde;o, o prot&oacute;tipo da nave espacial precisar&aacute; consertar as falhas ocorridas no SN4 para realizar a pr&oacute;xima etapa com seguran&ccedil;a, j&aacute; autorizada pelo governo americano: um voo n&atilde;o tripulado a 150 metros de altitude, retornando &agrave; base de lan&ccedil;amento.
Quando o projeto estiver finalizado, a vers&atilde;o definitiva da Starship ter&aacute; capacidade para transportar 100 pessoas em longas viagens pelo espa&ccedil;o, impulsionada pelo foguete Super Heavy.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153659-starship-sn4-spacex-explode-durante-teste-motor-video.htm">Starship SN4 da SpaceX explode durante teste de motor [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Starship SN4 da SpaceX explode durante teste de motor [vídeo]

Imagem de Nova classe de explosões cósmicas é descoberta no megacurioso

Desde 2016, três eventos semelhantes, ocorridos em galáxias anãs, intrigam astrônomos

Em 2018, uma explos&atilde;o c&oacute;smica intrigou astr&ocirc;nomos pelo seu ineditismo. Chamada de AT2018cow, ou The Cow&nbsp;(A Vaca),&nbsp;ela mostrou comportamento e caracter&iacute;sticas ins&oacute;litas. Embora se parecesse em alguns aspectos com supernovas de estrelas massivas, n&atilde;o era a mesma coisa. Outros dois casos semelhantes j&aacute; haviam mostrado as mesmas discrep&acirc;ncias.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/m2f_vXxokNg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Estudando essa e as explos&otilde;es denominadas CSS161010 (em uma gal&aacute;xia distante &mdash; 500 milh&otilde;es de anos-luz da Terra) e ZTF18abvkwla (The Koala, ou O Coala, a 3,4 bilh&otilde;es de anos-luz), observou-se as mesmas caracter&iacute;sticas estranhas: um brilho inicial incomum e a rapidez com que o objeto se iluminava e desaparecia em apenas alguns dias.
Duas equipes de astr&ocirc;nomos acompanharam a evolu&ccedil;&atilde;o das explos&otilde;es. Quando os resultados das observa&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram a ser analisados, a rea&ccedil;&atilde;o foi de espanto. &ldquo;Pensei ter cometido um erro quando reduzi os dados", disse Anna Ho &mdash; astrof&iacute;sica&nbsp;do California Institute of Technology (Caltech) e principal autora do estudo sobre o ZTF18abvkwla&nbsp;&mdash; ao descobrir que a emiss&atilde;o de r&aacute;dio do objeto era t&atilde;o brilhante quanto a de uma explos&atilde;o de raios gama.
<h2>Dois anos para entender o fen&ocirc;meno</h2>
O outro time de astr&ocirc;nomos descobriu que o CSS161010 havia lan&ccedil;ado uma quantidade "inesperada" de material no espa&ccedil;o interestelar a mais da metade da velocidade da luz. "O evento foi t&atilde;o incomum que levamos quase 2 anos para descobrir o que realmente t&iacute;nhamos visto&rdquo;, disse uma das coautoras do estudo, a astrof&iacute;sica Raffaella Margutti da Northwestern University.
As duas explos&otilde;es eram semelhantes &agrave; da AT2018cow e pertenciam a uma nova classe de explos&otilde;es c&oacute;smicas, chamadas de Fast Blue Optical Transients&nbsp;(FBOTs) &mdash; em tradu&ccedil;&atilde;o livre, "Transientes &Oacute;pticos Azuis R&aacute;pidos".&nbsp;
Segundo Deanne Coppejans, astrof&iacute;sica da Northwestern University e principal autora do estudo sobre a CSS161010, "sabemos de explos&otilde;es energ&eacute;ticas que ejetam material quase &agrave; velocidade da luz, mas elas apenas lan&ccedil;am uma pequena quantidade de massa, algo como um milion&eacute;simo da massa do Sol. O CSS161010 lan&ccedil;ou 10% da massa do Sol, e isso &eacute; evid&ecirc;ncia de que essa &eacute; uma nova classe de transientes".
<h2>Intensas ondas de r&aacute;dio</h2>
Segundo os astr&ocirc;nomos, elas representam, juntamente com a AT2018cow, um tipo de explos&atilde;o estelar que, assim como certas supernovas, come&ccedil;a quando uma estrela supermassiva explode no fim de sua vida astron&ocirc;mica. As diferen&ccedil;as come&ccedil;am a partir disso.
Na chamada supernova de colapso do n&uacute;cleo, a explos&atilde;o envia uma onda esf&eacute;rica de material para o espa&ccedil;o interestelar. Em algumas ocasi&otilde;es, um disco rotativo de material se forma brevemente ao redor da estrela de n&ecirc;utrons ou buraco negro resultante do colapso da estrela, com a emiss&atilde;o quase &agrave; velocidade da luz, em dire&ccedil;&atilde;o opostas, de jatos estreitos de material. Estes poder&atilde;o ainda emitir feixes estreitos de raios gama.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/28/28190648102331.jpg" alt="Uma supernova, observada na Terra em 1054, produziu uma estrela de n&ecirc;utrons, lan&ccedil;ando jatos de dentro do campo de detritos conhecido como Nebulosa do Caranguejo." />Uma supernova, observada na Terra em 1054, produziu uma estrela de n&ecirc;utrons, lan&ccedil;ando jatos de dentro do campo de detritos conhecido como Nebulosa do Caranguejo.
No caso dos FBOTs, esse roteiro se repete, mas, em vez de explos&otilde;es de raios gama, a estrela colapsada &eacute; envolta por material espesso. Quando ele &eacute; atingido pela onda da supernova, emite o brilho intenso de luz vis&iacute;vel e produz emiss&otilde;es intensas de r&aacute;dio. Essa &eacute; uma das caracter&iacute;sticas que os distingue das supernovas comuns.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/28/28191345399334.jpg" alt="As Fast Blue Optical Transients, em uma concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica." />As Fast Blue Optical Transients, em uma concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica.
Os astr&ocirc;nomos ainda descobriram que os tr&ecirc;s eventos ocorreram em gal&aacute;xias an&atilde;s. &ldquo;As propriedades dessas gal&aacute;xias podem permitir &agrave;s estrelas que tomem caminhos evolutivos muito raros, o que levaria a essas explos&otilde;es distintas&rdquo;, disse Coppejans.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152719-rajada-rapida-radio-detectada-1-vez-via-lactea.htm" target="_blank" title="Rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio &eacute; detectada pela 1&ordf; vez na Via L&aacute;ctea">Rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio &eacute; detectada pela 1&ordf; vez na Via L&aacute;ctea</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150331-identificados-pulsos-cosmicos-emitidos-cada-16-dias.htm" target="_blank" title="Identificados pulsos c&oacute;smicos que s&atilde;o emitidos a cada 16 dias">Identificados pulsos c&oacute;smicos que s&atilde;o emitidos a cada 16 dias</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/149143-cientistas-rastreiam-pulsos-radio-misteriosos-vindos-cosmos.htm" target="_blank" title="Cientistas rastreiam pulsos de r&aacute;dio misteriosos vindos do cosmos">Cientistas rastreiam pulsos de r&aacute;dio misteriosos vindos do cosmos</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/145829-telescopio-chines-capta-sinais-misteriosos-vindos-espaco-profundo.htm" target="_blank" title="Telesc&oacute;pio chin&ecirc;s capta sinais misteriosos vindos do espa&ccedil;o profundo">Telesc&oacute;pio chin&ecirc;s capta sinais misteriosos vindos do espa&ccedil;o profundo</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153619-nova-classe-explosoes-cosmicas-descoberta.htm">Nova classe de explosões cósmicas é descoberta</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nova classe de explosões cósmicas é descoberta

Imagem de Astrônomos registram a pulsação do "coração" da Via Láctea no megacurioso

A descoberta foi feita utilizando o observatório Atacama Large Millimeter/Submilimeter Array (ALMA)

Utilizando o r&aacute;dio-observat&oacute;rio Large Millimeter/Submillimeter Array (ALMA), localizado em San Pedro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104639-isto-e-o-que-acontece-quando-chove-no-deserto-mais-seco-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Atacama</a>, no Chile, astr&ocirc;nomos conseguiram perceber oscila&ccedil;&otilde;es de luz quase peri&oacute;dicas vindo do interior da Via L&aacute;ctea, de um local conhecido como Sagit&aacute;rio A*. A aposta dos pesquisadores &eacute; que isso seja resultado de rota&ccedil;&otilde;es das ondas de r&aacute;dio circulando o buraco negro que fica no centro da nossa gal&aacute;xia, revelando que ele teria um raio menor do que o planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113028-mercurio-pode-ajudar-a-encontrar-a-terra-2-0-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>.
De acordo com Yuhei Iwata em entrevista ao Phys.org, j&aacute; era de conhecimento cient&iacute;fico que o Sagit&aacute;rio A* &agrave;s vezes brilha em mil&iacute;metros de comprimento de onda. "Desta vez, usando o ALMA, obtivemos dados de alta qualidade da varia&ccedil;&atilde;o de intensidade de ondas de r&aacute;dio de Sagit&aacute;rio A* por dez dias, 70 minutos por dia. Em seguida, encontramos duas tend&ecirc;ncias: varia&ccedil;&otilde;es quase peri&oacute;dicas com uma escala de tempo t&iacute;pica de 30 minutos e varia&ccedil;&otilde;es lentas de uma hora&rdquo;. Um artigo sobre o tema foi publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Esses clar&otilde;es n&atilde;o foram observados apenas no comprimento de onda na faixa de mil&iacute;metros, mas tamb&eacute;m na luz infravermelha e de raios X. Por&eacute;m, as novas detec&ccedil;&otilde;es s&atilde;o menores do que as captadas anteriormente, o que pode significar que essas varia&ccedil;&otilde;es s&atilde;o normais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27094706903099.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o dos pontos de luz na Via L&aacute;ctea. Fonte: Phys.org / Divulga&ccedil;&atilde;o" />Representa&ccedil;&atilde;o dos pontos de luz na Via L&aacute;ctea. Fonte: Phys.org / Divulga&ccedil;&atilde;o
<h2>Por que essas luzem existem?</h2>
N&atilde;o &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111172-historico-telescopios-na-terra-registram-a-imagem-de-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> em si que faz a emiss&atilde;o dessas luzes, mas o disco gasoso abrasador em seu entorno. De acordo com Tomoharu Oka, professor da Universidade Keio, "essa emiss&atilde;o pode estar relacionada a alguns fen&ocirc;menos ex&oacute;ticos que ocorrem nas proximidades de um buraco negro supermassivo".
Os astr&ocirc;nomos acreditam que pontos quentes s&atilde;o formados no disco e circulam pelo buraco negro, emitindo ondas milim&eacute;tricas. Ao levar em conta a teoria da relatividade especial de Einstein, a emiss&atilde;o &eacute; ampliada quando a fonte est&aacute; se movendo em dire&ccedil;&atilde;o ao observador com velocidade parecida com a da luz.
Por conta da rota&ccedil;&atilde;o da borda interna do disco ser bastante grande, ocorre-se ent&atilde;o a emiss&atilde;o dessas luzes. "Os pesquisadores pretendem extrair informa&ccedil;&otilde;es independentes para entender o ambiente misterioso ao redor do buraco negro supermassivo", diz Oka.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27095159747101.jpg" alt="Pesquisadores buscam mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o buraco negro presente na Via L&aacute;ctea. Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o" />Pesquisadores buscam mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o buraco negro presente na Via L&aacute;ctea. Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o

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Astrônomos registram a pulsação do 'coração' da Via Láctea

Imagem de Misterioso sumiço da lua há 900 anos finalmente é explicado no megacurioso

Erupções vulcânicas podem ter feito a lua desaparecer em maio de 1100 na Inglaterra, afirmam cientistas

<head></head><body>O ano de 1100 foi um ano especialmente terrível para a Inglaterra medieval. Fortes chuvas danificaram as plantações e a fome tomou conta da população. Fosse pouco, em uma noite, a lua simplesmente desapareceu do céu. O fato ficou narrado por um manuscrito anglo-saxão apócrifo identificado como “Crônica de Peterborough”."Na quinta noite do mês de maio, apareceu a lua brilhando à noite e, pouco a pouco, sua luz diminuiu", registrou o escriba não identificado. Não aconteceu um eclipse lunar e nem havia nuvens na noite – a crônica relata o brilho das estrelas em um céu limpo.&nbsp;“Assim que a noite chegou, a visão da lua foi completamente extinta, que nem a luz, nem a esfera, nem nada foram vistos. E assim continuou quase até o dia e depois apareceu brilhando", relata a crônica medieval.<h2>Em busca da explicação</h2>Para explicar o que poderia ter causado esse fenômeno assustador, uma equipe de cientistas da Universidade da Genebra, na Suíça, examinou anéis de árvores, pesquisou núcleos de gelo e vasculhou arquivos históricos. O resultado da pesquisa foi publicado em um artigo recente no Scientific Reports.A equipe encontrou um aumento dos aerossóis de sulfato, que compõe a cinza vulcânica em núcleos de gelo&nbsp;da Groenlândia e da Antártica entre os anos de 1108 e 1110, sugerindo que a estratosfera estava polvilhada com fumaça de uma erupção recente.A equipe também encontrou mais evidências de atividade vulcânica em anéis de árvores que datam do mesmo período. Os anéis revelaram que 1109 foi um ano úmido e frio na Europa Ocidental, uma anomalia climática comparável aos efeitos de várias outras grandes erupções vulcânicas da história, disseram os pesquisadores.&nbsp;<h2>Desaparecimento da lua</h2>Após analisar esses dados, os pesquisadores concluíram que uma série de <a href="https://www.tecmundo.com.br/google-street-view/115045-explorar-vulcao-atividade-google-street-view.htm">erupções vulcânicas</a> na Europa ou na Ásia entre os anos de 1108 e 1110 podem ter sido responsáveis pelo misterioso desaparecimento da lua e por um verão devastado pela chuva.Esses eventos vulcânicos, que foram pouco registrados por historiadores da época, podem ter lançado nuvens imensas de cinzas que viajavam pelo mundo por anos a fio. Os cientistas afirmam que a fumaça vulcânica pode ter sido capaz de apagar a lua, sem escurecer o brilho das estrelas.As erupções, escreveram os cientistas, também podem ter perturbado o clima global, causando o frio durante o verão e chuvas excessivas que provocaram uma crise de alimentos na Europa Ocidental entre 1109 e 1111.<h3>Erupção em vulcão no Japão</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20190839628590.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma das erupções que podem ter provocado uma nuvem de fumaça que causou o sumiço da lua aconteceu no Japão em 1108, disse a equipe de cientistas baseados em um diário escrito por um estadista japonês entre 1062 e 1141.A erupção do Monte Asama, no centro do Japão, começou no final de agosto de 1108 e durou até outubro daquele ano, registrou o líder japonês. Esta erupção poderia ter contribuído de maneira plausível para poluir o céu com aerossóis suficientes para induzir o eclipse dois anos depois, afirmam os cientistas.Outra erupção desconhecida, localizada em algum lugar do hemisfério sul e também datando de 1108, provavelmente contribuiu para os sulfatos no núcleo de gelo da Antártica, acrescentaram os pesquisadores.A pesquisa é um lembrete de que nosso planeta e suas civilizações estão profundamente interconectados. Um desastre natural em um canto do mundo pode atingir comunidades a milhares de quilômetros de distância e até escurecer a lua em uma noite clara.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153416-misterioso-sumico-lua-ha-900-anos-finalmente-explicado.htm">Misterioso sumiço da lua há 900 anos finalmente é explicado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Misterioso sumiço da lua há 900 anos finalmente é explicado

Imagem de NASA estuda produção de energia nuclear para missão em Marte no megacurioso

Engenheiros consideram energia nuclear versátil o bastante para levá-la para solo lunar e marciano

Em um impasse de como levar energia el&eacute;trica para outros planetas, engenheiros da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;consideram levar reatores nucleares para o espa&ccedil;o. Encarando problemas como car&ecirc;ncia de luz solar e o tempo crescente de miss&otilde;es espaciais, cientistas consideram a energia nuclear como a solu&ccedil;&atilde;o mais simples para o problema.
A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a> &eacute; de enorme interesse da ra&ccedil;a humana &mdash; e das ag&ecirc;ncias espaciais. Transportar humanos ou m&aacute;quinas para outros planetas j&aacute; tem solu&ccedil;&atilde;o definida, mas como proporcionar conforto e suporte para os viajantes durante a estadia fora da Terra? Para a NASA, a resposta &eacute; simples: <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/" target="_blank" title="Energia nuclear">energia nuclear</a>.
Como levar energia el&eacute;trica para o espa&ccedil;o &eacute; uma quest&atilde;o que perdura h&aacute; anos para ag&ecirc;ncias espaciais, mas engenheiros da NASA acreditam que a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; mais simples do que imaginavam. A energia nuclear &eacute; um dos meios de produ&ccedil;&atilde;o de energia mais explorados aqui na Terra e pode ser levada para outras &oacute;rbitas.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/21/21202623326398.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://futurism.com/the-byte/nuclear-reactor-power-moon-colony">&nbsp;NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
&ldquo;Eu odeio chamar isso de inova&ccedil;&atilde;o j&aacute; que n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o complicado&rdquo;, comenta David Poston, engenheiro nuclear da Los Alamos National Laboratory, ao Chemical &amp; Engineering News. Para ele, essa solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; das mais complexas, mas outras quest&otilde;es devem ser analisadas para o envio de reatores nucleares.
Um deles &eacute; o tamanho das instala&ccedil;&otilde;es. Para a NASA, construir uma unidade de produ&ccedil;&atilde;o de energia nuclear completa na Lua est&aacute; fora de cogita&ccedil;&atilde;o; por isso, o instituto trabalha numa alternativa de tamanho reduzido e que se adapte &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es do ambiente lunar.
<h3>"Na Lua, voc&ecirc; est&aacute; mais perto de casa"</h3>
Os engenheiros afirmam que quatro reatores renderiam energia suficiente para um time de seis tripulantes para viver em Marte e utilizar&atilde;o a Lua como ambiente de teste. &ldquo;Na Lua, voc&ecirc; est&aacute; mais perto de casa; ent&atilde;o, se algo falhar, ser&aacute; uma viagem para casa significativamente curta. J&aacute; em Marte, &eacute; melhor que o sistema funcione corretamente.&rdquo; Comenta Michelle Rucker, engenheira da NASA, ao C&amp;EN.
Atualmente, o reator de fiss&atilde;o nuclear depende n&atilde;o s&oacute; do sucesso do projeto, mas tamb&eacute;m de investimento financeiro. Dionne Hern&aacute;ndez-Lugo, pesquisador do Centro de Pesquisa John H. Glenn, diz que o plano or&ccedil;ado pela equipe prepara o terreno para constru&iacute;rem e enviarem um sistema de produ&ccedil;&atilde;o de energia de superf&iacute;cie na Lua.
Se o projeto der certo, o pr&oacute;ximo passo &eacute; o envio de esta&ccedil;&otilde;es para Marte. Para isso, ser&aacute; necess&aacute;rio o estudo de todas as tecnologias j&aacute; testadas para a produ&ccedil;&atilde;o de energia fora da Terra &mdash; incluindo energia nuclear. Para isso, todas as condi&ccedil;&otilde;es do ambiente marciano ser&atilde;o consideradas e quais altera&ccedil;&otilde;es precisam ser feitas antes do envio.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153415-nasa-estuda-producao-energia-nuclear-missao-marte.htm">NASA estuda produção de energia nuclear para missão em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA estuda produção de energia nuclear para missão em Marte

Imagem de Disco galáctico formado logo após o big bang é detectado no megacurioso

Radiotelescópio 'viajou no tempo' e proporcionou descoberta que pode revolucionar a discussão sobre a origem do Universo

Observa&ccedil;&otilde;es realizadas por um poderoso radiotelesc&oacute;pio detectaram a presen&ccedil;a de um disco gal&aacute;ctico que pode auxiliar na compreens&atilde;o da origem do Universo. Composto de uma quantidade massiva de g&aacute;s, ele se encontra em um sistema formado cerca de 1,5 bilh&atilde;o de anos ap&oacute;s o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150708-descoberta-maior-explosao-cosmica-registrada-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a> &mdash; apresentando a n&oacute;s, terr&aacute;queos, uma verdadeira viagem no tempo.
Mat&eacute;ria escura, g&aacute;s, poeira, estrelas e corpos celestes massivos... Tudo isso faz parte da composi&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias e, caso se deseje descobrir mais informa&ccedil;&otilde;es a respeito de onde viemos, procurar entender como esses sistemas surgiram e cresceram, originando estruturas de propor&ccedil;&otilde;es inimagin&aacute;veis, faz parte de qualquer estudo cient&iacute;fico dedicado &agrave; &aacute;rea. Discos gal&aacute;cticos s&atilde;o pe&ccedil;as-chave dessa investiga&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que suas primeiras apari&ccedil;&otilde;es remontam a bilh&otilde;es de anos de hist&oacute;ria; logo, entend&ecirc;-los pode ajudar a revelar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153345-cientistas-nasa-encontram-evidencias-possivel-universo-paralelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversas quest&otilde;es</a>.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20201431494613.jpg" alt="Disco gal&aacute;ctico capturado pelo Hubble exemplifica o fen&ocirc;meno." />Disco gal&aacute;ctico capturado pelo Hubble exemplifica o fen&ocirc;meno.
O fato mais impactante &eacute; que a data estipulada de seu nascimento &eacute; consideravelmente mais distante do que a dos mais velhos vistos at&eacute; ent&atilde;o. De acordo com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147623-possibilidade-universo-esferico-gera-crise-cosmologica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conhecimentos cosmol&oacute;gicos</a> atuais, as primeiras estruturas de grande escala universal eram halos esf&eacute;ricos de mat&eacute;ria escura, que, devido &agrave; sua imensa gravidade, entraram em colapso e deixaram gases circundantes (os discos).&nbsp;
Tudo o que caiu nos halos deu origem &agrave;s estrelas e, por consequ&ecirc;ncia, &agrave;s gal&aacute;xias. Depois disso, pressup&otilde;e-se que os sistemas continuaram a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150059-fisicos-tentam-desvendar-intrigante-misterio-evolucao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescer</a> com determinada hierarquia de mat&eacute;ria&nbsp;&mdash; alguns realmente se expandiram; outros, se extinguiram.
Logo, um debate acalorado na comunidade cient&iacute;fica &eacute; recorrente: como funcionou, exatamente, o ac&uacute;mulo de mat&eacute;ria necess&aacute;rio para que esses sistemas surgissem, dada a varia&ccedil;&atilde;o de formatos? Por exemplo, em gal&aacute;xias mais recentes, como a nossa, discos de poeira e g&aacute;s s&atilde;o observados, algo que n&atilde;o acontece em outras mais antigas.
Aparentemente, essa hierarquiza&ccedil;&atilde;o ocorrida em tempos remotos &eacute; a chave para novos esclarecimentos&nbsp;&mdash; j&aacute; que ela pode <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destruir ou promover</a> o crescimento do disco.
<h2>Diferen&ccedil;as universais</h2>
S&atilde;o dois modos de ac&uacute;mulo de gases: quente e frio. No quente, gases acrescidos levam mais tempo para perderem calor e formar outras mat&eacute;rias ao ca&iacute;rem na mat&eacute;ria escura do halo, o que resulta em gal&aacute;xias tardias. J&aacute; no frio, o processo ocorre bem mais r&aacute;pido, e as gal&aacute;xias mais antigas ficam sem o brilho dos discos.
Para visualizar essas estruturas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148367-ativado-radiotelescopio-ouvira-primeiros-sons-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">instrumentos altamente sens&iacute;veis</a> s&atilde;o necess&aacute;rios. Quanto mais longe estiverem, mais &ldquo;voltamos no tempo&rdquo;, j&aacute; que a luz que chega aqui foi emitida h&aacute; muitos e muitos anos. Dados de alta resolu&ccedil;&atilde;o mostraram que certos discos descobertos surgiram cerca de 3 bilh&otilde;es de anos depois do big bang. A tecnologia, claro, avan&ccedil;a cada vez mais, permitindo a pesquisadores descobrirem o exemplar cerca de 1,5 bilh&atilde;o de anos mais velho detalhado na revista Nature.
Para conseguir o feito, um time de cientistas utilizou o Atacama Large Millimeter Array, r&aacute;dio-observat&oacute;rio constru&iacute;do no Chile. A partir dele, visualizaram sinais de uma gal&aacute;xia formada h&aacute; cerca de 12,5 bilh&otilde;es de anos. Com os detalhes, modelos foram estruturados, e os resultados indicaram informa&ccedil;&otilde;es alinhadas &agrave;quelas encontradas por meio de outros discos gal&aacute;cticos.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20201707829616.jpg" alt="ALMA, estrutura utilizada para observa&ccedil;&otilde;es." />ALMA, estrutura utilizada para observa&ccedil;&otilde;es.
A revela&ccedil;&atilde;o foi surpreendente, considerando-se a proximidade do nascimento da estrutura com o surgimento do Universo. Ainda que se trate de apenas um exemplar, isso j&aacute; &eacute; suficiente para que proje&ccedil;&otilde;es feitas at&eacute; ent&atilde;o sejam reformuladas e tragam novos questionamentos baseando-se em pequenas respostas sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150350-nasa-celebra-30-anos-foto-iconica-terra-versao-remasterizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">in&iacute;cio de tudo</a>.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153363-disco-galactico-formado-big-bang-detectado.htm">Disco gal&aacute;ctico formado logo ap&oacute;s o big bang &eacute; detectado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Disco galáctico formado logo após o Big Bang é detectado

Imagem de Astrônomos flagram exoplaneta nascendo na constelação de Auriga no megacurioso

O astro que está se formando fica a 520 anos-luz de distância da Terra

Imagens registradas pelo Very Large Telescope do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (VLT), no Chile, revelaram o nascimento de um exoplaneta na constela&ccedil;&atilde;o de Auriga, h&aacute; 520 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. A descoberta foi feita por astr&ocirc;nomos da Organiza&ccedil;&atilde;o Europeia de Pesquisa Astron&ocirc;mica (ESO).
No estudo publicado no Astronomy &amp; Astrophysics, nesta quarta-feira (20), eles relatam que fotos anteriores, registradas por outros telesc&oacute;pios, j&aacute; mostravam bra&ccedil;os em espiral se formando em um imenso disco de poeira e g&aacute;s, ao redor da estrela AB Aurigae. Segundo os pesquisadores, tais espirais s&atilde;o evid&ecirc;ncias de mundos rec&eacute;m-formados.
Com as an&aacute;lises feitas a partir das imagens obtidas pelo VLT, eles conseguiram uma observa&ccedil;&atilde;o mais detalhada do fen&ocirc;meno, que revelou algo diferente, uma tor&ccedil;&atilde;o nos bra&ccedil;os espirais. E &eacute; neste local que provavelmente o planeta beb&ecirc; est&aacute; se formando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20163528391504.jpg" alt="Imagem do exoplaneta em forma&ccedil;&atilde;o." />Imagem do exoplaneta em forma&ccedil;&atilde;o.
Este tipo de tor&ccedil;&atilde;o &eacute; descrito em alguns modelos te&oacute;ricos de forma&ccedil;&atilde;o de planetas, de acordo com a pesquisadora do Laborat&oacute;rio de Astrof&iacute;sica de Bordeaux Anne Dutrey, coautora da pesquisa. Ela destaca ainda que a forma&ccedil;&atilde;o estaria ocorrendo relativamente longe da estrela AB Aurigae, o equivalente a cerca de 30 vezes a dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol.
<h2>Mist&eacute;rios da forma&ccedil;&atilde;o de exoplanetas</h2>
As observa&ccedil;&otilde;es feitas por meio do VLT podem ajudar a elucidar muitos mist&eacute;rios em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de exoplanetas, tema ainda pouco conhecido. O fen&ocirc;meno observado corresponde &agrave; conex&atilde;o de duas espirais, segundo Dutrey: &ldquo;Uma girando para dentro da &oacute;rbita do planeta, a outra expandindo para fora&rdquo;.&nbsp;
E no ponto de encontro delas, fica o local de forma&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Elas permitem que o g&aacute;s e a poeira do disco se acumulem no planeta em forma&ccedil;&atilde;o e o fazem crescer&rdquo;, complementou a cientista.
O l&iacute;der do estudo e pesquisador do Observat&oacute;rio de Paris Anthony Boccaletti ressalta a import&acirc;ncia de descobertas como esta: "Precisamos observar sistemas muito jovens para realmente capturar o momento em que os planetas se formam", afirmou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153344-astronomos-flagram-exoplaneta-nascendo-constelacao-auriga.htm">Astrônomos flagram exoplaneta nascendo na constelação de Auriga</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos flagram exoplaneta nascendo na constelação de Auriga

Imagem de Por que o espaço está cheio de galáxias estranhas em forma de X? no megacurioso

Cientistas usaram um enorme telescópio no deserto sul-africano para ajudar a desvendar o mistério das galáxias em X

Pesquisadores encontraram uma explica&ccedil;&atilde;o para a exist&ecirc;ncia de radiogal&aacute;xias em formato de X (XRG) no Universo. Estudos anteriores dessas <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42917-conheca-7-das-galaxias-mais-fora-do-comum-no-universo.htm">gal&aacute;xias incomuns</a> ainda precisavam de imagens de alta qualidade, ent&atilde;o um rec&eacute;m-constru&iacute;do telesc&oacute;pio instalado no deserto de Karoo, na &Aacute;frica do Sul, foi capaz de produzir um registro da gal&aacute;xia PKS 2014-55 com detalhes nunca vistos.
"O MeerKAT faz parte de uma nova gera&ccedil;&atilde;o de instrumentos que podem resolver mist&eacute;rios antigos, ao mesmo tempo que encontram novos &mdash; essa gal&aacute;xia mostra caracter&iacute;sticas nunca vistas nesses detalhes que n&atilde;o s&atilde;o totalmente compreendidos", disse William Cotton, principal autor do estudo e membro do Observat&oacute;rio Nacional de Radioastronomia dos Estados Unidos (NRAO).
<h2>Gal&aacute;xia em X</h2>
Computadores combinam dados de 64 antenas de r&aacute;dio instaladas em um telesc&oacute;pio de 8 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro para fornecer imagens de qualidade sem precedentes da PKS 2014-55, o que permitiu solucionar o mist&eacute;rio de sua forma. Observada por um telesc&oacute;pio normal, a gal&aacute;xia &eacute; uma mancha de luz que n&atilde;o chama aten&ccedil;&atilde;o, mas um olhar atento para os seus comprimentos de onda de r&aacute;dio permite visualizar o sistema estelar escondendo um tesouro gigantesco e brilhante no centro, com um X marcando o local.
<h2>Explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14103547739375.jpg" alt="(Fonte: Sarao/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sarao/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo com o estudo, a forma estranha da gal&aacute;xia pode ser explicada por uma teoria conhecida como modelo de retorno hidrodin&acirc;mico. Localizada a 800 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, a PKS 2014-55 &eacute; na verdade um "bumerangue duplo", com dois jatos longos de ondas de r&aacute;dio partindo de um enorme buraco negro no centro da gal&aacute;xia. Cada bra&ccedil;o do X se estende 2,5 milh&otilde;es de anos-luz no espa&ccedil;o, uma dist&acirc;ncia equivalente entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm">Via L&aacute;ctea</a> e a gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, nossa vizinha principal mais pr&oacute;xima.
Eventualmente, os jatos podem retornar ao centro pela press&atilde;o do g&aacute;s intergal&aacute;ctico. &Agrave; medida que fluem de volta para o centro do sistema, s&atilde;o desviados por sua press&atilde;o alta de g&aacute;s para os bra&ccedil;os horizontais mais curtos do bumerangue. Os jatos podem viajar milh&otilde;es de anos-luz no espa&ccedil;o, muito al&eacute;m da borda da gal&aacute;xia.

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