Imagem de 55 elefantes morreram de fome no Zimbábue nos últimos 2 meses no megacurioso

A seca, considerada a pior em 20 anos pela UNICEF, está sendo a causa da morte dos elefantes

Em menos de tr&ecirc;s meses, 55 elefantes morreram de fome no Parque Nacional Hwange, no Zimb&aacute;bue. A seca, que assola o pa&iacute;s desde o come&ccedil;o do ano e se agravou nos &uacute;ltimos dois meses, est&aacute; causando crise econ&ocirc;mica, al&eacute;m de deixar a popula&ccedil;&atilde;o em car&ecirc;ncia de alimentos, &aacute;gua e trabalho. Causada pelo fen&ocirc;meno El Ni&ntilde;o, est&aacute; sendo considerada pela UNICEF a seca mais grave em 20 anos na &Aacute;frica Austral.

O parque nacional, que abriga os grandes animais, tem capacidade para 15 mil elefantes, mas h&aacute; algum tempo a popula&ccedil;&atilde;o mais que duplicou: h&aacute; mais de 50 mil paquidermes&nbsp;vivendo no espa&ccedil;o. A situa&ccedil;&atilde;o dificulta o controle dos animais e a&ccedil;&otilde;es para minimizar as consequ&ecirc;ncias da seca, o que acaba facilitando a sa&iacute;da do parque para a procura de &aacute;gua e comida.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Pixabay)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22142427968039.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>Elefantes e crise econ&ocirc;mica</h2>

A administra&ccedil;&atilde;o do parque n&atilde;o conta com fundos derivados do governo, o que agrava ainda mais o quadro. A grande seca afeta os animais e seres humanos em propor&ccedil;&otilde;es semelhantes, mas os animais, por terem grande porte, acabam causando alguns transtornos a mais &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. As autoridades contabilizaram, em m&eacute;dia, 22 mortes causadas pela sa&iacute;da dos animais do Parque Nacional, em busca de &aacute;gua. &quot;Os elefantes est&atilde;o morrendo de fome e isso &eacute; um grande problema&quot;, admite Tinashe Farawo, porta-voz da Zimparks &agrave; BBC.

Al&eacute;m de afetar os animais, a seca reduziu as colheitas do pa&iacute;s. Em meio a uma grande crise econ&ocirc;mica, a popula&ccedil;&atilde;o sofre com a falta de recursos, como alimentos e &aacute;gua. &ldquo;Por tr&aacute;s de tudo isso est&aacute; a quest&atilde;o monet&aacute;ria: a crise econ&ocirc;mica no pa&iacute;s significa que n&atilde;o h&aacute; recursos para administrar a vida selvagem corretamente&rdquo;, considera Andrew Harding, correspondente da BBC. A solu&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria sugerida seria cavar po&ccedil;os para capta&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, mas, em consequ&ecirc;ncia da crise, n&atilde;o h&aacute; recursos suficientes para suprir toda a localidade.&nbsp;

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55 elefantes morreram de fome no Zimbábue nos últimos 2 meses

Imagem de Veja como os pássaros enxergam o mundo muito mais colorido no megacurioso

As diferenças entre os olhos humanos e os das aves faz com que eles enxerguem muito mais cores

Se antes pouco sab&iacute;amos sobre os sentidos dos animais, hoje temos bastante informa&ccedil;&atilde;o sobre eles,&nbsp;principalmente a vis&atilde;o.&nbsp;Nos &uacute;ltimos&nbsp;anos, cientistas descobriram que a diversidade de formas de enxergar o mundo &eacute; imensa. As lib&eacute;lulas, por exemplo, t&ecirc;m um c&eacute;rebro t&atilde;o r&aacute;pido que visualizam o mundo em c&acirc;mera lenta, e cavalos e zebras t&ecirc;m os olhos naquele formato para fugirem mais rapidamente dos predadores. Por&eacute;m, nenhum animal tem uma vis&atilde;o t&atilde;o interessante quanto os p&aacute;ssaros.&nbsp;
<h2>A megavis&atilde;o das aves</h2>
V&aacute;rios p&aacute;ssaros possuem a vis&atilde;o quase como um superpoder dos her&oacute;is. Por exemplo:&nbsp;uma esp&eacute;cie de p&aacute;ssaro havaiana, a Palila, se alimenta de sementes extremamente venenosas que matam outros animais de pequeno porte. Pombos n&atilde;o s&atilde;o as aves mais queridas do mundo, mas eles conseguem reconhecer cores melhor do que qualquer outra esp&eacute;cie no planeta e, por isso, muitas vezes s&atilde;o utilizados em resgates.
Enquanto os humanos conseguem ver tr&ecirc;s&nbsp;espectros de cores, os p&aacute;ssaros s&atilde;o capazes de identificar quatro: azul, verde, vermelho e ultravioleta. Esse &uacute;ltimo espectro n&atilde;o &eacute; captado pelo olho humano.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="espetro de cores" height="333" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21175747734325.jpg" width="700" /> <figcaption>Espectros de cores vistas pelos p&aacute;ssaros. Fonte: <a href="https://www.boredpanda.com/human-vs-bird-vision/" target="_blank">Bored Panda</a></figcaption></figure>
<h2>Estudos comprovam essa diferen&ccedil;a entre a vis&atilde;o humana e a animal</h2>
Em 2007, uma equipe de cientistas realizou uma pesquisa com a ajuda de um espectrofot&ocirc;metro (aparelho que mede a quantidade de luz absorvida, refletida ou transmitida por um objeto) para analisar 166 esp&eacute;cies de p&aacute;ssaros norte-americanos. De uma perspectiva humana, em 92% das esp&eacute;cies, machos e f&ecirc;meas eram id&ecirc;nticos. Por&eacute;m, o que o estudo constatou foi que essas aves enxergam cores que apenas outros p&aacute;ssaros conseguiam detectar.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="diferen&ccedil;a de cores na vis&atilde;o humana" height="368" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21175928902327.jpg" width="700" /> <figcaption>Fonte: <a href="https://www.boredpanda.com/human-vs-bird-vision/" target="_blank">Bored Panda</a></figcaption></figure>
Por exemplo:&nbsp;a esp&eacute;cie Icteria virens&nbsp;aparece aos olhos humanos como um p&aacute;ssaro de penas azuladas e amarelas. J&aacute; na vis&atilde;o dos&nbsp;p&aacute;ssaros, as f&ecirc;meas apresentam uma imensa quantidade de cores que apenas eles veem. Para comprovar essa teoria, outro estudo colocou um macho e uma f&ecirc;mea dessa esp&eacute;cie, empalhados, na natureza para ver como seria a rea&ccedil;&atilde;o dos esp&eacute;cimes vivos. O resultado foi que o macho foi atacado por outros enquanto a f&ecirc;mea foi cortejada. Isso comprovou que os p&aacute;ssaros enxergavam algo que os cientistas n&atilde;o conseguiam ver, j&aacute; que aos olhos dos pesquisadores ambas as aves empalhadas pareciam id&ecirc;nticas.&nbsp;&nbsp;
<figure class="image"><img alt="diferen&ccedil;a na vis&atilde;o das cores" height="368" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21180049182328.jpg" width="700" /> <figcaption>Fonte: <a href="https://www.boredpanda.com/human-vs-bird-vision/" target="_blank">Bored Panda</a></figcaption></figure>

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Veja como os pássaros enxergam o mundo muito mais colorido

Imagem de O que faz os ovos de galinha terem cores diferentes? no megacurioso

Branco, marrom, verde ou azul? Entenda o que pode fazer os ovos da galinha terem cores diferentes!

Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que os ovos de galinha podem ter cores diferentes? A explica&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia para essa peculiaridade &eacute; bastante simples de ser entendida: tem tudo a ver com a gen&eacute;tica desses animais.

Basicamente, o que vai determinar se os ovos ser&atilde;o brancos, cor de creme, marrom, azul ou verde, &eacute; a ra&ccedil;a da galinha.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="1300" src=" https://images.pexels.com/photos/1556707/pexels-photo-1556707.jpeg?auto=compress&amp;cs=tinysrgb&amp;dpr=2&amp;h=650&amp;w=940" width="1950" />
<figcaption>(Fonte: Pexels)</figcaption>
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Por exemplo, a ra&ccedil;a Araucana &mdash; origin&aacute;ria do Chile &mdash; produz ovos de colora&ccedil;&atilde;o azul gra&ccedil;as a um pigmento denominado oocianina. A ra&ccedil;a de galinhas Leghorn, tamb&eacute;m conhecida como a &ldquo;rainha dos ovos&rdquo;, &eacute; poedeira de&nbsp;ovos brancos.

Os marrons s&atilde;o produzidos pelas galinhas Orpington. Uma Olive Egger&nbsp;tamb&eacute;m chama aten&ccedil;&atilde;o ao p&ocirc;r ovos na cor verde-oliva. Ali&aacute;s, esse &uacute;ltimo caso evidencia ainda mais o peso da gen&eacute;tica: as aves dessa ra&ccedil;a s&atilde;o resultado do cruzamento de um galo e uma galinha de postura de ovos azul e marrom.

Todos os ovos come&ccedil;am a ser gerados na cor na branca. Aqueles que t&ecirc;m uma colora&ccedil;&atilde;o diferente passam pelas altera&ccedil;&otilde;es no processo de desenvolvimento, quando determinados pigmentos s&atilde;o depositados durante a viagem deles no oviduto da galinha.

<h2>E o sabor muda?</h2>

Ao contr&aacute;rio do que dizem (e acreditam) muitas pessoas, a colora&ccedil;&atilde;o dos ovos n&atilde;o interfere em nada na qualidade e no sabor deles &mdash; incluindo nos n&iacute;veis proteicos que continuam os mesmos.

E por falar em cores, outro ponto que vale ressaltar &eacute; que a gema mais clara ou escura tamb&eacute;m n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com a qualidade do ovo. Nesse caso, a altera&ccedil;&atilde;o se d&aacute; devido ao tipo de alimenta&ccedil;&atilde;o dada para essas aves.

Outros fatores tamb&eacute;m pode ser respons&aacute;veis pelas cores diferentes, por exemplo, a idade da galinha, o caminho percorrido pelo ovo no sistema e o tempo em que ele permaneceu na extremidade final do oviduto.

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O que faz os ovos de galinha terem cores diferentes?

Imagem de Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço no megacurioso

Cientistas estão participando de voos com 'gravidade zero' para ver como nossa mente é afetada em condições extremas

Para descobrir quais s&atilde;o os efeitos da aus&ecirc;ncia de gravidade nas nossas mentes, a professora do Departamento de Psicologia da Universidade de Londres, Elisa Raffaella Ferr&egrave;, est&aacute; trabalhando em uma pesquisa em "v&ocirc;o de gravidade zero". O objetivo &eacute; poder oferecer uma an&aacute;lise sobre como o nosso c&eacute;rebro se comporta e reage nas condi&ccedil;&otilde;es extremas do espa&ccedil;o.
Apesar de j&aacute; se saber que o corpo humano pode sofrer diversos problemas musculares, Ferr&egrave; diz ser importante entender como a falta de peso altera a forma como n&oacute;s interagimos com o ambiente. Para isso, seria necess&aacute;rio estar na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s), ou participar dos voos que simular a aus&ecirc;ncia de gravidade.
&ldquo;Por que embarcar em tal aventura? Essa &eacute; a fronteira final do entendimento de como o c&eacute;rebro pode se adaptar a novos ambientes e demandas em microgravidade&rdquo;, afirma Ferr&egrave;. Em um n&iacute;vel pr&aacute;tico, &eacute; necess&aacute;rio entender a resposta do c&eacute;rebro &agrave; aus&ecirc;ncia de peso para garantir o sucesso e a seguran&ccedil;a de futuras miss&otilde;es espaciais tripuladas&rdquo;.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Ferr&egrave; durante um dos voos de gravidade zero (Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="1005" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/18/18180420179129.jpg" width="754" /> <figcaption>Ferr&egrave; durante um dos voos de gravidade zero (Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Os voos acontecem em uma aeronave Airbus A310 especial que alterna entre subidas e descidas em um &acirc;ngulo de 45&ordm;. Cada movimento dura cerca de 20 segundos e nesse per&iacute;odo, todos que est&atilde;o a bordo ficam sujeitos &agrave; hipergravidade e microgravidade. Nestas condi&ccedil;&otilde;es, &eacute; como se o corpo humano estivesse com o dobro e menos da metade do peso que ele tem na Terra, respectivamente.
Embora seja muito mais pr&aacute;tico fazer os experimentos nestas condi&ccedil;&otilde;es do que na ISS, Ferr&egrave; afirma que h&aacute; pouca margem para erros. Como cada descida dura apenas 20 segundos, tudo tem que ser feito de maneira extremamente precisa.
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o pode cometer erros, ent&atilde;o cada experimento, mesmo cada movimento, precisa ser perfeitamente planejada&rdquo;, explicou a professora. Esses movimentos tamb&eacute;m devem estar perfeitamente sincronizados com quedas e subidas do avi&atilde;o. Como uma dan&ccedil;a, coreografamos e ensaiamos nos dias anteriores &agrave; decolagem&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FO_Ox_dH0M8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Parte da pesquisa consiste em for&ccedil;ar as pessoas a compreenderem o quanto o seu corpo est&aacute; pesando em ambientes com diferentes for&ccedil;as da gravidade. Os participantes precisam responder, enquanto est&atilde;o em queda livre, quanto eles acreditam que seus bra&ccedil;os ou sua cabe&ccedil;a est&aacute; pesando. Ferr&egrave; explica que isso &eacute; fundamental para o sucesso de miss&otilde;es espaciais.
&ldquo;Embora isso possa parecer &oacute;bvio, &eacute; importante porque as percep&ccedil;&otilde;es do peso, forma e posi&ccedil;&atilde;o do corpo s&atilde;o fundamentais para o movimento bem-sucedido e as intera&ccedil;&otilde;es com o ambiente. O fato de estarmos pesquisando coisas t&atilde;o b&aacute;sicas, mostra o qu&atilde;o pouco sabemos sobre isso. Imagine, por exemplo, que voc&ecirc; &eacute; um astronauta operando alavancas para controlar um bra&ccedil;o espacial rob&oacute;tico. Entender mal o peso do seu pr&oacute;prio bra&ccedil;o pode fazer com que voc&ecirc; puxe com muita for&ccedil;a, balan&ccedil;ando o bra&ccedil;o na lateral da espa&ccedil;onave&rdquo;.
Ferr&egrave; diz que o futuro bem-sucedido da explora&ccedil;&atilde;o espacial ir&aacute; depender do quanto n&oacute;s somos capazes de lidar com essas mudan&ccedil;as nas condi&ccedil;&otilde;es ambientais. Para ela, pesquisas assim s&atilde;o apenas o come&ccedil;o de algo que dever&aacute; definir o nosso futuro.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146941-pesquisa-tenta-entender-funcionamento-cerebro-espaco.htm">Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço

Imagem de Conheça o peixe cabeça-de-cobra, que é capaz de viver fora d’água no megacurioso

Já pensou na possibilidade de um peixe sobreviver dias fora d’água, competindo com você pelo mesmo oxigênio?

Imagine que voc&ecirc; esteja caminhando por a&iacute; e encontre um peixe atravessando a rua. Colocando dessa forma,&nbsp;parece um acontecimento improv&aacute;vel; mas &eacute; completamente poss&iacute;vel, gra&ccedil;as &agrave; exist&ecirc;ncia do peixe cabe&ccedil;a-de-cobra (Channa argus). Ele recebe esse nome inusitado por conta da sua cabe&ccedil;a achatada &mdash; que n&atilde;o &eacute; nem de longe a sua caracter&iacute;stica mais marcante.&nbsp;

Essa criatura &eacute; origin&aacute;ria da China, da Cor&eacute;ia e da R&uacute;ssia, podendo medir mais do que 80 cent&iacute;metros de comprimento. No in&iacute;cio dos anos 2000, exemplares da esp&eacute;cie&nbsp;foram encontrados nos Estados Unidos e surpreenderam a popula&ccedil;&atilde;o com seu apetite voraz e, pasme, com sua capacidade de sobreviver fora da &aacute;gua por dias.&nbsp;

A esp&eacute;cie &eacute; um exemplo de resist&ecirc;ncia: em prol de sua sobreviv&ecirc;ncia, os peixes conseguem percorrer pequenas dist&acirc;ncias, deslizando pelas ruas e dando pequenos saltos. Por exemplo, um cabe&ccedil;a-de-cobra pode deslocar-se at&eacute; encontrar&nbsp;outro local ou um curso de &aacute;gua com mais alimentos &mdash; como outros peixes, r&atilde;s e at&eacute; pequenos lagartos.&nbsp;

<h2 dir="ltr">&ldquo;Se encontrar algum, mate...&rdquo;</h2>

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="As diferentes espécies de peixe cabeça-de-cobra podem chegar a mais de 80 cm de comprimento — Foto: FWS/BBC" height="557" src="https://s2.glbimg.com/P96enomP47WjZoomCqF0FTnUfS0=/0x0:624x351/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/t/3/0vFC18QyaLpyZPhZ1hzQ/peixe2.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Foi o que instruiu o Departamento de Recursos Naturais da Ge&oacute;rgia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Esse estado norte-americano, assim como outros 15, entrou em alerta por conta da presen&ccedil;a desse predador no meio selvagem.&nbsp;Assim que o primeiro peixe apareceu na Ge&oacute;rgia, o aviso foi repassado &agrave; popula&ccedil;&atilde;o: &quot;Se voc&ecirc; acredita que capturou um peixe cabe&ccedil;a-de-cobra, n&atilde;o o libere. Mate-o imediatamente e congele-o&quot;.

Ap&oacute;s as instru&ccedil;&otilde;es, o Departamento ainda recomenda que fotos sejam tiradas dos peixes, &quot;inclusive imagens de detalhe da boca, barbatana e cauda&quot;, para checar se ele &eacute; da esp&eacute;cie. Em hip&oacute;tese alguma, as pessoas devem solt&aacute;-los na &aacute;gua &mdash; ou na terra, nesse caso. As autoridades pretendem, com isso, recolher exemplares e estud&aacute;-los para mapear a sua dissemina&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s e tentar controlar suas altas taxas reprodutivas.&nbsp;

<h2 dir="ltr">Por que tanto alarde?</h2>

Um peixe que vive fora da &aacute;gua por dias e se locomove at&eacute; mesmo em terra, acaba se tornando motivo suficiente para gerar um frenesi nacional. No entanto, n&atilde;o foi somente por isso que quinze estados norte-americanos emitiram alertas para popula&ccedil;&atilde;o.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Peixe 'Channa argus' consegue viver muito tempo fora da água — Foto: Brian Gratwicke/VisualHunt" height="618" src="https://s2.glbimg.com/Ustv2h6YS1rZ_e2H8BuBidEAdS8=/0x0:1024x639/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/i/F/Hk43wNSmu5nmz2ryE7hA/channa-argus.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Visualhunt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Essa esp&eacute;cie possui um apetite enorme, se reproduzem com facilidade e rapidez, al&eacute;m de serem mestres da sobreviv&ecirc;ncia. As tr&ecirc;s caracter&iacute;sticas somadas fazem com que esse peixe tenha a capacidade de afetar gravemente a oferta de alimentos a outros animais, visto que ele come desde pl&acirc;ncton a outros peixes. Para que a fauna desses estados n&atilde;o sofre um desequil&iacute;brio, &eacute; preciso capturar alguns peixes para que pesquisadores possam&nbsp;conhecer seu comportamento e desenvolver formas de lidar com ele.

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Conheça o peixe cabeça-de-cobra, que é capaz de viver fora d’água

Imagem de Abelhas são consideradas os seres mais importantes da Terra no megacurioso

Estudo apresentado pelo Earthwatch Institute na última reunião da Royal Geographical Society de Londres confirma que os seres vivos mais importantes do planeta são... as abelhas

A &uacute;ltima reuni&atilde;o da Royal Geographical Society de Londres, uma das mais respeitadas institui&ccedil;&otilde;es que estuda e apoia o estudo e a pesquisa da Geografia no mundo,&nbsp;foi palco de duas revela&ccedil;&otilde;es impactantes, uma boa e outra p&eacute;ssima.

A boa not&iacute;cia, apresentada por representantes do&nbsp;Earthwatch Institute, foi a de que as abelhas s&atilde;o comprovadamente&nbsp;os seres vivos mais importantes do planeta Terra. Paradoxalmente, de acordo com bi&oacute;logos e cientistas especializados em vida selvagem, essa importante esp&eacute;cie animal acaba de se juntar &agrave;quelas em vias de extin&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

Estudos recentes revelam um decl&iacute;nio preocupante na popula&ccedil;&atilde;o de abelhas nos &uacute;ltimos anos. Estima-se que quase 90% desses insetos foram eliminados e as principais raz&otilde;es para o exterm&iacute;nio s&atilde;o o uso indiscriminado de pesticidas, o deflorestamento e a redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de flores.&nbsp;

<img alt="Abelha fazendo polinização" height="1300" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17093503091025.jpeg" width="1734" />

<h2>A import&acirc;ncia das abelhas&nbsp;</h2>

Afinal de contas, por que um inseto t&atilde;o pequeno, que vive pouco mais de um m&ecirc;s, &eacute; reconhecido como a criatura mais importante da Terra?&nbsp;A resposta n&atilde;o &eacute; sofisticada, nem demanda mais do que um conhecimento b&aacute;sico de Ci&ecirc;ncias. Cerca de 70%&nbsp;da agricultura mundial depende, de forma exclusiva, das abelhas.&nbsp;

Quem j&aacute; se sentou num banco escolar sabe que a poliniza&ccedil;&atilde;o &eacute; o trabalho di&aacute;rio, e incessante, das abelhas. Como as plantas n&atilde;o s&atilde;o capazes de se reproduzir sozinhas, conclui-se que a flora, e consequentemente tamb&eacute;m a fauna planet&aacute;ria, se extinguiriam em pouco tempo sem a ajuda desses seres laborais.&nbsp;

Al&eacute;m disso, h&aacute; uma outra importante revela&ccedil;&atilde;o sobre nossas fabricantes de mel:&nbsp;pesquisa conduzida pelo Centro de Estudos Ap&iacute;colas da Universidade Mayor do Chile, com o apoio da Fundaci&oacute;n para la Innovaci&oacute;n Agraria (FIA), concluiu que abelhas s&atilde;o os &uacute;nicos seres vivos que n&atilde;o carregam no organismo nenhum pat&oacute;geno, ou seja, s&atilde;o seres sem risco de produzir qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o infecciosa.

<h3>Salvar as abelhas &eacute; fundamantal para o planeta&nbsp;&nbsp;</h3>

Ora, se as abelhas foram declaradas, e s&atilde;o mesmo, a esp&eacute;cie animal mais importante para o ecossistema planet&aacute;rio, e se foram consideradas como uma esp&eacute;cie em extin&ccedil;&atilde;o, temos que encarar esse asunto como agenda priorit&aacute;ria nas discuss&otilde;es sobre meio-ambiente.

&Eacute; preciso agir de forma imediata, enquanto ainda podemos implantar algum tipo de de solu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Abelhas são consideradas os seres mais importantes da Terra

Imagem de Filhotes de leão-da-montanha mortos há 44 mil anos são encontrados no megacurioso

Corpos estavam bem conservados; cientistas afirmam ser possível clonar o DNA

Dois corpos de filhotes de le&atilde;o-da-floresta foram encontrados na Sib&eacute;ria de maneira super conservada. As baixas temperaturas impediram que os le&otilde;es entrassem em decomposi&ccedil;&atilde;o e as imagens divulgadas pelo The Siberian Times parecem a de dois pequenos le&otilde;es tirando um cochilo.
Os dois le&otilde;es,&nbsp;um macho e uma f&ecirc;mea, foram encontrados a menos de 10 metros de dist&acirc;ncia um do outro. A f&ecirc;mea, chamada de Esparta, morreu a cerca de 26 mil anos, segundo os cientistas. J&aacute; Boris, nome dado ao le&atilde;o macho, deve ter morrido a 44 mil anos, de acordo com as an&aacute;lises e teria apenas entre duas ou tr&ecirc;s semanas de vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/16/a-16154313266178.jpg" alt="a" />O le&atilde;o macho, Boris (Fonte: The Siberian Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo&nbsp;com Albert Protopov, cientista que faz a an&aacute;lise de restos mortais, Esparta teria morrido de fome, uma vez que o corpo encontrado era muito magro e exames posteriores n&atilde;o detectaram quase nenhuma gordura corporal. J&aacute; Boris&nbsp;teria morrido ap&oacute;s a caverna onde ele estava ter desmoronado. Os dois filhotes teriam sido abandonados pelos pais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/16/a-16154336594179.jpg" alt="a" />A f&ecirc;mea, Esparta (Fonte: The Siberian Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como os corpos dos pequenos felinos estavam muito conservados, os cientistas afirmam que existe a possibilidade de utilizar t&eacute;cnicas de clonagem para recriar a esp&eacute;cie de le&atilde;o-da-floresta.

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Filhotes de leão-da-montanha mortos há 44 mil anos são encontrados

Imagem de Evento climático levou à extinção de mamute-lanoso no megacurioso

Estudo do Museu Finlandês de História Natural sugere que poderoso evento climático levou à fome e consequente extinção do mamute-lanoso

O mamute-lanoso j&aacute; &eacute; bastante conhecido nas telonas do cinema, mas sua extin&ccedil;&atilde;o ainda era um mist&eacute;rio at&eacute; agora. Segundo um estudo desenvolvido por pesquisadores do Museu Finland&ecirc;s de Hist&oacute;ria Natural, o &ldquo;culpado&rdquo; pela extin&ccedil;&atilde;o do mamute foi um poderoso evento clim&aacute;tico.

Os mamutes lanosos j&aacute; haviam resistido a in&uacute;meras cat&aacute;strofes naturais e eventos clim&aacute;ticos. Embora muitos deles tenham morrido durante esses eventos, um grupo foi transportado para Wrangel Island, uma remota ilha no &Aacute;rtico, onde sobreviveram por cerca de 7 mil anos, at&eacute; que o grupo foi extinto h&aacute; 4 mil anos.

Agora, Laura Arppe e os colegas do museu estudaram, a partir de ossos e dentes gigantes encontrados na ilha, a nutri&ccedil;&atilde;o e o metabolismo da popula&ccedil;&atilde;o mamute comparando os resultados com os de outros grupos.

Ao analisar os is&oacute;topos de carbono e nitrog&ecirc;nio, que esclarecem o funcionamento metab&oacute;lico e nutricional, a equipe chegou a conclus&otilde;es que indicam que um evento clim&aacute;tico poderoso foi capaz de fazer a esp&eacute;cie passar fome e como consequ&ecirc;ncia, o mamute lanoso foi extinto.

Apesar de estudos anteriores sugerirem que muta&ccedil;&otilde;es e colapsos gen&ocirc;micos tenham sido respons&aacute;veis pela extin&ccedil;&atilde;o, essa pesquisa recente n&atilde;o encontrou evid&ecirc;ncias para corroborar as afirma&ccedil;&otilde;es anteriores e trouxe &agrave; tona um culpado mais &ldquo;simples&rdquo;, o clima.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="445" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/12/12123023419002.jpg" width="801" />
<figcaption>Grandes dentes e ossos foram encontrados na Ilha Wrangel - Foto: Juha Karhu</figcaption>
</figure>
</div>

Arppe e sua equipe avaliaram uma potencial falta de recursos a partir do bem-estar alimentar dos animais e n&atilde;o encontraram mudan&ccedil;as alarmantes de longo prazo no habitat ou no clima dos mamutes da Ilha Wrangel. &ldquo;Ningu&eacute;m analisou o que estava acontecendo com a ecologia alimentar dos mamutes wrangelianos e, com todas essas outras observa&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; dieta, era hora de faz&ecirc;-lo&quot;, disse Arppe.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Extin&ccedil;&atilde;o do mamute-lanoso foi abrupta, afirmam pesquisadores</h2>

Arppe explica que queria analisar a ecologia alimentar do mamute-lanoso para tentar encontrar sinais de mudan&ccedil;as na dieta, nutri&ccedil;&atilde;o ou metabolismo que pudessem ter levado &agrave; extin&ccedil;&atilde;o, como sinais de fome ou desnutri&ccedil;&atilde;o.

Ela explica ainda que o grande n&uacute;mero de ossos de mamute encontrados na ilha indica que o desaparecimento aconteceu abruptamente. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; sinais de um tamanho menor da popula&ccedil;&atilde;o antes da extin&ccedil;&atilde;o. &Eacute; como se tivessem atingido um muro h&aacute; aproximadamente 4 mil anos atr&aacute;s&rdquo;, compara.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="443" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/12/12123125622003.jpg" width="721" />
<figcaption>Foto: iStock 
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A pesquisa indica que &ldquo;eventos de gelo&rdquo;, com chuvas caindo sobre a neve fazendo com que o solo fique coberto de gelo e impenetr&aacute;vel para os mamutes, tenham sido os respons&aacute;veis pela extin&ccedil;&atilde;o do mamute lanoso. &ldquo;Sabe-se que esses tipos de eventos causam a morte de um grande n&uacute;mero de herb&iacute;voros no &Aacute;rtico. Vinte mil bois-almiscarados morreram de fome em 2003 no &Aacute;rtico canadense devido a um evento de chuva na neve&rdquo;, conta.

Apesar de concluir que esse evento tenha sido a causa da extin&ccedil;&atilde;o do mamute-lanoso. A equipe de pesquisa encontrou tamb&eacute;m sinais de que a falta de &aacute;gua doce saud&aacute;vel possa ter dado sua contribui&ccedil;&atilde;o.

Agora, os pesquisadores pretendem se debru&ccedil;ar sobre os impactos da qualidade da &aacute;gua sobre a popula&ccedil;&atilde;o mamute

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Evento climático levou à extinção de mamute-lanoso

Imagem de Cientistas utilizam falsa memória para ensinar pássaros a cantar no megacurioso

Novo estudo mostra que pássaros tentilhões podem aprender uma música sem nunca a terem ouvirem. O segredo? Memórias falsas implantadas em seus cérebros

N&atilde;o &eacute; incomum que cientistas utilizem animais com caracter&iacute;sticas fisiol&oacute;gicas semelhantes &agrave;s dos seres humanos para tentar entender o funcionamento de alguns &oacute;rg&atilde;os e fun&ccedil;&otilde;es. Ao contr&aacute;rio, essa t&eacute;cnica ainda &eacute; uma das mais utilizadas. Os p&aacute;ssaros tentilh&atilde;o-zebra, por exemplo, s&atilde;o usados para que os pesquisadores compreendam os mecanismos da fala humana, uma vez que o desenvolvimento vocal dos p&aacute;ssaros e dos humanos &eacute; bastante semelhante.

Em um estudo recente, novamente os p&aacute;ssaros foram utilizados. Uma equipe de neurocientistas implantou uma falsa mem&oacute;ria de melodias nunca ouvidas pelos p&aacute;ssaros. Eles utilizaram um m&eacute;todo de controle de tecidos vivos com luz, aoptogen&eacute;tica, para ativar circuitos espec&iacute;ficos de neur&ocirc;nios no c&eacute;rebro das aves

Ao pulsar a ferramenta de luz em um ritmo definido alvejando os neur&ocirc;nios espec&iacute;ficos, os pesquisadores conseguiram codificar a &ldquo;mem&oacute;ria&rdquo; no c&eacute;rebro dos p&aacute;ssaros. O tempo em que que os neur&ocirc;nios eram mantidos ativos correspondia ao comprimento das notas nas melodias que os p&aacute;ssaros puderam recordar mais tarde.

Essa esp&eacute;cie de p&aacute;ssaro aprende a cantar, em geral, por reprodu&ccedil;&atilde;o, ouvindo seus pais e outros adultos cantando. O estudo mostra que a ferramenta assumiu o papel dos pais, orientando o p&aacute;ssaro na memoriza&ccedil;&atilde;o de uma melodia sem que ele de fato tenha escutado.

<img alt="" height="477" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/14/14190728221374.jpg" width="900" />

Foto: Pixabay

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Descobertas semelhantes no c&eacute;rebro humano podem demorar</h2>

Publicado na revista Science, o estudo &eacute; o primeiro a confirmar que regi&otilde;es cerebrais codificam uma mem&oacute;ria &ldquo;comportamental&rdquo; e orienta a imitar determinado discurso ou comportamento.&nbsp;O neurocientista Todd Roberts, do Centro M&eacute;dico do Sudoeste da Universidade do Texas, ressaltou que &ldquo;as duas regi&otilde;es cerebrais que testamos neste estudo representam apenas uma pe&ccedil;a do quebra-cabe&ccedil;a&rdquo;.

Os pesquisadores descobriram ainda que mesmo que a comunica&ccedil;&atilde;o entre duas regi&otilde;es do c&eacute;rebro fosse interrompida depois que o p&aacute;ssaro tivesse aprendido uma m&uacute;sica atrav&eacute;s da mem&oacute;ria, ainda assim ele conseguiria cant&aacute;-la. Agora, se a comunica&ccedil;&atilde;o fosse cortada antes que ele pudesse formar a mem&oacute;ria, ele jamais conseguiria aprend&ecirc;-la.

Roberts afirmou ainda que pode demorar para que descobertas semelhantes sejam feitas no c&eacute;rebro humano. &ldquo;O c&eacute;rebro humano e os caminhos associados &agrave; fala e &agrave; linguagem s&atilde;o imensamente mais complicados do que os circuitos dos p&aacute;ssaros, mas nossa pesquisa est&aacute; fornecendo pistas fortes sobre onde procurar mais insights sobre dist&uacute;rbios do neurodesenvolvimento&rdquo;, explicou.

As pesquisas devem continuar com o objetivo de descobrir como a aprendizagem vocal e o desenvolvimento da linguagem acontecem no c&eacute;rebro humano.

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Cientistas utilizam falsa memória para ensinar pássaros a cantar

Imagem de Por que não existem animais trípedes? no megacurioso

Estudo responde com reflexão sobre a evolução dos animais

O porqu&ecirc; de n&atilde;o existir&nbsp;tr&iacute;pedes, animais com tr&ecirc;s pernas,&nbsp;&eacute; uma quest&atilde;o que pode estar relacionada com um marco essencial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112067-animais-primitivos-podem-ter-controlado-sua-propria-evolucao.htm">evolu&ccedil;&atilde;o da vida</a>&nbsp;na Terra, segundo novo estudo.&nbsp;&quot;Se estamos tentando entender como a evolu&ccedil;&atilde;o acontece enquanto processo, precisamos entender o que ela pode e&nbsp;n&atilde;o pode fazer&quot;, disse o autor.

Graduando da Universidade da Calif&oacute;rnia, Tracy Thomson publicou seu artigo na Bioessays em 18 de setembro de 2019.&nbsp;A ideia&nbsp;surgiu durante uma aula sobre evolu&ccedil;&atilde;o com o paleont&oacute;logo Geerat Vermeiji. O professor desafiou os alunos a&nbsp;pensarem&nbsp;um fen&oacute;tipo &quot;proibido&quot;&nbsp;e ent&atilde;o inventarem um animal ou planta que simplesmente n&atilde;o poderia existir.

Thomson come&ccedil;ou a refletir sobre como existem&nbsp;animais que usam tr&ecirc;s pontos de apoio para se movimentar, se manter em alguma fun&ccedil;&atilde;o&nbsp;ou descansar, mas&nbsp;ao mesmo tempo n&atilde;o existem tr&iacute;pedes, animais de fato com tr&ecirc;s membros.

S&atilde;o muitos os exemplos dos animais que usam tr&ecirc;s apoios de alguma forma.&nbsp;O&nbsp;pica-pau usa penas da cauda para se segurar &agrave; &aacute;rvore. <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111740-15-fotos-de-um-pequeno-e-timido-suricato.htm">Suricatos</a>&nbsp;permanecem eretos em&nbsp;duas patas e seu rabo.&nbsp;Insetos de seis patas tem modos&nbsp;de movimento onde elas&nbsp;se movem de tr&ecirc;s em tr&ecirc;s, duas de um lado e uma do outro. Papagaios se movimentam com o auxilio de seu bico.

<img alt="" src="https://scitechdaily.com/images/Meerkat.jpg" /> 
(Suricato - Universidade de Zurique)

Estar em tr&ecirc;s apoios anula o gasto de energia para se manter est&aacute;vel, ao contr&aacute;rio de estar em dois. Para ser b&iacute;pede o animal precisa&nbsp;ter p&eacute;s grandes, largos, e de&nbsp;esfor&ccedil;o dos m&uacute;sculos para se manter equilibrado.

N&atilde;o importa quantos membros&nbsp;eles tem,&nbsp;&eacute; fato que a esmagadora&nbsp;maioria dos animais&nbsp;s&atilde;o bilaterais. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/75491-19-imagens-que-provam-a-simetria-perfeita-da-natureza.htm">simetria bilateral</a> est&aacute; t&atilde;o impregnada&nbsp;no DNA dos animais&nbsp;que &eacute; poss&iacute;vel deduzir que esta marca gen&eacute;tica&nbsp;se deu nos prim&oacute;rdios&nbsp;da evolu&ccedil;&atilde;o da vida animal, muito antes de pernas, patas, garras ou qualquer coisa do tipo existisse. Quando vieram a existir, evolu&iacute;ram a partir da premissa&nbsp;dos &quot;dois lados&quot;&nbsp;gerando membros em pares.

&Eacute; dif&iacute;cil dizer como um tr&iacute;pede de fato se comportaria - os comportamentos de&nbsp;tr&ecirc;s apoios que existem na natureza n&atilde;o necessariamente se aplicam ao animal com tr&ecirc;s membros.&nbsp;

&quot;Este tipo de experimento reflexivo &eacute;&nbsp;&uacute;til para o desenvolvimento de nossas ideias sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111894-do-chimpanze-ao-homem-a-evolucao-e-simples-assim.htm">evolu&ccedil;&atilde;o</a>&quot; comentou Thomson a&nbsp;respeito do desafio&nbsp;que o inspirou.

Mais um lembrete de que&nbsp;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/39507-conheca-21-das-maiores-invencoes-da-humanidade.htm">criatividade</a> e a ci&ecirc;ncia caminham juntas!

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