Imagem de NASA paga US$ 90 milhões à Rússia por assento na Soyuz no megacurioso

Atrasos em projetos com a SpaceX e Boeing motivaram o acordo

<head></head><body>Dadas as incertezas da NASA sobre quando será possível viabilizar e colocar em ação os veículos comerciais para o transporte regular de tripulação para o espaço, a agência norte-americana anunciou que vai pagar a quantia de US$ 90 milhões (cerca de R$ 514 milhões) &nbsp;por um assento em uma nave Soyuz no fim deste ano, para uma viagem de ida e volta até a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114493-nada-escapa-dos-telescopios-dos-cacadores-de-satelites.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional</a>.Segundo informou a NASA, o acordo com a Roscosmos, a agência espacial da Rússia, permitirá que os Estados Unidos continuem no complexo espacial mesmo com a possibilidade de atrasos na preparação de novas cápsulas tripuladas destinadas para missões operacionais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13233659634244.jpg" alt="Cápsula Crew Dragon da SpaceX">Cápsula Crew Dragon da SpaceXO acordo entre as duas agências não chega a ser surpresa. Desde o ano passado, Jim Bridenstine, administrador da NASA, já apontava para a possibilidade de ele ser efetivado. Em um comunicado sobre a decisão, a NASA ressaltou: “Para garantir que a agência mantenha seu compromisso com operações seguras através de uma presença contínua nos EUA a bordo da Estação Espacial Internacional até que as capacidades da tripulação comercial estejam disponíveis rotineiramente, a NASA concluiu negociações com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114473-darpa-vai-lancar-rede-militar-de-satelites-similar-aos-da-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roscosmos</a> para comprar um assento adicional na Soyuz para lançamento neste outono”.<h2>Atrasos nos projetos</h2>O principal motivo por trás do acordo entre a NASA e a Roscosmos são os atrasos oriundos de projetos que estão sendo desenvolvidos tanto com a SpaceX quanto com a Boeing envolvendo o programa de tripulação comercial da agência.Sobre esse problema, a porta-voz Stephanie Schierholz afirmou em entrevista: "A NASA confia que os fornecedores de tripulação comercial dos EUA estarão disponíveis em 2020 ou 2021 e que não serão necessárias mais compras de assentos da Soyuz".&nbsp;A agência não deu detalhes sobre quem vai voar até a ISS na vaga comprada, mas um dos candidatos mais prováveis é o astronauta Stephen Bowen, que já treinou para ser reserva de outro astronauta enviado para lá em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114481-pouse-a-sonda-crew-dragon-na-iss-com-o-simulador-online-da-spacex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missão lançada em abril deste ano</a>. </body>

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NASA paga US$ 90 milhões à Rússia por assento na Soyuz

Imagem de Agências espaciais planejam estudar rastro de cometa desintegrado no megacurioso

NASA e ESA tiveram o que pode ser chamado de sorte astronômica

Um cometa chamado ATLAS estava sendo monitorado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, que nutriam a esperan&ccedil;a de poder estudar sua composi&ccedil;&atilde;o durante sua passagem pelo nosso sistema solar. Entretanto, em abril, o corpo celeste come&ccedil;ou a se desintegrar, diminuindo as expectativas das entidades &ndash; que n&atilde;o esperavam contar com um golpe de sorte proporcionado pelas leis da <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a>.
De acordo com o Space, o jogo pode virar. Isso porque o Solar Orbiter, ve&iacute;culo espacial designado para pesquisas relacionadas ao Sol, ter&aacute; a oportunidade de passar pelo mesmo trajeto da cauda do ATLAS nas pr&oacute;ximas semanas. O &ldquo;encontro&rdquo; est&aacute; previsto para come&ccedil;ar em 31 de maio ou 1&ordm; de junho, segundo o site, sendo que o equipamento estar&aacute; envolto na poeira c&oacute;smica em 6 de junho.
Assim que a nave estiver dentro desse ambiente, os instrumentos dedicados a analisar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151532-astronomos-investigam-evento-originou-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">part&iacute;culas solares</a> podem dar uma boa &ldquo;olhada&rdquo; em como se comportam campos ionizantes gerados por esse corpo &ndash; ou o que restou dele. Ao menos &eacute; o que afirma um estudo publicado no peri&oacute;dico Research Notes of the AAS.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/g6bWCwh7dao" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os pesquisadores, claro, n&atilde;o negam a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151639-confira-evento-astronomico-hubble-capturou-aniversario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande chance</a> que podem ter: &ldquo;Caso os instrumentos da Solar Orbiter detectem tais materiais, esta ser&aacute; a primeira passagem acidental pela cauda de um cometa com os dispositivos adequados na <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">Hist&oacute;ria</a>&rdquo;. &Eacute; um acerto astron&ocirc;mico completamente inesperado.
<h2>Uma chance em um milh&atilde;o &ndash; ou mais</h2>
Batizado oficialmente de C/2019 Y4, o cometa ATLAS foi identificado em 28 de dezembro de 2019 por meio do &Uacute;ltimo Sistema de Alerta Terrestre de Impacto Asteroide, observat&oacute;rio localizado no Hava&iacute;. Conforme seu brilho foi aumentando nos meses seguintes, os cientistas esperavam poder observ&aacute;-lo melhor no momento em que ele ficasse mais pr&oacute;ximo do Sol. De repente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151461-cometa-borisov-explodindo-passar-sol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tudo come&ccedil;ou a desmoronar</a>.
Em abril, o corpo havia se transformado em meia d&uacute;zia de peda&ccedil;os separados, segundo imagens capturadas pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152481-hubble-telescopio-miope-viu-30-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a>. Ainda assim, nem tudo estava perdido, j&aacute; que, ao considerarem todas as possibilidades, os pesquisadores notaram a converg&ecirc;ncia das &oacute;rbitas do ATLAS e do Solar Orbiter. N&atilde;o perderam tempo e iniciaram o processo de calibragem dos instrumentos.
A coincid&ecirc;ncia se deu porque o l&iacute;der da equipe estava trabalhando justamente em uma miss&atilde;o futura da ESA, chamada Comet Interceptor, a ser lan&ccedil;ada em 2028 &ndash; que consiste em, basicamente, vagar pelo Universo &agrave; espera de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142843-missao-europeia-quer-interceptar-cometa-inicio-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oportunidades como a que vai ser posta em pr&aacute;tica agora</a>. O cientista, ent&atilde;o, foi atr&aacute;s de informa&ccedil;&otilde;es a respeito do ve&iacute;culo j&aacute; no espa&ccedil;o e n&atilde;o se decepcionou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/18/18172406547228.gif" alt="Desintegra&ccedil;&atilde;o do cometa ATLAS capturada pelo Hubble." />Desintegra&ccedil;&atilde;o do cometa ATLAS capturada pelo Hubble.
Se com anos de c&aacute;lculos j&aacute; &eacute; complicado realizar tal feito, imagine uma tarefa desse porte completada por mero acaso. Bem, ao que parece, &eacute; exatamente o que vai ocorrer.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153261-agencias-espaciais-planejam-estudar-rastro-cometa-desintegrado.htm">Agências espaciais planejam estudar rastro de cometa desintegrado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Agências espaciais planejam estudar rastro de cometa desintegrado

Imagem de Cientistas recriam núcleo de Marte em laboratório no megacurioso

Quando ir até o Planeta Vermelho para realizar levantamentos não é uma opção viável!

Pesquisadores da Universidade de T&oacute;quio, no Jap&atilde;o, recriaram o n&uacute;cleo de Marte em laborat&oacute;rio para poder estudar as suas propriedades e composi&ccedil;&atilde;o, uma vez que juntar uma por&ccedil;&atilde;o de equipamentos e zarpar com destino ao Planeta Vermelho para conduzir levantamentos geof&iacute;sicos n&atilde;o &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel!
<h2>Microescala</h2>
Evidentemente, o n&uacute;cleo de mentirinha consistiu em uma mini micro min&uacute;scula vers&atilde;o do verdadeiro, mas nem por isso o projeto deixa de ser interessante. Os cientistas suspeitam que o centro de Marte consista em uma liga de ferro-enxofre e, para explorar sua composi&ccedil;&atilde;o e estudar a sua poss&iacute;vel origem, eles foram investigar como se daria a propaga&ccedil;&atilde;o de ondas s&iacute;smicas em um ambiente contendo esses elementos e apresentando as mesmas condi&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o que existiriam no interior do Planeta Vermelho &ndash; mas em uma escala muito menor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14185434255783.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o em laborat&oacute;rio" />Simula&ccedil;&atilde;o em laborat&oacute;rio
Assim, para replicar a situa&ccedil;&atilde;o que encontrar&iacute;amos em Marte, os pesquisadores usaram uma amostra de liga de ferro-enxofre que foi submetida a pouco mais de 1,5 mil graus Celsius &ndash; temperatura a partir da qual o material se torna fluido &ndash; e a uma press&atilde;o de 13 GPa. Depois, os cientistas empregaram feixes de raios-x de dois s&iacute;ncrotrons diferentes para conseguir obter imagens das amostras, poder calcular com qual velocidade as ondas s&iacute;smicas se propagam pela liga e observar o seu comportamento.
Agora, com os resultados em m&atilde;os, os cientistas pretendem compar&aacute;-los com as informa&ccedil;&otilde;es de sondas e exploradores espaciais que est&atilde;o &ndash; ou ser&atilde;o lan&ccedil;ados em breve &ndash; em &oacute;rbita ir&atilde;o coletar sobre a atividade geol&oacute;gica em Marte. E, a partir da an&aacute;lise detalhada, determinar a composi&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo do planeta e desvendar segredos a respeito de sua origem. Ali&aacute;s, se o m&eacute;todo se provar eficaz, ele inclusive pode ser usado para explorar a forma&ccedil;&atilde;o de outros mundos.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153129-pesquisadores-acham-lugar-futura-colonia-humana-marte.htm" target="_blank" title="Pesquisadores acham o lugar para futura col&ocirc;nia humana em Marte">Pesquisadores acham o lugar para futura col&ocirc;nia humana em Marte</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152929-penhasco-revela-marte-teve-rios-chuvas-abundantes.htm" target="_blank" title="Penhasco revela que Marte teve rios e chuvas abundantes">Penhasco revela que Marte teve rios e chuvas abundantes</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152682-veja-primeiro-voo-extraterrestre-historia-marte.htm" target="_blank" title="Veja como ser&aacute; o primeiro voo extraterrestre da Hist&oacute;ria em Marte">Veja como ser&aacute; o primeiro voo extraterrestre da Hist&oacute;ria em Marte</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152558-explorar-marte-poderemos-usar-confetes-movidos-luz.htm" target="_blank" title="Para explorar Marte, poderemos usar confetes movidos a luz">Para explorar Marte, poderemos usar confetes movidos a luz</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152123-amostras-marte-prejudicar-planeta-terra.htm" target="_blank" title="Amostras de Marte poderiam prejudicar o planeta Terra?">Amostras de Marte poderiam prejudicar o planeta Terra?</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150857-marte-habitavel-terraformacao-planeta-vermelho.htm" target="_blank" title="Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho">Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153208-cientistas-recriam-nucleo-marte-laboratorio.htm">Cientistas recriam núcleo de Marte em laboratório</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas recriam núcleo de Marte em laboratório

Imagem de ESA anuncia mais uma evidência de água em Europa, uma lua de Júpiter no megacurioso

Pesquisadores da Agência Espacial Europeia usaram dados coletados pela sonda Galileo em 1997

A primeira evid&ecirc;ncia de que a lua Europa lan&ccedil;ava vapor de &aacute;gua no espa&ccedil;o foi capturada pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble em 2012. Comprovar se esses g&ecirc;iseres realmente eram de &aacute;gua poderia ser uma quest&atilde;o de abordagem, e foi o que fez um grupo de pesquisadores liderados pelo cientista espacial Hans Huybrighs, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA).
Eles revisaram os dados captados do campo magn&eacute;tico da lua pela sonda Galileo em 1997. Com uma simula&ccedil;&atilde;o, procuraram entender por que foram registrados, nas proximidades de Europa, menos pr&oacute;tons r&aacute;pidos (part&iacute;culas subat&ocirc;micas com carga positiva) do que se imaginava. O que inicialmente pensaram foi que a lua de J&uacute;piter estaria, ela mesma, interferindo no detector da sonda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14192852047792.jpg" alt="Imagens captadas em luz ultravioleta pelo Hubble mostram que as plumas s&atilde;o reais, surgindo ocasionalmente na mesma regi&atilde;o de Europa." />Imagens captadas em luz ultravioleta pelo Hubble mostram que as plumas s&atilde;o reais, surgindo ocasionalmente na mesma regi&atilde;o de Europa.
Por&eacute;m, os cientistas descobriram que, na verdade, os pr&oacute;tons r&aacute;pidos estavam sendo dissipados por uma nuvem de vapor de &aacute;gua lan&ccedil;ada no espa&ccedil;o. Essa pluma rompeu a fina atmosfera de Europa e, ao fazer isso, perturbou os campos magn&eacute;ticos da regi&atilde;o, alterando o comportamento e a preval&ecirc;ncia dos pr&oacute;tons r&aacute;pidos na &aacute;rea.
"Essa diminui&ccedil;&atilde;o especial pode ser explicada por uma pluma em erup&ccedil;&atilde;o de vapor de &aacute;gua, fornecendo evid&ecirc;ncias adicionais para uma pluma ativa durante o sobrevoo do Galileo", indica o estudo.
<h2>Pilha de evid&ecirc;ncias</h2>
A pesquisa se junta &agrave; pilha de descobertas que tornam mais forte o argumento de que Europa abriga &aacute;gua l&iacute;quida. O Hubble foi o primeiro, em 2012; no ano seguinte, o telesc&oacute;pio foi usado para detectar hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio (os componentes da &aacute;gua) na atmosfera de Europa; 3 anos depois, tamb&eacute;m foram dele as imagens de poss&iacute;veis g&ecirc;iseres, surgindo em silhueta enquanto a lua orbitava em frente a J&uacute;piter.
Em 2019, foi a vez de pesquisadores da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> aumentarem a teoria. "&Aacute;gua l&iacute;quida &eacute; um pouco dif&iacute;cil de achar fora da Terra. Descobrimos a coisa mais pr&oacute;xima: vapor d'&aacute;gua", disse naquele ano o cientista planet&aacute;rio que liderou a investiga&ccedil;&atilde;o, Lucas Paganini. Os pesquisadores detectaram um jorro de 2,5 mil litros por segundo emergindo de Europa; por&eacute;m, ele n&atilde;o &eacute; frequente &mdash; n&atilde;o em quantidade suficiente para ser detectado da Terra.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/AEyOoZ7JpyY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>2 sondas rumo a Europa</h2>
A miss&atilde;o da ESA, a Jupiter Icy Moons Explorer (Juice), deve ser lan&ccedil;ada em 2022 para coletar amostras diretamente das plumas emergentes da lua joviana a fim de analisar o oceano subterr&acirc;neo de Europa. A sonda chegar&aacute; ao sistema de J&uacute;piter em 7 anos: sobrevoar&aacute; a Terra (maio de 2023, setembro de 2024 e novembro de 2026), V&ecirc;nus (outubro de 2023) e Marte (fevereiro de 2025) antes de alcan&ccedil;ar o sistema de J&uacute;piter em outubro de 2029.
<div>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/rBMoXBT" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
A miss&atilde;o vai investigar tamb&eacute;m os oceanos subterr&acirc;neos de Ganimedes e Calisto e avaliar se as tr&ecirc;s luas podem hospedar vida.
A NASA, por sua vez, mandar&aacute; ao sistema joviano a miss&atilde;o Europa Clipper, para procurar vida microbiana e estudar a composi&ccedil;&atilde;o do oceano de Europa, chegando a apenas 25 quil&ocirc;metros de sua superf&iacute;cie. A ag&ecirc;ncia espacial americana, em parceria com o Laborat&oacute;rio de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> Aplicada da Universidade John Hopkins, programou o lan&ccedil;amento para 2023, podendo ser adiado para 2025.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153207-esa-anuncia-evidencia-agua-europa-lua-jupiter.htm">ESA anuncia mais uma evidência de água em Europa, uma lua de Júpiter</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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ESA anuncia mais uma evidência de água em Europa, uma lua de Júpiter

Imagem de Cientistas visualizam tempestades de Júpiter como nunca antes no megacurioso

Por meio de imagens captadas em telescópios e sondas, os pesquisadores conseguiram entender mais sobre o clima do gigantesco planeta 

<head></head><body>Uma sonda espacial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113877-projetos-da-nasa-foram-suspensos-por-causa-do-coronavirus.htm">NASA</a> tem ajudado muito as pesquisas com relação ao que acontece em outros planetas. Agora, por imagens obtidas por meio dela os cientistas estão conseguindo ter uma visão ainda mais detalhada das famigeradas tempestades selvagens que ocorrem na atmosfera de <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/">Júpiter</a>.&nbsp;Com elas, as pesquisas com relação ao clima e os segredos desses fenômenos podem avançar com maiores detalhes. Além das imagens conseguidas por Juno, a poderosa sonda enviada ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99649-se-jupiter-e-um-gigante-gasoso-seria-possivel-caminhar-em-sua-superficie.htm">gigante gasoso</a>, foram combinadas outras que haviam sido obtidas pelo telescópio espacial Hubble e o Observatório Gemini.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11181113902385.png" alt="(NASA/Reprodução)">(NASA/Reprodução)"Como agora temos rotineiramente essas imagens de alta resolução de dois observatórios e comprimentos de onda diferentes, estamos aprendendo muito mais sobre o clima de Júpiter", Amy Simon, astrônoma do Goddard Space Flight Center da NASA, em Maryland.Para ela, a sonda funcionaria como um satélite climático por meio do qual a equipe de pesquisadores vai poder analisar com maior precisão todos os ciclos climáticos do planeta. A sonda Juno, da NASA, orbita Júpiter desde 2016. Já o telescópio espacial Hubble investiga este, que é o maior planeta do Sistema Solar, há 30 anos.<h2 dir="ltr">Projeto Juno</h2>Os cientistas afirmam que as tempestades de gás pelo planeta são impressionantes devido ao poder que a natureza por lá aplica. De acordo com eles, as nuvens se estendem até cinco vezes mais que o equivalente na Terra, além de haver raios três vezes mais intensos que os que estamos acostumados por aqui.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11181145199387.jpg" alt="(International Gemini Observatory/Reprodução)">(International Gemini Observatory/Reprodução)Juno passeia por entre as nuvens de Júpiter a cada 53 dias. Dessa forma, a sonda consegue coletar dados de maneira precisa, quase instantaneamente, durante todo o período que passa por lá.&nbsp;Para que nada interfira em sua eficácia, Juno é equipada com um radiômetro de microondas, que é ajustado para identificar relâmpagos e também colaborar nos estudos acerca das tempestades. Os cientistas esperam desvendar as origens desse planeta por meio desses avanços, revelando também a quantidade de água presente por sua atmosfera.Enquanto a sonda espacial estuda o planeta de uma maneira mais intensa, os telescópios, juntos, fornecem<a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99360-nova-imagem-de-jupiter-mostra-o-gigante-gasoso-como-voce-nunca-viu.htm">&nbsp;imagens de alta resolução</a> conferindo o cotidiano da atividade atmosférica de Júpiter. Contudo, os detalhes obtidos pelo Gemini, por exemplo, são impressionantes, já que consegue identificar, em sua configuração infravermelha, diversos recursos do planeta de uma distância considerada longa.&nbsp;O astrônomo Andrew Stephens, do &nbsp;Observatório Gemini, destaca: "Com essa resolução, o telescópio poderia visualizar dois faróis de um carro em Miami, vistos da cidade de Nova York". O próximo período em que a sonda vai trazer novas informações ocorre no início do mês de junho.&nbsp;</body>

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Cientistas visualizam tempestades de Júpiter como nunca antes

Imagem de Água subterrânea marciana é encontrada na Antártida no megacurioso

'A substância veio por meio de um meteorito descoberto por cientistas em 1984

Em 1984, foi descoberto na Ant&aacute;rtida um meteorito batizado de Allan Hills (ALH) 84001, o qual possu&iacute;a certos materiais essenciais para a vida, como carbono e nitrog&ecirc;nio. At&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o se sabia se essas subst&acirc;ncias tinham vindo de outro planeta, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114414-penhasco-revela-que-marte-teve-rios-e-chuvas-abundantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, ou foram produzidos j&aacute; na pr&oacute;pria Terra.
De acordo com a revista Forbes, pesquisadores do Instituto de Ci&ecirc;ncias da Vida e da Terra de T&oacute;quio (ELSI) e do Instituto de Ci&ecirc;ncias Espaciais e Astron&aacute;uticas da Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (JAXA) conseguiram essa resposta.
Segundo os cientistas, uma parte desse nitrog&ecirc;nio e carbono estava presa em gl&oacute;bulos carbonatados, o que significa que eles n&atilde;o poderiam ser produzidos no planeta Terra, mas que j&aacute; existiam desde o per&iacute;odo em que o meteorito chegou por aqui.
"Essas mol&eacute;culas de carbonato mantiveram os materiais org&acirc;nicos intactos por longos per&iacute;odos geol&oacute;gicos", &eacute; o que diz o estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Meteorite Studies&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/3TpOpIURFIA6N5tiGzt5EeSL27aaTAGMHRgz-BUohDYtZyLCB6iJRWQGy7iS45L5lHllRxnVghJT2sq0pW7Njqjp_Js"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08174353886352.jpg" alt="Imagem de uma parte do meteorito Allan HIlls, encontrado na Ant&aacute;rtica. (Fonte: Meteorite Studies / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Imagem de uma parte do meteorito Allan HIlls, encontrado na Ant&aacute;rtica. (Fonte: Meteorite Studies / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>Ser&aacute; que j&aacute; existiu vida em Marte?</h2>
As mol&eacute;culas de carbono e nitrog&ecirc;nio marcianas que foram encontradas no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114354-cientistas-encontram-vestigios-de-vida-em-meteorito-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteorito</a> indicam n&atilde;o apenas a presen&ccedil;a de &aacute;gua no planeta, mas que ela est&aacute; "apresentada" da mesma forma que a vers&atilde;o do composto encontrado na Terra. Isso sugere uma riqueza org&acirc;nica no planeta, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; presen&ccedil;a de &aacute;gua em leitos subterr&acirc;neos.
Em abril, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113877-projetos-da-nasa-foram-suspensos-por-causa-do-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> divulgou algumas fotos da bacia Hellas, uma cratera na parte Sul do planeta, considerada uma das maiores do Sistema Solar. De acordo com uma equipe de cientistas, o local pode ter abrigado um grande lago, rios, deltas e canais.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08174843855357.jpg" alt="Aumentam as evid&ecirc;ncias de que pode ter existido &aacute;gua, e at&eacute; mesmo vida, em Marte. (Fonte:Public Domain Images / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Aumentam as evid&ecirc;ncias de que pode ter existido &aacute;gua, e at&eacute; mesmo vida, em Marte. (Fonte:Public Domain Images / Divulga&ccedil;&atilde;o)

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Água subterrânea marciana é encontrada na Antártida

Imagem de NASA usa laser em satélites para medir perda do gelo nos polos no megacurioso

Duas maiores reservas de água doce do planeta, Groenlândia e Antártida estão perdendo sua cobertura rapidamente

Enquanto pelo mundo se discute se a Terra &eacute; plana, vacinas s&atilde;o parte de uma conspira&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica e a crise do clima &eacute; uma trama globalista, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> continua a reunir informa&ccedil;&otilde;es de quanto gelo uma atmosfera cada vez mais quente j&aacute; fez desaparecer &ndash; e muito do que se sabe &eacute; gra&ccedil;as aos sat&eacute;lites da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;ICESat e seu sucessor, o ICESat-2.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OQg5ov6zths" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os dados, como era de se esperar, n&atilde;o s&atilde;o animadores. O encolhimento da calota do &Aacute;rtico chegou &agrave; Groenl&acirc;ndia: sua camada de gelo est&aacute; perdendo cerca de 200 gigatoneladas de gelo por ano (uma gigatonelada pode encher 400 mil piscinas ol&iacute;mpicas, segundo a NASA). At&eacute; mesmo a Ant&aacute;rtida, aparentemente ainda imune ao aquecimento global, est&aacute; vendo 118 gigatoneladas de gelo virarem &aacute;gua a cada ano.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior</a>
O ciclo &eacute; cruel: os lagos de &aacute;gua derretida absorvem mais luz solar do que o gelo branco, e isso causa mais aquecimento e leva a mais gelo derretido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13164428463035.jpg" alt="A &aacute;gua derretida das calotas captura calor, acelerando o processo." />A &aacute;gua derretida das calotas captura calor, acelerando o processo.
A perda combinada de gelo da Groenl&acirc;ndia e da Ant&aacute;rtida (os dois maiores dep&oacute;sitos de &aacute;gua doce do planeta) elevou o n&iacute;vel do mar em 14 mil&iacute;metros, entre 2003 e 2019.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nationalmuseet /Geodatastyrelsen/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://earthobservatory.nasa.gov/images/84893/new-insight-from-old-snapshots-of-greenland"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13162042671009.jpg" alt="A geleira de Sukkertoppen, na Groenl&acirc;ndia, em 1935 (acima) e 2013 (abaixo)." />A geleira de Sukkertoppen, na Groenl&acirc;ndia, em 1935 (acima) e 2013 (abaixo).
<h2>Cent&iacute;metros captados do c&eacute;u</h2>
Para os pesquisadores chegarem a esses n&uacute;meros, foram usadas as medi&ccedil;&otilde;es feitas pelos dois sat&eacute;lites, sobrepondo os dados coletados em dezenas de milh&otilde;es de pontos diferentes pelo ICESat entre 2003 e 2009 e pelo ICESat-2 em 2019. Comparando os dois conjuntos de informa&ccedil;&otilde;es, foi poss&iacute;vel avaliar os danos causados na cobertura de gelo das duas localidades.
"Se voc&ecirc; observar uma geleira por um m&ecirc;s ou um ano, n&atilde;o aprender&aacute; muito sobre o que o clima est&aacute; afetando-a. Agora, temos 16 anos de dados consolidados; isso nos traz mais certeza de que o que est&aacute; acontecendo com as camadas de gelo t&ecirc;m a ver com as mudan&ccedil;as de longo prazo no clima", explicou o pesquisador da Universidade de Washington e principal autor do estudo. o geof&iacute;sico e glaciologista Ben Smith.
O uso dos dois sat&eacute;lites, equipados com alt&iacute;metros a laser, foi crucial para a medi&ccedil;&atilde;o precisa da densidade e da massa das camadas de gelo. O ICESat-2, mais sofisticado que seu antecessor, envia dez mil pulsos de luz por segundo para a superf&iacute;cie terrestre. De volta ao sat&eacute;lite, eles registram mudan&ccedil;as na escala de uma polegada (ou 2,54 cm).
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/eKHB2LSSR3c" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"A nova an&aacute;lise revela a resposta dos mantos de gelo &agrave;s mudan&ccedil;as no clima com detalhes sem precedentes", disse o glaciologista do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA Alex Gardner, coautor do estudo.
<h2>Engolidos pelo mar</h2>
O Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC) da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) calcula que o n&iacute;vel do mar subiu 120 metros depois da &uacute;ltima era glacial da Terra, h&aacute; 21 mil anos, at&eacute; estabilizar-se. A Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial mudou novamente esse quadro, quando as emiss&otilde;es de CO2 dispararam; o n&iacute;vel do mar, ent&atilde;o, voltou a subir.
Um estudo divulgado pela Nature Communications (revista cient&iacute;fica revisada por pares e publicada pela Nature Research desde 2010) revela que, a partir de 2050, &aacute;reas habitadas hoje por cerca de 300 milh&otilde;es de pessoas ser&atilde;o inundadas anualmente.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/msnOHuPep9I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153122-nasa-usa-laser-satelites-medir-perda-gelo-polos.htm">NASA usa laser em satélites para medir perda do gelo nos polos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA usa laser em satélites para medir perda do gelo nos polos

Imagem de Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites no megacurioso

Batalhão anônimo de astrônomos amadores também ajuda a ciência a rastrear o que quer que esteja em órbita da Terra

Em 24 de janeiro de 2018, o cientista espacial James L. Burch recebeu um email de um tecn&oacute;logo em eletr&ocirc;nica canadense, Scott Tilley. Na mensagem, a resposta para uma pergunta de 13 anos: que fim havia levado o sat&eacute;lite IMAGE da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>. Tilley o havia localizado.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hMsE1rxeOw4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ele &eacute; apenas um entre milhares de astr&ocirc;nomos amadores que vasculham os c&eacute;us atr&aacute;s de sat&eacute;lites perdidos, desaparecidos, abandonados e, principalmente, inexistentes &ndash; pelo menos, oficialmente.
A IMAGE trouxe fama a Tilley. Lan&ccedil;ada para medir part&iacute;culas na magnetosfera terrestre e estudar sua intera&ccedil;&atilde;o com os ventos solares em mar&ccedil;o de 2000, ela funcionou perfeitamente at&eacute; 2005, quando deixou de se comunicar com a Terra.
Este n&atilde;o foi o &uacute;nico achado entre os chamados &ldquo;sat&eacute;lites zumbis&rdquo; que orbitam o planeta &ndash; o resultado da &uacute;ltima busca de Tilley ele anunciou no Twitter, em fins de mar&ccedil;o.
<blockquote class="twitter-tweet">
Well folks, here's what appears to be a new ZOMBIE SAT! LES-5 [2866, 1967-066E] in a GEO graveyard orbit. Confirmation will occur at ~0445 UTC this evening when the satellite should pass through eclipse. If so this is definitely the oldest emitting GEOsat I know of. <a href="https://t.co/QFSRb5bT1I">pic.twitter.com/QFSRb5bT1I</a>
&mdash; Scott Tilley (@coastal8049) <a href="https://twitter.com/coastal8049/status/1242652814465105920?ref_src=twsrc%5Etfw">March 25, 2020</a></blockquote>
<h2>Um entre milhares&nbsp;</h2>
O site Space conversou com o grupo que se re&uacute;ne em uma lista de discuss&atilde;o, a &nbsp;SeeSat-L. Criada em dezembro de 1994, ela re&uacute;ne quem queira "observar, atualizar o paradeiro de objetos espaciais, desenvolver estrat&eacute;gias para encontrar sat&eacute;lites rec&eacute;m-lan&ccedil;ados, escrever software de computador e tentar descobrir a miss&atilde;o das sondas com base em suas &oacute;rbitas", segundo a descri&ccedil;&atilde;o da lista.
"&Eacute; comum que um participante esteja envolvido em v&aacute;rias atividades ao mesmo tempo&rdquo;, disse ao site Ted Molczan, atualmente um dos que gerenciam a lista.
Molczan passou boa parte dos anos 1980 rastreando sat&eacute;lites espi&otilde;es do governo. Uma de suas miss&otilde;es mais memor&aacute;veis aconteceu no &Aacute;rtico: ele e outros testemunharam, em fevereiro de 1990, o &ocirc;nibus espacial Atlantis lan&ccedil;ar em &oacute;rbita o MISTY, o sat&eacute;lite secreto USA-53 destinado a espionar os advers&aacute;rios da Am&eacute;rica.
<h2>Desprezo e respeito</h2>
Desde a Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch que amadorismo e profissionalismo se complementam. A ideia do diretor do Observat&oacute;rio Astrof&iacute;sico Smithsoniano, Fred Whipple, era que cada astr&ocirc;nomo amador do planeta se juntasse ao esfor&ccedil;o mundial para rastrear os sat&eacute;lites lan&ccedil;ados para o Ano Geof&iacute;sico Internacional de 1957-1958.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12195525518536.jpg" alt="A Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch engajou amadores do mundo inteiro, como esses estudantes japoneses." />A Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch engajou amadores do mundo inteiro, como esses estudantes japoneses.
Primeiro menosprezada, a Opera&ccedil;&atilde;o Moonwatch ganhou respeito quando os sat&eacute;lites russos Sputnik 1 e 2 foram lan&ccedil;ados, sem que houvesse programas de rastreamento operacionais; as observa&ccedil;&otilde;es dos times amadores da iniciativa se tornaram a principal fonte de informa&ccedil;&atilde;o.
<h2>Esfor&ccedil;o amador pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> profissional</h2>
Desde meados dos anos 1990, virou um hobby respeitado apontar telesc&oacute;pios para encontrar e rastrear o que esteja em &oacute;rbita baixa. Em 2010, astr&ocirc;nomos amadores ajudaram a identificar todos os grandes objetos em &oacute;rbita terrestre e mais:
&ldquo;Em 2011, a R&uacute;ssia pediu nossa ajuda para encontrar a sonda Phobos-Grunt, com amostras do solo marciano a bordo, antes que ela ca&iacute;sse no Oceano Pac&iacute;fico depois de sua reentrada", contou Molczan, acrescentando que, em 2015, o rastreamento &oacute;ptico e por r&aacute;dio de amadores ajudou a Planetary Society a rastrear seu sat&eacute;lite LightSail.
Agora, esse batalh&atilde;o de an&ocirc;nimos pelo mundo est&aacute; fornecendo aos astr&ocirc;nomos dados sobre o brilho dos Starlink. Isso ajudar&aacute; a determinar o potencial da constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;para interferir nas imagens obtidas por telesc&oacute;pios terrestres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12200409753542.jpg" alt="Um exemplo do estrago que a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da SpaceX faz em imagens de telesc&oacute;pios." />Um exemplo do estrago que a constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites da SpaceX faz em imagens de telesc&oacute;pios.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114436-astronomos-unem-esforcos-para-monitorar-impactos-na-lua.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos unem esfor&ccedil;os para monitorar impactos na Lua">Astr&ocirc;nomos unem esfor&ccedil;os para monitorar impactos na Lua</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153121-nada-escapa-telescopios-dos-cacadores-satelites.htm">Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nada escapa dos telescópios dos caçadores de satélites

Imagem de Nave espacial inativa da NASA pode resolver mistério de Saturno no megacurioso

A sonda Cassini foi aposentada em 2017 pela NASA, mas ainda fornece informações sobre Saturno

A sonda Cassini forneceu informa&ccedil;&otilde;es sobre o planeta Saturno por 13 anos, at&eacute; ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103957-despedida-sonda-espacial-cassini-vai-morrer-na-proxima-sexta-feira.htm">desativada pela NASA em 2017</a>. Agora, mesmo depois de aposentada, a sonda ajudou a desvendar o mist&eacute;rio por tr&aacute;s da atmosfera quente do planeta.
O fato intrigou cientistas por d&eacute;cadas, mas agora um novo estudo conduzido pela NASA e pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia resolveu investigar os dados antigos da Cassini. A pesquisa, publicado na revista Nature Astronomy, &eacute; o mapeamento mais completo de temperatura e densidade da atmosfera superior de um gigante gasoso.
<h2>As auroras de Saturno</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08173844777345.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Colorado/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de Colorado/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O estudo sugere que as auroras &mdash; semelhantes as luzes boreais do norte da Terra &mdash; aquecem a atmosfera de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113683-saturno-alem-dos-aneis-conheca-mais-sobre-esse-impressionante-planeta.htm">Saturno</a>. Uma corrente el&eacute;trica &eacute; gerada a partir do fluxo constante de part&iacute;culas carregadas do vento solar em intera&ccedil;&atilde;o com as part&iacute;culas que fluem das luas do planeta.
Este mesmo mecanismo pode acontecer em outros planetas gigantes cheio de g&aacute;s, como J&uacute;piter, Netuno e Urano, que tamb&eacute;m possuem atmosferas quentes, mas est&atilde;o distantes demais do centro do Sistema Solar para serem aquecidos pelo sol.
A descoberta tamb&eacute;m &eacute; importante para compreender como o calor circula na atmosfera de Saturno. As correntes el&eacute;tricas aurorais aquecem as camadas superiores da atmosfera e impulsionam os ventos para o centro do planeta, que podem registrar o dobro da temperatura esperada apenas do aquecimento solar.
<h2>Sonda Cassini</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/08/08174510464353.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A sonda Cassini da NASA observou Saturno por mais de 13 anos antes de esgotar seu suprimento de combust&iacute;vel. Para proteger a lua Enc&eacute;falo, que Cassini descobriu que poderia manter condi&ccedil;&otilde;es adequadas para a vida, a nave espacial caiu na atmosfera do planeta em 2017.
Durante sua miss&atilde;o, a sonda realizou 22 &oacute;rbitas ultra-pr&oacute;ximas de Saturno. Cassini cumpriu seu &uacute;ltimo voo com uma turn&ecirc; chamada de Grand Finale, durante o qual foram coletados os principais dados foram coletados para o novo mapa de temperatura da atmosfera de Saturno.
No&nbsp;Grand Finale, Cassini observou por seis semanas v&aacute;rias estrelas brilhantes nas constela&ccedil;&otilde;es de Orion e Canis Major, enquanto passavam atr&aacute;s de Saturno. Os cientistas perceberam que a luz das estrelas mudava &agrave; medida que passava pela atmosfera e descobriram que as temperaturas atingem um pico pr&oacute;ximo &agrave;s auroras, indicando que as correntes el&eacute;tricas aurorais aquecem a atmosfera superior.

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Nave espacial inativa da NASA pode resolver mistério de Saturno

Imagem de Europa: novas imagens da lua de Júpiter mostram “terreno do caos” no megacurioso

A busca pela vida fora da Terra continua na lua de Júpiter, Europa. Será que água, sais e energia vão funcionar novamente?

<head></head><body>Conhecida por ser o local mais provável de abrigar vida extraterrestre no Sistema Solar, Europa, uma das luas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103911-nasa-divulga-nova-colecao-de-fotos-de-jupiter-e-elas-sao-espetaculares.htm">Júpiter</a>, ganhou um novo olhar. Composta por um oceano congelado que traz várias possibilidades biológicas, ela foi objeto de estudo pela NASA nos anos 1990, quando a sonda Galileo fez uma expedição por lá. Na última semana, a agência espacial divulgou três novas imagens editadas, que definem as áreas de gelo e de outros materiais, como sais, por exemplo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07094255797077.jpg" alt="Mapa de Europa com as demarcações de água e outros materiais. NASA/JPL-CalTech">Mapa de Europa com as demarcações de água e outros materiais. NASA/JPL-CalTechTodas elas são reprocessamentos do que foi coletado pela sonda em 26 de setembro de 1998, porém, os cientistas intensificaram as cores para mostrar melhor os recursos naturais presentes na superfície de Europa. As áreas que aparecem em cor clara são água e gelo, já o tom mais avermelhado contém outros materiais.&nbsp;Essas partes mais escuras que ganham formas foram nomeadas de “terreno do caos”, são blocos que podem ter se movido e até voltado ao lugar devido ao efeito que Júpiter exerce sobre a superfície, por meio das marés.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07094454156078.jpg" alt="Terrenos de caos e mais água na superfície de Europa. NASA/JPL-Caltech/SETI Institute">Terrenos de caos e mais água na superfície de Europa. NASA/JPL-Caltech/SETI InstituteEuropa tem uma das superfícies mais jovens do Sistema Solar — estima-se que está entre seus 40 a 90 milhões de anos, porém a formação da lua data de 4,6 bilhões de anos atrás, fato interessante que não passou despercebido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07094532625079.jpg" alt="Mais áreas de caos que se formam no gelo. NASA/JPL-Caltech/SETI Institute">Mais áreas de caos que se formam no gelo. NASA/JPL-Caltech/SETI InstituteEssa reedição das imagens é importante para os estudos sobre a formação dessa lua, principalmente porque está prevista uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111731-europa-clipper-missao-da-nasa-almeja-explorar-oceano-na-lua-de-jupiter.htm">nova missão de exploração com o Europa Clipper</a> para chegar lá no final da década. Essa missão vai estudar mais sobre como as camadas de gelo e água interagem com os outros elementos. Ou seja, a receita, que criou vida na Terra, pode ser possível ou não?</body>

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