Imagem de Betelgeuse: veja novas imagens do escurecimento da estrela no megacurioso

Há milhares de anos, Betelgeuse intriga humanos de todas as épocas e atrai a curiosidade de observadores do céu, mas o astro começou a escurecer no final de 2019, deixando astrônomos preocupados

Astr&ocirc;nomos que t&ecirc;m estudado e analisado detalhadamente o escurecimento da estrela&nbsp;Betelgeuse divulgaram recentemente novas imagens que destacaram a atual condi&ccedil;&atilde;o da estrela. As imagens foram feitas por meio do Very Large Telescope(VLT) do European Southern Observatory (ESO).
<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://cdn.eso.org/images/thumb700x/eso2003b.jpg" width="700" /> <figcaption>Janeiro de 2019 (Fonte:ESO)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://cdn.eso.org/images/thumb700x/eso2003a.jpg" width="700" /> <figcaption>Dezembro de 2019 (Fonte:ESO)</figcaption></figure>
<h2>Antes e depois</h2>
A equipe de cientistas liderada por&nbsp;Miguel Montarg&egrave;s, astr&ocirc;nomo do KU Leuven (B&eacute;lgica), est&aacute; por tr&aacute;s das novas imagens e tem estudado o comportamento incomum da supergigante vermelha, que figura o ombro de &Oacute;rion na constela&ccedil;&atilde;o de mesmo nome, desde dezembro de 2019, com o VLT do ESO.
Em janeiro, eles j&aacute; faziam observa&ccedil;&otilde;es, ou seja, antes do per&iacute;odo previsto para o escurecimento. Devido a isso, foi poss&iacute;vel fazer os registros do antes e depois.
<figure class="image"><img alt="" height="350" src="https://cdn.eso.org/images/thumb700x/eso2003c.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: ESO)</figcaption></figure>
A cada ciclo de 425 dias, Betelgeuse passa por um per&iacute;odo de brilho e escurecimento, por&eacute;m, ao contr&aacute;rio do que se previa, em dezembro ela come&ccedil;ou a escurecer &mdash;&nbsp;em vez de brilhar mais forte, ela acabou ficando 2 vezes mais fraca. Atualmente, o brilho est&aacute; em 36% em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;escala normal, conforme os cientistas.&nbsp;Outro aspecto tamb&eacute;m tem intrigado muito os pesquisadores de todo o mundo: al&eacute;m do escurecimento anormal da estrela, sua forma tamb&eacute;m parece estar mudando.
Assim, a ideia &eacute; continuar observando as condi&ccedil;&otilde;es&nbsp;da supergigante vermelha e fornecer informa&ccedil;&otilde;es atualizadas para outros astr&ocirc;nomos, ampliando as perspectivas de estudo e mantendo atualizado o Astronomers Telegram, uma esp&eacute;cie de banco de dados de descobertas astron&ocirc;micas voltado para cientistas de todo o mundo.
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/o1ls7Gr9LTE"></iframe>
Agora, se haver&aacute; ou n&atilde;o possibilidade de vermos o nascimento de uma supernova &ldquo;ao vivo e em cores&rdquo;, ainda &eacute; uma d&uacute;vida, mas seria a primeira vez. Vale lembrar que tudo no universo tem&nbsp;dimens&otilde;es gigantescas, isto &eacute;, mesmo que Betelgeuse exploda, o que ver&iacute;amos aqui seria equivalente a uma explos&atilde;o ocorrida h&aacute; quase&nbsp;700 anos.
O fato &eacute; que a humanidade presenciaria uma das mais belas ocorr&ecirc;ncias c&oacute;smicas, afinal, o brilho provocado pelo surgimento dessa supernova se pareceria com o da Lua cheia e assim seria visto n&atilde;o por dias, mas, sim, por cerca de 6 meses, e tudo a olho nu!

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Betelgeuse: veja novas imagens do escurecimento da estrela

Imagem de Agência Espacial Europeia vai lançar 'satélite suicida' no espaço no megacurioso

O objetivo da Agência Espacial é usar o satélite, chamado oficialmente de Qarman, como objeto de análise para entender o que acontece com corpos que entram na atmosfera terrestre

Nesta quarta-feira (19), a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia vai lan&ccedil;ar no espa&ccedil;o o sat&eacute;lite Qarman &mdash; sigla em ingl&ecirc;s para QubeSat for Aerothermodynamic Research and Measurements on Ablation. O sat&eacute;lite est&aacute; programado para se &ldquo;jogar&rdquo; da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) e queimar.
O objetivo da Ag&ecirc;ncia Espacial com essa miss&atilde;o &ldquo;suicida&rdquo; &eacute; coletar dados sobre os impactos dos sat&eacute;lites no fim de sua vida &uacute;til, quando s&atilde;o descartados no espa&ccedil;o. Al&eacute;m de entender, de modo geral, o que acontece com objetos que entram na Terra.
Os sat&eacute;lites proporcionam diversos avan&ccedil;os na sociedade, sobretudo quando o assunto &eacute; tecnologia e comunica&ccedil;&atilde;o. Contudo, eles n&atilde;o duram para sempre e, quando perdem a utilidade, podem representar um risco para os astronautas e at&eacute; para quem est&aacute; na Terra, caso entrem na atmosfera.
<figure class="image"><img alt="" height="682" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/18/18153500669163.jpg" width="804" /> <figcaption>(Fonte: ESA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A Ag&ecirc;ncia Espacial vai deixar o Qarman no espa&ccedil;o por 6 meses. Segundo as informa&ccedil;&otilde;es do chefe do Departamento Aeron&aacute;utico, Olivier Chazot, o sat&eacute;lite vai entrar na Terra e queimar; mas sem se destruir completamente.
"O objetivo &eacute; medir com que precis&atilde;o podemos prever o decaimento orbital do Qarman, o que &eacute; relevante para o estudo do lixo espacial.", ele explicou.
Com apenas 30 cent&iacute;metros, sua entrada no planeta ser&aacute; acelerada pelo&nbsp;revestimento espacial de ponta e sua aerodin&acirc;mica. O revestimento vai funcionar como escudo t&eacute;rmico, protegendo os componentes internos do Qarman.
Isso &eacute; necess&aacute;rio, visto que o objetivo do sat&eacute;lite &eacute; funcionar como um objeto de an&aacute;lise e fonte de informa&ccedil;&otilde;es sobre o que acontece quando corpos entram na atmosfera terrestre.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150427-agencia-espacial-europeia-lancar-satelite-suicida-espaco.htm">Agência Espacial Europeia vai lançar 'satélite suicida' no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Agência Espacial Europeia vai lançar 'satélite suicida' no espaço

Imagem de Base de Alcântara focará em mercado de constelações de satélites no megacurioso

Lançamento dos pequenos dispositivos, de até 100 kg, já conta com estrutura mínima, e a ampliação do campo de lançamento preocupa comunidades ao redor

Constela&ccedil;&otilde;es de pequenos sat&eacute;lites. Este &eacute; o nicho no qual quer&nbsp;investir o Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara (CLA), no Maranh&atilde;o. Para isso, j&aacute; est&aacute; ocorrendo a busca por contratos para disputar&nbsp;um mercado de US$ 360 bilh&otilde;es &ndash; segundo a Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB), esse valor deve triplicar at&eacute; 2040.
De acordo com o presidente da <a href="http://www.tecmundo.com.br/aeb/" target="_blank" title="AEB">AEB</a>, Carlos Moura, por estar pr&oacute;ximo &agrave; Linha do Equador, o uso de Alc&acirc;ntara reduz os custos de lan&ccedil;amento em 30%. "O centro j&aacute; possui a estrutura m&iacute;nima necess&aacute;ria, como plataformas, radares e sistemas de meteorologia.&nbsp;Ser&aacute; o grande chamariz para termos ao redor um conjunto muito grande de coisas, como ind&uacute;strias", diz Moura.
<figure class="image"><img alt="" height="800" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/14/14194304269084.jpg" width="1200" /> <figcaption>Plataforma de lan&ccedil;amento de foguetes no CLA: estrutura m&iacute;nima para microssat&eacute;lites. (Fonte: Pedro Ladeira/Folhapress/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Entre os especialistas, as opini&otilde;es se dividem. Dino Lincoln &ndash; professor de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em Design e&nbsp; Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) &ndash; foi ouvido pelo site Tilt e afirmou&nbsp;&ldquo;o mercado de grandes sat&eacute;lites vai entrar em crise nos pr&oacute;ximos anos, o que deve beneficiar o investimento em microssat&eacute;lites".
J&aacute; para seu colega de universidade&nbsp;Jos&eacute; Dias &ndash; doutor em Astrof&iacute;sica e T&eacute;cnicas Espaciais da Universidade Paul Sabatier (Fran&ccedil;a) &ndash;, "essa estrat&eacute;gia de rede em um local long&iacute;nquo n&atilde;o gera um parque naturalmente.&nbsp;N&atilde;o faz sentido montar uma f&aacute;brica de componentes, por exemplo, pr&oacute;ximo de onde um foguete &eacute; lan&ccedil;ado. Isso n&atilde;o existe em lugar nenhum do mundo&rdquo;, explicou.
<h2>Sem ra&iacute;zes</h2>
Aquelas que tamb&eacute;m n&atilde;o partilham do entusiasmo da c&uacute;pula da AEB s&atilde;o as quase 800 fam&iacute;lias que moram perto da base. Mesmo que o governo negue que v&aacute; acontecer a remo&ccedil;&atilde;o dessas pessoas, o jornal Folha de S. Paulo publicou, em 2019, uma extensa reportagem sobre o avan&ccedil;o nos planos governamentais de retirar cerca de 350 fam&iacute;lias quilombolas.
<figure class="image"><img alt="" height="598" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/14/14193458409079.jpg" width="1200" /> <figcaption>A Comunidade Quilombola de Canelatiua ser&aacute; removida se o CLA for ampliado. (Fonte: Amaz&ocirc;nia Real/Eduardo Queiroz/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em 1983, os habitantes de 24 povoa&ccedil;&otilde;es foram levados para agrovilas, longe do litoral. &ldquo;Muitos que moram l&aacute; passam necessidade porque n&atilde;o t&ecirc;m como pescar. E a terra tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; boa. A remo&ccedil;&atilde;o acabou com a vida deles&rdquo;, diz&nbsp;Maria Jos&eacute; Pinheiro, moradora da comunidade de Mamuna.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150371-base-alcantara-focara-mercado-constelacoes-de-satelites.htm">Base de Alcântara focará em mercado de constelações de satélites</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Base de Alcântara focará em mercado de constelações de satélites

Imagem de Saiba mais sobre o cometa Halley e quando ele vai poder ser visto no megacurioso

A fama do cometa Halley atravessa gerações, mas além de “ouvir falar” você sabe o que ele é e se algum dia poderá vê-lo? 

O fasc&iacute;nio pelo Universo atravessa gera&ccedil;&otilde;es e isso n&atilde;o poderia ser diferente &mdash; os mist&eacute;rios que ele guarda ainda s&atilde;o, em boa parte, desconhecidos e isso provoca o ser humano. Uma das belezas mais aguardadas e comentadas &eacute; a do cometa Halley, que apesar de n&atilde;o &ldquo;nos visitar&rdquo; com a frequ&ecirc;ncia que gostar&iacute;amos, tem uma fama que torna sua fantasia ainda mais encantadora.
Mas&nbsp;al&eacute;m de &ldquo;ouvir falar&rdquo; no famoso cometa, voc&ecirc; sabe o que ele &eacute; exatamente? Sabe se um dia poder&aacute; v&ecirc;-lo com os pr&oacute;prios olhos? Vamos te contar.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Aguardando o cometa Halley</h2>
Para come&ccedil;ar, &eacute; preciso entender o que torna o cometa Halley diferente de outros corpos celestes: a presen&ccedil;a de gelo e sua &oacute;rbita el&iacute;ptica. De ciclo curto, o que significa que demora menos para completar sua &oacute;rbita, o Halley &eacute; enorme. Mesmo. Ele tem cerca de 15 quil&ocirc;metros de comprimento e 8 quil&ocirc;metros de altura e largura.
<figure class="image"><img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11124203863226.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
&nbsp;
Ele &eacute; o &uacute;nico cometa de ciclo curto que pode ser visto a olho nu, mas o &ldquo;curto&rdquo; dele n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o veloz para n&oacute;s. O Halley demora entre 75 e 76 anos para completar sua &oacute;rbita, mas existem sortudos que conseguem v&ecirc;-lo duas vezes na vida, como o escritor americano Mark Twain, com nascimento e morte marcados pela passagem do cometa, em 1835 e 1910.
Vis&iacute;vel para n&oacute;s, meros mortais, ele possibilitou o desenvolvimento de estudos a seu respeito. O nome do cometa, inclusive, foi dado em &ldquo;homenagem&rdquo; ao astr&ocirc;nomo Edmund Halley, que conseguiu prever a chegada dele &agrave; Terra ao calcular seu per&iacute;odo orbital em 1705. A passagem do cometa aconteceu em 1758, conforme sua previs&atilde;o, mas Halley, o astr&ocirc;nomo, n&atilde;o teve a chance de v&ecirc;-lo porque morreu 16 anos antes.
<h3>Ainda faltam quatro d&eacute;cadas</h3>
Apesar de n&atilde;o existir registros de estudos anteriores, h&aacute; testemunhos de observa&ccedil;&otilde;es que precedem o c&aacute;lculo do astr&ocirc;nomo, como na Gr&eacute;cia Antiga, e entre chineses, babil&ocirc;nios e europeus medievais.
O cometa Halley vem da Nuvem de Oort, que &eacute; composta por in&uacute;meros objetos estelares. No passado, o cometa interagiu com nebulosas e outros gigantes de g&aacute;s, o que faz com que estudiosos acreditem que ele j&aacute; foi um cometa de ciclo longo.
<figure class="image"><img alt="" height="607" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11124232160227.jpg" width="943" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
E quando, afinal, ser&aacute; poss&iacute;vel ver o cometa Halley? A &uacute;ltima &ldquo;visitinha&rdquo; do Halley &agrave; Terra foi em 1986 e, com isso, o c&aacute;lculo nos d&aacute; uma data aproximada para a pr&oacute;xima passagem: 2061 ou 2062.
Ent&atilde;o, se voc&ecirc; quiser conhecer o famoso cometa Halley, &eacute; bom cuidar da sa&uacute;de porque ainda temos, pelo menos 41 anos&nbsp;pela frente at&eacute; que ele resolva dar o ar da gra&ccedil;a.

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Saiba mais sobre o cometa Halley e quando ele vai poder ser visto

Imagem de Meteoro deixa cratera na superfície de Marte no megacurioso

As imagens foram feitas pela câmera HiRISE e divulgadas pela Universidade do Arizona

Uma cratera na superf&iacute;cie de Marte vem sendo estudada pela NASA, em conjunto com o Lunar &amp; Planetary Laboratory, da Universidade do Arizona (UA). Segundo informa&ccedil;&otilde;es da UA, o buraco se formou gra&ccedil;as &agrave; queda de um meteoro, que aconteceu entre fevereiro e julho de 2005, ao norte de Valles Marineris.

<figure class="image"><img alt="" height="666" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12113952263263.jpg" width="1680" />
<figcaption>(Fonte: NASA/JPL/University of Arizona)</figcaption>
</figure>

A foto feita pela HiRISE auxilia no estudo do solo da superf&iacute;cie de Marte. Segundo a Universidade do Arizona, as partes escuras da imagem apresentam o &ldquo;cobertor de eje&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que fica fora da cratera por conta do impacto causado pelo meteoro. O azul, ao que tudo indica, apresenta rochas bas&aacute;lticas escuras, que s&atilde;o um tipo de rocha vulc&acirc;nica comumente encontrada na regi&atilde;o do Hava&iacute;. &nbsp;A imagem se assemelha, dada as propor&ccedil;&otilde;es, a um respingo.

<h2>O estudo do solo de Marte</h2>

As imagens antigas auxiliam a encontrar, nas novas fotografias, crateras mais recentes. Isso porque as crateras que surgiram h&aacute; menos tempo formam &ldquo;raios&rdquo; ao seu redor, e, assim, fica mais f&aacute;cil encontr&aacute;-las. J&aacute; os buracos mais antigos n&atilde;o produzem os raios nas imagens porque foram corro&iacute;das.

Segundo a Universidade do Arizona, essas crateras, sejam as novas ou as antigas, auxiliam no estudo das partes subterr&acirc;neas dos corpos planet&aacute;rios.

Confira nas imagens abaixo um comparativo entre o antes de criar uma cratera nova e o depois:

<figure class="image"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12114851044275.jpg" width="480" />
<figcaption>Antes. (Fonte: University of Arizona/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<figure class="image"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12114930950276.jpg" width="480" />
<figcaption>Depois, com uma cratera recente. (Fonte: University of Arizona/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>A c&acirc;mera que registrou a foto</h2>

A c&acirc;mera batizada de HiRISE (High-Resolution Imaging Science Experiment) foi a respons&aacute;vel pelos registros. Ela &eacute; a mais potente das que est&atilde;o instaladas a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Sonda que foi lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o em agosto de 2005.

A c&acirc;mera &eacute; de extrema import&acirc;ncia no reconhecimento e an&aacute;lise do solo marciano, auxiliando os humanos com imagens que possibilitem uma observa&ccedil;&atilde;o detalhada dos acontecimentos no Planeta Vermelho. As atualiza&ccedil;&otilde;es e imagens proporcionadas pela c&acirc;mera s&atilde;o divulgadas no <a href="https://www.uahirise.org/">site da HiRISE</a>, que &eacute; comandado pelos profissionais da&nbsp;Universidade do Arizona.&nbsp;

Confira abaixo uma imagem feita pela HiRISE e que ainda cont&eacute;m as informa&ccedil;&otilde;es geradas pela ferramenta:

<figure class="image"><img alt="" height="4183" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12120314810287.jpg" width="2048" />
<figcaption>(Fonte: NASA/JPL/University of Arizona)</figcaption>
</figure>

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Meteoro deixa cratera na superfície de Marte

Imagem de Dulpa de estrelas invisíveis é descoberta por astrônomos no megacurioso

Mesmo com a ajuda de telescópios, as estrelas não são capazes de emitir brilho o suficiente para torná-las visíveis

Um estudo publicado no in&iacute;cio deste ano na revista&nbsp;<a href="https://www.aanda.org/component/article?access=doi&amp;doi=10.1051/0004-6361/201935097">Astronomy &amp; Astrophysics</a> apresentou dados curiosos sobre duas estrelas an&atilde;s com massas um pouco menores do que a do Sol. As estrelas, que orbitam um campo espacial comum na Via L&aacute;ctea a cada&nbsp;2,88 anos terrestres, fazem parte de um sistema bin&aacute;rio raro, no qual n&atilde;o s&atilde;o capazes de emitir brilho suficiente para serem consideradas vis&iacute;veis, mesmo por telesc&oacute;pios.

<figure class="image"><img alt="https://room.eu.com/news/researchers-discover-invisible-stars-too-dim-to-be-seen" height="456" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12015433723107.jpg" width="779" />
<figcaption>Impress&atilde;o art&iacute;stica de um sistema bin&aacute;rio na Via L&aacute;ctea. (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O caso iniciou-se em 2016, quando a observa&ccedil;&atilde;o realizada atrav&eacute;s do observat&oacute;rio espacial Gaia identificou uma estrela com um comportamento bastante incomum, ofuscando sua emiss&atilde;o de luz e a revelando em ciclos peri&oacute;dicos de tempo. Por&eacute;m, meses de estudos revelaram que, de fato, as inconsist&ecirc;ncias no brilho estelar estavam relacionadas a um sistema bin&aacute;rio de estrelas que estava localizado entre a estrela ofuscada e a Terra, com uma luz t&atilde;o fraca que o tornou indetect&aacute;vel.

<h2>Distorcendo a luz</h2>

O efeito gravitacional que o sistema exercia sobre a luz, conhecido por&nbsp;efeito de lente gravitacional, segundo <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=2&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwiay_n-ncvnAhVrIbkGHVsaDtoQqQIILCgAMAE&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F113396-raca-etnia-e-a-busca-do-entendimento-da-genetica-humana.htm&amp;usg=AOvVaw06JNMMA4EyWYULU6stnBZs">Albert Einstein</a>, permitiu a identifica&ccedil;&atilde;o de diversos dados sem que houvesse a observa&ccedil;&atilde;o das dimens&otilde;es do objeto, apenas atrav&eacute;s da distor&ccedil;&atilde;o tempo-espacial que ele exercia sobre a estrela que, na verdade, estava em segundo plano.&nbsp;&quot;N&atilde;o vemos esse sistema bin&aacute;rio, mas ao ver apenas os efeitos que ele criou ao atuar como uma lente [gravitacional] em uma estrela de fundo, fomos capazes de dizer tudo sobre ele&quot;, esclareceu o astr&ocirc;nomo&nbsp;Przemek Mr&oacute;z.

<blockquote class="twitter-tweet">
What a difference a day makes! <a href="https://twitter.com/hashtag/Gaia16aye?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Gaia16aye</a> fades dramatically as caustic crossing part of microlensing event ends. <a href="https://twitter.com/hashtag/GaiaMission?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#GaiaMission</a> <a href="https://t.co/cWX1fIIyOd">pic.twitter.com/cWX1fIIyOd</a>
&mdash; Eric Jensen (@elnjensen) <a href="https://twitter.com/elnjensen/status/801224382039334912?ref_src=twsrc%5Etfw">November 23, 2016</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

&quot;Que diferen&ccedil;a um dia faz! Gaya16eye desaparece drasticamente &agrave; medida que parte do cruzamento c&aacute;ustico do evento de microlente termina.&quot;

O sistema bin&aacute;rio conhecido como Gaya16eye, em homenagem ao ano de descoberta e ao observat&oacute;rio, foi observado durante 500 dias pelo time de astr&ocirc;nomos, que &quot;patentearam&quot; as estrelas encontradas na <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwjew6eUncvnAhXHIrkGHTlGCKEQqQIIKCgAMAA&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F113285-telescopio-kepler-capta-sistema-de-estrela-vampira.htm&amp;usg=AOvVaw3lzXWIhOzNpAqWODCesdCb">Via L&aacute;ctea</a> de&nbsp;2MASS19400112 + 3007533, localizadas a&nbsp;2.544 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra.&nbsp;

A descoberta contribui, segundo a equipe de pesquisadores, para a identifica&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=2&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwjfuLiInsvnAhUMD7kGHexjDewQqQIILCgAMAE&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fmisterios%2F113418-forte-sinal-de-radio-espacial-pode-ser-captado-a-cada-16-dias.htm&amp;usg=AOvVaw1maPAqFP4wXFEV4hEPQtSw">buracos negros</a> na Via L&aacute;ctea, j&aacute; que o sucesso da utiliza&ccedil;&atilde;o das ferramentas de Gaia permitiram, de certa forma, encontrar corpos invis&iacute;veis no espa&ccedil;o.&nbsp;&quot;Acho que este ano teremos os primeiros buracos negros. Estou otimista&rdquo;, concluiu&nbsp;Lukasz Wyrzykowski, um dos astr&ocirc;nomos relacionados ao projeto.&nbsp;

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Dulpa de estrelas invisíveis é descoberta por astrônomos

Imagem de Asteroide gigante vai passar perto da Terra nos próximos dias no megacurioso

Apesar dos alertas sobre o impacto catastrófico da rocha, o asteroide não traz risco de colisão ao planeta

O asteroide&nbsp;2002 PZ39, descoberto em 2002 e considerado&nbsp;pela NASA&nbsp;como um dos maiores corpos rochosos espaciais j&aacute; observados, est&aacute; a poucos dias de passar "rente" &agrave; superf&iacute;cie terrestre, a uma dist&acirc;ncia estimada de 5,7 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, n&atilde;o oferecendo quaisquer tipos de riscos ao planeta. Apesar de suas condi&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas caso houvesse, de fato, alguma possibilidade de impacto, a rocha de&nbsp;990 metros de di&acirc;metro dever&aacute; fazer apenas uma breve passagem prevista para s&aacute;bado, dia 15.
O alerta foi emitido pelo&nbsp;Centro de Estudos de Objetos Pr&oacute;ximos da Terra (CNEOS, na sigla em ingl&ecirc;s), divis&atilde;o da NASA respons&aacute;vel pelo estudo e observa&ccedil;&atilde;o de corpos relativamente pr&oacute;ximos ou em aproxima&ccedil;&atilde;o da atmosfera terrestre, os chamados NEOs (sigla em ingl&ecirc;s que significa "Objetos Pr&oacute;ximos da Terra"), que vem monitorando a movimenta&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=2&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwiuzuHoo8znAhW-D7kGHRVnAEIQqQIILCgAMAE&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F113041-asteroide-passou-muito-proximo-da-terra-mas-deu-tudo-certo.htm&amp;usg=AOvVaw23Z3l7GeEoFWXig6DcD0Ka">asteroide</a> desde sua descoberta.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="http://www.asteroidstation.com/index.php/2020/01/30/nasa-alert-asteroid-2002-pz39/" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12115813216282.jpg" width="1280" /> <figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>De olho nos asteroides</h2>
Para realizar o acompanhamento da trajet&oacute;ria de corpos pr&oacute;ximos &agrave; Terra, o CNEOS tamb&eacute;m conta com o suporte da&nbsp;Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), que tamb&eacute;m realiza a mesma fun&ccedil;&atilde;o designada para o Centro de Estudos. Por&eacute;m, tendo ci&ecirc;ncia de que o asteroide n&atilde;o trar&aacute;, efetivamente, riscos algum de colis&atilde;o ou de perigos para o planeta, a ag&ecirc;ncia europeia n&atilde;o registrou o&nbsp;PZ39 como alguma esp&eacute;cia de amea&ccedil;a para a popula&ccedil;&atilde;o local.
Al&eacute;m do asteroide massivo, outras forma&ccedil;&otilde;es rochosas tamb&eacute;m ir&atilde;o passar relativamente pr&oacute;ximas ao planeta Terra, como o pequeno&nbsp;2020 CK1, de apenas 27 metros de di&acirc;metro e localizado a pouco mais de 3 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie, previsto para surgir nos radares nesta quarta-feira, 12, e o&nbsp;2018 CW2, aguardado para surgir na segunda-feira, 17, com um di&acirc;metro 20 metros maior que o&nbsp;CK1 e bem mais pr&oacute;ximo do contato, localizado a&nbsp;630 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra.
Apesar da negativa sobre o impacto, a <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=3&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwi-jIP5o8znAhXNG7kGHSgdC3UQqQIIMCgAMAI&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F113390-nasa-recupera-contato-com-voyager-2-a-18-5-bilhoes-de-km-da-terra.htm&amp;usg=AOvVaw1V-4PI_TdmUNUspnbahzth">NASA</a> emitiu um alarme em tons de urg&ecirc;ncia, refor&ccedil;ando sobre a possibilidade destrutiva do asteroide gigante. "Se um meteorito rochoso maior que 25m, mas menor que um quil&ocirc;metro - pouco mais de 800 metros - atingisse a Terra, provavelmente causaria danos locais na &aacute;rea de impacto. Acreditamos que qualquer coisa maior que um a dois quil&ocirc;metros - um quil&ocirc;metro &eacute; um pouco mais de meia milha - poderia ter efeitos em todo o mundo&rdquo;, esclareceu a ag&ecirc;ncia em comunicado.

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Asteroide gigante vai passar perto da Terra nos próximos dias

Imagem de Forte sinal de rádio espacial pode ser captado a cada 16 dias no megacurioso

É a primeira vez que uma série de sinais de rádio (FRB) se propaga em um ciclo definido

Uma equipe de astr&ocirc;nomos descobriu, com a colabora&ccedil;&atilde;o do telesc&oacute;pio canadense&nbsp;CHIME (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment), localizado na&nbsp;Columbia Brit&acirc;nica, Canad&aacute;, uma nova&nbsp;s&eacute;rie de sinais de r&aacute;dio, tamb&eacute;m conhecida como FRB (fast radio bursts), vinda do espa&ccedil;o. A emiss&atilde;o, detectada nas profundezas do mar de estrelas, tamb&eacute;m caracteriza a primeira vez que um grupo de cientistas consegue identificar um efeito de som peri&oacute;dico, recorrente em um ciclo temporal.

Os sinais espaciais, conhecidos por sua dificuldade de identifica&ccedil;&atilde;o por possuiur aspectos irregulares e, at&eacute; ent&atilde;o, desconhecidos, foram <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=2&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjIpMvOy8nnAhUKILkGHfEdCj0QFjABegQIAxAB&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F110576-observatorio-canadense-detecta-ondas-de-radio-vindas-do-espaco.htm&amp;usg=AOvVaw28Vo800ksZ8H51dfQLEkAP">encontrados algumas vezes</a> pelos cientistas desde 2007, quando detectada inicialmente. Dessa vez, a observa&ccedil;&atilde;o sobre sua periodicidade foi uma conclus&atilde;o obtida ap&oacute;s a an&aacute;lise da frequ&ecirc;ncia sonora durante um per&iacute;odo de 409 dias e detectou que o sinal se propaga a cada 16,35 dias, quando, a cada duas horas durante quatro dias, emite explos&otilde;es de r&aacute;dio, e silencia pelos pr&oacute;ximos doze dias. Assim, o ciclo se repete constantemente.

&ldquo;Saber que existe mais uma [s&eacute;rie de sinais] sugere que muitos outros podem existir&rdquo;, disse Ingrid Stair, astrof&iacute;sica da Universidade da Columbia Brit&acirc;nica. &quot;Com mais repetidores e mais fontes dispon&iacute;veis para estudo, n&oacute;s talvez possamos compreender estes quebra-cabe&ccedil;as c&oacute;smicos &mdash; de onde eles v&ecirc;m e o que os causa&quot;.

<figure class="image"><img alt="https://www.sciencealert.com/mysterious-fast-radio-bursts-may-be-occurring-every-second" height="243" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11101942386138.jpg" width="600" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>&quot;ET telefone minha casa&quot;</h2>

A s&eacute;rie de sinais de r&aacute;dio c&iacute;clica, conhecida tecnicamente por&nbsp;FRB 180916.J0158+65, &eacute; um avan&ccedil;o para a detec&ccedil;&atilde;o da origem e das causas da exist&ecirc;ncia de um dos maiores misterios referentes ao contato espacial, que ainda s&atilde;o estudados por diversos grupos de astr&ocirc;nomos que tentam arriscar uma explica&ccedil;&atilde;o para o evento. A descoberta de uma periodicidade de 16,35 dias em uma fonte recorrente FRB &eacute; uma importante pista para a natureza desse objeto&quot;, dizem os pesquisadores, em um artigo publicado no <a href="https://arxiv.org/abs/2001.10275">Arxiv</a>.

Para os cientistas, o surgimento de objetos de sinal de r&aacute;dio vindo do espa&ccedil;o pode ser&nbsp; indicativo para os chamados sistemas bin&aacute;rios, caracterizados por possuir baixas frequ&ecirc;ncias sonoras e alta libera&ccedil;&atilde;o de energia, sendo os casos de buracos negros, supernovas ou explos&otilde;es estelares os mais comuns. Por&eacute;m, pela dist&acirc;ncia da identifica&ccedil;&atilde;o dos sinais, a ideia de um <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjTndjky8nnAhWnDrkGHTEjAyMQxfQBMAB6BAgBEAM&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fciencia%2F113397-par-de-buracos-negros-pode-estar-se-fundindo-no-espaco.htm&amp;usg=AOvVaw2oF0IK1TaQfH5Vh67XyF0X">buraco negro</a> &eacute; praticamente invi&aacute;vel.

Os estudos sobre as periodicidades de <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwiT_Pbuy8nnAhX1H7kGHauVDqQQFjAAegQIAxAB&amp;url=http%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fmisterios%2F44499-sinais-misteriosos-vindos-de-outras-galaxias-intrigam-cientistas-entenda.htm&amp;usg=AOvVaw1EqYduxkvFDmiwOSnokuU_">FRB</a> vindos do espa&ccedil;o continuam, &agrave; procura de conhecer o fen&ocirc;meno.

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Forte sinal de rádio espacial pode ser captado a cada 16 dias

Imagem de NASA flagra redemoinho gigante em Marte no megacurioso

O turbilhão de poeira registrado em outubro de 2019 tinha núcleo com 50 metros de diâmetro e altura de 650 metros

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=nasa">NASA</a> divulgou, nesta segunda-feira (10), a rara imagem de um redemoinho gigante se deslocando no solo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=marte">Marte</a>, fen&ocirc;meno causado por bolsas de ar de baixa press&atilde;o que se movem em alta velocidade pela superf&iacute;cie do planeta vermelho, levantando grandes quantidades de poeira.

Capturada pela c&acirc;mera HiRISE, que funciona acoplada ao sat&eacute;lite Mars Reconaissance Orbiter (MRO), em &oacute;rbita no planeta desde 2006, a impressionante imagem do redemoinho marciano foi registrada no dia 1&ordm; de outubro de 2019, mas divulgada somente agora.

Segundo a Universidade do Arizona, respons&aacute;vel por operar o equipamento fotogr&aacute;fico do sat&eacute;lite da NASA, o n&uacute;cleo do redemoinho tinha 50 metros de di&acirc;metro na hora em que a imagem foi capturada, enquanto ele se movia por uma das plan&iacute;cies mais conhecidas de Marte, a empoeirada Amazonis Planitia.

<figure class="image"><img alt="" height="642" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10191210777099.jpg" width="450" />
<figcaption>O redemoinho foi registrado em outubro do ano passado. (Fonte: Universidade do Arizona/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A institui&ccedil;&atilde;o informou tamb&eacute;m que pela sombra gigante projetada no solo (faixa escura localizada atr&aacute;s do objeto fotografado), estima-se que a nuvem de poeira em rota&ccedil;&atilde;o tenha alcan&ccedil;ado uma altura de 650 metros, aproximadamente.

<h2>Fen&ocirc;meno dif&iacute;cil de registrar</h2>

N&atilde;o &eacute; nada incomum ocorrerem redemoinhos no solo marciano &mdash; pelo contr&aacute;rio, eles s&atilde;o at&eacute; frequentes. Mas &eacute; raro capturar o fen&ocirc;meno em movimento, como observa a Universidade do Arizona, pois a c&acirc;mera precisa estar no lugar certo e na hora exata para registrar a imagem.

O pr&oacute;prio MRO j&aacute; registrou uma dessas gigantescas &ldquo;torres de poeira&rdquo; em 2012, cuja altura chegou a 20 quil&ocirc;metros. Em 2016, foi a vez da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139468-sonda-opportunity-encerra-missao-enviando-bela-foto-panoramica-marte.htm">sonda Opportunity</a> mostrar um redemoinho bem de perto. O curioso &eacute; que o rover seria v&iacute;tima de um outro fen&ocirc;meno comum no planeta vermelho, dois anos depois: tempestades de poeira.

Ap&oacute;s ser atingido pela poeira, o ve&iacute;culo explorador n&atilde;o respondeu mais aos comandos enviados pela ag&ecirc;ncia espacial americana, deixando de funcionar devido a falhas no sistema de carregamento da bateria, que utilizava a luz solar.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150183-nasa-flagra-redemoinho-gigante-marte.htm">NASA flagra redemoinho gigante em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA flagra redemoinho gigante em Marte

Imagem de  "Simulador planetário" pode identificar exoplanetas habitáveis no megacurioso

Entender o clima do mundo alienígena ajudaria a descobrir se é possível habitá-lo

Cientistas est&atilde;o tentando descobrir quais planetas alien&iacute;genas poderiam ser habitados pelos humanos e por outros seres. Para saber se &eacute; poss&iacute;vel haver vida no local, os pesquisadores desenvolveram um simulador planet&aacute;rio batizado de Resolving Orbital and Climate Keys of Earth and Extraterrestrial Environments with Dynamics, mais conhecido como ROCKE-3D.

<h2>O que o simulador faz</h2>

O mecanismo ajuda a descobrir se o exoplaneta (planeta localizado fora do Sistema Solar da Terra) analisado tem condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas que o tornam habit&aacute;vel. Entender isso auxiliaria em saber se &eacute; poss&iacute;vel os humanos viverem l&aacute; ou, at&eacute;, desconrir se pode conter vida extraterrestre.

<figure class="image"><img alt="" height="557" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10140833513203.jpg" width="520" />
<figcaption>An&aacute;lise feita pelo ROCKE-3D. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O ROCKE-3D pode programar simula&ccedil;&otilde;es com as combina&ccedil;&otilde;es das caracter&iacute;sticas dos diferentes exoplanetas tendo um modelo como base. Dessa forma, descobriria o que aconteceria na atmosfera e quais condi&ccedil;&otilde;es podem afetar a possibilidade de habita&ccedil;&atilde;o. Ele possibilitar&aacute; que a NASA escolha de maneira mais s&aacute;bia quais planetas e exoplanetas merecem ser explorarados mais afundo.

Em comunicado da NASA, o cientista rec&eacute;m aposentado Anthony Del Genio afirmou que entender sobre as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas dos outros mundos aumentam as chances de fazer descobertas &uacute;teis. &ldquo;Se quisermos observar com mais sabedoria, precisamos seguir recomenda&ccedil;&otilde;es de modelos clim&aacute;ticos&rdquo;, disse o ex-cientista do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova York.

<h2>O exemplo do Proxima Centauri b</h2>

O Proxima Centauri b &eacute; conhecido por ser o exoplaneta mais pr&oacute;ximo da Terra, a uma dist&acirc;ncia de 4,5 anos luz. Ele foi apresentado, tamb&eacute;m, como uma solu&ccedil;&atilde;o de planeta habit&aacute;vel pela grande quantidade de &aacute;gua l&iacute;quida em sua superf&iacute;cie e acredita-se que seja rochoso pela quantidade de massa no local.

As preocupa&ccedil;&otilde;es quanto ao planeta eram que ele, por ser 20 vezes mais pr&oacute;ximo do sol, fosse gravitacionalmente preso a estrela. Dessa forma, a vida nele seria imposs&iacute;vel, pois teria um lado com intensa radia&ccedil;&atilde;o e o outro congelaria na escurid&atilde;o do espa&ccedil;o. E &eacute; nesse momento que entre o ROCKE-3D.

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As pesquisas do mecanismo mostraram que, na verdade, o Proxima b pode ser um exoplaneta habit&aacute;vel. Os grandes respons&aacute;veis por isso seriam as nuvens e os oceanos. De acordo com Del Genio, &ldquo;uma combina&ccedil;&atilde;o de atmosfera e circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica moveria ar quente e &aacute;gua ao redor do planeta, transportando calor para o lado frio&rdquo;.

Ainda n&atilde;o se sabe se existir&aacute; ou n&atilde;o vida no Proxima b, mas, pelo jeito,&nbsp;o simulador planetario ROCKE-3D pode ajudar a descobrir.&nbsp;

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