
Estilo de vida
22/10/2019 às 09:00•1 min de leitura
Em menos de três meses, 55 elefantes morreram de fome no Parque Nacional Hwange, no Zimbábue. A seca, que assola o país desde o começo do ano e se agravou nos últimos dois meses, está causando crise econômica, além de deixar a população em carência de alimentos, água e trabalho. Causada pelo fenômeno El Niño, está sendo considerada pela UNICEF a seca mais grave em 20 anos na África Austral.
O parque nacional, que abriga os grandes animais, tem capacidade para 15 mil elefantes, mas há algum tempo a população mais que duplicou: há mais de 50 mil paquidermes vivendo no espaço. A situação dificulta o controle dos animais e ações para minimizar as consequências da seca, o que acaba facilitando a saída do parque para a procura de água e comida.
A administração do parque não conta com fundos derivados do governo, o que agrava ainda mais o quadro. A grande seca afeta os animais e seres humanos em proporções semelhantes, mas os animais, por terem grande porte, acabam causando alguns transtornos a mais à população. As autoridades contabilizaram, em média, 22 mortes causadas pela saída dos animais do Parque Nacional, em busca de água. "Os elefantes estão morrendo de fome e isso é um grande problema", admite Tinashe Farawo, porta-voz da Zimparks à BBC.
Além de afetar os animais, a seca reduziu as colheitas do país. Em meio a uma grande crise econômica, a população sofre com a falta de recursos, como alimentos e água. “Por trás de tudo isso está a questão monetária: a crise econômica no país significa que não há recursos para administrar a vida selvagem corretamente”, considera Andrew Harding, correspondente da BBC. A solução temporária sugerida seria cavar poços para captação de água, mas, em consequência da crise, não há recursos suficientes para suprir toda a localidade.
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