Imagem de Par de buracos negros pode estar se fundindo no espaço no megacurioso

A fusão de dois buracos negros supermassivos ofereceria aos astrônomos uma visão sem precedentes deste fenômeno ainda incompreendido pela ciência

<p>A dupla de astrof&iacute;sicos&nbsp;Daniel D&rsquo;Orazio e Rosanne Di Stefano&nbsp;detalhou em 2017 como seria a fus&atilde;o de dois buracos negros supermassivos&nbsp;e como seus efeitos poderiam ser vistos&nbsp;se o plano orbital deles estiver alinhado com a Terra.</p>

<p>Os buracos negros supermassivos s&atilde;o encontrados no centro das gal&aacute;xias e s&atilde;o formados por imensas nuvens de g&aacute;s e poeira&nbsp;com uma massa milh&otilde;es ou at&eacute; bilh&otilde;es de vezes maior que a do Sol. A fus&atilde;o ocorre quando um buraco negro passa na frente do outro, fazendo com que seu&nbsp;imenso campo gravitacional atue no espa&ccedil;o-tempo, como uma lente que amplia a fonte de luz do fundo.&nbsp;</p>

<p>Em 2011, o telesc&oacute;pio Kepler, da NASA, detectou um N&uacute;cleo Gal&aacute;ctico Ativo (AGN) incomum com um pico estranho. Esse objeto foi apelidado de Spikey. Em outubro de 2019, D&rsquo;Orazio e Di Stefano relataram que este objeto emitia um sinal correspondente com seus estudos. Segundo a previs&atilde;o de D&rsquo;Orazio, se o objeto repetir seu brilho novamente, pode significar que &eacute; um par de buracos negros supermassivos &agrave; beira da fus&atilde;o.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10114522604119.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Sem confirma&ccedil;&atilde;o por enquanto</h2>

<p>Para que haja a confirma&ccedil;&atilde;o dos estudos dos astrof&iacute;sicos e seus colegas pesquisadores, eles v&atilde;o observ&aacute;-lo mais tempo, atr&aacute;s de outras evid&ecirc;ncias al&eacute;m das explos&otilde;es emitidas pelo Spikey. Nos &uacute;ltimos anos, outros buracos negros aparentemente em processo de fus&atilde;o se mostraram, enfim, outras coisas.</p>

<p>Mas isso n&atilde;o tira a esperan&ccedil;a de Di Stefano. Ela considera que o processo est&aacute; acontecendo em algum lugar do Universo e que se estiverem na orienta&ccedil;&atilde;o adequada para serem vistos da Terra, ser&atilde;o detectados.</p>


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Par de buracos negros pode estar se fundindo no espaço

Imagem de Astrônomos descobrem estrelas “invisíveis” que distorcem o espaço-tempo no megacurioso

Os dois astros são tão escuros que não podem ser vistos

<p lang="pt-BR">Em 2016, a estrela Gaia16aye, na constela&ccedil;&atilde;o de Cisne, a 2,5 mil anos-luz da Terra, aparentemente ressuscitou com um brilho que parecia indicar um supernova &ndash; o momento em que uma estrela morre. Por&eacute;m, com a Gaia foi diferente, j&aacute; que o brilho incomum durou apenas um dia. No outro, ela j&aacute; estava escura novamente. Esse comportamento nunca tinha sido visto anteriormente e intrigou os astr&ocirc;nomos.</p>
<p lang="pt-BR">Nos meses seguintes, o evento incomum foi observado outras vezes &ndash; ao menos 5 em um espa&ccedil;o de 500 dias. Os cientistas deduziram que algum objeto nas proximidades da Gaia16aye estaria alterando o espa&ccedil;o-tempo em torno da estrela, ampliando a sua luminosidade de tempos em tempos.</p>
<p lang="pt-BR">Agora, 4 anos depois, os astr&ocirc;nomos finalmente puderam determinar qual seria o causador da distor&ccedil;&atilde;o: um sistema bin&aacute;rio praticamente invis&iacute;vel, formado por duas estrelas an&atilde;s vermelhas que orbitam um mesmo centro gravitacional. Sua luz &eacute; t&atilde;o fraca que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel enxerg&aacute;-las da Terra, mas, mesmo assim, os cientistas conseguiram determinar algumas caracter&iacute;sticas como massa, dist&acirc;ncia e &oacute;rbita, atrav&eacute;s do efeito causado em Gaia16aye.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/06/06063104947027.jpg" /> <figcaption>Representa&ccedil;&atilde;o das an&atilde;s vermelhas distorcendo o espa&ccedil;o-tempo (Fonte:&nbsp;Maciej Rebisz/Science Alert)</figcaption></figure>
<p lang="pt-BR">Chamadas de 2MASS19400112 + 3007533, elas orbitam um centro de gravidade m&uacute;tuo&nbsp;a cada 2,88 anos terrestres e possuem massa equivalente a 57% e 36% ao Sol. Al&eacute;m disso, elas est&atilde;o distantes entre si aproximadamente o dobro da dist&acirc;ncia da Terra ao Sol. &ldquo;N&atilde;o vemos esse sistema, mas ao analisar seus efeitos fomos capazes de determinar tudo sobre ele&rdquo;, explica o astr&ocirc;nomo Przemek Mr&oacute;z, do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos.</p>
<p lang="pt-BR">Curiosamente, esse comportamento bizarro foi previsto por Albert Einstein atrav&eacute;s da Teoria da Relatividade Geral. Esse efeito &eacute; conhecido como microlente gravitacional e ocorre quando um objeto em primeiro plano faz com que o espa&ccedil;o-tempo se dobre e amplie algo que esteja atr&aacute;s. No caso deste evento espec&iacute;fico, o sistema bin&aacute;rio cria v&aacute;rias microlentes capazes de distorcer o que esteja passando por tr&aacute;s dele.</p>
<p lang="pt-BR">Outra not&iacute;cia boa a partir dessa descoberta &eacute; que o c&aacute;lculo usado para encontrar as estrelas &ldquo;invis&iacute;veis&rdquo; tamb&eacute;m poder&aacute; ser aplicado para encontrar outros fen&ocirc;menos raros que possam causar distor&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o-tempo, como buracos negros, por exemplo. Como muitos desses buracos s&atilde;o independentes e longe de qualquer estrela, as microlentes gravitacionais podem ajudar a encontr&aacute;-los &ndash; do contr&aacute;rio, eles s&oacute; conseguem ser descobertos enquanto est&atilde;o consumindo outros objetos celestes.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150118-astronomos-descobrem-estrelas-invisiveis-distorcem-espaco-tempo.htm">Astrônomos descobrem estrelas “invisíveis” que distorcem o espaço-tempo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Astrônomos descobrem estrelas “invisíveis” que distorcem o espaço-tempo

Imagem de NASA recupera contato com Voyager 2 a 18,5 bilhões de km da Terra no megacurioso

Cientistas respiram aliviados após período incomunicável entre Voyager 2 e NASA

<p dir="ltr">Na &uacute;ltima quarta-feira (5), a NASA anunciou que recuperou o sinal de um dos mais c&eacute;lebres exploradores da hist&oacute;ria da humanidade, a&nbsp;Voyager 2. O an&uacute;ncio foi feito no <a href="https://twitter.com/NASAVoyager/status/1225252831621312512?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1225252831621312512&amp;ref_url=https%3A%2F%2Fwww.inverse.com%2Fscience%2Fnasa-brings-voyager-2-fully-back-online-11.5-billion-miles-from-earth">Twitter</a> da pr&oacute;pria sonda espacial, que neste momento se encontra a nada mais,&nbsp;nada menos que 18,5 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra, e j&aacute; retomou sua miss&atilde;o de coletar dados cient&iacute;ficos sobre o Sistema Solar e o espa&ccedil;o interestelar para al&eacute;m de suas fronteiras.</p>

<p>A Voyager 2 apresentou problemas de comunica&ccedil;&atilde;o em 28 de janeiro, quando a NASA revelou que a sonda havia desligado inesperadamente e por raz&otilde;es desconhecidas, o que foi motivo de grande apreens&atilde;o pela comunidade cient&iacute;fica.</p>

<p>O blecaute aconteceu pouco antes de uma manobra de 360 graus agendada para calibra&ccedil;&atilde;o dos instrumentos de bordo, mas a espa&ccedil;onave n&atilde;o chegou a&nbsp;fazer o movimento. De acordo com o comunicado oficial da NASA, por causa disso, dois de seus sistemas que consomem mais energia estiveram funcionando ao mesmo tempo, o que pode ter acionado o software de prote&ccedil;&atilde;o, que desativa automaticamente os seus instrumentos cient&iacute;ficos quando h&aacute; uma sobrecarga.</p>

<p>Os cientistas respiraram aliviados quando a ela&nbsp;voltou a funcionar. Sua miss&atilde;o ainda est&aacute; longe de terminar, uma vez que espera-se que a sonda tenha mais 5 anos de vida &uacute;til desbravando o espa&ccedil;o e contribuindo para o progresso da ci&ecirc;ncia.</p>

<h2>Sobre a Voyager 2</h2>

<p>A Voyager 2 &eacute; uma sonda espacial &ldquo;irm&atilde;&rdquo; da Voyager 1. Ambas viajam pelo Sistema Solar &mdash;&nbsp;e agora al&eacute;m dele &mdash;&nbsp;h&aacute; quatro d&eacute;cadas. Juntas, elas transformaram nossa compreens&atilde;o de nossa vizinhan&ccedil;a estelar e j&aacute; come&ccedil;aram a revelar informa&ccedil;&otilde;es sem precedentes sobre o espa&ccedil;o interestelar al&eacute;m da esfera de influ&ecirc;ncia do Sol.</p>

<p>Trata-se do&nbsp;objeto artificial terrestre mais distante no espa&ccedil;o. Para se comunicar com a sonda a partir da Terra, s&atilde;o necess&aacute;rias 17 horas para que a informa&ccedil;&atilde;o chegue ao destino. Isso significa que entre ir e voltar, cada troca de informa&ccedil;&otilde;es leva 34 horas.</p>


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NASA recupera contato com Voyager 2 a 18,5 bilhões de km da Terra

Imagem de Físicos tentam desvendar intrigante mistério da evolução do Universo no megacurioso

Um enigma cósmico de “Lá e De Volta Outra Vez”

<p>De acordo com a teoria mais aceita para a origem do Universo, ele surgiu em decorr&ecirc;ncia de um evento que ficou conhecido como Big Bang e que, a partir da singularidade, ocorreu uma gigantesca expans&atilde;o que acabou dando origem a tudo o que existe, desde part&iacute;culas elementares, passando por planetas, estrelas, gal&aacute;xias etc. Al&eacute;m disso, hoje sabe-se que, nos primeiros milhares de anos de sua exist&ecirc;ncia, o cosmos era composto basicamente por plasma, depois ele se resfriou um pouco e se converteu em uma nuvem de g&aacute;s c&oacute;smico e, atualmente, voltou a ser composto majoritariamente por plasma. Mas, por qu&ecirc;?</p>
<h2>Inf&acirc;ncia turbulenta</h2>
<p>Segundo Paul Sutter, do site <a href="https://www.space.com/when-did-the-universe-wake-up.html" target="_blank">Space.com</a>, logo ap&oacute;s o Big Bang e o in&iacute;cio da grande expans&atilde;o, n&atilde;o existiam estrelas. Na realidade, o Universo consistia em um espa&ccedil;o bastante denso e quente no qual n&atilde;o havia quaisquer corpos celestes ainda &ndash; apenas plasma, j&aacute; que altas temperaturas impediam que os el&eacute;trons se combinassem para formar os &aacute;tomos. E assim foi durante os primeiros anos ap&oacute;s o nascimento do cosmos.</p>
<p>Mas, quando o Universo completou por volta 380 mil anos e tinha expandido o suficiente de forma que as temperaturas se tornassem menos extremas, os primeiros &aacute;tomos de h&eacute;lio e hidrog&ecirc;nio come&ccedil;aram a se formar &ndash; e, com o surgimento desses elementos, uma imensa quantidade de radia&ccedil;&atilde;o foi liberada. Ali&aacute;s, conhecida como &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo&rdquo;, res&iacute;duos dela podem ser medidos at&eacute; hoje.</p>
<figure><img alt="" height="774" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05235540762540.jpg" width="1160" /> <figcaption>(Fonte: New Atlas / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Ent&atilde;o, de acordo com Paul, o cosmos mergulhou em um estado de neutralidade que durou alguns milh&otilde;es de anos at&eacute; que, conforme a sua expans&atilde;o prosseguia e o Universo se resfriava, aglomerados de g&aacute;s come&ccedil;aram a se tornar mais densos em alguns pontos e a ganhar gravidade. Com isso, esses &ldquo;amontoadinhos&rdquo; foram atraindo mat&eacute;ria, que foi se aglutinando e concentrando mais part&iacute;culas e fragmentos, ganhando cada vez mais for&ccedil;a gravitacional at&eacute; que, por fim, as primeiras gal&aacute;xias foram surgindo, e as mais antigas de que se tem not&iacute;cia j&aacute; estavam formadinhas e ativas quando o Universo tinha apenas 680 milh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia. S&oacute; que...</p>
<h2>De volta &agrave; antiga forma</h2>
<p>Os modelos apontam que o cosmos era composto basicamente por plasma at&eacute; que, cerca de 380 mil anos ap&oacute;s o Big Bang, seu conte&uacute;do se converteu em um g&aacute;s neutro e, hoje, ele &eacute; ionizado e repleto de &aacute;tomos &ndash; completos, com seus el&eacute;trons e n&uacute;cleos &ndash; que se combinam para formar compostos qu&iacute;micos e tudo o que existe. Al&eacute;m disso, o cosmos, por alguma raz&atilde;o, voltou a ser majoritariamente composto por plasma. O problema &eacute; que a tecnologia atual ainda n&atilde;o permite que os cientistas realizem observa&ccedil;&otilde;es que permitam desvendar o mist&eacute;rio de quando essa volta &agrave;s origens teve in&iacute;cio.</p>
<figure><img alt="" height="1080" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05235709215541.jpg" width="1364" /> <figcaption>(Fonte: ESA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Uma suspeita &eacute; a de que a primeira gera&ccedil;&atilde;o de estrelas que surgiram no Universo &ndash; seja l&aacute; quando foi isso exatamente! &ndash; liberaram gigantescas quantidades de radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta no cosmos. E, conforme esses astros foram entrando em colapso e &ldquo;morrendo&rdquo;, mais radia&ccedil;&atilde;o ainda foi emitida, ionizando o Universo e, eventualmente, convertendo boa parte dele em plasma outra vez.</p>
<p>Um grupo internacional de cientistas observou evid&ecirc;ncias desse processo em um trio dessas gal&aacute;xias insanamente antigas que se formaram quando o cosmos tinha apenas 680 milh&otilde;es de anos &ndash; e determinaram que a radia&ccedil;&atilde;o liberada por elas estava convertendo o espa&ccedil;o ao seu redor em plasma. Em outras palavras, os pesquisadores encontraram pistas de quando o processo de &ldquo;volta &agrave; antiga forma&rdquo; pode ter tido in&iacute;cio e, com a constru&ccedil;&atilde;o e lan&ccedil;amento de observat&oacute;rios e telesc&oacute;pios mais avan&ccedil;ados, pode que eles finalmente esclare&ccedil;am esse mist&eacute;rio.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150059-fisicos-tentam-desvendar-intrigante-misterio-evolucao-universo.htm">Físicos tentam desvendar intrigante mistério da evolução do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Físicos tentam desvendar intrigante mistério da evolução do Universo

Imagem de Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos no megacurioso

<p style="margin-bottom: 11px;">Segundo uma nova teoria, h&aacute; milh&otilde;es &ndash; ou at&eacute; bilh&otilde;es de anos &ndash;, quando o Sistema Solar era um local mais movimentado e a Terra mais vulner&aacute;vel a colis&otilde;es e &ldquo;rasp&otilde;es&rdquo; com corpos celestes como asteroides e cometas, pode que micr&oacute;bios que j&aacute; habitavam por aqui tenham aproveitado para pegar carona com essas rochas espaciais, se espalhado pelo cosmos e at&eacute; povoado planetas orbitando estrelas distantes.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Semeando vida pelo Universo</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">A teoria acima foi apresentada pelos astrof&iacute;sicos Amir Siraj e Avi Loeb, da Universidade de Harvard, nos EUA, e, de acordo com Rafi Letzter, do site <a href="https://www.livescience.com/microbes-colonize-space-riding-comets.html" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">Live Science</a>, embora a proposta&nbsp;tenha sido recebida com ceticismo por alguns cientistas, outros acreditam que foi mais ou menos assim que a vida chegou at&eacute; o nosso planeta &ndash; por meio de rochas espaciais que colidiram por aqui &ndash;, ent&atilde;o se trata de uma proposta que merece ser melhor explorada.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1080" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02191707098044.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;The Wire / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">No caso da teoria dos astrof&iacute;sicos, segundo Rafi, a dupla prop&otilde;e que o &ldquo;meio de transporte&rdquo; para os microrganismos terrestres pode ter sido um cometa gigante que n&atilde;o chegou a trombar conosco, mas passou raspando pela nossa atmosfera. Os pesquisadores sugerem que esse astro imenso pode ter se aproximado algumas dezenas de quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie da Terra, a uma altitude suficiente para n&atilde;o queimar na atmosfera, mas bastante pr&oacute;ximo para que ela interferisse na velocidade com a qual o cometa viajava.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ent&atilde;o, organismos extrem&oacute;filos que se encontravam no caminho da rocha espacial nas camadas mais elevadas e externas da atmosfera podem ter sido &ldquo;atropelados&rdquo; pelo cometa e ficado incrustrados em seu corpo poroso e gelado &ndash; de onde seguiram viagem pelo Universo protegidos da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica. E, ainda segundo a teoria dos astrof&iacute;sicos, depois de deixar o Sistema Solar, o astro pode ter chegado a outro sistema planet&aacute;rio ap&oacute;s milhares de anos vagando pelo cosmos e colidido com algum exoplaneta habit&aacute;vel, semeando-o com os micr&oacute;bios terrestres.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Exporta&ccedil;&atilde;o interplanet&aacute;ria</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Obviamente, &eacute; imposs&iacute;vel provar que cometas realmente tenham capturado e depositado organismos da Terra em outros planetas. No entanto, de acordo com os c&aacute;lculos de Siraj e Loeb, pelo menos a parte em que os micr&oacute;bios escaparam daqui em rochas espaciais pode ter ocorrido, sim, inclusive <em>dezenas</em> de vezes.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="954" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02192052776045.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Asgardia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Segundo Rafi, experimentos conduzidos com foguetes nos anos 70 revelaram a presen&ccedil;a de col&ocirc;nias de bact&eacute;rias vivendo nas camadas mais externas da atmosfera. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m se sabe que o Sistema Solar recebe a visita de cometas vindos dos confins do Universo vez ou outra, e &eacute; poss&iacute;vel que, no passado, um ou mais deles tenha passado pertinho da Terra.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Essas rochas, conforme mencionamos antes, s&atilde;o porosas, o que significa que microrganismos que tenham colidido com elas poderiam muito bem ter ficado alojados em seu interior, onde ficariam mais protegidos dos rigores do espa&ccedil;o, e a Ci&ecirc;ncia j&aacute; identificou uma variedade de micr&oacute;bios extraordinariamente resistentes.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Mas&hellip;</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Por outro lado, conforme apontaram outros cientistas que tiveram acesso ao estudo, os cometas viajam a velocidades imensas e seria dif&iacute;cil que qualquer microrganismo terrestre sobrevivesse a tamanha acelera&ccedil;&atilde;o em caso de um &ldquo;encontr&atilde;o&rdquo;. Al&eacute;m disso, a pesquisa dos astrof&iacute;sicos n&atilde;o explora o mecanismo com o qual os organismos se adeririam ao astro, uma vez que as for&ccedil;as aerodin&acirc;micas ao seu redor impossibilitariam aos micr&oacute;bios de sequer tocar a sua superf&iacute;cie.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/02/02192421429046.jpg" width="1280" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Adelaide Now / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ademais, com rela&ccedil;&atilde;o ao estudo dos foguetes da d&eacute;cada de 70, como se trata de uma pesquisa ultrapassada e cujos resultados poderiam ser questionados, seria necess&aacute;rio realizar novos levantamentos para determinar quais microrganismos de fato podem ser encontrados em grandes altitudes e testar seu potencial de sobreviv&ecirc;ncia. Tem, ainda, a quest&atilde;o de como esses seres sobreviveriam a viagens com dura&ccedil;&atilde;o de milhares e at&eacute; milh&otilde;es de anos no interior de um cometa. Sendo assim, a teoria dos astrof&iacute;sicos precisa de desdobramentos e maior detalhamento, mas, a &ldquo;exporta&ccedil;&atilde;o&rdquo; de vida da Terra para outros mundos &eacute; plaus&iacute;vel.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150041-teoria-defende-vida-capturada-terra-espalhou-cosmos.htm">Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Teoria defende que vida foi 'capturada' da Terra e se espalhou pelo cosmos

Imagem de Vassoura em pé: é verdade que a inclinação da Terra equilibra o objeto? no megacurioso

O 'Teste da Vassoura' viralizou na internet e mostra vassouras de pé sozinhas por causa da inclinação terrestre e a NASA ainda estaria por trás disso. Será que é verdade?

<p>Se voc&ecirc; anda ligado nas redes sociais nas &uacute;ltimas horas ou dias j&aacute; deve ter se deparado com v&iacute;deos que mostram vassouras de&nbsp; p&eacute;, totalmente equilibradas sobre suas cerdas, de maneira que parece at&eacute; bruxaria &mdash; com o perd&atilde;o do trocadilho. A explica&ccedil;&atilde;o envolveria a rota&ccedil;&atilde;o da Terra, a inclina&ccedil;&atilde;o do planeta e at&eacute; a NASA, que teria informado publicamente que o dia 7 de fevereiro seria o dia ideal para realizar essa fa&ccedil;anha.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="pt" dir="ltr">SEGUNDO ESTUDOS DA NASA, A ROTA&Ccedil;&Atilde;O DA TERRA HOJE EST&Aacute; ALINHADA PRA QUALQUER VASSOURA FICAR DE P&Eacute;! WTFFF?!??? <a href="https://t.co/MwBp95Gea9">pic.twitter.com/MwBp95Gea9</a></p>
&mdash; Victor Trindade (@EagleTrindade) <a href="https://twitter.com/EagleTrindade/status/1225639974915039232?ref_src=twsrc%5Etfw">February 7, 2020</a></blockquote>
<p>Bom, indo direto ao ponto: &eacute; tudo mentira! Em primeiro lugar, uma r&aacute;pida pesquisa na internet revela que n&atilde;o existe nenhum comunicado p&uacute;blico feito pela NASA atrav&eacute;s de nenhum meio de comunica&ccedil;&atilde;o que afirme tal acontecimento.</p>
<p>As "explica&ccedil;&otilde;es" para que esse fen&ocirc;meno aconte&ccedil;a afirmam que a inclina&ccedil;&atilde;o da Terra durante o equin&oacute;cio &eacute; que possibilita o equil&iacute;brio perfeito da vassoura, por&eacute;m n&atilde;o estamos nem pertos de um equin&oacute;cio, que &eacute; a data que marca o come&ccedil;o do outono ou da primavera. Aqui no Hemisf&eacute;rio Sul, esses dias s&atilde;o 20 ou 21 de mar&ccedil;o e 20 ou 21 de setembro.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="pt" dir="ltr">segundo o tt a nasa disse que a rota&ccedil;&atilde;o da terra tava alinhada p deixar todas as vassouras em p&eacute;, e eu to sem oque fazer: <a href="https://t.co/e0Ju8I74iI">pic.twitter.com/e0Ju8I74iI</a></p>
&mdash; japa (@manu_mbg) <a href="https://twitter.com/manu_mbg/status/1225928357646413824?ref_src=twsrc%5Etfw">February 7, 2020</a></blockquote>
<h2>Hist&oacute;ria antiga</h2>
<p>Apesar desse papo todo ter come&ccedil;ado a rolar nessa primeira semana de fevereiro de 2020, n&atilde;o &eacute; a primeira vez que a internet entra nessa hist&oacute;ria de vassoura que fica equilibrada de p&eacute;. Desde 2012 encontramos relatos em f&oacute;runs e outras redes sociais, especialmente com conte&uacute;do em ingl&ecirc;s, mencionando essa tal data quando &eacute; poss&iacute;vel colocar as vassouras em p&eacute; sem nenhum apoio.</p>
<p>Ainda no ano de 2012, um professor de f&iacute;sica e astronomia da Texas A&amp;M University chamado Joe Ross explicou o fen&ocirc;meno para a publica&ccedil;&atilde;o The Eagle. Segundo ele, &eacute; muito f&aacute;cil explicar como a vassoura se equilibra de p&eacute; sem apoios &mdash; isso acontece porque o centro de gravidade do utens&iacute;lio fica logo acima da parte onde se prende as cerdas, na parte inferior do longo cabo. Assim, com essa regi&atilde;o ficando bem pr&oacute;xima ao ch&atilde;o, &eacute; f&aacute;cil deixar o objeto equilibrado, visto que as cerdas, que s&atilde;o macias, se espalham um pouco no contato com o ch&atilde;o e aumentam a base est&aacute;vel que equilibra o cabo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/KaJGgA0Yqls?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Pode testar a&iacute; na sua casa: se voc&ecirc; tiver paci&ecirc;ncia e habilidade, vai conseguir equilibrar todas as vassouras em qualquer um dos 365 dias do ano (366 no caso de 2020), independentemente de inclina&ccedil;&atilde;o ou rota&ccedil;&atilde;o da Terra. Vamos deixar a NASA em paz agora e chega de fake news para enganar os amiguinhos, ok?</p>

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Vassoura em pé: é verdade que a inclinação da Terra equilibra o objeto?

Imagem de Novo telescópio permite imagens do Sol em alta resolução no megacurioso

A novidade tende a alavancar o conhecimento sobre a relação e influência do Sol com a Terra

<p style="margin-bottom:9px; text-align:left">A Funda&ccedil;&atilde;o Nacional da Ci&ecirc;ncia dos Estados Unidos, da sigla NSF em ingl&ecirc;s, anunciou nesta quarta-feira (29) o lan&ccedil;amento do seu mais novo artefato, um telesc&oacute;pio solar que possibilita a capta&ccedil;&atilde;o de imagens mais detalhadas da estrela central do sistema de astros em que habitamos Segundo a ag&ecirc;ncia, este avan&ccedil;o ir&aacute; facilitar e permitir n&atilde;o apenas novas descobertas cient&iacute;ficas, mas tamb&eacute;m os impactos que o Sol reflete na Terra.</p>

<p style="text-align:left">A diretora da NSF, France C&oacute;rdova, afirmou que &ldquo;este telesc&oacute;pio ir&aacute; melhorar nossa compreens&atilde;o do que impulsiona o clima espacial e, finalmente, ajudar&aacute; os meteorologistas a prever as tempestades solares&rdquo;. Al&eacute;m disso, o conhecimento das erup&ccedil;&otilde;es magn&eacute;ticas ocorridas no Sol pode ajudar no entendimento do quanto isso pode afetar o tr&aacute;fego a&eacute;reo, as comunica&ccedil;&otilde;es via sat&eacute;lite e o funcionamento das redes de energia, por exemplo.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: National Science Foundation/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/30/30091043186140.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: National Science Foundation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2 style="text-align:left"><strong>Inouye: a inova&ccedil;&atilde;o da vis&atilde;o espacial</strong></h2>

<p style="text-align:left">O Telesc&oacute;pio Solar Inouye, nome o qual lhe foi dado, est&aacute; instalado no topo do Monte Haleakala, em Maui, no Hava&iacute;. Ele j&aacute; capturou algumas imagens do Sol, nas quais s&atilde;o demonstrados turbulentos exemplares de plasmas efervescentes cobrindo toda sua extens&atilde;o. A partir dessas reprodu&ccedil;&otilde;es obtidas foi poss&iacute;vel ter uma ideia do formato estrutural dos componentes do Sol. Semelhantes &agrave; enormes c&eacute;lulas, tais estruturas s&atilde;o caracterizadas por fortes movimentos, respons&aacute;veis por transferir o calor do interior para a superf&iacute;cie.</p>

<p style="text-align:left">Segundo France C&oacute;rdova as imagens fornecidas pelo telesc&oacute;pio &ldquo;s&atilde;o as mais detalhadas do nosso Sol at&eacute; hoje. O telesc&oacute;pio Solar Inouye da NSF poder&aacute; mapear os campos magn&eacute;ticos dentro da coroa do Sol, onde ocorrem erup&ccedil;&otilde;es solares que podem impactar a vida na Terra&rdquo;.</p>


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Novo telescópio permite imagens do Sol em alta resolução

Imagem de Telescópio Kepler capta sistema de estrela vampira no megacurioso

Mesmo desativado, o Kepler continua fornecendo novas descobertas. Desta vez, a sonda captou o raro fenômeno em que uma anã branca “devora” uma anã marrom

<p dir="ltr">Pesquisadores da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia (ANU), em Camberra, descobriram um raro evento em que uma an&atilde; branca absorve uma an&atilde; marrom. A observa&ccedil;&atilde;o foi poss&iacute;vel devido aos dados coletados pelo&nbsp;telesc&oacute;pio Kepler. O fen&ocirc;meno foi relatado em um artigo publicado na <em>Monthly Notices of the Royal Astronomical Society</em>.</p>
<h2>A estrela &ldquo;vampira&rdquo;</h2>
<figure class="image"><img alt="estrela-vampira-kepler" height="2160" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29170512518564.jpg" width="3840" /> <figcaption>Ilustra&ccedil;&atilde;o da estrela "vampira".&nbsp;(Fonte:&nbsp;NASA e L. Hustak - STScI)</figcaption></figure>
<p dir="ltr">A an&atilde; branca compunha junto &agrave; marrom&nbsp;um sistema estelar bin&aacute;rio, localizado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm">Via L&aacute;ctea</a> a cerca de 3 mil anos-luz da Terra. A &oacute;rbita de ambas era&nbsp;muito pr&oacute;xima&nbsp;e como a massa da branca &eacute; aproximadamente 10 vezes maior que a da marrom, ela cria um campo gravitacional que &ldquo;suga&rdquo; o material do astro vizinho. Assim, a impress&atilde;o &eacute; que a an&atilde; branca &mdash;&nbsp;a estrela vampira &mdash;&nbsp;est&aacute; se alimentando da marrom.</p>
<p dir="ltr">"O evento raro que encontramos foi uma superexplos&atilde;o da nova an&atilde;, que pode ser vista como um sistema estelar de vampiros", explicou o pesquisador-chefe Ryan Ridden-Harper ao portal da ANU.</p>
<p dir="ltr">O fen&ocirc;meno como um todo durou cerca de 30 dias, mas a super-explos&atilde;o durou menos de 24 horas e iluminou 1600 vezes o sistema, desaparecendo lentamente ap&oacute;s isso. Segundo Ridden-Harper tamb&eacute;m ao portal da ANU, &ldquo;O aumento no brilho foi causado pelo material retirado da an&atilde; marrom que est&aacute; sendo enrolada em torno da an&atilde; branca em um disco. Esse disco atingiu 11.700 graus Celsius no pico da super explos&atilde;o&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Uma an&atilde; branca &eacute; um astro composto pelos restos de uma estrela e seu tamanho &eacute; semelhante ao do sol. Enquanto a an&atilde; marrom &eacute; considerada uma estrela fracassada, isso porque seu tamanho &eacute; semelhante ao de um planeta, assim, ela n&atilde;o consegue gerar fus&atilde;o de hidrog&ecirc;nio em seu n&uacute;cleo.</p>
<h2>O telesc&oacute;pio Kepler</h2>
<figure class="image"><img alt="telescopio-kepler-nasa" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29170707205569.jpg" width="1920" /> <figcaption>Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do Telesc&oacute;pio Kepler<em>.&nbsp;</em>(Fonte: NASA)</figcaption></figure>
<p dir="ltr">Lan&ccedil;ado em 2009, o Kepler &eacute; uma sonda da NASA que teve como objetivo procurar planetas e mapear estrelas. Sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109818-sem-combustivel-telescopio-kepler-tem-morte-decretada-pela-nasa.htm">miss&atilde;o chegou ao fim de 2018</a>, sendo desativado. Por&eacute;m, muitos foram os dados colhidos ao longo dos 9 anos de opera&ccedil;&atilde;o da sonda, assim muito ainda pode ser descoberto a partir de an&aacute;lises dos seus dados.</p>
<p dir="ltr">A pesquisa se deu com base na minera&ccedil;&atilde;o dos dados do Kepler. "A descoberta desta nova an&atilde; foi inesperada, pois n&atilde;o era o que est&aacute;vamos procurando, mas forneceu excelentes dados e novas id&eacute;ias sobre esses sistemas estelares de vampiros. (...) As pr&oacute;ximas etapas deste projeto s&atilde;o vasculhar todos os dados do Kepler e estend&ecirc;-los aos dados do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106845-tess-sucessor-do-cacador-de-planetas-kepler-esta-pronto-para-a-missao.htm">Transiting Exoplanet Survey Satellite, conhecido como TESS</a>&rdquo;, disse Ridden-Harpper.</p>

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Telescópio Kepler capta sistema de estrela vampira

Imagem de Cientistas descobrem por que dínamo da Lua parou de funcionar no megacurioso

A Lua também tinha uma proteção contra radiação e fortes ventos solares

<p>Um dos&nbsp;principais&nbsp;fatores que fazem a vida na terra ser poss&iacute;vel &eacute; um grande e poderoso escudo invis&iacute;vel. Acontece que a Lua j&aacute; teve o mesmo o tipo de prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;muitos anos atr&aacute;s. A pergunta que os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) querem responder, com base em rochas lunares encontradas, &eacute;: por que o campo praticamente sumiu e como ele funcionava?</p>

<p>Segundo amostras, esse desaparecimento &mdash;&nbsp;que aconteceu h&aacute; cerca de 1 bilh&atilde;o de anos &mdash;&nbsp;teria sido ocasionado devido ao afastamento do sat&eacute;lite natural da Terra. Quando a Lua era jovem, cerca de 4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, ela estava mais perto do planeta Terra e essa proximidade fez com que a for&ccedil;a gravitacional do planeta agitasse o n&uacute;cleo l&iacute;quido do sat&eacute;lite, criando a&iacute; o d&iacute;namo. A partir disso, era concebida a corrente el&eacute;trica que formava o campo magn&eacute;tico.</p>

<figure class="image"><img alt="Há bilhões de anos, o núcleo da Lua gerava um campo magnético, como um dínamo. (Fonte: BBC News Brasil/Getty Images/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27150419747089.jpg" width="990" />
<figcaption>H&aacute; bilh&otilde;es de anos, o n&uacute;cleo da Lua gerava um campo magn&eacute;tico, como um d&iacute;namo. (Fonte: BBC News Brasil/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Dist&acirc;ncia fatal</h2>

<p>Conforme ambos foram se afastando &mdash;&nbsp;cerca de quatro&nbsp;cent&iacute;metros por ano &mdash; essa gravidade que agitava o d&iacute;namo foi perdendo for&ccedil;a e ficando mais fraca, fazendo com que o campo tamb&eacute;m perdesse for&ccedil;a. Para se ter uma ideia, o campo magn&eacute;tico da Lua era de 100 microteslas &mdash;&nbsp;unidade de medida da densidade do fluxo magn&eacute;tico. Hoje, esse campo na terra &eacute; metade disso: 50 microteslas.&nbsp;</p>

<p>A segunda causa do seu surgimento e, posteriormente, do seu desaparecimento &eacute; que h&aacute; 2,5 bilh&otilde;es de anos essa falta do efeito no n&uacute;cleo lunar fez com que ele come&ccedil;asse a cristalizar. Mas mesmo com a cristaliza&ccedil;&atilde;o, os l&iacute;quidos ainda se moviam, possibilitando a exist&ecirc;ncia do campo magn&eacute;tico, por&eacute;m de forma muito mais fraca. Posteriormente, ele desapareceu por completo ap&oacute;s a cristaliza&ccedil;&atilde;o total do n&uacute;cleo.&nbsp;</p>

<p>Os pesquisadores ainda n&atilde;o sabem dizer se o d&iacute;namo realmente parou de funcionar para sempre ou se entrou numa esp&eacute;cie de pausa ativa antes de parar, por completo.</p>


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Cientistas descobrem por que dínamo da Lua parou de funcionar

Imagem de China revela fotos incríveis do lado oculto da Lua no megacurioso

As fotos foram coletadas pelo lander Chang'e 4 e pelo rover Yutu-2 e são de impressionar

<p style="margin-bottom:14px">A Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China (CNSA) divulgou na &uacute;ltima segunda-feira (20) imagens e dados do espa&ccedil;o. Entre o material publicado estavam fotos&nbsp;de alta resolu&ccedil;&atilde;o da Lua. As capturas foram feitas pela Terrain Camera de 360&deg; da sonda estacion&aacute;ria (Chang&#39;e 4) e pela c&acirc;mera panor&acirc;mica do jipe espacial (Yutu-2).</p>

<p style="margin-bottom:14px">As imagens foram disponibilizadas por <a href="https://twitter.com/doug_ellison/status/1213627914635231232?s=20">Doug Ellison no Twitter</a>&nbsp;por meio de um documento em zip.&nbsp;Ellison &eacute; chefe de engenharia da c&acirc;mera do rover Curiosity, da NASA, e divulgou as fotos na conta pessoal dele dentro da rede social no come&ccedil;o deste ano.&nbsp; O engenheiro posta constantemente em uma thread imagens coloridas e&nbsp;em preto da lua, al&eacute;m de gifs e links para sites com mais conte&uacute;do.&nbsp;</p>

<h2>O lado oculto da lua</h2>

<p style="margin-bottom:14px">Os materiais&nbsp;coletados pela Chang&rsquo;e 4 e pela Yutu-2 s&atilde;o provenientes do lado oculto da lua. Esta outra face do sat&eacute;lite &eacute; bem diferente da parte que estamos acostumados a ver na&nbsp;Terra, e os cientistas ainda n&atilde;o entendem como essas diferen&ccedil;as apareceram. Dessa forma, eles esperam que os dados coletados pelas sondas ajudem a decifrar esse mist&eacute;rio lunar.</p>

<p style="margin-bottom:14px">A sonda e o rover est&atilde;o vagando dentro dos 186 quilometros de diametro da cratera Von Karm&aacute;n que est&aacute; sendo estudada pela CSNA h&aacute; um bom tempo.&nbsp;</p>

<h2>As imagens</h2>

<p style="margin-bottom:14px">As fotografias em quest&atilde;o s&atilde;o de dentro da&nbsp;cratera Von K&aacute;rm&aacute;n. &Eacute; poss&iacute;vel ver a spuef&iacute;cie da lua e o horizonte do espa&ccedil;o em uma das imagens, nas outras duas &eacute; poss&iacute;vel observar o solo lunar da regi&atilde;o.&nbsp;As c&acirc;meras terrestres e de aterrissagem da sonda Chang&rsquo;e 4 e a c&acirc;mera panor&acirc;mica do Yutu-2 foram as que capturaram&nbsp;as imagens abaixo em alt&iacute;ssima defini&ccedil;&atilde;o.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1728" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/23/23160521079566.jfif" width="2352" />
<figcaption>(Fonte: Twitter/Andrew Jones)&nbsp;</figcaption>
</figure>

<figure class="image"><img alt="" height="1728" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/23/23160740611568.jfif" width="2352" />
<figcaption>(Fonte: Twitter/Andrew Jones)</figcaption>
</figure>

<figure class="image"><img alt="" height="1728" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/23/23160810767569.jfif" width="2352" />
<figcaption>(Fonte: Twitter/Andrew Jones)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:14px">O Sci News, site americano que noticia in&uacute;meros materiais sobre o espa&ccedil;o e a astronomia, divulgou em sua p&aacute;gina no Youtube um v&iacute;deo&nbsp;que apresenta todo o percurso feito pela sonda Chang&#39;e 4. Mostrando desde a&nbsp;decolagem, no dia 7 de dezembro de 2018, e a&nbsp;viagem, at&eacute;&nbsp;a&nbsp;aterrisagem em territ&oacute;ria lunar que aconteceu no dia 3 de janeiro do ano passado.</p>

<p style="margin-bottom:14px">Confira abaixo o v&iacute;deo na &iacute;ntegra:</p>

<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ciXXj0Tj7zk" width="560"></iframe></p>


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