Imagem de 6 plantas medicinais que você deve ter em casa no megacurioso

Descubra plantas com propriedade curativas que, além de decorar sua casa, também oferecem benefícios incríveis para a sua saúde

<head></head><body>Se você é um entusiasta do cultivo de vegetais, já conhece os benefícios estéticos e terapêuticos que esses seres verdes proporcionam. Além de serem agradáveis aos olhos, muitas ervas oferecem aromas suaves e frescos, gerando um refúgio de tranquilidade. No entanto, a relação com seu jardim vai além da estética e da sensação de bem-estar imediata. Aprenda sobre as propriedades curativas de 6 plantas que você deve cultivar em casa.<h2>1. Babosa (Aloe barbadensis)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225223528336.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Também conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/84031-racco-lanca-creme-dental-com-aloe-vera-e-propolis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aloe vera</a>, a babosa é reconhecida por seu gel tópico utilizado em queimaduras solares. Essa suculenta prospera em ambientes fechados com luz solar adequada. Além do uso externo, o gel da babosa pode ser ingerido para promover a digestão e favorecer um movimento intestinal saudável. Seu papel na formação de colágeno contribui para a cicatrização de feridas, tornando-a uma adição valiosa ao seu jardim interno.<h2>2. Hortelã (Mentha piperita)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225309113338.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)A hortelã é uma erva fácil de cultivar Ela cresce tão bem que é aconselhável plantá-la em seu próprio recipiente para evitar que domine o espaço. Além do belo aroma, a planta também oferece benefícios para a saúde. Seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121806-6-chas-que-vao-ajudar-voce-a-dormir-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chá</a> é conhecido pela ação calmante e pela capacidade de aliviar problemas digestivos, reduzindo arrotos, inchaço e até mesmo erupções cutâneas.<h2>3. Erva-cidreira (Melissa officinalis)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225355363340.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Pertencente à família das mentas, a erva-cidreira exala um aroma perfumado cítrico. Adapta-se bem ao cultivo interno, desde que seja plantada separadamente de outras ervas. Reconhecida por suas propriedades calmantes, essa planta pode apoiar o relaxamento, melhorar o sono e aliviar pequenos problemas digestivos. Suas folhas podem ser utilizadas em pratos diversos, desde saladas até a elaboração de infusões de ervas ou xaropes.<h2>4. Orégano (Origanum vulgare)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225443227341.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)O orégano, muitas vezes associado a pratos saborosos, vai além do paladar. Além de realçar o sabor de pizzas e massas, essa planta carminativa é benéfica para o suporte digestivo. A erva pode ser cultivada em recipientes, desde que receba exposição solar adequada, sendo uma escolha prática para o cultivo em espaços pequenos e internos.<h2>5. Alecrim (Rosmarinus officinalis)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225536421342.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124945-alecrim-pode-ajudar-no-crescimento-de-cabelos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alecrim</a>, arbusto resistente de origem mediterrânea, não é apenas uma planta aromática. Suas propriedades curativas, especialmente no alívio de gases e inchaço, fazem dele uma adição valiosa a pequenas hortas. A planta adapta-se bem a ambientes fechados, desde que receba luz solar direta, o que facilita o cultivo.<h2>6. Tomilho (Thymus vulgaris)</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22225633727344.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)O tomilho, conhecido como uma erva culinária resistente, também destaca-se por suas propriedades medicinais. Suas folhas podem ser utilizadas na elaboração de chá calmante ou polvilhadas em pratos diversos, como sopas e saladas. Reconhecido por suas propriedades digestivas e de alívio de resfriados há milhares de anos, o tomilho é extremamente fácil de cultivar em ambientes internos, desde que receba algumas horas de sol por dia.<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118668-por-que-e-importante-plantar-flores-em-sua-horta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cultivar plantas</a> em casa vai além da estética, proporcionando benefícios significativos para a saúde. Além de adicionar beleza ao seu lar, as seis ervas mencionadas também oferecem propriedades curativas notáveis. Seja para a cicatrização de feridas, seja para aliviar problemas digestivos, integrar essas plantas à sua vida cotidiana pode ser uma maneira fácil e natural de cuidar de si e de sua família.</body>

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6 plantas medicinais que você deve ter em casa

Imagem de Como a genética transforma um fungo pacífico em um predador carnívoro no megacurioso

Descubra os intricados mecanismos genéticos que transformam um fungo comum em um assassino

<head></head><body>No solo do seu jardim, um fungo aparentemente pacífico pode esconder um segredo sombrio. Cientistas descobriram que o Arthrobotrys oligospora, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125181-pesquisadores-desenvolvem-tecido-feito-de-fungos-capaz-de-se-regenerar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungo</a> comum e bem difundido, pode se transformar em um assassino carnívoro quando privado de nitrogênio. Essa descoberta intrigante levanta questões sobre como genes específicos desencadeiam essa transformação, tornando-o um predador temível.Para entender mais sobre o assunto, vamos explorar as recentes descobertas de uma equipe de pesquisadores de Taiwan e dos EUA, liderada pelo biólogo molecular Hung-Che Lin, que desvendou os mistérios genéticos por trás desse fascinante comportamento.<h2>Adaptação à escassez de nitrogênio</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/23/23002531398368.jpg" alt="Arthrobotrys oligospora. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)">Arthrobotrys oligospora. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)O Arthrobotrys oligospora, em condições normais, sobrevive de matéria orgânica já morta. Entretanto, quando os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125289-hipoxia-de-nitrogenio-o-novo-metodo-de-execucao-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">níveis de nitrogênio tornam-se escassos</a>, uma série de eventos genéticos tem início para garantir sua sobrevivência. A pesquisa revela que a replicação do DNA e a produção de ribossomos aumentam, preparando o terreno para a metamorfose do fungo em um predador.Contudo, de forma surpreendente, o modo predador deste fungo só é ativado quando detecta a presença de nematoides nas proximidades. Lin e sua equipe usaram nematoides do gênero Caenorhabditis elegans para identificar a via genética responsável por conferir ao A. oligospora a habilidade de "cheirar" feromônios de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125041-vermes-nematoides-tambem-ficam-com-larica-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vermes</a>. Isso desencadeia a intensificação da expressão genética, resultando na formação de armadilhas especializadas para captura.<h2>Proteínas críticas na captura</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/23/23003254616369.jpg" alt="Caenorhabditis elegans. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Caenorhabditis elegans. (Fonte: Getty Images / Reprodução)A pesquisa revelou uma nova classe de proteínas na superfície das armadilhas, chamadas de proteínas enriquecidas por armadilha (TEP). A desativação dessas proteínas reduziu drasticamente a eficácia das armadilhas, destacando sua importância na adesão aos nematoides. A proteína, conhecida como sintaxina, desempenha um papel crucial no transporte do "adesivo de verme", uma substância viscosa e natural que se desprende da armadilha, conferindo-lhe uma aderência significativa, dificultando a locomoção da presa.Após a captura bem-sucedida, o fungo inicia a digestão usando filamentos chamados hifas. Os pesquisadores observaram um aumento significativo na atividade dos genes relacionados à produção de enzimas protease, essenciais para a digestão. Experimentos com inibidores de protease demonstraram a importância dessas enzimas na eficiência da digestão dos nematoides.A pesquisa sobre os genes que transformam o Arthrobotrys oligospora de um fungo pacífico em um assassino carnívoro oferece percepções fascinantes sobre a adaptação e a evolução desses organismos. Compreender os intricados processos genéticos por trás do carnivorismo fúngico não apenas expande nosso conhecimento científico, mas também destaca a complexidade e engenhosidade da natureza.Esse estudo pioneiro abre portas para futuras pesquisas sobre a interação entre fungos e seus ambientes, revelando os segredos genéticos por trás do comportamento predatório desses organismos aparentemente simples.</body>

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Como a genética transforma um fungo pacífico em um predador carnívoro

Imagem de Morcegos de pênis gigantes fazem sexo por até 12 horas sem parar no megacurioso

Ato sexual realizado pelos morcegos-hortelões-escuros, que têm pênis sete vezes mais longos e largos que as vaginas das fêmeas, é algo nunca visto antes em mamíferos

<head></head><body>Cientistas recentemente descobriram que uma espécie de morcego com pênis "desproporcionalmente grande", de forma que não chega a caber na vagina das fêmeas, é o único mamífero conhecido por fazer sexo sem penetração. Em geral, mamíferos tendem a acasalar por meio do sexo com penetração, mas esse não é o caso do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128022-13-fatos-curiosos-sobre-os-morcegos.htm#:~:text=Via%20de%20regra%2C%20morcegos%20n%C3%A3o,se%20alimentar%20de%20pequenos%20roedores." rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcego</a>-hortelão-escuro (Eptesicus serotinus).Para driblar esse empecilho, essas criaturas desenvolveram uma estratégia diferente. Em vez de inserir o pênis na vagina das fêmeas, os machos usam sua genitália enorme para afastar a "bainha" da cauda de sua parceira e pressionar seu corpo contra a vulva por até 12 horas.&nbsp;<h2>Acasalamento sem precedentes</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22020440354542.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em comunicado compartilhado, o autor principal do estudo, Nicolas Fasel, da Universidade de Lausanne, falou mais sobre sua descoberta. "Observamos que esses morcegos têm pênis desproporcionalmente longos e sempre nos perguntamos 'como isso funciona?'", comentou. A realidade é que o tamanho absurdo do órgão justamente faz com que o sexo por penetração não funcione.Seus pênis são sete vezes mais longos e mais largos do que as aberturas vaginais das fêmeas quando eretos. Isso impossibilita completamente qualquer tentativa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127726-como-os-bichos-preguica-fazem-sexo.htm#:~:text=C%C3%B3pula%20r%C3%A1pida%20e%20estrat%C3%A9gia%20de%20acasalamento&amp;text=Os%20machos%20podem%20acasalar%20com,de%20outra%20oportunidade%20de%20acasalamento." rel="noopener noreferrer" target="_blank">acasalamento</a> pelo mesmo método que outros mamíferos realizam. “Pensamos que talvez fosse como no cachorro, onde o pênis se enche após a penetração, de modo que eles ficam presos juntos”, disse Fasel.&nbsp;Contudo, Fasel e seus colegas analisaram imagens de câmeras que colocaram em uma grade onde os morcegos podiam escalar e onde a genitália dos animais era visível durante a cópula. Ao todo, eles registraram um total de 97 eventos de acasalamento no sótão de uma igreja holandesa e em um centro de reabilitação de morcegos na Ucrânia. Nenhuma das sessões de sexo parecia envolver penetração.&nbsp;<h2>Descoberta única</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/22/22020503669543.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em vez do tradicional sexo por penetração, as imagens coletadas pelos pesquisadores mostram os morcegos machos agarrando as fêmeas pela nunca e movendo a pélvis até que o pênis ereto fosse pressionado firmemente contra a vulva de sua parceira. Os machos permaneceram completamente imóveis nesse "abraço do acasalamento" por uma média de 53 minutos, com a interação mais longa durante quase 13 horas.Os pesquisadores também notaram que os pênis aumentavam antes de entrar em contato com a vulva, excluindo a possibilidade de penetração até mesmo antes da ereção — como ocorre com os cães. A equipe também mediu e descreveu os pênis eretos dos morcegos-hortelões-escuros vivos. Esses animais desenvolveram ereções sob anestesia, o que permitiu aos investigadores documentar um inchaço "em forma de coração" na ponta do órgão genital.Na visão dos cientistas, é possível que esses morcegos tenham desenvolvido pênis desse tamanho para poder afastar uma membrana que cobre os órgãos genitais das fêmeas. O pelo do abdômen das fêmeas também parecia molhado após o acasalamento, indicando a presença de sêmen. No entanto, novas amostras serão necessárias para confirmar que os machos ejaculam durante o longo abraço.Essa é a primeira evidência documentada de sexo sem penetração em mamíferos, o que foi apelidado de "acasalamento por contato". Esse comportamento já havia sido descrito antes em pássaros, mas costuma envolver machos e fêmeas pressionando as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117410-primeiro-anus-de-dinossauro-preservado-e-encontrado-na-china.htm#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20pesquisadores,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cloacas</a> para realizar uma espécie de "beijo anal".</body>

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Morcegos de pênis gigantes fazem sexo por até 12 horas sem parar

Imagem de 10 fatos sobre o pica-pau-bico-de-marfim, cujo status de extinto é disputado no megacurioso

Última aparição da ave foi em 1944, mas pesquisadores afirmam que ela ainda pode habitar florestas da Louisiana

<head></head><body>O pica-pau-bico-de-marfim é uma ave icônica dos Estados Unidos. Registrada ainda no século XVIII, ela chegou a ser popular em toda a região sul do país. Porém, a caça desenfreada e o desflorestamento fizeram com que a última aparição confirmada da espécie fosse em 1944. Com isso, o pica-pau-bico-de-marfim foi declarado extinto em 2021.Nos últimos anos, cientistas e entusiastas alegaram ter encontrado o animal, colocando em dúvida seu status de extinto. A espécie, porém, também pode ser facilmente confundida com o pica-pau-de-penacho-vermelho, o que deixa parte da comunidade científica cética em relação aos supostos avistamentos.Conheça, agora, 10 fatos sobre esta curiosa e talvez lendária ave.<h2>1. Descoberta no século XVIII</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143930649010.png" alt="Representações do pica-pau-bico-de-marfim. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Representações do pica-pau-bico-de-marfim. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)A primeira menção científica da ave foi feita pelo naturalista Mark Catesby, em 1731. O nome científico atribuído foi o de Picus principalus, mas este foi alterado posteriormente para Campephilus principalis, em 1840.<h2>2. Características físicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05142843517002.jpg" alt="Detalhes da pluma e bico do Campephilus principalis. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Detalhes da pluma e bico do Campephilus principalis. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)A ave é um dos maiores pica-paus do mundo, com cerca de 51 cm de comprimento e 76 cm de envergadura. Seu peso médio varia de 450 a 570 g. A plumagem é majoritariamente preta ou de um azul bem escuro, com listras brancas variáveis que, comumente, se estendem até a bochecha. Uma das marcas principais da ave é a crista avermelhada, que só ocorre nos indivíduos machos adultos — fêmeas e jovens machos têm a crista preta.<h2>3. Formato do bico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143032353003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)O bico de marfim, que dá o nome popular da espécie, só ganha essa coloração na idade adulta — até então, o bico é extremamente branco, forte e reto, e o animal possui uma língua de ponta dupla e farpada. Este conjunto possibilita o principal meio de alimentação do pássaro, que consiste em furar troncos de árvores em busca de formigas e larvas.<h2>4. Habitat natural</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143119808004.jpg" alt="Pica-pau-bico-de-marfim fotografado em 1935. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Pica-pau-bico-de-marfim fotografado em 1935. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)Os pássaros eram mais comuns em extensas regiões de florestas com grandes árvores, principalmente em áreas pantanosas. As árvores de pântano podem apodrecer em razão da umidade e das cheias, o que facilita o surgimento de larvas nos troncos.<h2>5. Hábitos de grupo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143233126005.jpg" alt="(Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">(Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)As aparições de pica-paus-bico-de-marfim em grupo eram comuns até o início do século XX. Grupos de até 11 aves já foram avistadas compartilhando o alimento de uma única árvore.<h2>6. Última aparição</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143346748006.jpg" alt="(Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">(Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)A última aparição confirmada de um pica-pau-bico-de-marfim nos Estados Unidos foi em 1944 e ocorreu em uma floresta do estado da Louisiana. Apesar dos pedidos de sociedades protetoras de pássaros e até de instâncias governamentais, a floresta foi desmatada para a exploração da madeira. Desde então, há relatos de avistamentos, mas sem comprovação.<h2>7. Variação cubana</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143512442007.jpg" alt="Variação cubana foi avistada na Ilha da Juventude até 1987. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Variação cubana foi avistada na Ilha da Juventude até 1987. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)Uma subespécie, chamada pica-pau-bico-de-marfim-cubano, era avistada em Cuba até o final da década de 1980. Essa variação, porém, tinha características diferentes e um estudo posterior mostrou uma diferenciação no DNA em relação à ave americana.<h2>8. Facilmente confundido com outra espécie</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05141755921000.jpeg" alt="Um pica-pau-grande-americano (Dryocopus pileatus). (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Um pica-pau-grande-americano (Dryocopus pileatus). (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)O pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis) é comumente confundido com o pica-pau-de-penacho-vermelho, também chamado de pica-pau-orelhudo ou pica-pau-grande-americano (Dryocopus pileatus). Essa espécie, porém, é menor e bem mais leve do que o pica-pau-bico-de-marfim. Além disso, o bico do Dryocopus pileatus é diferente em formato e tem uma coloração mais escura. A principal confusão ocorre em razão da crista vermelha das duas espécies. O pica-pau-de-penacho-vermelho ainda é bastante comum no leste e no norte dos Estados Unidos.<h2>9. Indefinição sobre status de extinto</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05143737094008.jpg" alt="Floresta na Louisiana onde o pica-pau-bico-de-marfim teria sido avistado entre 2005 e 2008. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Floresta na Louisiana onde o pica-pau-bico-de-marfim teria sido avistado entre 2005 e 2008. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)Estudos científicos de 2005 e de 2023 reuniram evidências para provar que o pica-pau-bico-de-marfim não estaria extinto. Pesquisadores juntaram dados, como a gravação de chamados, testemunhos de supostos avistamentos e até um vídeo. Apesar disso, as provas ainda são inconclusivas e a espécie continua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120038-pica-pau-que-inspirou-desenho-sera-declarado-extinto-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">classificada como extinta pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos</a>. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) considera que a espécie está em perigo crítico de extinção.<h2>10. Inspirou o desenho Pica-pau</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/05/05142033523001.jpg" alt="Walter Lantz e sua criação mais famosa. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Walter Lantz e sua criação mais famosa. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)Apesar de ser mais parecido com um pica-pau-de-penacho-vermelho, o popular personagem <a href="https://www.megacurioso.com.br/desenhos-animados/103165-os-episodios-mais-polemicos-do-pica-pau.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pica-pau do desenho animado</a> teve seu nome científico revelado em um episódio como Campephilus principalis, o que o torna oficialmente um pica-pau-bico-de-marfim.</body>

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10 fatos sobre o pica-pau-bico-de-marfim, cujo status de extinto é disputado

Imagem de Doença respiratória misteriosa está levando cães à morte nos Estados Unidos no megacurioso

A doença, que evolui rapidamente e pode levar cachorros à morte, ainda não foi identificada. Casos já foram registrados em vários estados norte-americanos

<head></head><body>Nos Estados Unidos, cães de diferentes raças estão sendo afetados por uma doença respiratória desconhecida. Ainda não se sabe se um vírus ou bactéria estaria por trás das ocorrências, dado que os testes para diferentes enfermidades já conhecidas deram negativo.Os sintomas se assemelham aos observados na tosse dos canis, no entanto, eles costumam permanecer por um período maior, que varia de seis a oito semanas, além de levar parte dos animais infectados a óbito.Os relatos estão presentes em diferentes estados norte-americanos, passando por Oregon, Colorado e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120647-quando-a-colonia-de-massachusetts-baniu-o-natal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Massachusetts</a>. Neles, muitos sintomas são comuns, como febre, tosse, secreção ocular, perda de apetite e letargia. Há animais que ainda desenvolvem pneumonia em estágios mais avançados.Especialistas alertam que, além do quadro se desenvolver rapidamente, dentro de uma janela de 24 a 36 horas, infelizmente a resposta aos medicamentos nem sempre é efetiva. Assim, os cães persistem com dificuldades de respirar. Sem perspectiva de melhora, não raro é necessário interná-los.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/21/21131957550196.jpg" alt="Além dos sintomas se agravarem rapidamente, há cães que não respondem ao tratamento proposto. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Além dos sintomas se agravarem rapidamente, há cães que não respondem ao tratamento proposto. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Casos estão sendo registrados desde agosto</h2>Segundo a Associação Médica Veterinária Americana, foram mais de 200 ocorrências desse tipo desde o mês de agosto em Oregon. O órgão ainda destaca a importância que casos sejam devidamente comunicados pelos profissionais que estão prestando atendimento aos cães, o que pode ser útil tanto para o acompanhamento, quanto para auxiliar na busca pela origem do problema.Apesar de se tratar de uma situação delicada e que deixa os donos de pets preocupados, o órgão reforça que alguns cuidados podem reduzir a chance que o animal seja afetado e desenvolva alguma doença, como manter os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122642-como-seu-cachorro-sabe-que-alguem-esta-chegando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> com a vacinação em dia.Além disso, nesse tipo de cenário, é igualmente recomendado evitar expor o animal ao contato com outros cães desconhecidos ou doentes até que a situação esteja normalizada. Isso inclui manter os pets afastados de espaços em que muitos cães são deixados, como as creches caninas. À medida que o período de férias se aproxima, especialistas entendem que maior se torna o risco de proliferação da doença nesses espaços.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/21/21132339968198.jpg" alt="Mais de 200 casos foram registrados nos Estados Unidos, e há preocupação que número aumente durante o período de férias. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Mais de 200 casos foram registrados nos Estados Unidos, e há preocupação que número aumente durante o período de férias. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Medidas adotadas</h2>Apesar de alarmante, ainda não se trata de um cenário crítico, dado que a quantidade de animais infectada ainda é considerada proporcionalmente pequena dentro das localidades afetadas. Ainda assim, persiste a busca pelo patógeno que causa a doença.Como exemplo disso, o Departamento de Agricultura de Oregon (ODA) está trabalhando na análise de amostras colhidas de potenciais casos, na expectativa de identificar qual agente está por trás desses casos relatados.Para tanto, foram firmadas parcerias com clínicas e postos de emergência que estão prestando atendimento aos cães doentes. Desta forma, a identificação poderá ocorrer a partir da adoção de testes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115098-testes-para-covid-19-como-funcionam-e-quais-as-diferencas-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PCR</a> e sorológicos, isolamento do vírus e sequenciamento do genoma.</body>

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Doença respiratória misteriosa está levando cães à morte nos Estados Unidos

Imagem de 5 fatos sobre o lagarto asiático que pode ter sido a inspiração para o dragão no megacurioso

A espécie de lagarto L. borneensis tem muitas características associadas aos dragões

<head></head><body>Os dragões são animais muito populares na cultura pop e não é de hoje, pois esses seres mitológicos aparecem em histórias e lendas há séculos. Mas você já reparou que a aparência desses lagartos imaginários é muito semelhante à de animais reais?Muitas espécies de lagartos têm características que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121849-dragao-como-a-lenda-desse-ser-surgiu-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lembram a dos dragões</a>, como o formato de sua cabeça, do corpo etc. Entre essas espécies, uma tem atraído a atenção de pesquisadores, zoológicos e, infelizmente, de traficantes de animais. Estamos falando do L. borneensis, cujo nome popular pode ser traduzido como “lagarto-monitor-sem-orelhas”.A procura por esses animais é tanta que países asiáticos que contam com essa espécie em sua fauna nativa criaram regras rígidas para evitar seu contrabando. Infelizmente, elas parecem não funcionar plenamente.<h2>1. Esses lagartos não eram vistos há décadas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10125801125184.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Assim como os dragões, muita gente nunca havia visto um lagarto-monitor-sem-orelhas, mas, ao contrário dos animais mitológicos, esses bichos já foram muito populares em Bornéu, uma ilha dividida entre a Indonésia, a Malásia e Brunei, na Ásia. Essa ilha é muito importante, pois preserva uma biodiversidade significativa de animais e plantas em sua floresta tropical.Mesmo assim, nenhum lagarto dessa espécie havia sido avistado na ilha em décadas — e muitas pessoas já não tinham esperança de vê-los novamente. Mas em 2008, pesquisadores avistaram um pequeno lagartinho de 30 cm na mata. Em 2012, eles publicaram um artigo compartilhando o achado e o mundo descobriu que esse pequeno dragãozinho ainda existia.<h2>2. Traficantes também leem artigos científicos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10125852354188.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Desde a descoberta da existência desse animal, aumentou o interesse pela sua captura. Compradores estão dispostos a pagar milhares de dólares por um espécime.Em alguns casos, esses animais são usados na criação de filhotes, em viveiros clandestinos. O curioso é que muitas informações fundamentais para o sucesso dessas criações vêm dos artigos científicos publicados com a intenção de compartilhar dados para a preservação dessas espécies.Traficantes buscam nas pesquisas dos biólogos dados sobre o clima em que vivem esses bichos, a umidade ideal, sua alimentação, hábitos de acasalamento etc.<h2>3. Esse lagarto é único em sua espécie</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10125949580190.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Uma característica que o torna muito especial é que esse animal é o único da espécie a pertencer à família Lanthanotus. Portanto, a sua extinção acabaria com toda uma linhagem desses animais, o que seria um prejuízo para a ciência e para a preservação ambiental.<h2>4. O corpo é cheio de texturas e lembra mesmo o dos dragões</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/10/10130058082191.jpg" alt="(Fnte: Getty Images)">(Fnte: Getty Images)As costas desses animais são cobertas por fileiras de escamas duras que se parecem com pequenos ossos saltados. Isso dá ao animal uma aparência muito <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121380-dragao-chines-entenda-por-que-essas-criaturas-eram-reverenciadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">semelhante à dos dragões</a>.Além disso, o formato da cabeça e dos olhos desses bichos contribui para que eles sejam associados aos famosos seres mitológicos. Aliás, esses lagartos têm um olhar expressivo, o que os confere uma aparência ainda mais interessante.<h2>5. Esses animais não são coloridos — e isso os ajuda a sobreviver</h2>Ao contrário de outros animais que chamam a atenção pelas cores, esses lagartos-monitores têm tons pouco chamativos, variando entre tonalidades de marrom e verde.Isso é ótimo, pois eles conseguem se camuflar não só na natureza, mas em áreas agrícolas, banhados e rios. Por serem mestres do disfarce, esses bichos são raramente avistados por humanos, o que pode ajudá-los a vencer os traficantes de animais. &nbsp;</body>

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5 fatos sobre o lagarto asiático que pode ter sido a inspiração para o dragão

Imagem de Como a segurança das nossas injeções dizimam os caranguejos-ferradura no megacurioso

Se hoje não somos contaminados ao receber qualquer tipo de injeção, é graças à bioquímica Florence Seibert e também a esses animais – que estão sendo extintos por isso

<head></head><body>Médicos e agulhas andam juntos na medicina moderna. Segundo a literatura médica, a história da injeção começou em algum momento entre 1642 e 1650, quando Christopher Wren, mais conhecido por ser arquiteto do que por sua formação médica, usou uma técnica de corte venoso (em que a veia é exposta cirurgicamente e uma cânula é inserida nela sob visão direta) para injetar seiva de papoula em cães por meio de "agulhas" feitas de pena de ganso.O experimento foi desastroso, bem como o realizado em humanos pelos médicos Major e Esholttz, em 1660, com resultados fatais devido ao desconhecimento da dosagem adequada e da necessidade de esterilização dos utensílios. A documentação das consequências desastrosas desses experimentos atrasou o uso de injeções por cerca de 200 anos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17101840874674.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Em 1776, Kohler, na Alemanha, eliminou uma infecção no esôfago de um paciente por meio de uma infusão intravenosa de tártaro emético, induzindo vômitos que ajudaram a curar o problema. Esse experimento crucial fez a medicina dar uma nova chance às injeções.Na segunda metade do século XX,&nbsp;Florence Seibert&nbsp;inventou o primeiro método para esterilizar uma injeção. Hoje, se não morremos ao tomar uma injeção, é graças aos caranguejos-ferradura, que estão sendo extintos por isso.<h2>Seibert, a visionária</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121153683813.jpg" alt="Florence Seibert. (Fonte: Florida Women's Hall of Fame/Reprodução)">Florence Seibert. (Fonte: Florida Women's Hall of Fame/Reprodução)Na década de 1930, a bioquímica estadunidense, nascida em Easton, na Pensilvânia, trabalhou em um método para eliminar a contaminação bacteriana presente nas soluções destinadas a vacinas e outras injeções, como parte do seu trabalho de pós-graduação.Seibert percebeu que os pacientes vítimas da tuberculose sofriam de um padrão de febre súbita durante ou após injeções e tratamentos intravenosos. Ao descobrir quais proteínas causavam as doenças devido à contaminação bacteriana da água destinada a fazer as soluções, Seibert inventou um aparelho de destilação que evitava a contaminação bacteriana. Assim nasceu o Teste de Pirogênios.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Inventricity&nbsp;" data-fonte-url="https://static.wixstatic.com/media/5a9cc9_7653c4ef2564476ebf124ee773a68883.png/v1/fill/w_323,h_463,al_c,lg_1,q_85,enc_auto/5a9cc9_7653c4ef2564476ebf124ee773a68883.png"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121327136815.jpg" alt="(Fonte: Inventricity/Reprodução)">(Fonte: Inventricity/Reprodução)Pirogênios são partículas que derivam de vírus, bactérias, leveduras, fungos ou substâncias químicas que podem induzir a uma reação imune inflamatória quando injetados e metabolizados no corpo humano.Por duas décadas, os coelhos foram escolhidos como cobaias para o teste, que teve um impacto significativo na segurança de produtos farmacêuticos e médicos, sendo o centro do controle de contaminações.&nbsp;A partir de 1950, surgiram preocupações éticas relacionadas ao uso indevido de animais em experimentos laboratoriais, uma vez que o Teste de Pirogênio envolvia submeter coelhos ao desconforto e, em alguns casos, ao sofrimento.<h2>Sangrando a todo custo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121432627818.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os coelhos foram substituídos com sucesso pelos límulos, mais conhecidos como caranguejos-ferradura, assim que o patobiólogo Frederik Bang e o pesquisador médico Jack Levin perceberam que o sangue desses animais coagula de maneira mais sensível à presença de endotoxinas bacterianas por carregar uma proteína chamada amebocianina. Assim foi criado o Teste de Limulus para extrair o reagente Lisado de Amostra de Limulus (LAL).Com isso, pesquisadores acadêmicos, empresas de biomedicina e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA refinaram a produção de LAL e o aprovaram como novo método para testar medicamentos para endotoxinas. O problema é que, por ano, meio milhão de caranguejos-ferradura são capturados para que 30% de seu sangue seja drenado em laboratórios, antes de serem devolvidos vivos (ou não) ao oceano.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121744590823.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A colheita de caranguejos-ferradura e seu uso indevido como isca cresceu à proporção que a produção de LAL aumentou desde a década de 1990. A regulamentação em todo o litoral estadunidense foi limitada, tornando as empresas cada vez mais secretas e propensas a recorrerem a práticas ilegais para obter uma quantidade maior de caranguejos. Registros obtidos pela National Public Radio indicaram que, em alguns estados, pescadores pagos pelas empresas de sangria manusearam caranguejos de maneira que causaram danos ou violaram as leis de colheita e não foram punidos.Enquanto isso, cerca de 94% das aves costeiras migratórias do tipo Calidris canutus desapareceram nos últimos 40 anos, classificadas pelo governo federal como ameaçadas de extinção. Elas dependem de ovos de caranguejos-ferradura para alimentação durante a primavera, principal estação migratória do ano, fornecendo energia suficiente para completarem sua jornada, que pode ir da ponta da América do Sul ao Ártico canadense.A população de caranguejos esgotou moderadamente ao longo da costa atlântica, onde são capturados para sangrar e usados como isca em larga escala. Ao redor da Nova Inglaterra, a União Internacional para a Conservação da Natureza determinou que esses animais são notados como "vulneráveis à extinção".<h2>Indústria mafiosa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121946872827.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Na década de 1990, pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura inventaram o primeiro processo para criar um composto sintético de detecção de endotoxinas usando DNA de caranguejo-ferradura e tecnologia de DNA recombinante. Assim, surgiu o Fator C recombinante (rFc), um esforço para tentar coibir a indústria da pesca e da biomedicina, impedindo que a população de caranguejo-ferradura seja destruída.Ao longo do tempo, várias empresas biomédicas produziram suas próprias versões de rFc, mas o LAL continua sendo usado porque a Farmacopeia Americana (organização quase regulatória que estabelece padrões de segurança para produtos médicos) considera o rFc um método "alternativo" na detecção de endotoxinas, exigindo validação caso a caso para uso – um processo potencialmente demorado e caro.Portanto, as empresas acabam recorrendo cada vez mais ao método tradicional de sangria dos caranguejos-ferradura. Os conservacionistas desejam que a Farmacopeia certifique o rFc para uso na indústria sem precisar de testes ou validação extras. Acredita-se que os produtores de LAL estejam bloqueando a aprovação do sangue sintético para proteger seu mercado, colocando o dinheiro na frente de um recurso finito e de um prejuízo ambiental potencialmente irrecuperável.</body>

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Como a segurança das nossas injeções dizimam os caranguejos-ferradura

Imagem de Rastros de aves deixados há 120 milhões de anos são descobertos na Austrália no megacurioso

Pegadas de aves localizadas são as mais antigas já encontradas na Austrália

<head></head><body>Em se tratando da linha evolutiva das aves, apesar das evidências reunidas ajudarem na compreensão de como elas evoluíram e se espalharam pelo planeta, ainda há muitas lacunas em relação a registros mais antigos relacionados a era mesozoica na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127987-australia-registra-48-novas-especies-de-aranhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, que são escassos.Mas um estudo publicado na revista Plos One indica que essa perspectiva mudou a partir da descoberta das pegadas mais antigas já documentadas na região. Ao todo 27 rastros foram alvo de um processo de análise cuidadoso.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17141932947031.jpg" alt="Estudo reuniu evidências das rotas de aves migratórias que habitavam a Austrália há 120 milhões de anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Estudo reuniu evidências das rotas de aves migratórias que habitavam a Austrália há 120 milhões de anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Pegadas de 120 milhões de anos são as mais antigas já encontradas na Austrália</h2>O trabalho de mapeamento e identificação ocorreu entre os anos de 2020 e 2022. Uma vez iniciada a análise, a partir da constatação que as aves habitaram a região num dado período e que havia diversidade de espécies, ainda foi necessário diferenciar as pegadas de aves dos rastros que foram deixados por dinossauros de menor dimensão.O que surpreende é o fato das pegadas serem de 120 milhões de anos atrás, do início do Cretáceo. Em outras palavras: elas são mais antigas do que qualquer fóssil de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120220-as-8-maiores-aves-ja-encontradas-no-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aves,</a> assim como penas, já localizados em território australiano. Elas permitem aos pesquisadores dar um passo adiante na compreensão sobre a forma como antigos pássaros viviam e como eles interagiam com o ambiente.Os rastros fornecem informações sobre um período em que a Austrália estava numa localização diferente da atual, uma vez que naquele período a fragmentação da Gondwana, uma gigante faixa de terra, já tinha iniciado, resultando na posterior formação dos continentes. Situada mais ao sul, ela estava ligada a regiões que hoje correspondem a Antártica.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Plos One&nbsp;" data-fonte-url="https://storage-googleapis-com.translate.goog/plos-corpus-prod/10.1371/journal.pone.0293308/1/pone.0293308.g014.PNG_M?X-Goog-Algorithm=GOOG4-RSA-SHA256&amp;X-Goog-Credential=wombat-sa@plos-prod.iam.gserviceaccount.com/20231120/auto/storage/goog4_request&amp;X-Goog-Date=20231120T025611Z&amp;X-Goog-Expires=86400&amp;X-Goog-SignedHeaders=host&amp;X-Goog-Signature=3baff507aee4806f4f5058e2310f8dab4238d2d7b8c2bbba6ba8cf9827690c4b3e83741f8bca3a256ac126e995cddd2daaf4ed2a7571cac18ebffb5f7c62f9c661619182178fb1cfa346646b8ce19bc0f858af28df6035da7f3b502732421c3579c57ebfaad3bee7da1dbc3b1078219cee5dd597012d478570b92ccbbcdd9cf1f3235ee5de7a33c8ab82285432671ac096290ac1fe7166b3e72593cbc7d1eabe726bd84515ad14f6cfb385483205ad3cedd660cf2b55434b8f363b58112a2a1ad52d4a58aef9f745e75477f92224dcab2583a52ac68d48c91adab0a9d75dedaf82630044168939f40e58ab4166efecca79276c4175937bd4382ba36b6c202a4e&amp;_x_tr_sl=auto&amp;_x_tr_tl=pt&amp;_x_tr_hl=pt-BR&amp;_x_tr_pto=wapp"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19235655584000.png" alt="Imagem mostra dois rastros que foram analisados por pesquisadores. (Fonte: Plos One/Reprodução)">Imagem mostra dois rastros que foram analisados por pesquisadores. (Fonte: Plos One/Reprodução)<h2>Conhecendo as antigas rotas adotadas</h2>A análise dos sedimentos presentes ainda revela que aquela antiga porção australiana era dominada por um clima frio e mesmo com menor incidência de luz solar durante o inverno. Ainda assim, aves migratórias eram atraídas para lá.Pesquisadores acreditam que essas aves do período cretáceo, que circulavam em grande número, costumavam vir de áreas mais ao norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127916-resolvido-o-enigma-de-criaturas-marinhas-mortas-ha-390-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gondwana</a>, visitando o entorno dos rios da região ao longo do verão polar e deixando suas marcas em áreas que sofriam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128000-derretimento-das-geleiras-da-groenlandia-aumentou-5-vezes-em-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">degelo</a>.Essas particularidades facilitaram a identificação das marcas deixadas pelos animais enquanto os sedimentos se acumulavam como passar do tempo. As aves viajavam em busca de alimento assim como as da nossa era o fazem, o que é reforçado pela presença de tocas de animais invertebrados que foram descobertas presentes próximas aos rastros e evidenciam que as aves se alimentavam nesses ambientes.</body>

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Rastros de aves deixados há 120 milhões de anos são descobertos na Austrália

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Conheça o coco-do-mar e sua semente que gerou uma série de lendas pela semelhança com uma certa parte do corpo humano

<head></head><body>Coco-do-mar&nbsp;é o nome atribuído tanto à planta Lodoicea&nbsp;maldivica quanto à sua semente. A árvore é uma palmeira rara e endêmica das ilhas Praslin e Curieuse, que fazem parte de <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/50299-proxima-parada-seychelles-mergulhe-neste-verdadeiro-paraiso-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Seicheles</a>, pequeno país insular no leste do continente africano. A planta é incomum por uma série de motivos, entre eles suas dimensões e sua longevidade, mas o que mais chama a atenção é o fato da sua semente parecer — sob certos ângulos — nádegas e coxas humanas.A semelhança da semente é tanta que o primeiro nome científico da planta foi Lodoicea callipyge, e kallipygos é uma palavra grega que significa algo como "belo traseiro". Além disso, a semente é nada menos que a maior do mundo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17152907300084.jpg" alt="Sementes de coco-do-mar em diferentes fases de amadurecimento. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Sementes de coco-do-mar em diferentes fases de amadurecimento. (Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>Origem de lendas curiosas</h2>A raridade e a aparência da planta fizeram com que ela fosse a origem de uma série de&nbsp;lendas interessantes. Quando a semente chega à água, ela é incapaz de boiar e afunda. Porém, após algum tempo, parte da casca cai e as partes internas apodrecem, gerando um gás que faz a semente boiar. Esses&nbsp;púbis flutuantes são levadas a outras ilhas e países por correntes marítimas, porém não podem mais germinar.Essa característica fez com que povos da Malásia acreditassem que a planta era proveniente de uma floresta debaixo d'água no oceano Índico, uma vez que elas só eram vistas “caindo para cima do mar”. Na antiguidade, as raras sementes encontradas chegavam a ser vendidas por uma grande soma em dinheiro e eram presenteadas a reis e autoridades.Outra característica incomum da planta é que, ao contrário da maioria das palmeiras, a Lodoicea&nbsp;maldivica&nbsp;tem árvores macho e fêmea. Como não poderia deixar de ser, o macho da espécie também tem um visual incomum, com um amentilho, ou espiga, que tem um formato fálico. Isto gerou outras lendas de que as árvores das ilhas se movimentariam para se acasalar em românticas noites de tempestade ou de lua cheia — e caso alguém testemunhasse o ato, poderia ficar cego.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17152745905080.jpg" alt="A semente do coco-do-mar ao lado da espiga de uma planta macho. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)">A semente do coco-do-mar ao lado da espiga de uma planta macho. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)Os primeiros europeus a chegarem na ilha de Praslin foram os integrantes da 4ª Armada de Vasco da Gama, no início do século XVI. No século XVIII, o marinheiro francês Jean Duchemin, levou um grande carregamento das sementes retiradas das ilhas para a Índia e Europa, fazendo elas perderem parte de seu status mítico.<h2>Características e risco de extinção</h2>As plantas de coco-do-mar chegam a ultrapassar os 33 metros de altura e suas folhas podem chegar a 9 metros de comprimento. A planta produz um dos maiores <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104001-9-fatos-sobre-as-frutas-que-nunca-passaram-pela-sua-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">frutos</a> já registrados, chegando a pesar até 41 kg. Outro recorde fica para a icônica semente, que pode alcançar 50 centímetros e até 25 kg.O coco-do-mar chega a viver 200 anos e as sementes que caem não se espalham, mas germinam no mesmo local, preferencialmente após a morte da árvore originária. As sementes germinadas podem, então, utilizar os nutrientes do local para se desenvolver, elas levam de 15 a 50 anos para alcançar a maturidade.Apesar da descoberta da origem da planta, ela continua sendo rara, presente apenas nas&nbsp;ilhas Curieuse e Praslin de Seicheles. O coco-do-mar é considerado em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125295-quase-50-das-especies-na-terra-estao-caminhando-para-a-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">risco de extinção</a> e estima-se que existam apenas cerca de 8 mil árvores maduras na natureza.</body>

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Qual é a maior semente do mundo e por que ela tem esse formato... curioso?

Imagem de Macaco "quimera" verdadeiro é criado pela 1ª vez na China no megacurioso

Cientistas juntaram células-tronco de dois conjuntos de DNA para criar macaco quimérico que 'brilha'.

<head></head><body>Um grupo de cientistas chineses conseguiram criar o primeiro macaco quimérico do mundo, ou seja, <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/44385-a-inacreditavel-historia-da-mulher-que-descobriu-ser-sua-propria-gemea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nascido com dois conjuntos diferentes de DNA</a>. Para completar, o novo animal ainda era fluorescente.&nbsp;A equipe do projeto, liderada pelo renomado pesquisador sênior Zhen Liu, da Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla em inglês), embarcou em uma inovadora e ousada jornada ao extrair células-tronco de embriões de macacos e injetá-las em embriões não relacionados da mesma espécie, o que culminou em uma gestação. No fim desse processo, a macaca mãe deu à luz um primata totalmente formado.<h2 style="text-align: justify;">Injetando células-tronco</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17111939341751.jpg" alt="Processo de criação do macaco quimérico. (Fonte: Cell - Jing Cao et al/ Divulgação)">Processo de criação do macaco quimérico. (Fonte: Cell - Jing Cao et al/ Divulgação)Essa não é a primeira incursão dos cientistas nesse território intrigante. Experiências anteriores já se utilizaram do método de injetar células-tronco de animais interespécies (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215671-cientistas-criam-primeiro-embriao-macaco-humano-laboratorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inclusive homem e macaco</a>), mas nada como o que foi alcançado desse vez. &nbsp;Este é o primeiro caso em que o componente genético inserido compõe uma parcela tão significativa do tecido do animal. As células-tronco inoculadas formaram notáveis 92% do tecido cerebral do recém-nascido e uma média de 67% de sua composição geral, abrindo novas portas para a pesquisa em doenças como as neurológicas e para a própria biomedicina.Utilizando uma proteína verde-fluorescente, os cientistas conseguiram rastrear a presença dessas células em 26 tipos diferentes de tecidos do macaquinho. O nível de contribuição, dizem os especialistas, foi incrivelmente alto, chegando a formar partes importantes em diversas regiões do corpo, incluindo cérebro, coração, rins, fígado e até o trato gastrointestinal.Contudo, todo o entusiasmo foi ladeira a baixo graças à breve vida do macaco quimérico, que suportou apenas 10 dias antes de sucumbir à insuficiência respiratória e à hipotermia, tornando necessário o sacrifício do animal.&nbsp;A causa exata dessa degradação acentuada da saúde permanece um mistério, mas há a possibilidade de que as diferenças epigenéticas entre os tipos de células seja o motivo ou, pelo menos, um deles.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Questões éticas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17112438808758.jpg" alt="Macaco quimérico tem áreas como olhos e ponta dos dedos fluorescentes. (Fonte: Cell - Jing Cao et al/ Divulgação)">Macaco quimérico tem áreas como olhos e ponta dos dedos fluorescentes. (Fonte: Cell - Jing Cao et al/ Divulgação)A criação de organismos quiméricos certamente levanta o questionamento se "não estariam os humanos brincando de Deus". Embora o método se mostre promissor para o campo da biomedicina, inevitavelmente levanta sérias dúvidas quanto à&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112632-criacao-de-cerebro-humano-pode-ter-ultrapassado-limites-eticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eticidade da prática</a>.&nbsp;O termo quimera é oriundo da Grécia e representa um ser mitológico composto de diversos animais. Já na ciência, a expressão é utilizada para descrever organismos formados a partir de diferentes tipos genéticos, que normalmente são alcançados por meio de testes em laboratórios, o que suscita debates acalorados sobre a linha tênue entre a ciência e a moralidade. Até que ponto criar animais que podem sofrer diversos tipos de desordem na saúde é realmente ético?&nbsp;Contudo, diversos cientistas defendem que, devido à proximidade evolutiva entre humanos e macacos, esses últimos representam uma fonte crucial de conhecimento para compreender as doenças humanas.&nbsp;Além disso, os pesquisadores afirmam que todo o processo é feito dentro do maior rigor ético possível, numa forma de garantir que os estudos tenham de fato o efeito de desenvolver conhecimento e o de abrir novas possibilidades para a saúde dos primatas.&nbsp;</body>

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