Imagem de Brasileiro vira notícia internacional ao descobrir que tem 3 rins no megacurioso

A descoberta foi feita após o paciente ir ao hospital com dores nas costas

J&aacute; imaginou ir ao&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114002-hospital-colonia-de-barbacena-o-holocausto-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hospital</a> por um problema comum, como dor nas costas, e descobrir que tem um &oacute;rg&atilde;o extra? Foi o que aconteceu com um brasileiro ao se consultar no Hospital do Rim, em S&atilde;o Paulo.
O caso repercutiu mundialmente, tendo sido publicado no The New England Journal of Medicine&nbsp;na &uacute;ltima quarta-feira, al&eacute;m de outras m&iacute;dias no meio cient&iacute;fico de todo o mundo.
Ao ir ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106713-casos-de-familia-medico-mente-e-usa-proprio-semen-para-engravidar-paciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&eacute;dico</a>, se queixando de dores nas costas, os profissionais de sa&uacute;de resolveram realizar exames de tomografia computadorizada para identificar a origem da dor. Assim, foi encontrado no paciente uma h&eacute;rnia de disco, al&eacute;m de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/110728-sem-querer-querendo-medico-remove-rim-de-mulher-durante-cirurgia-na-coluna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rim</a> extra alocado no abd&ocirc;men.
Um dos rins, do lado esquerdo, foi encontrado em uma forma normal, enquanto os&nbsp; restantes aparentavam estar unidos e localizados pr&oacute;ximo &agrave; p&eacute;lvis do paciente. De acordo com Renato Foresto, um dos m&eacute;dicos respons&aacute;veis pelo processo, para a IFLScience: "Nunca vimos nada parecido com isso".
Todos os &oacute;rg&atilde;os funcionavam bem e estavam conectados com a bexiga pelo lado direito. Al&eacute;m disso, n&atilde;o era o terceiro rim o causador das dores, mas a h&eacute;rnia de disco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11173758901360.jpg" alt="Brasileiro descobre que tem um terceiro rim ao procurar causa de dor nas costas. (Fonte: Medical Graphics / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Brasileiro descobre que tem um terceiro rim ao procurar causa de dor nas costas. (Fonte: Medical Graphics / Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>O que &eacute; um rim supranumer&aacute;rio?</h2>
O aparecimento sem explica&ccedil;&atilde;o de um rim extra &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o extremamente rara, mas que j&aacute; foi documentada previamente. De acordo com os m&eacute;dicos, esse &oacute;rg&atilde;o adicional &eacute; resultado de uma anormalidade cong&ecirc;nita, sendo desenvolvida durante o per&iacute;odo embrion&aacute;rio do indiv&iacute;duo.
Outros &oacute;rg&atilde;os, como o ba&ccedil;o, tamb&eacute;m podem ser duplicados naturalmente. De acordo com os autores do livro Fundamentos de Anatomia Cl&iacute;nica,&nbsp;cerca de 10% da popula&ccedil;&atilde;o apresenta o ba&ccedil;o duplicado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/11/11174109479364.jpg" alt="De acordo com livro, cerca de 10% da popula&ccedil;&atilde;o tem um ba&ccedil;o extra no corpo. (Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o)" />De acordo com o livro, cerca de 10% da popula&ccedil;&atilde;o apresenta um ba&ccedil;o extra no corpo. (Fonte: Pixabay / Divulga&ccedil;&atilde;o)

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Brasileiro vira notícia internacional ao descobrir que tem 3 rins

Imagem de Cientistas desenvolvem planta que brilha no escuro no megacurioso

O visual dos exemplares lembra as plantas bioluminescentes vistas no filme Avatar

Um grupo de cientistas de v&aacute;rias partes do mundo conseguiu desenvolver uma planta com caracter&iacute;stica at&eacute; ent&atilde;o vista somente em filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. A nova cria&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores &eacute; uma planta capaz de brilhar no escuro, assim como aquelas vistas no filme Avatar.
Em 2017, j&aacute; havia sido criada uma planta com essa capacidade, no entanto a bioluminesc&ecirc;ncia das folhas do agri&atilde;o utilizado na experi&ecirc;ncia durou somente 3h30. Agora, o grupo conseguiu fazer com que o brilho da planta durasse todo o seu ciclo de vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/06/06235909174586.jpg" alt="Fonte: Fox/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Fox/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A bioluminesc&ecirc;ncia &eacute; a capacidade que alguns seres vivos t&ecirc;m de emitir sua pr&oacute;pria luz. Essa caracter&iacute;stica &eacute; muito presente em seres marinhos, principalmente nos que vivem em grandes profundezas, onde a luz do Sol n&atilde;o chega. No entanto, outros seres vivos, como o vaga-lume, tamb&eacute;m apresenta esse "talento", que antes dessa experi&ecirc;ncia nunca tinha sido visto em plantas.
<h2>Qualquer planta pode brilhar</h2>
A experi&ecirc;ncia foi realizada com a planta de tabaco por ela ter uma gen&eacute;tica relativamente simples e o crescimento das folhas mais acelerado. Entretanto, segundo o projeto que foi liderado pelos doutores Karen Sarkisyan e Ilia Yampolsky, a nova t&eacute;cnica pode ser utilizada praticamente em qualquer tipo de planta por meio da inser&ccedil;&atilde;o do DNA de alguns cogumelos bioluminescentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/06/06234617393583.png" alt="Fonte: Planta LLC/YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Planta LLC/YouTube/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A mesma mol&eacute;cula que gera o brilho desses cogumelos, o &aacute;cido cafeico, tamb&eacute;m &eacute; encontrado na maioria das plantas. Para ativar o brilho nas plantas, os cientistas tiveram que replicar o ciclo metab&oacute;lico que envolve o &aacute;cido e quatro enzimas.
Durante a experi&ecirc;ncia, as plantas foram capazes de emitir mais de 1 bilh&atilde;o de f&oacute;tons por minuto, o que &eacute; bem pouco se formos comparar com uma l&acirc;mpada caseira, que emite uma quantidade maior de f&oacute;tons em apenas 1 segundo.
Tamb&eacute;m foi registrado que, quanto mais novo o elemento da planta, como as flores, por exemplo, maior &eacute; a intensidade do brilho emitido.
<h2>Uso comercial</h2>
O estudo foi financiado pela startup russa "Planta", a qual revelou que um dos interesses no projeto &eacute; a comercializa&ccedil;&atilde;o dos vegetais brilhantes para decora&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, a empresa adiantou que outras pesquisas est&atilde;o em desenvolvimento, como plantas que mudam a intensidade do brilho ou at&eacute; mesmo a cor conforme a intera&ccedil;&atilde;o com o ambiente.
Confira o v&iacute;deo divulgado pela startup.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/01K1WlpCAC0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Cientistas desenvolvem planta que brilha no escuro

Imagem de Diário de 1912 revela detalhes chocantes da vida sexual de pinguins no megacurioso

O diário era do pesquisador George Murray Levick e fazia parte de um estudo feito durante uma expedição à Antártica

<head></head><body>George Murray Levick foi um britânico que viveu uma vida como zoologista, cirurgião e, também, explorador aficionado pela Antártica, tendo participado de algumas expedições para o extremo sul do planeta para pesquisar a realidade da vida selvagem por lá.&nbsp;Durante a expedição Terra Nova, liderada por Robert Falcon Scott, George acabou se interessando pela vida dos pinguins e documentou detalhes sobre a vida sexual das aves. Os resultados são, no mínimo, curiosos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/05/05102536733273.jpg" alt="George Murray Levick. (Fonte: Wikimedia Commons)">George Murray Levick. (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>O diário de George Murray Levick</h2>A documentação, de 1912, que George fazia em seu caderno era, inicialmente, sobre as questões de sobrevivência nas condições de extremo frio que encontrava na Antártica, junto com seus colegas, pelo tempo de sete meses que ficaram na região.Entretanto, durante o tempo que estiveram acampados no polo, outra coisa chamou a atenção do pesquisador: os pinguins. Não apenas a vida dos animais, mas, mais especificamente, as peculiaridades das relações sexuais dos pinguins da colônia de Terra Adélia.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Natural History Museum of London&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nhm.ac.uk/content/dam/nhmwww/discover/levick-notebooks/levick-notebook-pages-two-column.jpg.thumb.768.768.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/05/05105756983285.jpg" alt="O diário de George Murray Levick. (Fonte: The Natural History Museum/Reprodução)">O diário de George Murray Levick. (Fonte: The Natural History Museum/Reprodução)<h2>A vida sexual dos pinguins</h2>Antes das anotações e forte interesse de George na vida sexual dos pinguins, pouco se sabia sobre o quão peculiares e surpreendente elas eram. O britânico foi o primeiro a perceber e documentar que no mundo dessas aves existiam relações homossexuais e sexo recreativo, quando não existe o intuito de procriar a espécie, entre pinguins que não são parceiros.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/05/05103707748278.jpg" alt="Pinguins da região de Adélia. (Fonte: George Murray Levick/Wikimedia Commons)">Pinguins da região de Adélia. (Fonte: George Murray Levick/Wikimedia Commons)Entretanto, alguns acontecimentos sexuais de pinguins anotados por George são extremamente chocantes. Segundo as anotações, os jovens machos tinham ações extremamente depravadas e hostis, como estupro, necrofilia e abuso sexual e físico das fêmeas.&nbsp;As questões eram tão pesadas, além de um enorme tabu para debater no início do século XX, que o pesquisador documentou essas ações utilizando um código do alfabeto grego, tentando aliviar um pouco os termos.&nbsp;<h2>Cientistas modernos questionam George Murray Levick</h2>Alguns pesquisadores dos dias atuais acreditam que George acabou anotando alguns equívocos. Ainda que a maioria dos acontecimentos realmente existam, a necrofilia, em especial, é contestada pelos cientistas.&nbsp;Segundo eles, o que acontece é: os pinguins não conseguem diferenciar uma fêmea viva em posição de procriação e o corpo de uma fêmea morta deitado. Dessa forma, seria um engano cometido pelos pinguins. De qualquer maneira, o ato sexual com um ser morto já é bastante chocante.&nbsp; </body>

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Diário de 1912 revela detalhes chocantes da vida sexual de pinguins

Imagem de Ciência para meninas: USP oferece curso para alunas do ensino básico no megacurioso

Projeto terá 400 vagas e é destinado a inspirar as futuras pesquisadoras de cursos de ciências naturais e exatas

A Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), por meio do Instituto de <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a>, Geof&iacute;sica e Ci&ecirc;ncias Atmosf&eacute;ricas (IAG), lan&ccedil;ou um projeto voltado a alunas do ensino b&aacute;sico. &Eacute; o Astrominas, que trar&aacute; cinco semanas de atividades online com in&iacute;cio em 30 de maio.
Estudantes do 9&ordm; ano do ensino fundamental e dos dois primeiros anos do ensino m&eacute;dio poder&atilde;o realizar suas inscri&ccedil;&otilde;es a partir desta segunda-feira (04/05). Durante o evento, contar&atilde;o com aulas, experimentos, murais, palestras, conversas com cientistas convidadas e orienta&ccedil;&atilde;o das chamadas &ldquo;fadas madrinhas&rdquo;, cientistas que compartilhar&atilde;o suas experi&ecirc;ncias em diversas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o, especialmente as ci&ecirc;ncias naturais e exatas, mostrando que <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/139282-intel-programaria-encorajam-mulheres-tecnologia-dia-mulher.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulheres podem e devem seguir carreiras</a> em qualquer &aacute;rea do conhecimento.
A participa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; confirmada por meio de sorteio, e as contempladas com a oportunidade ter&atilde;o contato com temas como Astronomia, <a href="http://www.tecmundo.com.br/matematica/" target="_blank" title="Matem&aacute;tica">Matem&aacute;tica</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a>, Geoci&ecirc;ncia e Astrobiologia. Ao final, todas receber&atilde;o um certificado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/04/04202751000179.png" alt="O Time Astrominas &eacute; composto por cientistas em diferentes momentos acad&ecirc;micos." />O Time Astrominas &eacute; composto por cientistas em diferentes momentos acad&ecirc;micos.
<h2>Lugar de mulher &eacute; onde ela quiser</h2>
Daniele Honorato, uma das organizadoras do projeto, explica a import&acirc;ncia de algo do tipo: &ldquo;A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> apresentada nas escolas &eacute; quase que exclusivamente representada por nomes masculinos. Al&eacute;m disso, todo o processo hist&oacute;rico contribuiu para que os nomes femininos fossem invisibilizados. Sendo assim, &eacute; fundamental construir a imagem da ci&ecirc;ncia de uma forma mais feminina&rdquo;.
&ldquo;Ainda h&aacute; uma grande disparidade entre homens e mulheres nas &aacute;reas das ci&ecirc;ncias exatas. Mesmo que muitas grandes descobertas nessas carreiras <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139678-fisica-adiciona-biografia-cientistas-mulheres-wikipedia-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tenham sido feitas por mulheres</a>, n&atilde;o conseguimos nomear mais de cinco cientistas mulheres de cabe&ccedil;a!&rdquo;, complementa Marina Izabela, tamb&eacute;m organizadora.
Para saber mais sobre a iniciativa, conhecer as convidadas e realizar a inscri&ccedil;&atilde;o, basta visitar o site oficial do Astrominas 2020 <a href="https://sites.usp.br/astrominas/astrominas-2020/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clicando aqui</a>. Ser&atilde;o abertas 400 vagas, sendo que as atividades exigir&atilde;o cerca de uma hora de dedica&ccedil;&atilde;o por dia. Depois, &eacute; s&oacute; se inspirar com a hist&oacute;ria de pesquisadoras em diferentes momentos acad&ecirc;micos e come&ccedil;ar a pr&oacute;pria trajet&oacute;ria. Confira a programa&ccedil;&atilde;o:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/04/04202350986175.png" alt="Programa&ccedil;&atilde;o completa da iniciativa." />Programa&ccedil;&atilde;o completa da iniciativa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152782-ciencia-meninas-usp-oferece-curso-para-alunas-ensino-basico.htm">Ciência para meninas: USP oferece curso para alunas do ensino básico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Ciência para meninas: USP oferece curso para alunas do ensino básico

Imagem de Cientistas encontram vestígios de vida em meteorito de Marte no megacurioso

O meteorito Alan Hills 84001, descoberto na Antártida em 1984, vinha representando um enigma sobre a existência de vida em Marte

<head></head><body>Um estudo científico publicado na revista Nature na semana passada (24) lançou novas luzes sobre a compreensão da origem de material orgânico no planeta Marte. A análise de um meteorito marciano revelou moléculas contendo nitrogênio datado de 4 bilhões de anos, o que pode revelar a existência de vida no Planeta Vermelho.A pesquisa foi conduzida por cientistas japoneses, como Atsuko Kobayashi do Earth-Life Science Institute (Elsi) e Mizuno Koike do Institute of Space and Astronautical Science. O objeto de estudo foi um meteorito marciano encontrado na Antártida em 1984 e batizado com o nome Allan Hills 84001 (ALH84001).Esse objeto fazia parte da superfície de Marte no passado, mas foi arremessado ao espaço pela queda de um grande meteoro na superfície do planeta há cerca de 15 milhões de anos, vindo a cair posteriormente em nosso planeta.&nbsp;Os cientistas americanos que localizaram a rocha defendiam a existência de vida naquele planeta com base na presença de glóbulos carbonáticos (característicos de águas subterrâneas) e moléculas orgânicas. A comunidade científica da época rejeitou as evidências, considerando-as não convincentes e contaminadas com materiais terrestres.<h2>O que há de novo no meteorito</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/30/30173412003509.jpg" alt="Fonte: NASA/Reprodução">Fonte: NASA/ReproduçãoNos novos estudos realizados, os pesquisadores analisaram o meteorito literalmente sob uma nova ótica. Foram utilizadas técnicas analíticas moderníssimas e altamente precisas, como um novo tipo de espectroscopia por raios X capaz de detectar nitrogênio na superfície do meteorito e continuar traçando o ametal até os minerais carbonáticos."Nossa maior descoberta" — explica Kobayashi — "é que existem moléculas orgânicas contendo nitrogênio preso no interior das finas camadas de carbonato. E sabemos, de outros estudos, que os carbonatos se formaram há cerca de quatro bilhões de anos. Portanto, essas moléculas orgânicas devem ter essa idade".A detecção desse nitrogênio indica que, no princípio, Marte apresentava um ambiente menos rico em oxigênio como previam os especialistas americanos. A química do nitrogênio agora estudada indica a atmosfera do planeta não tinha muito oxigênio quando aquelas moléculas foram formadas, e esta é uma informação nova, destaca Kobayashi.Ele acredita que, devido a essas características, e também ao fato de que o Planeta Vermelho era mais úmido, o início de Marte deve ter sido parecido com o que a Terra é hoje, o que inclui a possibilidade de existência de formas de vida.</body>

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Cientistas encontram vestígios de vida em meteorito de Marte

Imagem de Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas no megacurioso

O mistério de uma máscara mortuária em forma de crânio descoberta em 1968 intrigava cientistas até ser examinada com fluoroscopia

A descoberta de uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40486-entenda-a-historia-por-tras-da-mascara-mortuaria-de-napoleao-bonaparte.htm" target="_blank" title="Entenda a hist&oacute;ria por tr&aacute;s da m&aacute;scara mortu&aacute;ria de Napole&atilde;o Bonaparte">m&aacute;scara mortu&aacute;ria</a> de argila com impressionante semelhan&ccedil;a com o cr&acirc;nio de um jovem tem sido um mist&eacute;rio, desde 1968, para os arque&oacute;logos russos. Encontrada em um antigo t&uacute;mulo na cidade de Shestakovsky, na Sib&eacute;ria Oriental, a magn&iacute;fica pe&ccedil;a se destacava entre 15 conjuntos de restos mortais humanos cremados no local.
A cabe&ccedil;a de argila foi localizada por uma equipe coordenada pelo professor sovi&eacute;tico Anatoly Martynov numa regi&atilde;o conhecida como Minusinsk Hollow. A pe&ccedil;a de 2.100 anos foi atribu&iacute;da &agrave; cultura Tagarsk, que viveu na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113619-paleontologos-descobrem-na-siberia-passarinho-de-46-mil-anos.htm" target="_blank" title="Paleont&oacute;logos descobrem na Sib&eacute;ria passarinho de 46 mil anos">Sib&eacute;ria</a> durante a Idade do Bronze. A tecnologia de raios X dispon&iacute;vel &agrave; &eacute;poca mostrava algo incomum nos ossos detectados no interior da cabe&ccedil;a, mas nada conclusivo.
Sem poder tirar conclus&otilde;es adicionais, o professor Martynov declarou, de forma prof&eacute;tica: "Existem ossos de cr&acirc;nio e um pequeno espa&ccedil;o oco que, sem d&uacute;vida, n&atilde;o corresponde ao tamanho normal de um cr&acirc;nio humano, por&eacute;m &eacute; bem mais reduzido". Nenhum investiga&ccedil;&atilde;o p&ocirc;de ser feita para n&atilde;o destruir a antiga rel&iacute;quia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/a-29134657089499.jpg" alt="a" />Raio X da cabe&ccedil;a de argila. (Fonte: Ye. A. Babichev e V. V. Porosev / Budker Institute of Nuclear Physics SB RAS, Novosibirsk)
<h2>Desvendando o segredo da m&aacute;scara</h2>
Finalmente, utilizando t&eacute;cnicas modernas de fluoroscopia de imagens, uma equipe de pesquisadores russos conseguiu revelar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/100296-rosto-de-mumia-com-2-mil-anos-e-reconstruido-gracas-a-impressao-3d.htm" target="_blank" title="Rosto de m&uacute;mia com 2 mil anos &eacute; reconstru&iacute;do gra&ccedil;as &agrave; impress&atilde;o 3D">mist&eacute;rio do cr&acirc;nio</a> dentro da m&aacute;scara funer&aacute;ria que at&eacute; hoje continuava um mist&eacute;rio.
No &uacute;ltimo dia 17 de abril, o portal Archaelogy revelou que uma equipe de pesquisadores liderada por Natalia Polomak, do Instituto Russo de Arqueologia e Etnografia, e Konstantin Kuper, do Instituto de F&iacute;sica Nuclear, chegou &agrave; conclus&atilde;o que o cr&acirc;nio existente dentro da escultura pertencia a um carneiro.
Natalia formulou a hip&oacute;tese de que a cultura Tagarsk tenha criado um corpo para enterrar como substituto simb&oacute;lico do jovem guerreiro possivelmente por n&atilde;o ter conseguido recuperar os restos mortais do morto.
Outra teoria formulada pela pesquisadora, Elga Vadetskaya, defende que a cabe&ccedil;a de carneiro possa ter sido colocada nos lugares dos restos do mortais do homem pelo fato de terem sido completamente decompostos antes que o complexo ritual de enterro se conclu&iacute;sse.

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Misterioso crânio dentro de cabeça de argila é revelado por cientistas

Imagem de Mãe de primeira viagem mais velha da África dá à luz aos 68 anos  no megacurioso

Mulher de 68 anos e seu marido de 74 viraram pais de gêmeos saudáveis. O parto ocorreu no Hospital Universitário de Lagos.

<head></head><body>No mês de abril, a atual mãe mais velha da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113578-infestacao-de-gafanhotos-na-africa-resultado-de-mudancas-climaticas.htm">África</a>, Margaret Adenuda, e seu marido de 74 anos, Noah Adenuga, deram à luz gêmeos em perfeitas condições de saúde na cidade de Lagos, na Nigéria. O casal tentava engravidar desde que se casaram, em 1974.Mesmo após viajar para vários lugares da África e Europa, os tratamentos feitos não surtiram resultado. Em entrevista para a CNN, Noah disse que era um sonhador, e que acreditava que esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104716-esta-mulher-tem-um-sonho-incomum-ficar-paraplegica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonho</a> em particular (ter filhos) aconteceria.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/28/28102149717485.jpg" alt="Margaret e Noah Adenuga com seu casal de gêmeos. (Fonte: Oddity Adenuga)">Margaret e Noah Adenuga com seu casal de gêmeos. (Fonte: Oddity Adenuga)<h2>Um parto sem complicações</h2>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103810-mulheres-que-nao-empurram-o-bebe-em-trabalho-de-parto-sofrem-menos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parto</a> de uma pessoa idosa conta com maiores riscos de complicações, já que seu corpo não está tão preparado para dar à luz uma criança. Entretanto, a profissional de saúde que ajudou a mãe nessa importante missão afirmou à imprensa que o casal de gêmeos nasceu sem maiores problemas durante uma cesária.Um problema que pode ocorrer nesse tipo de gravidez é o parto prematuro, além de uma maior possibilidade da mãe sofrer um aborto espontâneo ou que o filho nasça com Síndrome de Down, mas tudo acabou dando certo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ExqbyxFDUwc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></body>

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Mãe de primeira viagem mais velha da África dá à luz aos 68 anos 

Imagem de Lêmures machos usam perfume natural para atrair fêmeas no megacurioso

Odor doce, floral e frutado é a primeira evidência científica de que primatas usam feromônios para se acasalar

Cientistas da Universidade de T&oacute;quio descobriram que os l&ecirc;mures machos alteram os odores emitidos pelos seus corpos durante a &eacute;poca de acasalamento. A mudan&ccedil;a tem como objetivo atrair f&ecirc;meas para o acasalamento e pode representar o primeiro ind&iacute;cio de que primatas, como macacos e humanos, possam ter ferom&ocirc;nios sexuais.
Os ferom&ocirc;nios s&atilde;o subst&acirc;ncias qu&iacute;micas emitidas por animais para se comunicar com indiv&iacute;duos da mesma esp&eacute;cie. H&aacute; diversos estudos cient&iacute;ficos que apontam a utiliza&ccedil;&atilde;o destes odores por insetos para o acasalamento, mas, at&eacute; ent&atilde;o, nenhuma evid&ecirc;ncia em mam&iacute;feros tinha sido apontada nesse sentido.
<h2>Cheiro doce atrai f&ecirc;meas</h2>
Os cientistas j&aacute; sabiam, por exemplo, que os l&ecirc;mures machos emitem secre&ccedil;&otilde;es a partir de gl&acirc;ndulas do corpo para se comunicar com outros machos, tanto para marcar territ&oacute;rio, quanto para demonstrar sua posi&ccedil;&atilde;o social e mostrar que est&atilde;o prontos para se acasalarem.
Ao observar que as f&ecirc;meas de l&ecirc;mures de cauda anelada estavam interessadas em secre&ccedil;&otilde;es no pulso de machos durante o per&iacute;odo do acasalamento, os qu&iacute;micos japoneses resolveram analisar especificamente os ferom&ocirc;nios emitidos a partir deste local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24093034453145.jpg" alt="(Fonte: Universidade de T&oacute;quio/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de T&oacute;quio/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Quando foram comparados os ferom&ocirc;nios emitidos no pulso destes primatas nos per&iacute;odos reprodutivos e n&atilde;o reprodutivos, os cientistas japoneses perceberam uma mudan&ccedil;a substancial.
Na maior parte do ano, o l&iacute;quido tinha um fedor &ldquo;amargo&rdquo; e &ldquo;verde&rdquo; no olfato humano. Durante o per&iacute;odo do acasalamento, o cheiro se tornava &ldquo;mais frutado, floral e doce&rdquo;, segundo os pesquisadores.
Como os l&ecirc;mures de cauda anelada s&atilde;o sens&iacute;veis a sinais olfativos, os qu&iacute;micos conclu&iacute;ram que a mudan&ccedil;a do perfume era um sinal para as f&ecirc;meas que os machos estavam dispostos a se acasalar.
<h2>Odor est&aacute; ligado a testosterona</h2>
Os cientistas descobriram ainda que a altera&ccedil;&atilde;o do odor estava relacionada aos n&iacute;veis de testosterona. A produ&ccedil;&atilde;o destes horm&ocirc;nios &eacute; maior durante o per&iacute;odo reprodutivo e em idades mais jovens dos animais.&nbsp;
Quando os pesquisadores aumentaram artificialmente a testosterona em um l&ecirc;mure macho, jovem e saud&aacute;vel, fora do per&iacute;odo de reprodu&ccedil;&atilde;o, a quantidade de ferom&ocirc;nios aumentou em n&iacute;veis semelhantes ao per&iacute;odo de acasalamento.
<h2>Perfume n&atilde;o &eacute; garantia de reprodu&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24093435577147.jpg" alt="(Fonte: Universidade de T&oacute;quio/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de T&oacute;quio/Divulga&ccedil;&atilde;o)
"Curiosidade n&atilde;o significa necessariamente atra&ccedil;&atilde;o sexual. Ainda n&atilde;o podemos dizer com certeza se uma f&ecirc;mea que passa mais tempo interessada no perfume significa que um macho ter&aacute; mais sucesso no acasalamento", explicou o professor Kazushige Touhara, especialista em olfato na Universidade de T&oacute;quio e l&iacute;der da pesquisa.

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Lêmures machos usam perfume natural para atrair fêmeas

Imagem de Conheça a primeira médica a identificar o coronavírus no megacurioso

A médica descobriu coronavírus e vírus da rubéola com uma nova técnica de microscopia e ajudou a divulgar imagens em alta resolução do HIV

<head></head><body>A virologista dra. June Almeida desenvolveu uma técnica inovadora para a identificação de vírus ainda na década de 1960. Com um novo método simples e revolucionário, a médica conseguiu ser a primeira pessoa a identificar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113868-origem-do-coronavirus-pode-ser-combinacao-entre-virus-existentes.htm">coronavírus</a> e o vírus da rubéola, além de ter ajudado a divulgar imagens em alta resolução do HIV. Sua técnica até hoje ajuda cientistas a detectar vírus com rapidez e precisão.Quando os cientistas observam as imagens microscópicas, enxergam uma série de estruturas, não sendo possível identificar o que é uma célula, um vírus ou outro organismo. A técnica desenvolvida pela virologista utiliza pequenas partículas revestidas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113971-cientistas-chineses-estudam-anticorpos-eficazes-contra-o-coronavirus.htm">anticorpos</a> retirados de pacientes infectados para localizar os vírus.Como os anticorpos, por sua própria natureza, são atraídos para a região em torno dos vírus, alertando para a sua presença, fica fácil diferenciá-los dos outros organismos na imagem do microscópio. A técnica permitiu que os médicos pudessem usar a microscopia eletrônica para diagnosticar infecções virais em pacientes.<blockquote class="twitter-tweet">Spotlight on Scottish virologist June Dalziel Almeida (1930-2007). ????? Covid-19 is a new virus but it is a coronavirus of the type first identified by Dr Almeida in 1964 at her laboratory in St Thomas's Hospital in London. + <a href="https://t.co/U5iN3Qa5GI">https://t.co/U5iN3Qa5GI</a><a href="https://twitter.com/hashtag/WomenInSTEM?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#WomenInSTEM</a><a href="https://twitter.com/hashtag/WomenInScience?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#WomenInScience</a> <a href="https://t.co/k7kHSCA2iR">pic.twitter.com/k7kHSCA2iR</a>— Stemettes ® ?? ? # + (@Stemettes) <a href="https://twitter.com/Stemettes/status/1250335903899193345?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2020</a></blockquote><h2>Médica brilhante não tinha curso superior</h2>Tudo isso é ainda mais impressionante porque a dra. June Almeida nunca concluiu a educação formal. Filha de um motorista de ônibus escocês, June era uma estudante brilhante e queria continuar os estudos, mas não tinha dinheiro suficiente para cursar uma universidade.Ela começou a trabalhar como técnica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113785-estudo-revela-coronavirus-nao-foi-feito-em-laboratorio.htm">laboratório</a> na enfermaria real de Glasgow, Escócia, onde analisava amostras de tecido com microscópios. Depois, se mudou para um trabalho semelhante no Hospital St. Bartholomew, em Londres, onde conheceu seu futuro marido.O casal de mudou para o Canadá, onde June conseguiu um emprego com microscópios eletrônicos no Ontario Cancer Institute, em Toronto. Lá, a médica desenvolveu novas técnicas de visualização e publicou inúmeros trabalhos descrevendo novas estruturas de vírus.<h2>A descoberta do coronavírus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/23/23085805765324.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)As habilidades da dra. June Almeida começaram a ganhar reconhecimento quando a médica voltou a trabalhar em Londres, desta vez no St. Medical's Hospital Medical School. O dr. David Tyrrell supervisionava uma pesquisa que tentava identificar um vírus semelhante à gripe chamado “B814”, coletado de um estudante doente, mas não conseguia identificá-lo em laboratório.Com a falha das técnicas tradicionais, a dra. June foi chamada para aplicar seu método inovador para visualizar o vírus desconhecido. Ela e sua equipe foram as primeiras pessoas a observarem os pinos em volta do organismo formando uma auréola parecida com a coroa do Sol e, por isso, o vírus foi batizado de coronavírus.</body>

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Conheça a primeira médica a identificar o coronavírus

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