Imagem de Polvo-dumbo é filmado a 7 mil metros abaixo do nível do mar no megacurioso

Nunca tinha sido encontrado um animal da espécie em uma profundidade tão grande

<head></head><body>Um polvo-dumbo foi filmado por cientistas nadando tranquilamente a 7 mil metros abaixo do nível do mar em abril de 2019. A descoberta, porém, foi documentada recentemente em um estudo publicado no periódico Marine Biology. De acordo com os pesquisadores, esse foi o registro mais profundo de um cefalópode vivo. Além desse, outro polvo também foi flagrado a 5.760 metros abaixo do nível do <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/43276-por-que-a-agua-do-mar-e-salgada-enquanto-que-a-dos-rios-e-lagos-e-doce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mar</a>, batendo o recorde anteriormente registrado de 5.145 metros.De acordo com Alan Jamieson, líder do estudo, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113148-conheca-o-animal-com-maior-tolerancia-ao-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animal</a> encontrado pode ser de uma nova espécie de polvo-dumbo. Entretanto, essa informação só poderá ser confirmada ao trazer o animal para a superfície para uma análise profunda.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03095044921025.jpg" alt="Polvo-dumbo é encontrado a 7 mil metros de profundidade. (Fonte: Gulf of Mexico Fishery &nbsp;Council / Reprodução)">Polvo-dumbo é encontrado a 7 mil metros de profundidade. (Fonte: Gulf of Mexico Fishery &nbsp;Council / Reprodução)<h2>Uma análise difícil</h2>Trazer o animal para o solo não será uma tarefa fácil, já que não é possível saber se a criatura conseguiria sobreviver à mudança de ambiente. Entretanto, não se descarta a possibilidade de que o polvo já esteja com dificuldades de sobrevivência, pois essa espécie não é própria de um local tão profundo.O polvo-dumbo é um animal pouco conhecido pelos cientistas. Ele recebeu esse nome por conta das suas barbatanas que lembram grandes orelhas. Ele é um ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109128-este-peixe-derrete-na-superficie.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abissal</a>, ou seja, vive na zona eufótica, a mais de 2 mil metros de profundidade. Entretanto, ele nunca tinha sido encontrado a uma profundidade tão grande.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03095731562045.jpg" alt="Polvo pode ser frágil a mudanças de clima. (Fonte: Tolweb.org / Reprodução)">Polvo pode ser frágil a mudanças de clima. (Fonte: Tolweb.org / Reprodução) </body>

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Polvo-dumbo é filmado a 7 mil metros abaixo do nível do mar

Imagem de Fósseis dos mais antigos parasitas são encontrados na China no megacurioso

Registros datados da era cambriana, há mais de 150 milhões de anos, exibem a relação entre vermes parasitas e antigas conchas de braquiópodes 

Um grupo de pesquisadores chineses descobriu, na regi&atilde;o de Yunnan, registros ancestrais que podem renovar completamente o estudo das esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/114567-fungo-parasita-e-batizado-em-homenagem-ao-twitter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parasitas</a>. Os f&oacute;sseis, datados de cerca de 154 milh&otilde;es de anos, per&iacute;odo historicamente conhecido pela explos&atilde;o cambriana, onde os principais filos do reino animal surgiram em massa e passaram a ocupar o territ&oacute;rio terrestre, apresentam evid&ecirc;ncias claras sobre uma antiga rela&ccedil;&atilde;o parasit&aacute;ria, onde vermes se agarravam em conchas de braqui&oacute;podes&nbsp;para se alimentar.
Ancestrais dos moluscos bivalves, as esp&eacute;cies mais antigas do filo brachiopoda&nbsp;existiram h&aacute; cerca de 500 milh&otilde;es de anos e ocupavam essencialmente ambientes marinhos e costas litor&acirc;neas. Apesar de n&atilde;o haver informa&ccedil;&otilde;es comprovando alguma rela&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica entre os hospedeiros e os vermes encontrados em suas conchas, acredita-se que o estilo de vida s&eacute;ssil do molusco, que estabelecia-se de forma fixa no ambiente, favorecia a alimenta&ccedil;&atilde;o dos parasitas, que aproveitavam o fluxo da &aacute;gua para se alimentar dos restos que chegavam aos braqui&oacute;podes.
Os f&oacute;sseis, pertencentes ao esp&eacute;cime cambriano&nbsp;Neobolus wulongqingensis, possu&iacute;am, nas proximidades das reentr&acirc;ncias das vias alimentares, estruturas muito semelhantes a canudos, caracterizando tubos anormais formados com o tempo que supostamente serviam de abrigo para os vermes interceptarem as sobras alimentares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03085649223010.jpg" alt="(Fonte: Northwest University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Northwest University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Velho parasita</h2>
As rela&ccedil;&otilde;es parasit&aacute;rias j&aacute; haviam sido conhecidas h&aacute; bastante tempo, sendo comumente encontrada em diversos registros f&oacute;sseis e das mais variadas formas, onde os intrusos utilizam os artif&iacute;cios e mecanismos que est&atilde;o &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o para obter seu sustento, seja prejudicando a sa&uacute;de ou o organismo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114701-nasa-publica-imagem-de-celula-humana-com-o-virus-sars-cov-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hospedeiro</a>, ou habitando as regi&otilde;es do corpo do animal de forma impercept&iacute;vel.
O caso do verme dos braqui&oacute;podes, al&eacute;m de sustentar a tese de ser o registro ancestral mais antigo de uma rela&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica do g&ecirc;nero, traz &agrave; tona uma curiosa intera&ccedil;&atilde;o entre as esp&eacute;cies, indicando a exist&ecirc;ncia de um verme ladr&atilde;o, cleptoman&iacute;aco, que vive essencialmente &agrave;s custas de arrancar o alimento de seu hospedeiro, aproveitando-se de um animal indefeso e reduzindo drasticamente a expectativa de vida do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113593-nova-especie-de-caracol-e-batizada-em-homenagem-a-greta-thunberg.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">molusco</a>.
"Temos centenas de esp&eacute;cimes de braqui&oacute;podes - com e sem tubos - que nos permitiram demonstrar estatisticamente, pela primeira vez em um exemplo f&oacute;ssil cambriano, que um hospedeiro &eacute; impactado negativamente por um parasita", esclareceu Timothy Topper, co-autor do estudo.

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Fósseis dos mais antigos parasitas são encontrados na China

Imagem de Evolução: como algumas plantas se tornaram carnívoras? no megacurioso

Novo estudo sugere como os genes de determinadas plantas influenciaram em sua formação carnívora

Um estudo recente descobriu que uma anomalia gen&eacute;tica ocorrida h&aacute; cerca de 70 milh&otilde;es de anos permitiu que algumas plantas tivessem um gene espec&iacute;fico de suas ra&iacute;zes e folhas redirecionado para capturar presas. De acordo com os pesquisadores, essa &eacute; apenas uma das evid&ecirc;ncias acerca da evolu&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies que n&atilde;o eram carn&iacute;voras, mas ao longo do tempo sofreram essa transforma&ccedil;&atilde;o.
"As <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/75790-conheca-6-tipos-de-plantas-carnivoras-impressionantes.htm">plantas carn&iacute;voras</a> mudaram ao capturar e consumir animais que eram ricos em nutrientes, permitindo que elas se desenvolvessem em solos pobres em nutrientes", escreveram os especialistas no artigo do peri&oacute;dico Current Biology.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/02/02015925471021.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
A evolu&ccedil;&atilde;o das <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/26187-descoberta-no-brasil-planta-carnivora-devoradora-de-vermes.htm">plantas carn&iacute;voras</a> foi analisada por um grupo de bot&acirc;nicos e bi&oacute;logos do mundo todo liderados pelo professor J&ouml;rg Schultz, da Universidade de W&uuml;rzburgo, na Alemanha. Os pesquisadores compararam o genoma (conjunto de genes) e a anatomia de tr&ecirc;s plantas carn&iacute;voras modernas da fam&iacute;lia Droseraceae que usam seus movimentos para capturar <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37926-conheca-7-dos-insetos-mais-bizarros-e-assustadores-de-todos.htm">insetos</a>.
A dioneia, tamb&eacute;m conhecida como apanha-moscas, &eacute; uma das&nbsp;carn&iacute;voras mais famosas. Sua irm&atilde;, a planta de roda d'&aacute;gua, &eacute; a &uacute;nica da esp&eacute;cie com flores de aldrovanda. Por fim, a terceira analisada foi a Drosera spatulata, bastante comum na Austr&aacute;lia.
<h2 dir="ltr">Evolu&ccedil;&atilde;o em etapas</h2>
Os cientistas conclu&iacute;ram que a forma&ccedil;&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o das <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/36520-estranha-especie-de-planta-carnivora-e-descoberta-no-japao.htm">plantas carn&iacute;voras</a> se deu em tr&ecirc;s etapas. A primeira foi influenciada por um ancestral n&atilde;o carn&iacute;voro que sofreu uma duplica&ccedil;&atilde;o em seu genoma, gerando uma c&oacute;pia de seu DNA; por conta disso, os genes das folhas e das ra&iacute;zes acabaram desenvolvendo outras fun&ccedil;&otilde;es &mdash; alguns deles, inclusive, transformaram-se em genes que formaram armadilhas posteriores. Os processos de nutri&ccedil;&atilde;o e absor&ccedil;&atilde;o dos alimentos, no entanto, vieram a partir de ra&iacute;zes que se alimentavam do solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/02/02015945502022.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A segunda etapa ocorreu quando as plantas buscavam receber nutrientes de suas presas, e muitos genes que n&atilde;o estavam envolvidos na "nutri&ccedil;&atilde;o carn&iacute;vora" come&ccedil;aram a sumir. Dessa forma, segundo os pesquisadores, as plantas que foram analisadas s&atilde;o "muito pobres em seus genes".
Na terceira etapa de evolu&ccedil;&atilde;o, elas sofreram mudan&ccedil;as em seu ambiente natural, e nesse processo ra&iacute;zes e folhas evolu&iacute;ram para serem espec&iacute;ficas da armadilha. Enquanto isso, os genes das ra&iacute;zes, que serviam para buscar e absorver nutrientes do solo, foram reconfigurados para criar enzimas necess&aacute;rias para digerir e absorver nutrientes vindos das presas.
Ao fim do estudo, os pesquisadores tamb&eacute;m perceberam que a maioria das plantas poderia evoluir para se tornar carn&iacute;vora.

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Evolução: como algumas plantas se tornaram carnívoras?

Imagem de Veneno de caracol marinho pode ser eficaz no combate a diabetes no megacurioso

Eficiência da insulina produzida a partir de substâncias dos moluscos sugere experimentos promissores

<head></head><body>Cientistas do Centro de Saúde da Universidade de Utah, Estados Unidos, identificaram uma promissora solução para o tratamento de pacientes com diabetes, sugerindo a produção de uma insulina que age mais rapidamente do que as convencionais e mantendo a mesma potência experimental. Conhecida temporariamente por insulina híbrida, ou mini-insulina, o medicamento utiliza substâncias venenosas do caracol Conus geographus, um raro espécime de molusco predador.Segundo publicação na revista Nature Structural and Molecular Biology, o veneno, utilizado pelo animal como uma espécie de teia que paralisante, causando um choque hipoglicêmico que mantém a presa viva pelo tempo necessário para ser alcançada pelo caracol, possui uma interessante estrutura molecular semelhante à insulina aplicada em humanos, configurando uma alternativa natural para o desenvolvimento de medicamentos com resultados mais imediatos.De início, a análise da estrutura bioquímica da substância indicou que, isoladamente, age mais lentamente que os medicamentos tradicionais voltados para o tratamento da diabetes, como as bombas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113423-adesivo-inteligente-pode-controlar-nivel-de-insulina-do-paciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insulina</a>. Após estudos de caso, testes sintetizando o veneno com o hormônio humano indicaram que, juntos, possuem interessantes propriedades complementares, com um sendo acionado imediatamente pelo organismo e outro acelerando o processo de recuperação dos índices glicêmicos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Genetic Engineering &amp; Biotechnology News&nbsp;" data-fonte-url="https://www.genengnews.com/news/killer-snails-give-scientists-clues-to-develop-better-faster-insulins/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/03/03065430926000.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Utah/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Utah/Reprodução)A união das composições foi capaz de desenvolver uma insulina sintética, contando com o suporte de quatro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114511-sars-cov-2-encontrado-em-morcegos-nega-teorias-de-origem-laboratorial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aminoácidos</a> essenciais do veneno, todos responsáveis por reforçar as funções do pâncreas que, sem eles, acaba sobrecarregando por ter que agir na separação e no reenvio das proteínas para a corrente sanguínea.&nbsp;“Com poucas substituições estratégicas, geramos uma estrutura molecular de insulina potente e rápida, e a menor produzida até o momento”, esclareceu Danny Hung-Chieh Chou, bioquímico do Centro de Ciências da Saúde de Utah e autor do projeto.&nbsp;Após testes laboratoriais em ratos e camundongos terem sido promissores, indicando que a insulina híbrida pode alcançar os mesmos efeitos das convencionais, porém de uma forma mais acelerada e menos danosa, espera-se que nos próximos anos já venha a ser devidamente aplicada em humanos, surgindo como uma “primeira candidata ao desenvolvimento de uma nova geração de tratamentos terapêuticos com insulina.”Hostil para animais menores dos oceanos, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113744-dias-na-terra-tinham-30-minutos-a-menos-na-epoca-dos-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caracol venenoso</a> pode surgir como um grande herói para a humanidade, conquistando uma importância especial para avanços significativos na área da saúde.</body>

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Veneno de caracol marinho pode ser eficaz no combate a diabetes

Imagem de Drogas ajudam a restaurar funcionamento cerebral em sapos no megacurioso

Pesquisa abre caminho para novas aplicações na recuperação e na normalização de padrões bioelétricos

Um novo estudo realizado por pesquisadores Universidade Tufts (EUA), com financiamento do pioneiro da Microsoft, Paul Allen, conseguiu demonstrar que determinados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144610-cientistas-usam-implante-neural-administrar-drogas-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipos de drogas</a> podem ajudar a reverter defeitos provocados no c&eacute;rebro de sapos em decorr&ecirc;ncia da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; nicotina, por meio da restaura&ccedil;&atilde;o de padr&otilde;es bioel&eacute;tricos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Frontiers in Cellular Neuroscience.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27103925349148.jpg" alt="Drogas podem ajudar na recupera&ccedil;&atilde;o de c&eacute;rebros danificados em embri&otilde;es de sapos" />Drogas podem ajudar na recupera&ccedil;&atilde;o de c&eacute;rebros danificados em embri&otilde;es de sapos
Estudos anteriores realizados pelos pr&oacute;prios pesquisadores j&aacute; demonstraram que o aumento de expressividade do gene HCN2 tinha o poder de restaurar os padr&otilde;es bioel&eacute;tricos normais dos c&eacute;rebros dos sapos. Entretanto, estas pesquisas envolviam mais uma forma de terapia gen&eacute;tica.
<h2>A descoberta</h2>
O que a equipe procurou fazer foi saber como as drogas estudadas poderiam ser aplicadas para gerar o mesmo efeito restaurador no c&eacute;rebro dos sapos. Duas delas que podem ativar o HCN2 e que est&atilde;o no mercado s&atilde;o a gabapentina e a lamotriina, ambas aplicadas na preven&ccedil;&atilde;o de convuls&otilde;es.
Nesse estudo, a equipe do centro de pesquisas exp&ocirc;s embri&otilde;es de sapo &agrave; nicotina e depois iniciou o tratamento com as duas subst&acirc;ncias, que se mostraram capazes de auxiliar na recupera&ccedil;&atilde;o dos padr&otilde;es bioel&eacute;tricos normais nos girinos. E n&atilde;o somente isso: com os padr&otilde;es bioel&eacute;tricos se normalizando, os defeitos estruturais come&ccedil;avam a ser reparados no c&eacute;rebro, ao passo que a express&atilde;o gen&eacute;tica era recuperada, bem como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112535-veja-como-nosso-cerebro-reage-quando-imaginamos-nossa-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fun&ccedil;&atilde;o cerebral</a>.
Sobre os resultados, o autor do estudo, Michael Levin, que tamb&eacute;m &eacute; professor de Biologia na Escola de Artes e Ci&ecirc;ncias da Universidade Tufts, comentou: "O que foi not&aacute;vel nos experimentos deste estudo &eacute; que, quando aumentamos a express&atilde;o do HCN2 [...] em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148770-rede-nanofios-mostra-comportamentos-cerebro-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regi&otilde;es n&atilde;o neurais,</a> os defeitos no c&eacute;rebro ainda eram reparados ou prevenidos".
Um dos aspectos que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o do meio cient&iacute;fico nesse estudo &eacute; que os resultados apontam que a regi&atilde;o danificada do c&eacute;rebro n&atilde;o precisa ser atingida diretamente, uma vez que ficou demonstrado a possibilidade do uso de drogas em vez da manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica.
Com isso, a perspectiva &eacute; de que essa pesquisa pode ser continuada abrindo caminho para novas formas de tratamento para algumas das principais doen&ccedil;as e danos provocados no c&eacute;rebro humano.

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Drogas ajudam a restaurar funcionamento cerebral em sapos

Imagem de Entrevista: a brasileira que descobriu uma nova espécie de peixe amazônico no megacurioso

O Ammoglanis obliquus foi descoberto na Amazônia pela bióloga Elisabeth Henschel, brasileira que compartilhou detalhes com o Mega Curioso em entrevista

No fim de fevereiro, a bi&oacute;loga brasileira Elisabeth Henschel publicou a descri&ccedil;&atilde;o do Ammoglanis obliquus, uma nova esp&eacute;cie de peixe encontrada pela cientista na cidade de Rio Preto da Eva, no Amazonas. A descoberta do pequeno bagre semitransparente ajuda a ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade na Amaz&ocirc;nia, al&eacute;m de demonstrar mais uma vez a necessidade de conserva&ccedil;&atilde;o de habitat para a prote&ccedil;&atilde;o das mais de 2,4 mil esp&eacute;cies de peixes e 956 variedades de bagre de um dos ecossistemas mais diversos do mundo: a bacia do Rio Amazonas.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2020/03/pequeno-bagre-descoberto-na-amazonia-da-pistas-sobre-o-mitico-candiru"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26113817680159.jpg" alt="(Fonte: Elizabeth Henschel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Elizabeth Henschel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Henschel, que ganhou em 2018 uma bolsa de estudos de in&iacute;cio de carreira da National Geographic Society, conversou com o Mega Curioso e contou um pouco mais sobre sua descoberta. Confira a entrevista.
<h3>Qual &eacute; a import&acirc;ncia da descoberta do Ammoglanis obliquus para o estudo da evolu&ccedil;&atilde;o morfol&oacute;gica de outras esp&eacute;cies?</h3>
Cada esp&eacute;cie &eacute; uma pe&ccedil;a fundamental na compreens&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o de todas as formas de vida, n&atilde;o s&oacute; de animais mas tamb&eacute;m vegetais, bact&eacute;rias, v&iacute;rus etc. Dessa forma, a descri&ccedil;&atilde;o de uma nova esp&eacute;cie atua como uma fonte de dados para compara&ccedil;&atilde;o com as j&aacute; descritas e com popula&ccedil;&otilde;es que porventura se tornem novas esp&eacute;cies.
Al&eacute;m disso, muito pouco se sabe sobre a morfologia funcional de peixes que vivem associados a areia (psamofilia), de forma que conhecer e disponibilizar dados sobre caracter&iacute;sticas morfol&oacute;gicas de bagres como o Ammoglanis obliquus pode ser o primeiro passo no desenvolvimento desse tipo de estudo.
<h3>Durante a pesquisa, quais estampas foram necess&aacute;rias para determinar a classifica&ccedil;&atilde;o do Ammoglanis obliquus?</h3>
Primeiramente, o trabalho de campo cuidadosamente planejado. Foram meses de planejamento para essa expedi&ccedil;&atilde;o, juntando dados da literatura e de imagens de sat&eacute;lite e acompanhando os ciclos de chuva na regi&atilde;o, j&aacute; que a melhor &eacute;poca para a coleta desses pequenos bagres &eacute; durante a seca.
Depois da captura dos esp&eacute;cimes e do fim do trabalho de campo, retornamos ao laborat&oacute;rio, onde pude examinar cuidadosamente os peixes para saber se de fato se tratava de uma nova esp&eacute;cie ou simplesmente eram uma popula&ccedil;&atilde;o j&aacute; descrita. Analisei as caracter&iacute;sticas morfol&oacute;gicas dos bagres, como padr&atilde;o de colorido e osteologia [formato, quantidade e disposi&ccedil;&atilde;o dos ossos do animal] e as comparei com os dados das esp&eacute;cies conhecidas de Ammoglanis.
Como esses detalhes eram &uacute;nicos e distintos, pude concluir que essa popula&ccedil;&atilde;o de bagres era, de fato, uma nova esp&eacute;cie e seguir com a escrita do artigo.
<h3>Poderia explicar a import&acirc;ncia da conserva&ccedil;&atilde;o de habitat n&atilde;o s&oacute; de esp&eacute;cies de grande porte mas tamb&eacute;m das pequenas?</h3>
Muitas esp&eacute;cies de pequeno porte ocupam micro-habitat, que nada mais s&atilde;o que pequenas &aacute;reas que se diferem de alguma forma do habitat ao redor. Esses espa&ccedil;os abrigam uma diversidade &uacute;nica, fornecendo uma gama de nichos que n&atilde;o existem no habitat maior que pode ser ocupado por outros animais.
Essas esp&eacute;cies raras e &uacute;nicas fornecem uma biomassa para a cadeia alimentar que dificilmente entraria no ecossistema sem a participa&ccedil;&atilde;o desses seres, atuando na manuten&ccedil;&atilde;o da biodiversidade ao servirem como alimento. Micro-habitat tamb&eacute;m s&atilde;o importantes no funcionamento de ecossistemas, atuando, por exemplo, na ciclagem de nutrientes.
Dessa forma, ao cuidarmos dos micro-habitat e da fauna de pequeno porte que eles abrigam, estamos contribuindo para a conserva&ccedil;&atilde;o de ecossistemas como um todo, especialmente se pensarmos na quantidade imensa de micro-habitat que existem em um lugar como a Amaz&ocirc;nia tanto dentro d'&aacute;gua quanto fora dela.
<h3>Agora que o Ammoglanis obliquus foi descoberto, o que acontece?</h3>
Depois que uma esp&eacute;cie nova &eacute; descrita, v&aacute;rias aplicabilidades podem ser encontradas para esse conhecimento, podendo ser alvo de estudos de evolu&ccedil;&atilde;o, biologia molecular, ecologia, etologia, bioqu&iacute;mica.
Al&eacute;m disso, descrever a biodiversidade de um local &eacute; muito importante para real&ccedil;ar a import&acirc;ncia da conserva&ccedil;&atilde;o de certas &aacute;reas, que podem, devido &agrave; falta de estudos taxon&ocirc;micos, ter a sua diversidade subestimada. No caso do Ammoglanis obliquus, isso &eacute; especial porque essa popula&ccedil;&atilde;o foi encontrada em um local que sofre muita a&ccedil;&atilde;o antr&oacute;pica, fragilizado devido ao alto n&uacute;mero de fazendas e s&iacute;tios e &agrave; constru&ccedil;&atilde;o de estradas de asfalto.
<h3>Como funciona a parceria entre cientistas e a National Geographic? Quais s&atilde;o os benef&iacute;cios?</h3>
Posso falar especificamente da minha experi&ecirc;ncia. Eu submeti meu projeto de doutorado para a National Geographic na modalidade Early Career Grant, que &eacute; um financiamento destinado a jovens pesquisadores no come&ccedil;o da carreira. Depois de ter ganhado a bolsa, pude enfim planejar com toda a calma e o cuidado necess&aacute;rios a viagem de campo para a qual propus o estudo.
Basicamente, o meu financiamento foi para fazer uma viagem de campo de 1 m&ecirc;s pela Amaz&ocirc;nia. As vantagens s&atilde;o &oacute;bvias: ser financiada por uma grande institui&ccedil;&atilde;o como a NatGeo &eacute; um peso enorme para o curr&iacute;culo de qualquer jovem pesquisador, al&eacute;m de todo o suporte e das oportunidades que eles oferecem para os exploradores.

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Entrevista: a brasileira que descobriu uma nova espécie de peixe amazônico

Imagem de Colonizar Marte pode exigir um ajuste no nosso DNA no megacurioso

Sem um aperfeiçoamento genético, uma viagem a Marte causaria queimaduras pela radiação e perda óssea pela microgravidade 

Num webinar transmitido na semana passada e promovido pela Academia de Ci&ecirc;ncias de Nova York, Kennda Lynch, astrobi&oacute;loga e geomicrobi&oacute;loga do Instituto Lunar e Planet&aacute;rio em Houston, falou da necessidade do uso da engenharia gen&eacute;tica para uma futura coloniza&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho.
Para a pesquisadora, n&atilde;o apenas a manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, mas a recombina&ccedil;&atilde;o "pode precisar entrar em a&ccedil;&atilde;o se as pessoas quiserem viver, trabalhar, prosperar, estabelecer sua fam&iacute;lia e permanecer em Marte".&nbsp;
Ap&oacute;s a confer&ecirc;ncia, ficou a sensa&ccedil;&atilde;o que, se em algum dia a humanidade quiser se estabelecer em Marte, um dos requisitos ser&aacute; que nos tornemos um pouco "menos humanos".
O motivo &eacute; uma s&eacute;rie de riscos envolvidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114350-veja-como-sera-o-primeiro-voo-extraterrestre-da-historia-em-marte.htm">numa viagem desse tipo</a>, como altas cargas de radia&ccedil;&atilde;o, perda &oacute;ssea causada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112894-marte-como-sera-viver-na-gravidade-do-planeta-vermelho.htm">microgravidade</a>, entre outros perigos derivados do longo per&iacute;odo de aus&ecirc;ncia da Terra. No entanto, esses primeiros tripulantes poderiam retornar ao nosso planeta com uma condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica ainda razo&aacute;vel.
O mesmo certamente n&atilde;o iria acontecer com aqueles pioneiros que optassem por constituir resid&ecirc;ncia em Marte. Para conseguirmos permanecer saud&aacute;veis e seguros l&aacute;, alguns ajustes no nosso design biol&oacute;gico seriam necess&aacute;rios.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/D9PmEJvJWjU ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Aperfei&ccedil;oamento gen&eacute;tico</h2>
Num outro webinar, o geneticista Christopher Mason, da Weill Cornell Medicine, falou da inser&ccedil;&atilde;o, em c&eacute;lulas humanas em laborat&oacute;rio, de genes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103308-cientistas-elegem-qual-e-o-ser-vivo-mais-indestrutivel-do-planeta.htm">tard&iacute;grados</a>, aqueles animais min&uacute;sculos de corpo roli&ccedil;o e pernas com garras conhecidos por conseguirem sobreviver no v&aacute;cuo do espa&ccedil;o.
Segundo o cientista, as c&eacute;lulas geneticamente modificadas exibiram uma maior resist&ecirc;ncia &agrave; radia&ccedil;&atilde;o do que suas contrapartes normais. Se num <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114498-pesquisadores-acham-o-lugar-para-futura-colonia-humana-em-marte.htm">projeto de coloniza&ccedil;&atilde;o</a> nada for feito para prote&ccedil;&atilde;o, "o corpo humano seria quase completamente frito pela quantidade de radia&ccedil;&atilde;o".
Enquanto essa tecnologia n&atilde;o chega, um outro recurso pode ser tentado, explica Kennda Lynch: desenvolver microrganismos geneticamente alterados para modificar n&atilde;o os humanos, mas o pr&oacute;prio Planeta Vermelho.&nbsp;
Ela afirma que esses procedimentos j&aacute; est&atilde;o sendo pesquisados atualmente com o objetivo de "fabricar materiais para construir nossos habitats". Isso inclui a utiliza&ccedil;&atilde;o de microrganismos para "terraformar" Marte, transformando-o em um mundo mais amig&aacute;vel para os seres humanos.
Ambas as possibilidades &mdash; alterar o nosso genoma para nos proteger da radia&ccedil;&atilde;o ou mudar um sistema nativo de outro planeta &mdash; levantam quest&otilde;es &eacute;ticas que s&oacute; poder&atilde;o ser analisadas ap&oacute;s respondida a pergunta se a Terra &eacute; o &uacute;nico mundo a hospedar vida mais complexa.

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Colonizar Marte pode exigir um ajuste no nosso DNA

Imagem de Pássaro perigoso tem estrutura de penas que o deixa "brilhante" no megacurioso

O casuar é considerado o pássaro mais perigoso do mundo, capaz de matar uma pessoa, e suas penas brilhantes têm toda uma explicação científica

<head></head><body>Você conhece o casuar? Trata-se de uma ave nativa da Oceania que, além do grande porte, também é considerada a mais perigosa do mundo todo. Os casuares, apesar de serem bem bonitos e parecerem amigáveis, são o oposto disso. Já foram registradas mortes humanas causadas por eles, já que seus "pés de dinossauros" são capazes de dar golpes fatais.A imponência desse pássaro é bem notável, já que suas penas ficam brilhantes em contato com a luz. E, recentemente, um artigo publicado no periódico Science Advances aponta algumas razões pelas quais isso ocorre. O estudo descobriu, em nível molecular, exatamente o que torna as penas do casuar tão especiais, incluindo detalhes de pesquisas envolvendo penas fósseis.<h2>Penas brilhantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14032429636302.jpg" alt="(Torsten Pursche/Shutterstock)">(Torsten Pursche/Shutterstock)As aves possuem sistemas de coloração um pouco diferente dos demais. Nos mamíferos, por exemplo, a cor do pelo ou da pele provém de pigmentos de melanina, enquanto em pássaros, parte da cor das penas se deve à sua composição física. Os melanossomas nas penas influenciam seu pigmento, que também depende de como esses melanossomas interagem com a luz, principalmente proveniente do Sol.&nbsp;Dessa maneira, diferentes formas ou configurações de melanossomas produzem cores ou efeitos distintos, influenciando nas penas que podem ser consideradas como foscas ou até mesmo brilhantes, como é o caso do pássaro casuar.A pesquisa ainda conseguiu identificar a estrutura das penas e a cor dos neognathae, um dos dois grupos de aves existentes que inclui pássaros canoros. Entretanto, a do grupo dos paleognathae, que contém várias espécies de aves que não voam, foi menos bem compreendida pelos estudos. Os casuares, nesse sentido, também têm cores estruturais em suas penas devido às características físicas incomuns que elas possuem.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14032814479303.jpg" alt="(Chad Eliason/Reprodução)">(Chad Eliason/Reprodução)<h2 dir="ltr">Fragmentando as penas</h2>O eixo de suas penas possui uma espécie de farpa em sua estrutura. Essas farpas são revestidas de partes minúsculas chamadas bárbulas e o formato delas é o que define se uma pena é brilhante. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram descobrir que, para as penas do pássaro mais perigoso do mundo, não foram as bárbulas que influenciaram sua cor, mas sim esse eixo central. O raques, como são chamados, nas penas do casuar recebem mais exposição à luz do que as bárbulas.Além de descobrir por que as penas dessa espécie brilham e influenciam na coloração das penas, os pesquisadores também analisaram as penas de um pássaro extinto que viveu 52 milhões de anos atrás. Dessa forma, o ancestral dessas aves pode ajudar no compreendimento sobre as estruturas das penas dos pássaros paleognathae.</body>

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Pássaro perigoso tem estrutura de penas que o deixa 'brilhante'

Imagem de Rara lesma-do-mar é encontrada nos Estados Unidos no megacurioso

A espécie, conhecida como 'dração azul', também foi encontrada recentemente no Brasil, mas deve ser evitada

<head></head><body>Várias lesmas Glaucus atlanticus estão aparecendo em praias de diversos lugares do mundo, incluindo no Brasil. Conhecida como "dragão azul", esta espécie é venenosa e incomum por toda a América do Sul e Norte, mas também foi avistada nos Estados Unidos há alguns dias.Apesar de sua aparência peculiar e até fofa, o "dragão azul" pode causar queimaduras em humanos e deve ser evitado. A espécie se alimenta de outros animais venenosos e, por isso, concentra toxinas poderosas que podem afetar nossa pele.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/13/13234115931245.jpg" alt="No Brasil, o Dragão Azul foi avistado no sul do país">No Brasil, o Dragão Azul foi avistado no sul do paísDepois de diversos relatos de encontros com o bichinho, a página oficial da reserva Padre Island National Seashore, nos Estados Unidos, emitiu uma nota avisando os banhistas para evitar o animal, contando que também nunca haviam recebido qualquer relato de encontro com o "dragão azul" antes. A teoria mais provável é que um grupo desses animais tenha vindo da Europa ou da África para as Américas por acidente em uma corrente marítima. "Eles se movem em grupos de 'massas de água'. Se você vê um, você vê 1 mil deles", explicou uma das representantes da reserva.No Brasil, o animal foi avistado no litoral de Santa Catarina por meados de fevereiro, mas a maioria chegou à praia morta. "Dependendo da quantidade de vento e ondulação, eles chegam mais próximos da costa e acabam encalhando na praia", explicou o oceanógrafo Lauro Henrique Búrigo em entrevista ao G1.</body>

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Rara lesma-do-mar é encontrada nos Estados Unidos

Imagem de Brasileiros criam fibra óptica de algas marinhas biodegradável no megacurioso

Material pode ser utilizado em organismos vivos, sendo completamente absorvido após implantação

A <a href="https://www.equinix.com.br/interconnection-services/fiber-connect/?utm_source=nzn&amp;utm_medium=backlink&amp;utm_campaign=tecmundo" target="_blank">fibra &oacute;ptica</a> est&aacute; se tornando <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/152548-fibra-optica-cresce-rapido-brasil-chega-98-municipios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cada vez mais comum em nosso dia a dia</a>, sendo utilizada, principalmente, em telecomunica&ccedil;&otilde;es. Entretanto, por ser feita de cristal de &oacute;xido de sil&iacute;cio, sua aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; limitada em outras &aacute;reas, como a medicina &ndash; o que pode mudar com uma inven&ccedil;&atilde;o de pesquisadores da Unicamp, que desenvolveram um material a partir de algas marinhas.
Sintetizada a partir do &aacute;gar, uma gelatina natural, a novidade traz caracter&iacute;sticas inerentes a composi&ccedil;&otilde;es org&acirc;nicas: &eacute; biodegrad&aacute;vel, biocompat&iacute;vel e at&eacute; comest&iacute;vel. Isso permite que, ap&oacute;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/132909-sexycyborg-cria-sistema-fibra-optica-iluminar-implantes-seios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">implanta&ccedil;&atilde;o em organismos vivos</a>, sondas do tipo sejam completamente absorvidas. Um exemplo de seu uso &eacute; a transmiss&atilde;o de luz para fototerapia ou optogen&eacute;tica &ndash; como o est&iacute;mulo de neur&ocirc;nios pela luz para an&aacute;lise de circuitos neuronais.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica&nbsp;" data-fonte-url="https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fibra-optica-algas-marinhas&amp;id=010110200512#.Xrqe0mhKiUk"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12105213390191.jpg" alt="Detalhes da estrutura da fibra &oacute;ptica de algas marinhas." />Detalhes da estrutura da fibra &oacute;ptica de algas marinhas.
Eric Fujiwara, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, conta <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/9862-como-funciona-a-fibra-otica-infografico-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detalhes</a> do produto: &ldquo;Nossa fibra &oacute;ptica consiste em um cilindro de &aacute;gar, com di&acirc;metro externo de 2,5 mm, e um arranjo interno regular de seis orif&iacute;cios cil&iacute;ndricos de ar, com 0,5 mm de di&acirc;metro cada um, circundando um n&uacute;cleo s&oacute;lido. A luz &eacute; confinada devido &agrave; diferen&ccedil;a entre os &iacute;ndices de refra&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo de &aacute;gar e dos buracos de ar&rdquo;.
<h2>Outras aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
As expectativas iniciais da tecnologia v&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/fibra-otica/59552-futuro-comunicacoes-pesquisadores-criam-cabos-ar-fibra-otica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um pouco mais al&eacute;m</a>. Por ter sido testada em diferentes meios, como ar, &aacute;gua, etanol e acetona, foi verificado que a fibra &oacute;ptica de algas marinhas &eacute; sens&iacute;vel ao ambiente, o que comprova seu funcionamento como sensor. Portanto, a detec&ccedil;&atilde;o de microrganismos em &oacute;rg&atilde;os espec&iacute;ficos n&atilde;o est&aacute; longe da realidade. &ldquo;O fato de a gelatina sofrer altera&ccedil;&otilde;es estruturais sob varia&ccedil;&otilde;es de temperatura, umidade e pH torna a fibra adequada para fins de sensoriamento &oacute;ptico&rdquo;, detalha Eric.
Imageamento de estruturas corporais e entrega localizada de medicamentos s&atilde;o outras possibilidades, assim como o uso simult&acirc;neo da fibra como sensor &oacute;ptico e meio de crescimento para microrganismos, direcionando subst&acirc;ncias espec&iacute;ficas a locais igualmente espec&iacute;ficos. Fujiwara explica o processo: &ldquo;Nesse caso, o guia de ondas pode ser projetado como uma unidade de amostra descart&aacute;vel, contendo os nutrientes necess&aacute;rios. As c&eacute;lulas imobilizadas no dispositivo seriam sensoriadas opticamente e o sinal analisado por meio de c&acirc;mera ou espectr&ocirc;metro&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/12/12105229983192.jpg" alt="Uso de fibra &oacute;ptica em organismos vivos, uma novidade e tanto." />Uso de fibra &oacute;ptica em organismos vivos, uma novidade e tanto.
O &aacute;gar &eacute; um material composto pela mistura de dois polissacar&iacute;deos: agarose e agaropectina. Logo, vamos aguardar para ver o que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148620-internet-fibra-optica-detectar-terremotos-submarinos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuro das pesquisas</a> nos reserva.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/153043-brasileiros-criam-fibra-optica-algas-marinhas-biodegradavel.htm">Brasileiros criam fibra óptica de algas marinhas biodegradável</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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